Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 108
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108: O Impostor 108: O Impostor Clifford franziu a testa enquanto se recostava na cadeira, olhando para a tela. Ele tinha trabalhado incansavelmente desde ontem, tentando invadir o sistema do Hospital dos Meta Doctors. Normalmente, ele precisava de apenas algumas horas para conseguir, mas dessa vez estava sendo um verdadeiro desafio.
“Sério?” ele murmurou para si mesmo, bocejando preguiçosamente e esticando os braços. Ele era habilidoso com computadores e hacking—algo que apenas Chuva e Sanya sabiam.
Assim como a identidade secreta de Chuva como “Caos” no mundo das apostas, Clifford tinha seu próprio apelido na comunidade hacker: “Chubby.” Era um apelido que Chuva usava para chamá-lo quando eram crianças, sempre acompanhado de um beliscão brincalhão em suas bochechas gordinhas. A memória fez Clifford sorrir enquanto começava a digitar novamente, o pensamento nostálgico de Chuva alegrando seu humor.
Ele era bom no que fazia, e hackear era como uma segunda natureza para ele, mas o sistema do Hospital dos Meta Doctors estava se mostrando mais difícil do que o esperado.
“O que será que Enigma quer dessa vez,” Clifford ponderou em voz alta. Enigma era seu melhor cliente—generoso, consistente e normalmente só pedia tarefas simples. Mas esse pedido era diferente. Enigma queria que Clifford infiltrasse na rede do Hospital dos Meta Doctors e recuperasse todos os arquivos vinculados a certo Dr. Lambert Russo.
“O que tem de tão especial nesse cara?” Clifford murmurou, seus dedos voando pelo teclado enquanto tentava outro método de acesso ao sistema.
Após uma hora incessante, Clifford finalmente conseguiu invadir o sistema.
“Sim!!!” ele comemorou, um sorriso triunfante se espalhando em seu rosto enquanto começava a transferir os arquivos para enviar ao Enigma. A onda de sucesso correu por ele, mas logo, seu estômago interrompeu o momento com um ronco alto.
“Ah, estou morrendo de fome! Onde está Sanya? Ela geralmente já teria batido na porta,” ele murmurou, olhando para o seu relógio de pulso. Já eram quase oito da manhã. Sanya sempre acordava cedo. Por volta das sete, ela geralmente já o teria chamado para o café da manhã.
Hoje, os dois estavam programados para visitar Chuva na Mansão Ancestral Lancaster para o almoço. Clifford não podia deixar de sentir um pouco de empolgação pelo dia, mas por enquanto, ele só queria saber por que Sanya ainda não tinha ido buscá-lo.
Talvez ela tenha dormido demais, ele pensou com um sorriso malicioso enquanto finalizava a transferência de arquivos, garantindo que tudo fosse enviado com segurança ao Enigma. Afinal, era domingo.
Enquanto a transferência de arquivos continuava, Clifford se levantou da cadeira e saiu para verificar Sanya. Para sua surpresa, ela estava esparramada preguiçosamente no sofá, com os olhos fechados, claramente não em seu habitual humor enérgico.
“O que temos para o café da manhã?” ele perguntou casualmente, olhando para a área de jantar. “Vamos lá, vamos comer. Precisamos passar no mercado a caminho da casa da Chuva. É indelicado visitar sem levar nada,” ele acrescentou.
O cheiro de comida recém-cozida enchia o ar, confirmando que Sanya já havia preparado a refeição deles. Mas apesar do aroma convidativo, ela não se mexeu do sofá. Clifford franziu a testa e se aproximou dela quando ela ainda não tinha se mexido.
“Sanya,” ele chamou enquanto ficava ao lado dela. Os olhos dela se abriram lentamente, mas em vez de seu sass habitual, sua expressão estava carregada de inquietação.
“E se você for visitar sem mim hoje?” ela murmurou, evitando seu olhar.
A testa de Clifford franziu em preocupação. “Já conversamos sobre isso, Sanya. Não prolongue isso mais, ou você definitivamente enfrentará a ira da Chuva de verdade,” ele a lembrou severamente.
Sanya se sentou, seus ombros caídos. “Acho que ela já sabe. Quando a chamei mais cedo, ela parecia… diferente.”
“Mais um motivo para falar com ela agora,” Clifford insistiu, sua voz suavizando ao perceber a preocupação dela. “Você não pode continuar evitando isso. Chuva não vai deixar passar, e quanto mais você esperar, pior vai ser.”
Sanya suspirou profundamente, claramente dividida, mas ela assentiu. “Você está certo. Eu vou falar com ela… depois do almoço.”
******
Na Mansão Ancestral Lancaster, as horas passaram enquanto Chuva e seu sogro, Rock, desfrutavam de uma partida de xadrez descontraída enquanto esperavam seus amigos chegarem. Rock moveu uma peça pensativo antes de comentar, “Aposto que meu filho ainda está enfiado no escritório, trabalhando.”
Chuva não tinha visto um vislumbre de Alexandre desde o café da manhã, então ela presumiu que seu sogro estava certo. “Que tal eu levar um chá para ele? Você acha que ele ficaria irritado se eu o interrompesse enquanto ele está trabalhando?” ela perguntou. Então, com um sorriso travesso, ela deslizou sua peça de xadrez no lugar e anunciou, “Xeque-mate!”
Rock riu, balançando a cabeça. “Parece que estou enferrujando no xadrez. Sinto falta do meu filho William—ele é o único contra quem eu ainda posso ganhar. Alexandre sempre me vence, e agora você também.”
Chuva piscou e provocou, “Não se preocupe, Pai. Na próxima vez, eu vou deixar você ganhar sem você nem saber se é de verdade ou não!”
Rock riu alto. “Fico imaginando como me sentiria sobre isso.”
“Você vai ficar ansioso,” Chuva brincou maliciosamente. “Sempre se perguntando se eu peguei leve ou se você realmente me venceu.”
Rock fez um bico de brincadeira, seu rosto se contorcendo em frustração exagerada. “Agora eu não quero mais jogar com você—você só vai me fazer duvidar de mim mesmo!” ele resmungou. “Tudo bem, vá levar chá para seu marido.”
Chuva riu enquanto se levantava, pronta para preparar o chá para Alexandre.
Enquanto ela se afastava, Rock chamou Ben, que estava lendo tranquilamente nas proximidades, para tomar o lugar de Chuva no tabuleiro de xadrez. “Que maneira inteligente de se desculpar para passar tempo com meu filho,” Rock murmurou com um sorriso, observando enquanto Ben preparava as peças para o jogo.
Enquanto Ben se acomodava, Rock pegou um caderno em que estava trabalhando—um caderno cheio de detalhes sobre Chuva, muito parecido com o que ele tinha dado a ela sobre Alexandre. Ben olhou curioso. “Quando você planeja dar isso ao Xander?” ele perguntou.
“Mais tarde,” Rock disse, um sorriso puxando os cantos de sua boca. “Eu quero conhecer os amigos de Chuva primeiro e ver o que mais posso aprender sobre ela. Meu filho não é exatamente o melhor em se expressar, então isso deve ajudá-lo a conhecê-la melhor.”
Ben se recostou, pensando por um momento antes de perguntar, “E sobre a pessoa que se passou pela Chuva no casamento? Você vai contar para Alexandre e William?”
Rock havia investigado discretamente a situação depois que William admitiu não ter sabido sobre o impostor. O relatório da investigação tinha chegado naquela manhã.
“Nah,” Rock respondeu com um aceno de mão. “Vou deixar as crianças cuidarem disso. No final, deu tudo certo, então por que causar confusão? Sou grato pelo como as coisas se resolveram, então não vou fazer alarde.”