Casamento por Contrato: O Noivo Substituto - Capítulo 441
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441: Procure-o você mesmo 441: Procure-o você mesmo O intervalo de duas horas terminou e a professora da turma voltou da reunião que teve com os outros funcionários. Não havia necessidade de acordar as crianças, pois o alarme da escola já o tinha feito.
Ela esperou cerca de trinta minutos para que eles se recompozessem antes de começar a chamar o registro mensal.
A escola, embora documente tudo no sistema, ainda é adepta do uso de registros tradicionais mensais para acompanhar o número de vezes que seus alunos aparecem na sala em um mês.
O motivo disso era que, alguns anos atrás, um aluno foi pego hackeando o sistema de sua turma e garantindo que ele sempre se marcasse como presente, enquanto faltava à escola quase todos os dias. A razão para o estudante do ensino fundamental gastar tanto dinheiro para contratar um hacker era porque seu avô prometeu passar sua empresa para o irmão mais novo do menino, se ele faltasse às aulas novamente.
O problema causou muitos transtornos para a escola, então, por causa disso, eles optaram pelos registros em livros.
Atualmente, a professora da turma de Valen estava chamando os registros e nada parecia estar errado até chegar ao nome de Valen.
Ela olhou para cima do Registro e viu Valen lendo um livro.
“Valen Lu!”
O jovem aluno levantou o olhar e olhou para ela.
“Venha aqui”, ela instruiu, apontando para o espaço à sua frente.
Valen se levantou e caminhou até ficar diante dela.
“Você odeia tanto assim a escola?” a professora da turma perguntou.
“Eu não odeio a escola, mas odeio estar nesta turma”, ele respondeu.
“Então, por isso, você agiu com suas próprias mãos?”
Valen não tinha ideia do que ela estava falando, então ficou em silêncio.
“Responda-me, garoto!”
“Responder o quê? Você não me disse o que eu fiz de errado.” Valen se manteve firme.
“Isso–” a moça pegou o registro e apontou para um local onde um marcador preto havia sido usado para apagar a coluna. “Isso é o que você fez de errado!”
“Como você pode concluir que isso é obra minha?”
“Não é?” Ela olhou para o registro e apontou. “Número 35, não é esse o seu número?!”
“Eu não disse que esse não é o meu nome. Você está me acusando sem provas e isso está errado!”
A professora ficou atônita enquanto olhava para a criança, cujas mãos estavam no bolso. Suas franjas que cobriam um olho não deixavam ela ver o olhar selvagem nos olhos dele.
“Muito bem. Se eu descobrir que você é o responsável, dobrarei a sua punição. Mas, se eu o acusei injustamente, pedirei desculpas”, disse ela.
“Justo, mas eu não preciso de desculpas. Quem quer que tenha feito isso deveria ser transferido para a turma B. Não posso mais compartilhar a mesma turma com encrenqueiros.”
A professora olhou para ele e concordou. “Certo.” Ela se levantou e gritou: “Todos vocês, tirem suas mochilas e coloquem-nas em suas carteiras!”
A professora andou pela sala de aula, revistando as mochilas escolares para encontrar um marcador preto. Depois de revistar os 50 alunos, ela não conseguiu encontrar um marcador preto. Ela voltou para a sua mesa e disse para Valen: “Vá buscar sua mochila para mim.”
Sem dizer nada, Valen foi pegar sua mochila. Gordinho estava sorrindo enquanto assistia do seu lugar. Ele acreditava que Valen seria pego em flagrante e disciplinado por quebrar as regras da escola.
Mia mordeu o lábio inferior e apertou seu uniforme. Ela não queria que Valen fosse punido como a professora disse.
A professora colocou os livros de Valen gentilmente em sua mesa e tirou um marcador preto. Ela procurou em todas as partes menores da mochila, mas não encontrou nada.
A mulher ficou com raiva e bateu na mesa. Ela se levantou e olhou para a turma. “Depois de contar até três, se você não vier até aqui, vou pedir a filmagem do circuito interno!”
Gordinho se levantou imediatamente e apontou para Valen: “Foi ele que fez isso!”
“Você não deve fazer falsas acusações.”
“Eu sei porque nós vimos. Certo, pessoal?” ele perguntou aos amigos e todos responderam juntos.
“Sim, nós o vimos escrevendo naquele livro com aquele marcador preto permanente que ele está segurando.”
“Marcador permanente?” A professora olhou para Valen com uma carranca. Desde que ele entrou nesta sala, o garoto estava buscando maneiras de ser suspenso, motivo pelo qual ela não pode confiar totalmente nele.
“Valen?” ela chamou.
A criança não discutiu e agarrou a mão de sua professora. Ele puxou a manga dela para cima e escreveu com o marcador no braço dela. A professora ficou surpresa por um momento, que perdeu a chance de reagir antes da tinta preta manchar sua pele.
“O que você está fazendo?” A criança ignorou-a e esperou um pouco para que a tinta secasse antes de limpar o desenho do braço dela. Diferente do permanente, o desenho foi apagado. Embora houvesse uma pequena mancha, era evidente que a criança não estava segurando um marcador permanente.
“Como você pode ver, não é um marcador permanente”, disse Valen e fechou o marcador antes de pegar sua mochila.
“Mentira! Eu vi você! Você usou um marcador permanente de tatuagem para fazer aquelas coisas no registro enquanto todos dormiam!”
“Parabéns, vigilante.” Valen revirou os olhos.
“Zack, como você sabia que era um marcador para tatuagens?” a professora apertou os olhos para ele.
“Porque, porque — eu vi escrito no marcador!”
“Ou porque você fez isso e está tentando me incriminar?” Valen zombou.
“Zack?!” A professora gritou quando ele estava prestes a retrucar.
“Eu sou inocente. Meus amigos e eu estávamos dormindo, você pode perguntar a eles.”
“Senhora, que tal procurar no próprio Zack? Ele pode estar escondendo o marcador com os amigos.” Com Valen dizendo isso, a professora se abaixou para procurar. E eis que encontrou um marcador preto, quase idêntico ao de Valen, debaixo da carteira de Zack.
“Isso não é meu!” Ele gritou.
“Também não é meu”, Valen deu de ombros.
“Vocês dois, se não começarem a falar, serei obrigada a levá-los à diretoria!” A professora levantou a voz, olhando entre Valen e Zack. Os dois garotos são os únicos a dar problemas abertamente nesta turma.