Casamento por Contrato: O Noivo Substituto - Capítulo 45

45: Fazendo as pazes com Valen 45: Fazendo as pazes com Valen “Eu vou me mudar hoje. Vou levar a Mulan comigo.” Valen disse.

“Não tenho problema com isso,” Maverick disse.

Justo quando Valen virou e estava prestes a sair, Maverick continuou.

“Jovem, você só pode se mudar depois que fizer 18 anos.”

Valen e Rex se viraram simultaneamente para olhar para Maverick.

Ele nem sequer poupou um olhar, enquanto seus dedos acariciavam o objeto em sua mão.

“Irmão…”

“Você está brincando comigo, Sr. Maverick?” Valen estreitou os olhos para o pai.

“Você tem duas opções. Ou você ganha sua liberdade aos 18 anos ou aos 7.”

Rex arregalou a boca em choque. No entanto, Valen encurvou os lábios.

“Qual é o truque?” Ele sabia que o pai não lhe daria um passe livre. Ganhar sua liberdade aos 7 anos deve vir com uma condição.

“Fique na mansão até eu encontrar uma solução para o seu problema,” Maverick disse, com a cabeça baixa, observando o objeto preto.

Valen franziu os lábios e pensou por um tempo antes de concordar. “Feito, mas -”
“Não, jovem, você não tem direito de impor condições. Já que você escolheu ficar na mansão por um ano, você aceitará tudo que estiver na mansão.” Maverick o interrompeu.

“Eu não gosto daquilo que você trouxe para casa!” Valen protestou.

“O nome dela é Jeslyn,” Maverick corrigiu.

“Seja como for,” Valen revirou os olhos.

“Ela também não gosta de você, então é mútuo,” Maverick acrescentou.

“Ela é estúpida por me odiar.”

“Aposto que ela te vê como uma criatura pior por odiá-la também… ela é fofa,” Rex riu.

“Nojento,” Valen zombou.

“É, você odeia fofura, eu esqueci.” Rex sentou-se ereto e acariciou seu queixo sem barba.

“Volte para o seu quarto. A cozinha preparará outro prato de legumes para você.” Maverick ordenou.

“Pai, eu odeio -”
“Você fez um acordo. Você aceitará tudo que estiver na mansão, e isso inclui a comida que lhe é dada e as pessoas que nela vivem.” Rex entrou no assunto.

“Vocês estão se unindo contra mim.” Valen encarou Rex. “Hmph!” ele resmungou, bateu os pés e saiu correndo.

Os dois homens observaram o menino pequeno sair da sala antes de Rex apertar um botão no controle remoto que segurava. A porta fechou, mas uma tela plana mostrando o que estava acontecendo do lado de fora do quarto foi ligada.

Rex suspirou. “Irmão, por que você não conta para Jeslyn? Parece que ela continuará brigando com Valen se -”
“Deixa pra lá. Ela não precisa saber.”

“Ah? Ok… então, sobre a família Yu…”

“Balance-os um pouco,” Maverick interrompeu.

“Hmm… Que estratégia você prefere que eu use desta vez?”

“Mate o homem velho.”

“Ah! Irmão, isso seria causar caos.”

“Hmm…” Maverick levantou o objeto que havia estado acariciando e acabou por ser uma arma preta. Ele levantou-se da cadeira e começou a caminhar em direção a uma estante.

“Vá buscar Pink e mande-os ficar ao lado dela.” Ele disse antes de a prateleira girar e ele entrar em um corredor escuro com escadas que desciam.

Rex suspirou, “finalmente.”

…

Quarto de Jeslyn…

Na cama, Jeslyn revirava-se e virava-se. Ela havia se perguntado por que reagiu daquela maneira com aquele pequeno fofo. Ela estava com raiva, mas reagir daquela maneira foi demais, certo? Afinal de contas, ele era apenas uma criança.

“Aish!” Ela se levantou e bagunçou o cabelo em frustração.

“Não foi culpa de Valen, foi culpa dos adultos ao redor dele, especialmente aquela mulher má.” Jeslyn estreitou os olhos para o nada.

Pensando em Mulan, sua mente calma de repente se inflamou.

“Como ela pode tratar o filho de alguém assim?… eu vou cuidar de Valen sozinha… não, eu não sou boa com crianças… espera, estou com raiva, mas não sei se ele comeu. Uma criança teimosa como Valen certamente não gostaria de comer nada, eu faria o mesmo se estivesse no lugar dele.”

Jeslyn suspirou e saiu da cama para verificar Valen.

Caminhando pelo corredor, ela não sabia qual quarto era qual, mas continuou caminhando.

“Onde fica o quarto dele?… Ele não pode estar no térreo, o segundo andar pertence ao pai dele, o terceiro andar tem meu quarto e… o quarto dele também deve estar aqui, já que eu me casei em primeiro lugar para ser mãe dele, certo?”

Enquanto ela falava pelo corredor, avistou Valen vindo da outra extremidade.

“Falando do diabo.” Ela murmurou e um sorriso apareceu inconscientemente em seus lábios. Ela aumentou o passo para encontrá-lo.

Valen, por outro lado, viu Jeslyn caminhando em sua direção; ele viu o sorriso dela, mas apenas deu um sorrisinho e também aumentou o passo. Ficar perto de mulheres fofas é perigoso e ele não quer ter nada a ver com essa mulher.

Valen chegou à porta de seu quarto antes de Jeslyn poder alcançá-lo. Vendo isso, Jeslyn começou a correr em direção a ele, mas antes que ela pudesse chegar até ele, foi um segundo tarde demais… A porta foi fechada na cara de Jeslyn.

“Valen!” Ela chamou, batendo na porta, mas não obteve resposta.

“Ei, pequeno Valen, abra a porta, precisamos conversar.”

Silêncio.

“Está bem, desculpe por ter ficado com raiva. Não deveria ter sido direcionado a você, mas ao seu pai e àquela babá.”

Silêncio.

“Baby Valen, eu não vou repetir isso na próxima vez. Basta abrir a porta.”

Jeslyn esperou e esperou, mas a porta não foi aberta.

Preocupada, ela começou a tocar a campainha e às vezes batia na porta. Ela estava preocupada que a criança não fosse comer. Era prática normal para crianças como Valen. Por algum motivo, ela sentiu-se ansiosa e com medo de que algo acontecesse com ele.

Olhou para a esquerda e para a direita antes de correr para a direita. Ao chegar às escadas, Jeslyn gritou por Maya.

“Riya!”

“Riya! Onde está ela?” Ela perguntou a uma empregada que viu atravessar a sala de estar silenciosa.

A empregada olhou confusa para ela. Ela não sabia quem era Riya na casa… quero dizer, ninguém é Riya na mansão.

“Riya!”

“Quem é Riya?” A voz de Rex soou lá do alto do patamar da escada do segundo andar. Ele estava descansando no corrimão enquanto olhava para a Jeslyn de aparência frenética.

Ouvindo a voz, Jeslyn olhou para cima para ver o Rex de cabelos azuis olhando para ela estranhamente.

Ela fez sinal com a mão para que ele descesse.

“Venha aqui primeiro, eu preciso -”
“Thud”