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Casamento de Conveniência com o Alfa Snow - Capítulo 95

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95: Não feliz 95: Não feliz **************
CAPÍTULO 95
~Ponto de vista de Zara~
“Você… Você fez isso?” Minha voz era quase um sussurro enquanto a realização surgia.

“Sim, esposa,” Snow respondeu e eu pude sentir a satisfação em sua voz. “Não está feliz? Ou preferiria que Andrew Blake cuidasse disso?”

Alívio, frustração e incredulidade surgiram em mim de uma só vez. Apertei os olhos, tentando manter a calma. “Por que você não me deixou cuidar disso?”

O olhar de Snow tornou-se severo. “Por que você não veio até mim primeiro, Zara? Ou foi mais fácil recorrer a Blake?”

Sustentei seu olhar, minha frustração aumentando. “Eu não contei a ninguém. Andrew apenas ouviu uma conversa telefônica que tive com minha família, só isso. Ele investigou e decidiu ajudar.”

Seu aperto afrouxou um pouco, mas sua intensidade não diminuiu. “Isso não muda nada, Zara. Você é minha esposa, e ninguém — ninguém — mexe com você ou sua família sem responder a mim primeiro.”

Engoli em seco, completamente dominada por suas palavras. “Na próxima vez, não saia correndo sozinha. Venha até mim, Zara.”

Suas palavras atingiram fundo, uma estranha calor se espalhando pelo meu peito. Eu esperava seu habitual distanciamento, sua abordagem fria e calculista, mas esse lado protetor e cru dele… Eu não estava preparada para isso.

Pela primeira vez, percebi que não precisava encarar isso sozinha.

O olhar de Snow me segurava firmemente, seus olhos ferozes, mas havia uma suavidade que eu não esperava.

“Vá para sua família, Zara,” ele disse baixinho, mas o comando em sua voz era inconfundível. “Deixe que eles vejam que está tudo resolvido. Você não precisa estar aqui… Eu cuidarei do que restar.”

Pisquei, sentindo os últimos vestígios da minha resistência vacilarem sob a intensidade de seu olhar. Havia algo em suas palavras que sugeriam mais do que apenas controle — era uma sensação de proteção que parecia estranha, quase… segura.

Assenti levemente, deixando minha frustração desaparecer, agora substituída por um sentimento que não conseguia nomear completamente.

Aish!

Snow ficou ao meu lado enquanto eu caminhava até o carro. Quando ele abriu a porta, hesitei por um momento, depois deslizei para o banco do motorista, sua mão demorando na porta enquanto ele se inclinava um pouco para encontrar meus olhos.

“Na próxima vez, Zara,” ele disse em voz baixa, “venha até mim primeiro. Ninguém mais. Entendeu?”

Não havia espaço para argumentos em seu tom, nenhuma chance para uma resposta inteligente. Eu só pude assentir.

Com um último olhar intenso, Snow fechou a porta, e eu observei enquanto ele recuava, me dando um único aceno antes de voltar para seu carro.

**************
~Ponto de Vista do Ivan~
A tela do meu telefone estava praticamente vibrando com a força do meu aperto, meu pulso pulsando de raiva. Marcus atendeu no terceiro toque, e antes que ele pudesse dizer alguma coisa, eu soltei.

“Explique-me, Marcus,” eu disse rispidamente, minha voz quase não passando de um sibilo. “Explique-me como o plano desmoronou em nada e por que ela está correndo de volta para casa em vez de me implorar para ajudar a família dela.”

Houve uma pausa, e eu quase pude ouvir o engolir nervoso no outro lado da linha. “Ivan… houve alguns… desenvolvimentos imprevistos. Temos razão para acreditar que Snow Zephyr interveio. Nossas fontes indicam que ele é quem puxou as cordas e resolveu as coisas.”

“Snow?” Eu ecoei, meu tom pingando desprezo. “Claro, tinha que ser ele.” Comecei a andar furiosamente. “Um erro, Marcus. Você não deveria ter deixado pontas soltas, e ainda assim aqui estamos.”

Marcus gaguejou, seu tom implorando, “Ivan, a influência de Snow é extensa, e seus recursos são—”
“Não quero desculpas,” eu rosnei, cortando ele. “Você já falhou. Isso precisa ser corrigido, imediatamente.”

Meu telefone quase escapou do meu aperto enquanto eu o pressionava contra a orelha, a fúria fazendo minha mão tremer com sua desculpa.

A primeira ligação foi uma perda de tempo, meus chamados “contatos” inúteis e sem espinha, com muito medo do alcance de Snow Zephyr para me ajudar a retomar o controle sobre Zara.

“Esqueça,” eu estalei, encerrando a ligação bruscamente. Eu andava pelo meu escritório, respirando com dificuldade, minha mente acelerada. Se havia alguém com a habilidade — e a falta de bússola moral — para realizar o que eu precisava, era Marcus.

Disquei a linha privada de Marcus, um número raramente usado e ainda mais raramente atendido. Ele atendeu após alguns toques, sua voz suave e despreocupada, como se estivesse esperando minha ligação.

“Bem, Ivan,” Marcus cumprimentou com um tom zombeteiro, “que surpresa. A que devo a honra?”

Eu contive minha frustração. Este não era um homem para quem se rasteja, mas eu não podia arriscar essa chance. “Marcus,” eu respondi, mantendo meu tom medido, “tenho uma proposta de negócios.”

Houve uma pausa, e então um riso suave do outro lado. “Uma proposta? Isso não parece coisa sua, Ivan. Pensei que você lidava com seus problemas sozinho.”

“É geralmente o que eu faço,” eu retruquei, cerrando os dentes, “mas essa é… diferente.” Eu respirei fundo, expondo tudo sem detalhes desnecessários. “Há alguém que precisa ser… lembrada do seu lugar. O nome dela é Zara, e ela está protegida por Snow Zephyr.”

Marcus riu, um som profundo e rico que só servia para irritar meus nervos. “A garota de Snow, hmm? Escolha interessante. Você percebe que ele não lida bem com ameaças, não é? Deixe-me adivinhar — ela te rejeitou?”

A provocação doeu mais do que eu gostaria de admitir, mas forcei-me a ignorá-la. “Preciso que a vida dela fique em desordem, Marcus. Algo que a faça questionar tudo o que ela pensa saber sobre ele. Você é bom nesse tipo de caos.”

Outra pausa. Eu podia ouvi-lo considerando a ideia, ponderando.

“E o que exatamente eu ganho com isso?” Marcus perguntou, o divertimento ainda evidente em sua voz. “Eu não costumo me envolver em vinganças mesquinhas.”

“Não é mesquinho,” eu o corrigi friamente. “Estou oferecendo a você uma participação no próximo contrato da Zephyr Corp’s. Um contrato que, se as coisas saírem do meu jeito, estará disponível assim que eu terminar com ele.”

Marcus zumbiu pensativo, um leve tom emergindo em sua voz. “Isso é tentador, Ivan. Mas Snow é poderoso, e o risco aqui… é alto.”

Eu cerrei meu punho. “É por isso que estou te ligando.”

Houve um longo silêncio, e então finalmente Marcus falou, seu tom sombrio. “Certo. Aceito o seu acordo.

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