Casamento por Contrato: O Noivo Substituto - Capítulo 113

113: A verdade sobre Valen 113: A verdade sobre Valen “Ehm… Maverick, eu estive pensando… Bem, uhm, eu queria perguntar. O que aconteceu com a mãe do Valen?” Ela olhou para o perfil dele. Ela sabia que eles não eram próximos o suficiente para falar sobre essas coisas, mas a curiosidade falou mais alto.

“Por quê?” Ele perguntou sem olhar para ela.

“Eu só… estou me perguntando o que aconteceria se ela voltasse enquanto ainda estivéssemos… você sabe, casados.” Ela baixou os olhos para o anel de casamento e depois olhou para os dedos dele, mas não havia anel de casamento neles.

Não era a primeira vez que ela reparava nisso. Ele não usa os anéis de casamento. Não que isso importasse, afinal, o anel nunca foi do tamanho dele, então… mas então, por que ela estava se sentindo…decepcionada?

Espere! É isso o que se sente ao se decepcionar? Mas por quê? Ela nunca se importou com isso, então por que de repente está se sentindo mal? Isso é estúpido. Deve ser porque ela está inconscientemente estressada por causa da condição de Valen, sim, é isso. Ela concluiu.

“Ela foi embora. Ela não vai voltar… ela não quer voltar.” Ele respondeu com os olhos ainda na estrada. Ele procurou Vera por toda parte, mas parece que ela desapareceu no ar.

Ele acabou de explicar para ela? Tipo, ele realmente respondeu!

Jeslyn estava radiante. Ela imediatamente começou a testar as águas com as perguntas que tinha em mente há muito tempo, esperando que ele respondesse algumas, senão todas.

“Vocês dois brigaram?”

“Hmm,”
“Ah… que pena. Mas você não deveria ter deixado ela ir embora. Por que você não foi atrás dela?”

Maverick apertou os lábios em uma linha fina. Depois de um longo tempo, ele abriu os lábios: “Eu fui.” Ele respondeu sem muito interesse.

Jeslyn imediatamente soube de uma vez que ele não queria falar sobre isso, então ela mudou de assunto.

“Valen sente muita falta dela. Embora pareça durão, aquela criança é um coelho por dentro, assim como eu.” Ela sorriu amargamente. “Ele não merece ser tratado assim por vocês dois.” Ela parou para conter suas emoções.

“Maverick, você está ciente de que esse garoto tem muitos traumas? Ele é literalmente como qualquer outra criança que quer se aconchegar no meio dos pais. Lá no fundo, esse garoto quer correr pelo quintal rindo alto com você e a mãe dele brincando com pistolas de água. Ele quer frequentar uma escola regular como qualquer outra criança por aí. Essa criança quer usar roupas coloridas e quer comer o que todas as outras crianças podem comer, mas Valen foi forçado a ser reservado por causa de como você e aquela víbora o criaram. E a mãe dele também, eu quero dar um tapa na cara dela e dizer coisas maldosas para ela quando a vir um dia.”

Depois que ela terminou seu desabafo, foi quando ela percebeu que Maverick tinha parado o carro e estava olhando para ela. Jeslyn tossiu constrangida e corou de vergonha. Ela sabia que tinha passado dos limites.

“Me desculpe, eu não deveria ter interferido na forma como você cria seu filho, mas eu não pude evitar.”

“Por que eu casei com você?” Ele não parecia nem zangado nem alegre.

“Não tenho certeza.” Ela respondeu.

“Eu me casei com você para que você pudesse mudá-lo.”

“Hã?”

“Eu trouxe você quando Mulan ainda estava lá e não a demiti porque queria que ele visse a diferença entre vocês duas e fizesse uma escolha de como queria viver os dias que lhe restavam.”

Maverick respirou fundo. Ele não acreditava que começaria a explicar suas ações um dia. Aqui estava ele tentando explicar seus motivos para esta mulher. Por quê?

Jeslyn engoliu em seco. Ele estava se explicando para ela? Maverick não faz isso, então por quê? Ele costumava ignorá-la quando ela fazia perguntas pessoais. Então o que mudou agora?

“Ah? O que você quer dizer com ‘os dias que lhe restam’?” Finalmente ocorreu a Jeslyn que as palavras de Maverick eram ambíguas.

Maverick virou o olhar para a estrada e ligou o carro. Depois de um longo silêncio, ele finalmente falou. “Ele está doente… o mesmo vírus que o seu.”

Jeslyn teve o maior susto de sua vida ao ouvir isso. “Qu– quê– o que você quer dizer?”

Ele olhou para ela sem responder e pegou o telefone no suporte. Com uma mão no volante, a outra navegava pelo telefone até encontrar o que estava procurando. Uma conversa entre ele e Matt.

Ele jogou o telefone no colo dela e se concentrou em dirigir.

Jeslyn pegou sem pensar e começou a ler a conversa. Era tudo sobre o progresso da doença. Ela parou de ler quando viu a parte em que Matt disse que a criança só tinha entre um e dois anos de vida. Ele também disse que os sintomas não seriam frequentes nem graves. Às vezes pode ser uma dor de cabeça leve, outras vezes pode ser um resfriado ou febre leve. Quando esses sinais aparecerem, a criança deve ser levada ao laboratório.

“Por que você não o levou lá?” Ela perguntou com voz chorosa.

“Matt está fora do País.”

“En– então? Leve Valen para outro lugar!” Jeslyn sentiu uma dor aguda rasgando seu coração. Ela apertou o peito enquanto soltava um grito angustiado. “Por quê? Por que só Valen? Por que ele tem que passar por tanta dor? Por quê?!!”

Jeslyn chorou tanto que, em pouco tempo, começou a soluçar. Por que todos que ela ama estão deixando-a? Ela havia acabado de se acomodar com Valen, e isso estava acontecendo. “Será que os deuses me odeiam tanto?”

Maverick passou os dedos pelos cabelos grossos. “Valen ficará bem.”

“C– como?” Ela fungou com as lágrimas escorrendo pelo rosto.

Ele virou a cabeça na direção dela e disse: “A pesquisa está quase completa.”

“De– mesmo?”

Maverick assentiu. “Ele vai achar que eu te fiz chorar.”

“Quem?”

“Seu filho,” ele respondeu, antes de encarar a estrada.

Jeslyn queria rir, mas não conseguia se ver rindo nesta situação. Ela enxugou o rosto com as costas das mãos e fungou. “Eu– eu estou bem agora?”

“Bagunçada”