Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

Casamento de Conveniência com o Alfa Snow - Capítulo 495

  1. Home
  2. Casamento de Conveniência com o Alfa Snow
  3. Capítulo 495 - Capítulo 495: Voltar
Anterior
Próximo

Capítulo 495: Voltar

****************

Alfa Zeno, o Alfa do Oeste, entrou na câmara sem alarde. Nenhum séquito. Nenhuma exibição polida de posto.

Ele vestia calças pretas simples, uma jaqueta de carvão ajustada sobre uma camiseta escura e botas bem gastas que falavam mais de utilidade do que de moda. Não havia brasões, emblemas ou necessidades.

Zeno não precisava usar sua autoridade – ela o seguia naturalmente. O tipo de presença que chamava atenção sem uma palavra.

Rosto limpo, olhos verde-avelã, cabelo ruivo que gritava perigo e um físico que mostrava que ele lidava com as coisas pessoalmente, em vez de apenas delegá-las.

O tipo quieto de Alfa que não precisava levantar a voz ou exibir ouro e símbolos para ser respeitado.

Seus olhos escuros varreram a reunião e pousaram em mim. Ele acenou uma vez – frio, respeitoso e, como sempre, completamente inescrutável.

“Alfa Snow,” ele cumprimentou, acenando com a cabeça. “Draven.”

“Zeno,” eu retornei o aceno, segurando seu antebraço quando ele se aproximou de mim. Seu aperto era firme, estável – como o próprio homem. “Não fui informado de que você estaria aqui.”

“Não estava planejando,” ele respondeu calmamente. “Mas ouvi dizer que você estava convocando as Bandeiras do Oeste. E se você está aqui pessoalmente, significa que as coisas estão piores do que os sussurros.”

“Estão,” Draven disse sem rodeios antes que eu pudesse.

Zeno se virou para ele, uma sobrancelha levantada. “E você trouxe o Príncipe do Norte. Agora estou muito preocupado.”

“Vim de boa vontade,” Draven disse em voz calma. “E porque tenho tanto a perder nesta guerra quanto qualquer Alfa aqui.”

Alexander acenou a partir de seu assento à frente. “Então, vamos começar.”

Zeno não se sentou. Ainda não. Ele se moveu para o lado esquerdo do círculo, de pé com os braços cruzados enquanto eu avançava para o centro.

“Não vou desperdiçar seu tempo,” eu disse. “O que estou prestes a dizer fica nesta sala. E não sai até que eu assim diga.”

A sala permaneceu imóvel. Atenta.

“Há um movimento crescendo dentro dos territórios externos. Uma violação nas fronteiras na última lua não foi apenas um ataque, mas um assalto organizado. Coordenado. Limpo. Sem sobreviventes.”

Murmúrios surgiram imediatamente.

A expressão de Zeno não mudou, mas seu maxilar ficou levemente tenso. “Fomos informados de que era atividade de rogues.”

“Vocês foram informados do que esperávamos que fosse,” eu disse. “Mas não era apenas atividade de rogues. Os atacantes conheciam o terreno. Conheciam as rotas das patrulhas. E não deixaram nenhum rastro de cheiro. Nem mesmo para um Lycan.”

Alexander inclinou-se para frente. “Você está dizendo que eles não eram lobos.”

“Estou dizendo,” eu respondi, “que eles não eram apenas lobos.”

Draven se aproximou de mim agora, sua presença sentida mais do que ouvida. “Eles usaram algo proibido. Algo que não pertence mais a este mundo.”

Zeno estreitou os olhos. “Magia de sangue negra?”

Draven acenou uma vez.

Aquele silêncio atingiu mais forte do que qualquer coisa.

Até mesmo Alexander parecia surpreso. “Isso não é possível. Os últimos magos de sangue foram mortos no Primeiro Expurgo.”

“Eles sobreviveram,” eu disse sombriamente. “Ou seu conhecimento sobreviveu. E agora alguém está colocando isso em uso. As bruxas sombrias estão em aliança com os rogues. Crescente Espinhoso, Clave Sombria… alguns Alfas estão corruptamente adicionando eles.”

O olhar de Zeno se intensificou. “O que você precisa de nós?”

Olhei diretamente em seus olhos. “Preciso dos seus guerreiros. Seus videntes. E sua plena lealdade quando nos movermos.”

“E quando será isso?”

“Quando o momento for certo, esperamos que em um mês. Quero que tenhamos o elemento surpresa. E quando eu tiver confirmado que os outros territórios de Alfa ainda são leais.”

Zeno me estudou por um longo momento, então finalmente se sentou, descansando seus antebraços sobre os joelhos.

“Você terá a força da minha matilha,” ele disse. “Sem dúvida.”

Draven soltou um suspiro baixo. “Pelo menos um Alfa ainda entende a urgência.”

Zeno lhe deu um leve sorriso. “Não confio em muitos, Alfa Draven. Mas confio nele.”

Ele olhou para mim novamente. “Apenas me diga onde enviar minhas lâminas e guerreiros.”

“Entendido.”

“E o que dizer do Alfa Xavier?” Alexander entrou na conversa e eu me virei para ele.

“Ele está atualmente ocupado,” respondeu Alpoh Draven, “e não pode vir.”

“Então, o que estamos esperando? Vamos levar esta reunião do conselho até ele,” Alfa Zeno intrometeu-se, cruzando os braços à frente do peito. “O tempo é essencial.”

***************

~Ponto de Vista do Autor~

O orbe rachou.

Fraturas finas se espalharam como veias pela superfície lisa e brilhante, apagando a luz de dentro. Um zumbido baixo ecoou na sala silenciosa antes de morrer completamente.

Vera estava sobre ele, seu peito subindo e descendo em respirações rasas e irritadas.

Ela não tinha a intenção de jogá-lo – bem, talvez tivesse. Apenas não com tanta força.

O orbe atingiu o chão de azulejos da sala de estar, girou uma vez e então repousou imóvel a seus pés como um artefato inútil.

Uma semana. Sete dias inteiros.

E ainda assim… nada.

Nenhuma visão. Nenhum sussurro. Nenhuma atração.

Nenhuma Zara.

Vera andava pelo comprimento da sala, os dedos se fechando e abrindo ao seu lado. Sua nova casa – se é que poderia chamá-la assim – estava localizada na periferia da cidade, longe de qualquer um dos territórios principais da matilha.

Kent a comprou discretamente, mobiliou bem o suficiente e então desapareceu como fumaça, exatamente como ela gostava que seus aliados fossem: presentes quando necessários, ausentes quando ela explodia.

Mas, por outro lado, ela queria mais do que isso dele. Seu corpo pulsava de necessidade – necessidades específicas que deveriam ter sido supridas por seu parceiro, mas ele nunca o fazia.

Nunca a reivindicou ou reconheceu seu vínculo corretamente.

Ainda assim, ela sabia que sua mãe não tinha ideia do verdadeiro vínculo de Snow, e ela tinha que cumprir seu dever e se casar com Kent se seus planos falhassem novamente.

Seus olhos se voltaram para o relógio de parede.

Zara deveria estar voltando de seu escritório agora. Nas terças-feiras, ela nunca ficava até depois das seis. Normalmente, Vera estaria assistindo, conectada através do vínculo de observação que ela havia forjado usando o rastro de energia persistente de Zara.

Mas ele se foi.

Bloqueado.

Por causa daquele maldito colar.

Ela não podia sequer atacar Zara como antes. No passado, quando ela convocava o espírito de Zara para seu coven, agora era como se ela batesse em uma parede de tijolos.

O lobo de Vera rosnou baixinho dentro dela, inquieto e faminto. “Devíamos estar com ele.”

“Ainda não,” Vera retrucou. “Não assim.”

O vínculo ainda a puxava como uma corda sob sua pele, enterrado e ardente—mas Snow não a havia sentido. Ainda não. E essa era a vantagem que ela precisava manter.

Ela fez uma pausa, com as mãos apoiadas na borda do balcão da cozinha, unhas batendo contra o mármore em um ritmo furioso.

Seu lobo rosnou novamente, mais alto agora. “Ele é nosso par. Nosso. Você nos mantém escondidos—”

“Porque ninguém deve saber que estou viva,” Vera sussurrou em voz alta. “Nem os lobos. Nem as bruxas fora da Clave. Nem mesmo ele. Ainda não.”

O silêncio seguiu suas palavras, mas era um silêncio carregado. Enroscado. Esperando.

Então seu telefone vibrou uma vez, baixo e agudo, cortando o ar. Vera o pegou do balcão e olhou para a tela.

Mãe.

Ela atendeu sem hesitação. “Olá, mãe.”

“Volte para a Clave,” veio a voz calma e autoritária da líder da Clave Sombria—sua mãe, a Alta Feiticeira de sua linhagem.

Às vezes, Vera quase se perguntava se sua mãe falava como mãe ou apenas como líder com ela.

“Começamos os preparativos.”

A coluna de Vera se endireitou. “Preparativos para quê?”

“Encontramos uma maneira de atraí-la,” disse sua mãe, as palavras revestidas de algo mais que orgulho. Era certeza. Poder. “Sem sequestro. Sem magia forçada. Ela virá a nós de bom grado—desprevenida, e desprotegida.”

“Como?” Vera perguntou, agora intrigada.

“Você verá quando chegar aqui. Apenas saiba—quando terminarmos, a barreira que ela usa não significará nada.”

Os lábios de Vera se curvaram lentamente em um sorriso afiado e satisfeito.

“Estarei lá ao anoitecer.”

Ela desligou, deixando o telefone cair ao lado do orbe fraturado aos seus pés.

O jogo estava mudando. Ela não podia alcançar Zara através da magia. Mas isso não importava mais.

Porque a Clave havia encontrado outra maneira, Vera em breve teria o que queria.

Não apenas Zara ou apenas vingança, mas Snow.

***************

~Ponto de vista de Zara~

O quarto estava escuro, exceto pelo brilho suave do abajur ao lado da cama, lançando uma luz âmbar sobre os lençóis.

Meu cabelo ainda estava úmido do banho, puxado em uma trança solta enquanto eu me sentava contra a cabeceira, minhas pernas dobradas sob mim.

Olhei para a tela brevemente antes de apertar “ligar.”

Nem chegou a tocar duas vezes antes de ele atender.

“Zara.”

O som da voz dele desfez algo apertado dentro do meu peito. Fechei os olhos por um instante, deixando o calor dela penetrar. Distante. Profunda. Mas ainda ele.

“Ei,” eu disse suavemente, enrolando o cobertor mais próximo em volta dos meus ombros. “Te peguei em um momento ruim?”

“Nunca.” Eu podia ouvir o cansaço na voz dele, mesmo que ele tentasse disfarçar. “Eu estava esperando que você ligasse.”

Eu sorri para mim mesma. “Como vai o Oeste?”

“Pedra velha. Vento cortante. Muitos homens que acham que são melhores em estratégia do que realmente são.”

“Então basicamente, o mesmo de sempre?”

Snow riu baixinho, o som como um baque surdo através da linha. “Algo assim.”

Eu hesitei por um segundo, depois acrescentei, “Ella vai partir amanhã. Com Richard.”

Houve uma pausa. Então seu tom suavizou. “Sério?”

“Mmhm. Ela me disse nesta noite. Eles estão tentando de verdade. Como… casal-casal.”

“Isso é bom,” Snow disse genuinamente. “Ela merece isso depois de tudo e ele também.”

“Sim. Eu disse a eles que espero atualizações sobre filhotes em breve,” eu disse com um sorriso.

Snow riu novamente. “Claro que você disse.”

“Sinto sua falta,” eu soltei antes que pudesse me deter. Tranquila. Honesta.

Outra pausa se seguiu—essa mais pesada.

“Eu também sinto sua falta,” ele disse, a voz mais baixa agora. “Mais do que sei como expressar.”

Minha garganta se apertou. Eu odiava como a distância tinha se tornado normal. Como ouvi-lo pelo telefone parecia tanto uma bênção quanto uma maldição.

“Gostaria de poder voltar,” ele acrescentou, mais quieto agora. “Só por uma noite. Só para deitar ao seu lado.”

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter