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Casamento de Conveniência com o Alfa Snow - Capítulo 86

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86: Encurralado 86: Encurralado **************
CAPÍTULO 86
~Ponto de vista de Koda~
Engoli em seco, limpando a garganta enquanto ajustava minha postura. “Bem, não exatamente, Alfa Slade. Eu tinha… algo que precisava resolver aqui. Com urgência.”

Slade soltou uma risada baixa, e o som carregava um toque de incredulidade. “Uh-huh. Então, onde exatamente é aqui, se eu posso perguntar?”

Hesitei, lutando contra a vontade de agarrar a parte de trás do meu pescoço, mas não havia razão para mentir. “Matilha Crescente de Marfim.”

Silêncio.

Então, “Crescente de Marfim? Koda, de todos os territórios… o que diabos você está fazendo aí?” Sua voz havia mudado, não mais divertida.

Eu me apressava em buscar uma resposta que soasse remotamente aceitável. “É… um assunto pessoal. Eu juro, eu voltarei em breve.”

Slade murmurou. Eu sabia que ele estava considerando o que eu tinha dito e esperava que ele não fosse pegar pesado com isso e me deixasse ficar.

“Bom, seja lá qual for esse ‘assunto pessoal’, certifique-se de resolvê-lo rapidamente. Temos uma matilha para liderar, e eu espero que meu beta, sabe, esteja lá.”

“Sim, Alfa.” Mantive minha voz firme, embora meu peito doesse. Não me escapava que Slade raramente me chamava de algo além do meu nome. O uso de “beta” não era acidental.

“Certo. Especialmente porque Daisy estará voltando para a matilha no final de semana. Precisamos organizar a festa de aniversário dela,” ele respondeu, e desta vez seu tom suavizou apenas ligeiramente. “Não seja um estranho, Koda.” E com isso, ele desligou, me deixando em pé, em silêncio.

Empurrei o celular de volta ao bolso e me encostei na árvore, pressionando minha cabeça contra a casca áspera, permitindo que o aroma familiar da madeira e do pinho me trouxesse de volta à terra por um momento.

Os últimos dias me deixaram atordoado. Um momento, eu pensei que sabia o que eu queria, com quem eu deveria ficar, mas então o destino jogou Tempestade na minha cara, como alguma piada cósmica distorcida.

Tentei me imaginar voltando ao Refúgio da Garra de Prata, esquecendo todo esse episódio, deixando Aira e Tempestade para trás. Mas o pensamento parecia vazio.

Eu poderia mesmo fazer isso?

Olhei de volta para a piscina, percebendo um movimento furtivo, a figura de Aira nadando na água, rindo com uma loira enquanto o sol brilhava sobre sua pele. Meu peito apertou, e por um milésimo de segundo, senti vontade de ir até ela, de apenas dizer algo verdadeiro.

E então a voz de Tempestade também chegou a mim, leve mas inequivocamente dela, mesclando-se com a de Aira, e o sentimento se torceu, tornando-se amargo.

Sacudi a cabeça, empurrando-me da árvore com uma maldição abafada. Droga, Koda. Se controle.

Com um suspiro profundo, virei-me, retornando à floresta, lembrando-me por que tinha que deixar esse lugar o quanto antes, mas provavelmente depois de falar com Aira.

*************
~Ponto de vista de Zara~
Saí para o jardim dos fundos, inalando o ar fresco da noite enquanto seguia para o pequeno parque escondido atrás da casa da alcateia.

Nadamos por algumas horas e, depois disso, cada um saiu da piscina para se secar dentro de casa e tomar banho. Uma vez pronta, fui para fora aproveitar a paisagem antes da minha partida amanhã.

Meus olhos encontraram Tempestade quase que imediatamente, sua figura pequena empoleirada em um balanço, sua risada se espalhando pelo ar a cada impulso que dava no chão.

“Tempestade!” chamei, sorrindo enquanto ele olhava e acenava.

“Zara!” ele respondeu alegre, gesticulando para que eu me aproximasse. “Pode me empurrar? Por favor?”

Sem hesitar, caminhei até lá, coloquei minhas mãos no balanço e lhe dei um empurrão suave, observando seus pequenos pés se impulsionarem para frente enquanto ele voava pelo ar. Sua risada era contagiosa, preenchendo-me com uma leveza rara que eu não sentia há um tempo.

“Está animado para a escola?” perguntei, dando-lhe outro empurrão.

Ele sorriu, inclinando a cabeça para trás para olhar para mim, seus olhos escuros brilhando. “Sim! Mamãe diz que vou aprender muitas coisas legais em breve!”

“Como o quê?”

“Matemática, ciências, essas coisas. Também vou fazer coisas.” Ele fez uma pausa, franzindo o nariz. “Mas a Mamãe disse que tenho que ter certeza de não brincar muito bruto com as outras crianças.”

Eu ri, tentando o melhor para conter a gargalhada. “Bem, parece um bom plano para mim.”

Ele deu de ombros, balançando mais alto. “E sabe de uma coisa? Estou feliz que a Mamãe esteja aqui agora. Antes, era só eu e o Papai. Mas agora…” Seu rosto se iluminou com um sorriso tão puro, tão inocente. “É como ter toda a minha família junta. Papai Neve diz que família é importante. Isso é verdade?”

“Muito verdade,” disse suavemente, meu coração doendo um pouco com suas palavras. Não pude deixar de pensar na minha própria família e em como as coisas estavam longe de estar inteiras. “Família é uma das coisas mais importantes que temos.”

Ele me deu um aceno sério, um olhar pensativo em seu rosto. “Também acho. É por isso que tento ser legal com todo mundo na matilha… mesmo quando estão de mau humor.”

Eu ri. “Você está fazendo um ótimo trabalho, Tempestade.”

Continuamos conversando sobre seus planos para o novo ano letivo, seus lanches favoritos e como ele uma vez pensou que poderia fazer um boneco de neve de terra no meio do verão.

Eu pude sentir-me relaxando, minhas preocupações momentaneamente deixadas de lado. Mas enquanto ríamos, meu telefone vibrou no bolso, interrompendo o momento.

“Espere um segundo, Tempestade,” murmurei, tirando meu celular.

Uma única notificação iluminou a tela—uma mensagem de Ivan. Eu pensei que fosse do Andrew, mas para o meu horror, era aquele desgraçado.

Minha barriga revirou, um sentimento sombrio se instaurando enquanto eu abria a mensagem, já me preparando para o que quer que ele tivesse enviado.

‘Verifique seu e-mail, Zara,’ leu sua mensagem. ‘É apenas uma questão de tempo até a empresa do seu pai ruir. Tudo que preciso é de uma única assinatura, e está acabado. Você sabe onde me encontrar.

Apertei o maxilar, minhas mãos tremendo levemente enquanto abria o anexo. O documento carregava lentamente, e quando apareceu, meu coração parou. O nome do meu pai estava assinado em um contrato transferindo uma enorme quantia de dinheiro—quase tudo o que a empresa tinha—para uma conta no exterior.

Pânico se acumulava em meu peito enquanto percebia o significado disso. Meu pai estava sendo forçado a um canto, deixado vulnerável a qualquer armadilha que Ivan estava preparando. E se ele tivesse sucesso, tudo pelo que meu pai tinha trabalhado—tudo o que nossa família tinha—desmoronaria.

“Zara?” a voz de Tempestade atravessou meus pensamentos, seu rosto enrugado de preocupação enquanto me olhava do balanço. “Você está bem?”

Forcei um sorriso, guardando meu celular. “Sim, Tempestade. Está tudo bem.”

Mas enquanto olhava em seus olhos inocentes, tudo em que eu conseguia pensar era na promessa que tinha feito a mim mesma—de proteger minha família, custe o que custar.

Eu só não tinha percebido que o custo incluiria enfrentar Ivan mais uma vez.

Outra mensagem entrou no meu telefone, sua vibração puxando minha atenção de Tempestade para o celular.

Ivan:Vê só, ou você faz tudo o que eu quero ou ele assina. Ele já perdeu para mim e concordou em fazer qualquer coisa que eu quisesse. Te vejo em breve, minha noiva.

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