Casamento Surpresa com um Bilionário - Capítulo 102
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102: Um Refúgio 102: Um Refúgio Chuva ouvia em silêncio, de algum modo entendendo a profundidade do que Carla poderia ter enfrentado.
A insegurança pode ser uma força poderosa, especialmente para alguém tentando sair das sombras de uma família poderosa. Não era incomum para aqueles nascidos em proeminência lutar com seu senso de identidade além da influência de sua família.
Chuva podia imaginar o peso que Carla carregava, mas ela também sabia que sua própria abordagem da vida era diferente.
“Existem muitas maneiras de lidar com essas coisas,” Chuva disse pensativa. “Eu não sei tudo sobre Carla ou pelo o que ela passou, mas sei de uma coisa—eu não sou o tipo de pessoa que desiste das pessoas que valorizo. Eu não sacrificarei aqueles que prezo apenas para alcançar um objetivo. Eu sempre encontrarei uma maneira de me agarrar, enquanto eles quiserem que eu faça isso.”
Eric olhou para ela, um novo respeito cintilando em seus olhos. “Isso é admirável,” ele finalmente disse. “Nem todos têm esse tipo de força.”
Chuva sorriu de lado e havia um tom de brincadeira em sua voz. “Alguns dos meus amigos acham que sou muito gananciosa porque eu quero tudo.”
Eric deu de ombros com um sorriso. “Quem não iria querer tudo? Mas como eu disse, nem todos têm a determinação que você tem. Isso pode ser sua maior força… e seu maior desafio. Especialmente quando Carla voltar.”
O sorriso de Chuva se tornou leve, mas seus olhos permaneceram firmes. “Não estou esperando que isso seja fácil. Eu não entrei neste casamento com planos de desistir. Se Alexandre quiser que isso funcione, farei tudo o que puder para garantir que funcione.”
Eric concordou com a cabeça, mas seu olhar se desviou para além dela. “Falando nisso… Eu acho que alguém tem escutado seu pequeno discurso há bastante tempo.”
A testa de Chuva se franziu em confusão antes dela se virar—e congelar. Seu rosto empalideceu ao ver Alexandre parado ali, com os braços cruzados casualmente. “Desde quando você está aí?” ela perguntou, sua voz mal acima de um sussurro.
“Tempo suficiente,” Alexandre respondeu, seu tom calmo mas divertido. Eric não pode evitar, mas sorriu. “Você mudou de posição, então ele pegou a maior parte.”
Chuva estreitou os olhos e murmurou, “Ainda assim não é educado bisbilhotar.”
Alexandre deu de ombros, chamando um garçom para pegar um copo de vinho. “Também não é educado interromper conversas sérias, então eu resolvi apenas ficar aqui.”
Eric riu, balançando a cabeça. “Meu pai fica olhando para cá. Tenho quase certeza de que ele está ansioso para conhecer a linda dama com quem tenho falado.”
Alexandre deu uma pequena concordância. “Não se preocupe, enquanto meu pai estiver lá, ele lidará com as apresentações suavemente.” Seu olhar se voltou para Chuva. “Embora… Eu ouvi que você pediu para ele manter as coisas em silêncio.”
Chuva rapidamente explicou, “Eu disse a ele para dizer a todos que sou apenas a nova assessora jurídica da família.”
Eric piscou para ela em surpresa fingida. “Ué, você já está me substituindo?”
Chuva riu. “Relaxe! Eu sou apenas a fachada. Você ainda é o real.”
Alexandre sorriu de lado. “Vocês parecem se dar muito bem.”
Chuva lançou-lhe um olhar provocativo. “Bem, eu preciso do Eric do meu lado. Ele é quase como seu irmão, então quem melhor para me ajudar a coletar algumas informações sobre você?”
Antes que Alexandre pudesse responder, Eric de repente se tensou. “Ah não… aqui vêm os mais velhos—com a Tia Vernice. Ela sabe que seu casamento é para ser um segredo?”
“Tenho certeza de que o Pai a informou,” Alexandre disse secamente, olhando para Chuva. “Embora eu não saiba como você conseguiu, mas parece que você tem meu pai na palma da sua mão.”
Chuva simplesmente deu de ombros enquanto Vernice a apresentava ao grupo. “Deixe-me apresentar a esta dama maravilhosa. Acabei de conhecê-la hoje, mas já a acho bastante encantadora. Esta é Chuva Clayton,” Vernice anunciou, atraindo a atenção de todos.
Chuva cumprimentou os mais velhos com um aceno educado e um sorriso caloroso. “É um prazer conhecer todos vocês.”
“Nos encontramos novamente, Senhorita Chuva,” Arlan Cartier disse com seu usual sorriso amigável.
“Vocês dois se conhecem?” Rock, seu sogro, interveio com curiosidade.
Chuva sorriu educadamente. “Sim, tive o prazer de conhecer o Senhor Cartier antes. Embora eu não esperasse que ele se lembrasse de mim de nossa breve interação no evento do orfanato no ano passado.”
Arlan riu calorosamente. “Claro que me lembro de você, Senhorita Chuva! Os funcionários do orfanato nunca param de elogiar você. Wilma mencionou que você vem fazendo trabalho voluntário desde os oito anos,” ele disse, claramente impressionado.
“Oito?” Vernice exclamou, surpresa.
Chuva sorriu levemente. “Sim… O Orfanato Haven sempre pareceu um segundo lar para mim.” Sua voz suavizou enquanto ela recordava o refúgio seguro que tinha lhe proporcionado, um lugar para escapar do mau trato de sua madrasta e meia-irmã e da indiferença fria de seu pai.
‘Para ser honesta, o orfanato sempre foi mais um lar para ela do que a mansão de seu pai jamais foi,’ ela refletiu silenciosamente, mantendo o pensamento para si. Em vez disso, ela sorriu e continuou, “Eu fiz muitos amigos lá. Depois da escola, eu sempre ia ajudar um pouco antes de voltar para casa.”
Suas palavras eram casuais, mas a sinceridade em sua voz indicava a conexão mais profunda que ela tinha com o orfanato. Este tinha sido um refúgio, um lugar onde ela poderia escapar do frio da casa do pai e encontrar conforto entre pessoas que a valorizavam.
“Isso é verdadeiramente admirável,”est congratulou. “Na maioria dos dias de hoje fica apenas nas suas
Truthy consoles! Você cresceu muito bem, devo dizer.”
O sorriso de Chuva cresceu mais caloroso com o elogio. “Obrigada, senhor. Eu sempre senti que ajudar aos outros também me ajudou.”
Corando, Chuva respondeu, “Ah, são apenas algumas pequenas coisas que ajudei.”
“Pequenas coisas?” Arlan balançou a cabeça. “Minha esposa menciona seu nome frequentemente. Você deu conselhos jurídicos para a equipe gratuitamente. E não vamos esquecer como você se machucou ano passado enquanto protegia Rosa do marido bêbado dela.”
Rosa, a gerente assistente do orfanato, tinha suportado anos de abuso do marido. “Foi apenas um arranhão,” Chuva murmurou, desconfortável enquanto a atenção se concentrava nela.
“Você foi esfaqueada, Chuva. Isso não é ‘apenas um arranhão,'” Arlan corrigiu gentilmente. Então ele pausou, um olhar de realização cruzando seu rosto. “Então, seu nome completo é Chuva Clayton?”
Chuva acenou hesitante. “Sim, senhor…”
“Você é parente do Tim Clayton?” Arlan perguntou, seu tom mudando.