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Casamento de Conveniência com o Alfa Snow - Capítulo 85

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85: Inveja Leve 85: Inveja Leve **************
CAPÍTULO 85
~Ponto de vista do Tempest~
Aira estava com um biquíni verde-pálido que mostrava seu corpo lindo, enquanto o de Zara era mais modesto—um maiô de uma peça com alças finas e uma cor azul profundo que combinava com seus olhos. Ambas pareciam serenas e naturalmente contentes.

E aqui estava eu, crua, ainda tentando esfregar cada traço de ontem.

Meu peito apertou—ciúmes, ressentimento, e algo que eu não conseguia nomear— todos alimentando meus pensamentos. Eu não suportava vê-las tão facilmente e livres.

Aira —minha gêmea— aquela que tinha tudo que eu não tinha — amor, bondade, força que não vinha da raiva, parecia estar se divertindo mais do que eu.

Eu me virei, pronta para voltar de onde tinha vindo antes que elas pudessem me ver.

“Tempest!” A voz de Aira atravessou o espaço, me parando no caminho. Seu tom era suave, mas entrelaçado com algo que não me deixava ignorá-la.

Tarde demais.

Respirei fundo, mascarando minhas emoções o melhor que pude, e virei para encará-las.

O rosto de Zara iluminou-se ao me ver enquanto ela acenava. “Oi,” respondi, forçando um pequeno sorriso enquanto me aproximava delas, desejando poder apenas virar e ir embora.

“Quer se juntar?” Aira perguntou, um pouco casualmente. Eu podia ver que ela estava tentando agir normal e, por mais estranho que parecesse, isso me fez sorrir.

“Claro.”

Tirei meu vestido de praia, dobrando-o cuidadosamente antes de sentar na borda da piscina. A água brilhava convidativa, e Aira e Zara entraram sem esforço, suas risadas se misturando com os suaves respingos.

Aira nadou até mim com um sorriso suave, como se soubesse que eu precisava do conforto tranquilo que ela sempre trazia. Sua mão se estendeu abertamente para eu pegar.

“Vem,” ela encorajou. “Está perfeito aqui.”

Suspirei, deslizando minhas pernas na água e sentindo o frescor penetrar em minha pele. Era aterrador e calmante, como um bálsamo para tudo que Koda havia agitado dentro de mim.

Com um pequeno sorriso, peguei a mão de Aira e deslizei para dentro da água, deixando o frio ondular sobre mim.

Aira nadou para trás, seu rosto se abrindo em um sorriso largo. “Viu? Eu sabia que você ia gostar.”

Eu a espirrei, deixando escapar uma risada genuína. “Tá bom, tá bom, você ganha. Mas não espere que eu me junte a você todas as manhãs.”

Aira revirou os olhos brincalhona, cutucando Zara, que riu. “Eu aproveito o que posso,” ela disse com uma piscadela.

Observando Zara rir, a cabeça jogada para trás, seus olhos brilhando sob o sol, senti algo estranho.

Ela estava quase… luminosa, como alguém que pertencia. Era uma visão rara para alguém que não nasceu nesta vida—minha vida.

Me vi encarando, incapaz de sacudir a curiosidade em minha mente. “Zara,” perguntei, encostando-me à borda da piscina. “Você parece… sei lá, confortável aqui. Eu não esperaria isso.”

Ela olhou para mim, surpresa com a pergunta, mas sorriu. “É tranquilo,” ela disse, escolhendo suas palavras cuidadosamente. “Eu passei por muito e este lugar… é diferente. Seguro, talvez.”

“Seguro?” ecoei, mas a palavra soava estranha. Ela realmente pensava que esta vida, com todas as suas peças quebradas, poderia oferecer algum tipo de segurança? Mas então ela não sabia nem a metade.

Nenhum deles sabia.

A água esfriou a frustração fervendo sob minha pele, e eu suspirei, afundando mais na piscina. Por um tempo, nadamos em silêncio, cada um perdido em seus pensamentos, ocasionalmente trocando sorrisos ou respingos, nos alicerçando na simplicidade de tudo.

Mas a paz só durou até certo ponto. Pelo canto do olho, vi Zara se afastar para a borda da piscina, olhando pensativa para o horizonte.

“Pensando em ir embora já?” perguntei, meu tom meio brincalhão, mas carregado de algo mais afiado.

Zara olhou para mim, surpresa, antes de seu olhar amolecer. “Talvez. Afinal, há trabalho a ser feito na cidade.”

O lembrete de que ela voltaria para sua vida—seu mundo—despertou algo amargo dentro de mim. Eu estava com inveja. Lá estava ela, livre para ir e vir, não tocada por laços nem sobrecarregada pelo destino.

“Sorte a sua.”

Sempre rápida em sentir uma mudança de humor, Aira colocou a mão em meu ombro, seu toque me aterrando. “Vamos apenas aproveitar este momento, Tempest,” ela sussurrou antes de enfrentar Zara. “Mas tirar férias não seria ruim.”

“Não seria, verdade seja dita, mas um grande investidor quer um acordo assinado em dois dias. Preciso fazer preparações e ver se posso adiar um pouco as coisas para Stornm também.

“Ah, entendo. Chateada com a carga extra.”

A maneira como Aira falava, ela vinha naturalmente confortando as pessoas e talvez eu precisasse desse conforto, mas eu era teimosa demais para desejar ou buscá-lo.

E então, eu afastei tudo e mergulhei na piscina para afogar tudo completamente.

**************
~Ponto de vista do Koda~
Eu cerrei os punhos, encostado em um carvalho resistente, escondido fora de vista enquanto a risada de Aira chegava até mim, leve e despreocupada, flutuando da direção da piscina.

Apenas esse som me prendia ao local, meu peito apertando como sempre acontecia sempre que a ouvia. Para piorar a situação, a ideia de perdê-la me fazia sentir como se meu fôlego fosse roubado.

Mas então eu captei outro cheiro—um leve, familiar aroma selvagem que me deixou nervoso. Tempest.

Meu lobo, Moon, imediatamente se agitou quando sentiu Tempest, mas eu não conseguia me mover. Moon queria ela—precisava que eu aceitasse o laço de companheiros e nossa companheira, mas não.

Meu aperto na árvore se intensificou.

Um passo mais perto, e eu estaria ali, preso entre as duas pessoas que eu menos queria ver juntas.

Cada instinto em mim me instigava a voltar. Mas droga se meus pés obedecessem.

Eu permaneci lá, deslocando meu peso, lutando com o impulso de ir, apenas por um segundo—para olhar, talvez conversar com Aira, pedir desculpas até.

Logo quando estava prestes a ceder, meu telefone vibrou intensamente no meu bolso. Eu o tirei e olhei para a tela, sentindo meu estômago se contorcer ao ver o nome do meu alfa: Slade.

Com um suspiro, virei nos calcanhares, me afastando mais da piscina enquanto atendia a ligação.

“Koda,” a voz de Slade me cumprimentou, um tom brincalhão revestindo suas palavras. “Então, não vejo meu beta há três dias ou mais. Devo me preocupar? Ou você me abandonou por outra matilha, hmm?”

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