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Casamento de Conveniência com o Alfa Snow - Capítulo 74

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74: Destinos Cruéis 74: Destinos Cruéis ***************
CAPÍTULO 74
~Ponto de vista da Snow~
O rosto do Koda se contorceu de dor, e eu senti um lampejo de simpatia por ele. Era óbvio como ele se importava com a Aira — o que ele sentia por ela.

“O quê? Voltar? Por quê?” Seus olhos se arregalaram em mágoa e descrença, e eu podia ver a emoção crua por trás deles. “O que eu fiz de errado, Aira? Fale comigo! Por favor.”

“Você não fez nada de errado, Koda. É só que… não vai dar certo entre nós. Foi bom o breve momento de paz que você me mostrou, mas… mas não está funcionando.”

“O que não está funcionando?” Ele deu um passo mais perto, tentando pegar a mão dela novamente, mas Aira recuou, sua voz se elevando com desespero.

“Tudo. Não está funcionando. Apenas vá embora, Koda. Por favor.”

“Mas—”
Eu não pude ficar de lado por mais tempo. Eu odiava ver a Aira machucada e agora ele estava machucando ela. Não de uma maneira ruim, mas eu podia ver que ela entendia o amor dele por ela, mas ela não estava pronta para aceitá-lo.

“Ela disse, vá embora.” Minha voz cortou a tensão, minha aura flamejando em aviso. Eu também não gostava disso. Então, houve uma mudança na expressão do Koda — um lampejo de raiva, e algo mais.

“Isso não é da sua conta, Snow. Fique fora disso.”

Eu ri duramente, o som frio. “Ela é minha irmã. É da minha conta.”

Os olhos do Koda brilharam, seu corpo tenso, e eu podia ver o lobo dentro dele lutando para sair. Seu lobo estava inquieto, mas ele não era páreo para o Glacier e eu. Ele mostrou os dentes, e um rosnado escapou por seu maxilar cerrado.

“Não é o seu lugar interferir, Snow. Isso é entre eu e ela.” Seus olhos brilharam enquanto ele desafiava mais uma vez. Tonto!

“E os sentimentos dela são claros. Ela não quer você aqui. Então, vá embora.”

“Por que não deixamos ela decidir, hein? Vamos perguntar o que ela sente, ok?”

Eu podia sentir a ira vindo dele, a agressão, e por um momento, foi como se algo se partisse dentro dele.

Mas o Glacier odiava uma ameaça. Ele adorava derrubar aqueles e agora o Koda estava na linha de fogo se cuidado não fosse tomado. Meus olhos brilharam vermelhos enquanto eu avançava, desafiando-o a dizer mais uma palavra.

“Aira”, sua voz amoleceu. “Fale comigo. Diga-me o que eu fiz de errado. Diga-me como posso consertar.”

Ele estendeu a mão para ela, segurando seu rosto gentilmente, e desta vez, ela não se afastou, para o meu espanto. Lágrimas caíram pelo seu rosto, e eu podia ver a dor nos olhos dela — a confusão.

“Por favor”, ele sussurrou, sua voz trêmula. “Diga-me o que fazer. Diga-me como tornar melhor.”

Ela soluçou, balançando a cabeça, seus ombros tremendo com emoção. “Koda… eu não posso. Nós não podemos.”

Ele a puxou para perto, prensando o corpo dela contra o dele. “Você pode. Nós podemos. Você só precisa me deixar entrar. Não pense no seu companheiro. Ele não merece você. Ele nunca mereceu. Por favor. Aira, eu te amo.”

Amor?!

Eu estava prestes a reagir quando senti uma mudança no ar ao nosso redor. Foi então que eu percebi. Todo esse tempo ela não tinha feito um som. Ela assistiu quietamente a tudo, mas eu conhecia aquele sentimento.

Virei minha cabeça em sua direção, meus olhos absorvendo a visão do puro ciúme e… eu endureci. Eu conhecia aquele olhar muito bem.

Eu tinha dado a ele para Zar quando outro homem estava com ela e agora Tempestade dava para Aira? Não… Era… Koda.

Mas por quê? Eles se conheceram antes? Eu duvido. Se não, por que ela estava…?

Glacier ronronou dentro de mim. Ele sentiu o que eu achava difícil aceitar e acho que Koda também, já que seu lobo reagiu de forma diferente.

Um escárnio alto saiu dos lábios dela, o que chamou a atenção de todos para ela, mas então eu vi pela primeira vez, a palavra saindo dos lábios dela antes que ela pudesse impedir.

***************
~Ponto de vista do Tempestade~
No momento em que Koda entrou na clareira, eu senti—como um choque direto no meu âmago, uma atração tão poderosa que quase me tirou o fôlego. Meu lobo acordou, e uma onda de reconhecimento me atingiu forte.

‘Inferno, não. Não. Não pode ser ele.’
Mas a verdade era inegável. Meu coração acelerou, batendo alto no meu peito enquanto eu ficava congelada no lugar, observando Koda correr em direção à Aira.

A emoção crua em seus olhos, o desespero em sua voz enquanto ele implorava para ela—foi como uma punhalada no estômago. Ele não me viu. Ele não sentiu, não ainda. Ele estava focado demais nela.

Aira.

Minha irmã.

A mulher que ele amava.

Eu engoli em seco, tentando manter minha respiração estável enquanto assistia a cena se desenrolar diante de mim. Aira, com o rosto marcado por lágrimas e mãos trêmulas, balançava a cabeça enquanto Koda implorava para ela deixá-lo entrar.

“Você não fez nada de errado, Koda. É só que… não vai dar certo entre nós. Foi bom o breve momento de paz que você me mostrou, mas… mas não está funcionando.”

Nós?

Havia um nós?

Aira nunca me falou sobre ele. Apenas que alguém estava lá por ela quando seu companheiro a tratava mal, mas ela não conseguia amá-lo.

Eu até a repreendi por que ela não o aceitou, já que ele era melhor e se importava com ela. Eles só tinham compartilhado um beijo, ela disse, mas era diferente dos beijos do seu companheiro.

Ele a amou e correu atrás dela, mas nunca foi forçoso. Ele era o arrependimento dela, mas agora era o meu.

Meu coração se apertou dolorosamente com as palavras de Aira, mas meu lobo — Outono — pressionou contra mim, rosnando em frustração.

Isso não era para acontecer.

O destino não era para ser tão cruel.

“Ele é nosso”, a voz de Outono ecoou em minha mente, entremeada com raiva e tristeza. “Como ele não pode ver? Como ele não pode sentir?”

Eu mal conseguia respirar. Koda não era só qualquer um. Ele era meu… nosso companheiro.

E ele estava ali, professando seu amor pela minha irmã gêmea.

Minhas mãos se fecharam em punhos ao meu lado, unhas cavando em minhas palmas enquanto eu me forçava a ficar enraizada no lugar e respirar.

Cada instinto gritava para mim sair, para ir embora antes que isso fosse mais longe, mas eu não conseguia me mover. Eu estava presa, assistindo o homem que o destino escolheu para mim se desmoronar na frente de outra pessoa.

Não era justo. Nem para mim, nem para ele e definitivamente não para Aira.

“Por favor,” a voz do Koda quebrou, suas mãos segurando o rosto de Aira, desesperado para segurar algo que já estava escorregando pelos seus dedos. “Diga-me o que fazer. Diga-me como tornar melhor.”

Aira balançou a cabeça novamente, soluçando baixinho, e eu sabia que ela não podia dar a ele a resposta que ele queria. Ela não podia, porque não era mais uma escolha dela. Nem mesmo era dele.

Era minha.

Um escárnio agudo escapou dos meus lábios antes que eu pudesse impedir. Eu não pretendia fazer um som—eu não pretendia piorar as coisas—mas já era tarde demais.

A cabeça do Koda virou rapidamente, seus olhos se fixando nos meus pela primeira vez desde que ele chegou.

O ar mudou. Eu vi—a confusão em seu olhar, o lampejo de algo mais profundo conforme seu lobo agitava dentro dele.

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