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Casamento de Conveniência com o Alfa Snow - Capítulo 518

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Capítulo 518: Guerra

****************

Esse era o momento que eles aguardavam.

Esse era o momento que eles queriam.

“Mais,” uma das bruxas sibilou. “Ela está se segurando.”

“Ela está quebrando!” outra gritou.

“Ela tem mais. Está enterrado mais fundo—alcance o santuário interior!”

Senti algo agarrar minha espinha, não fisicamente—mas metafisicamente. Como garras frias cravando-se na raiz da minha alma e torcendo.

Gritei novamente—dessa vez sangue escorreu do meu nariz. Meus ouvidos zumbiam tão alto que pensei que iriam estourar. Meu peito arfava, e eu pensei—por um momento—que poderia morrer. Que isso era tudo. O momento em que o poder que eu protegi, o legado que carreguei, finalmente seria roubado.

E então senti algo estalar.

Algo dentro de mim quebrou.

Uma memória arrancou de mim—o rosto do meu pai. Sua voz. Sua risada. E então… desapareceu.

“Não…” eu gemi.

Luz explodiu da minha boca em uma onda violenta, iluminando a cúpula em branco brilhante enquanto meus olhos reviravam e minha pele adquiria um perigoso vermelho resplandecente.

O altar sob mim rachou.

As bruxas cambalearam.

“Ela está sobrecarregando!” uma gritou.

“Ela não deveria lutar tão forte!”

“Sele a alma! Sele!”

Elas correram para frente—mas meu corpo não respondia mais.

Eu não conseguia chorar.

Não conseguia me mover.

Não conseguia sentir.

Tudo dentro de mim—tudo que era eu—estava sendo drenado em pedaços lentos e agonizantes.

E ainda assim, de alguma forma, através de tudo isso…

Eu o senti.

Snow.

Não como um pensamento. Não como memória.

Mas como um puxão. Um batimento cardíaco que não me pertencia, pulsando através da dor. Ficando mais alto.

Mais próximo.

Queimando através da neblina como um farol.

Por favor… apresse-se. Eu não vou aguentar muito mais tempo.

***************

~POV do Snow~

A cúpula se erguia como uma cicatriz enegrecida no chão da floresta.

Não era feita de pedra ou aço—mas de algo mais antigo, algo errado. Sua superfície brilhava como obsidiana embebida em óleo, pulsando com respirações profundas e lentas. Sigilos de proteção dançavam pela base em vermelho derretido, brilhando e se movendo como se estivessem vivos.

No momento em que cheguei a quinze metros de distância, senti—o grito de Zara. Não ouvi. Senti.

Rasgou meu peito como garras através da minha alma, puxando algo vital e sagrado de dentro de mim. Cambaleei, agarrando a árvore próxima enquanto a náusea surgia e minha visão escurecia nas bordas.

Glacier rugiu na minha cabeça.

“Ela está morrendo! Ela está escorregando!”

“Não—não, ainda não,” eu rosnei, piscando forte e avançando, mão cerrada sobre meu peito. “Aguente só mais um pouco, Zara. Estou aqui.”

Ao meu lado, Siona avançou, sua mandíbula cerrada, ambas as mãos erguidas enquanto uma luz violeta pálida cintilava de suas palmas. Suor já brilhava em sua testa enquanto começava a cantar baixinho.

Davion avançou para seu outro lado, sua postura firme, dedos faiscando levemente com luz dourada enquanto sua aura de dragão surgia à vista—afiada, afiada o suficiente para fazer o ar estalar de tensão.

“Eles amarraram esta cúpula com fechaduras de alma,” Siona sibilou, lábios apertados. “Antigas. Camadas, amaldiçoadas, tecidas em sua essência.”

“O que isso significa?” Zade perguntou por trás, preparando suas lâminas enquanto o Deus Dourado e Júpiter escaneavam o perímetro externo em busca de armadilhas.

“Significa,” Siona rangia os dentes, suas mãos agora tremendo, “eles não apenas protegiam este lugar. Eles o vinculavam a ela. À medida que ela enfraquece, a cúpula fica mais forte. Está se alimentando do poder dela—da extração!”

Snow avançou, punhos cerrados. “Então quebre. Agora.”

“Estou tentando,” Siona resmungou, magia iluminando violentamente enquanto ela empurrava mais forte.

Mas a cúpula manteve-se firme. Tentáculos de energia negra chicoteavam-na, atingindo seus braços como chicotes. Ela gritou e tropeçou, apenas para Davion segurá-la.

Seus olhos brilhavam em um violeta intenso.

“Chega,” ele murmurou sombriamente.

O ar mudou.

De repente, tudo mudou.

Uma onda de calor irradiou dele como uma fornalha sendo liberada. A grama sob seus pés queimou até virar cinzas em um círculo perfeito. Os sigilos na cúpula piscaram—apenas por um momento.

Então ele avançou, olhos estreitos no ápice da cúpula, sua voz baixa, antiga e ressoando com puro comando elemental.

“Quebre,” Davion sussurrou.

As runas brilharam, resistindo—empurrando de volta com ventos estridentes e magia negra.

Ele rosnou, mais alto desta vez. “Quebre!”

O céu ribombou.

A cúpula estalou—apenas uma fratura. Uma fina veia de luz branca cortou sua superfície.

Siona, agora ao seu lado novamente, levantou as mãos e gritou um encantamento que ecoou pelas árvores.

A magia irrompeu dela, encontrando o fogo de Davion de frente, fundindo-se, girando—até que a cúpula estremeceu.

Então—

BOOM.

Todo o escudo desmoronou em uma explosão de poeira negra e luz branca tremeluzente.

Todos se abaixaram enquanto a onda de choque mágico se propagava para fora, sacudindo galhos e fazendo folhas voarem como se um furacão tivesse passado.

Quando levantei a cabeça novamente, a cúpula estava destruída. Uma longa escadaria de pedra agora conduzia ao subsolo—no escuro.

Eu não esperei.

Não respirei.

Não perguntei.

Eu corri.

Desci os degraus. No negro.

Em direção ao seu grito. Em direção àquele puxão.

Porque nenhum poder neste mundo—ou em qualquer outro—me afastaria dela.

Não agora.

Nunca mais.

*****************

Esse era o momento que eles tinham esperado.

Esse era o momento que eles queriam.

“Mais,” uma das bruxas sibilou. “Ela está se segurando.”

“Ela está quebrando!” outra gritou.

“Ela tem mais. Está enterrado mais fundo—acesse o santuário interior!”

Eu senti algo agarrar minha espinha, não fisicamente—mas metafisicamente. Como garras frias cavando na raiz da minha alma e torcendo.

Eu gritei de novo—dessa vez o sangue escorreu do meu nariz. Meus ouvidos rangeram tão alto que pensei que iriam estourar. Meu peito arfava, e eu pensei—por um momento—que eu poderia morrer. Que esse era o fim. O momento em que o poder que eu tinha protegido, o legado que eu tinha carregado, finalmente seria roubado.

E então eu senti algo se romper.

Algo dentro de mim quebrou.

Uma memória se rasgou de mim—a face do meu pai. Sua voz. Sua risada. E então… se foi.

“Não…” eu gemi.

Luz explodiu da minha boca em um surto violento, iluminando a cúpula em um branco brilhante enquanto meus olhos reviravam e minha pele se tornava de um vermelho perigoso e brilhante.

O altar abaixo de mim rachou.

As bruxas cambalearam.

“Ela está sobrecarregando!” uma gritou.

“Ela não deveria lutar tão intensamente!”

“Sele a alma! Sele-a!”

Elas avançaram, mas meu corpo não respondia mais.

Eu não conseguia chorar.

Não conseguia me mover.

Não conseguia sentir.

Tudo dentro de mim—tudo que era eu—estava sendo drenado em pedaços lentos e agonizantes.

E ainda assim, de alguma forma, através de tudo isso…

Eu senti ele.

Snow.

Não como um pensamento. Não como memória.

Mas como um puxão. Um batimento cardíaco que não me pertencia, pulsando através da dor. Crescendo mais alto.

Mais perto.

Queimando através da neblina como um farol.

Por favor… apresse-se. Eu não vou durar muito mais.

***************

~POV do Snow~

A cúpula erguia-se como uma cicatriz enegrecida no solo da floresta.

Ela não era feita de pedra ou aço—mas de algo mais antigo, algo errado. Sua superfície cintilava como obsidiana encharcada de óleo, pulsando com respirações profundas e lentas. Sigilos de proteção dançavam pela base em vermelho derretido, brilhando e se deslocando como se estivessem vivos.

No instante em que cheguei a quinze metros, eu senti—o grito de Zara. Não ouvi. Senti.

Ele cortou através do meu peito como garras na minha alma, puxando algo vital e sagrado de dentro de mim. Eu cambaleei, agarrando a árvore próxima enquanto a náusea me atingia e minha visão escurecia nas bordas.

Glacier rugiu na minha cabeça.

“Ela está morrendo! Ela está escorregando!”

“Não—não, ainda não,” eu rosnei, piscando forte e avançando, a mão apertada sobre o meu peito. “Aguente só mais um pouco, Zara. Eu estou aqui.”

Ao meu lado, Siona avançou, o maxilar apertado, ambas as mãos erguidas enquanto uma luz violeta pálida cintilava de suas palmas. O suor já brilhava em sua testa enquanto ela começava a cantar em voz baixa.

Davion posicionou-se ao lado dela, sua postura firme, dedos crepitando suavemente com luz dourada enquanto sua aura de dragão aparecia—afiada, afiada o suficiente para fazer o ar crepitar de tensão.

“Eles vincularam essa cúpula com fechaduras de alma,” Siona sibilou, lábios apertados. “Antigas. Camadas, amaldiçoadas, tecidas em sua essência.”

“O que isso significa?” Zade perguntou por trás, preparando suas lâminas enquanto Deus Dourado e Júpiter vasculhavam o perímetro externo em busca de armadilhas.

“Significa,” Siona rosnou, suas mãos agora tremendo, “que eles não apenas protegeram esse lugar. Eles o vincularam a ela. À medida que ela enfraquece, a cúpula fica mais forte. Está se alimentando do poder dela—da extração!”

Snow avançou, punhos cerrados. “Então quebre isso. Agora.”

“Eu estou tentando,” Siona rebateu, magia flamejando violentamente enquanto ela pressionava mais forte.

Mas a cúpula se manteve firme. Tentáculos de energia negra se lançaram na direção dela, atingindo seus braços como chicotes. Ela gritou e cambaleou, apenas para Davion pegá-la.

Seus olhos brilharam em violeta intenso.

“Chega,” ele murmurou sombriamente.

O ar mudou.

De repente, tudo mudou.

Uma onda de calor rolou dele como uma fornalha sendo liberada. A grama sob seus pés se reduziu a cinzas em um círculo perfeito. Os sigilos na cúpula piscavam—apenas por um momento.

Então ele avançou, olhos fixos no ápice da cúpula, sua voz baixa, antiga e retumbante com puro comando elemental.

“Quebre,” Davion sussurrou.

As runas flamejaram, resistindo—reagindo com ventos gritantes e magia negra.

Ele rosnou, mais alto dessa vez. “Quebre!”

O céu roncou.

A cúpula rachou—apenas uma fratura. Uma linha fina de luz branca cortou sua superfície.

Siona, agora ao lado dele novamente, ergueu as mãos e gritou uma invocação que ecoou pelas árvores.

Magia fluiu dela, encontrando o fogo de Davion de frente, fundindo-se, girando—até a cúpula tremer.

Então—

BOOM.

Todo o encanto se estilhaçou em uma explosão de poeira negra e luz branca piscante.

Todos se abaixaram enquanto a onda de choque mágica se espalhava, sacudindo galhos e enviando folhas voando como se um furacão tivesse passado.

Quando eu levantei a cabeça novamente, a cúpula estava destruída. Uma longa escadaria de pedra agora levava para o subsolo—para a escuridão.

Eu não esperei.

Não respirei.

Não perguntei.

Eu corri.

Desci os degraus. Na escuridão.

Em direção ao grito dela. Em direção àquele puxão.

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