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Casamento de Conveniência com o Alfa Snow - Capítulo 462

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Capítulo 462: O Pesadelo Começa

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****************

CAPÍTULO 462

~Ponto de vista de Zara~

O sol do fim da tarde pintava longas faixas douradas no caminho de paralelepípedos enquanto entrávamos na garagem. Os portões mal haviam se fechado atrás de nós quando Snow desligou o motor e me lançou um olhar de esguelha.

“Lar,” ele disse silenciosamente.

Eu sorri. Não por causa da casa, mas porque ele havia dito lar como se isso significasse algo novamente.

Entramos, o aroma familiar de madeira de pinho envelhecida e canela do difusor do corredor nos envolvendo como um acolhimento caloroso. Mas não passamos do hall de entrada antes que eu visse uma figura familiar sentada perto da grande janela na sala de estar.

Siona.

Seu cabelo longo estava trançado sobre um ombro, e ela olhava para o jardim como se o vento carregasse segredos. Seu corpo estava imóvel, mas sua magia reverberava fracamente no ambiente como um trovão suave esperando para rugir.

“Siona?” Eu chamei suavemente.

Ela piscou e se virou, seu rosto indecifrável por um momento antes de um fantasma de sorriso surgir em seus lábios. “Zara.”

Eu entrei na sala, Snow logo atrás de mim.

“Não temos muito tempo,” ela disse, levantando-se de sua cadeira. “Vim falar sobre seu treinamento. Seu poder está mudando. Evoluindo. Você precisa de controle antes que ele comece a responder à emoção em vez de à intenção.”

Eu me endireitei, a culpa tocando meu peito. Eu sabia que ela estava certa. “Quando começamos?”

“Hoje,” Siona disse. Então olhou para Snow. “Se você for forte o suficiente.”

Snow balançou a cabeça, cruzando os braços com um sorriso silencioso. “Ela acabou de voltar. Deixe-a descansar. Amanhã de manhã. Eu mesma a levarei ao campo de treinamento.”

Os ombros de Siona relaxaram, e ela inclinou a cabeça em sinal de compreensão. “Muito bem. Mas não esperarei muito.” Ela saiu com passos silenciosos, desaparecendo como um sussurro pelo corredor.

Quando ela se foi, Snow olhou para mim novamente, seu olhar suave. “É bom estar em casa,” ele murmurou.

Eu assenti e olhei ao redor. As paredes, o chão polido, a luz entrando pelos painéis de vidro—tudo parecia igual, mas eu não me sentia igual. Eu não era mais a Zara que havia saído daqui em fúria e com o coração partido. E Snow… ele não era o garoto que eu tinha amado antes.

Ele era mais. E eu também.

Snow estendeu a mão e roçou seus nós dos dedos ao longo do meu maxilar. “Você tem olhado ao redor como se não lembrasse deste lugar.”

“Eu lembro,” eu sussurrei. “Mas também lembro de ter deixado ele.”

Ele exalou lentamente. “Zara… sei que já disse isso, mas sinto muito.”

Eu o silenciei com um beijo, lento e terno. “Me leve para o quarto, amor.”

Seus lábios se curvaram. “Como você desejar.”

Ele me pegou com facilidade, seu aroma me envolvendo enquanto subíamos as escadas. Quando chegamos ao quarto, notei uma pequena pilha de roupas novas, dobradas e empilhadas na cadeira.

“Você—?”

“Eu trouxe suas coisas do seu antigo lugar. E… talvez eu tenha pedido para Ella comprar algumas novas também.”

Eu ri suavemente. “Você é perigoso.”

Ele se inclinou e sussurrou, “Apenas para você.”

Passamos o resto da noite em silêncio confortável, aninhados um no outro, sem palavras—apenas a compreensão silenciosa de que, aconteça o que acontecer, enfrentaríamos juntos.

Mas naquela noite…

A escuridão veio para mim.

~Sonho de Zara~

No começo, eram apenas sombras. Uma névoa cinza se enrolando em um vasto, aberto cânion que parecia familiar demais para ser real.

Eu estava descalça, o chão sob meus pés pulsava como um coração. Então eu ouvi.

Um cântico sussurrante. Suave. Assombroso.

E então o estrondo.

O céu se partiu e eu olhei para cima—tarde demais.

O Kraken.

Seus tentáculos maciços cortavam o ar, caindo ao meu redor. A memória inundou— a tempestade, as escamas, a forma como o navio se partiu ao meio. Eu tentei me mover, mas minhas pernas não obedeciam.

As ondas rugiram.

Quando a espuma fria subia para me afogar, eu pisquei—e estava no cânion novamente. Só que agora, era o Serpent Crane. Uma enorme besta de escamas mutáveis e dezenas de olhos flamejantes. Ele deslizava pelas rochas, elevando-se alto acima de mim, sua língua se agitando em direção ao cheiro do medo.

Eu gritei quando ele avançou. Mas antes que pudesse atacar—

Eu estava caindo. De novo.

Desta vez, na Névoa Proibida.

O mundo se torceu ao meu redor. Formas emergiram. Fantasmas do meu pai. Meus medos. Meu fracasso. Eu me via gritando enquanto Snow morria em meus braços novamente. Sangue encharcando sua camisa. Minhas mãos tremendo. Minha magia faíscando inutilmente enquanto a risada de Vera ecoava em meus ouvidos.

Eu vi o espelho novamente. Meu reflexo mudando, então se tornando monstruoso. A dúvida. As vozes. O clone distorcido de mim que havia dito—

“Ele nunca te amará novamente. Não de verdade.”

Eu alcancei o espelho, gritando para ele se quebrar. Mas ele se quebrou primeiro—e eu fui puxada para dentro.

E então, o teste final.

O Dragão.

As chamas lambiam o céu. Escamas da cor de ouro líquido brilhavam como fogo encarnado. Eu estava na sua frente novamente, desarmada, olhando em seus olhos derretidos.

Mas desta vez, ele não estava com raiva.

Ele estava sorrindo.

O dragão cintilou, torceu-se, transformou-se—Davion.

Seus cabelos prateados fluíam como fios derretidos. Seus olhos violetas brilhavam.

“Eu te avisei,” ele disse, voz como seda e brasas. “O preço da ressurreição nunca é pago por completo.”

“O que você quer dizer?” Eu perguntei, coração tremendo.

“Você voltou com ele,” Davion continuou, avançando, chamas tremeluzindo atrás dele. “Mas ao fazer isso… você deu algo de si para mim. Algo que pretendo coletar.”

Eu recuei. “Você disse que iria ajudar—”

“Eu ajudei.” Ele sorriu, malicioso e afiado. “E agora, estou vindo para você, Zara Gold. Não em um teste. Não em uma batalha. Na verdade. No fogo.”

Sua boca se abriu, e um rugido como nada que eu já havia ouvido rasgou os céus.

Chamas explodiram em minha direção—cegantes, queimando, intermináveis—

Eu gritei na realidade ao levantar-me em uma posição sentada.

Meu corpo se ergueu na cama, pulmões arfando por ar, coração batendo como um tambor de guerra. Minha garganta estava dolorida, e o suor escorria pela minha pele. Os lençóis estavam emaranhados ao redor das minhas pernas.

Ao meu lado, Snow saltou. “Zara? Zara!”

Eu não consegui responder. Minhas mãos tremiam enquanto eu as levava ao meu rosto.

Snow acendeu o abajur, o brilho suave lançando sombras em seu rosto preocupado. “Foi um pesadelo?”

Eu assenti, respirando superficialmente.

Ele me puxou para seus braços instantaneamente, suas mãos correndo pelas minhas costas, sua voz baixa e firme. “Está tudo bem. Você está segura. Você está em casa.”

Eu enterrei meu rosto em seu peito, enquanto lágrimas quentes rolavam pelas minhas bochechas. Ser confrontada com tudo pelo que passamos era apenas….

Mas minha mente ainda estava lá—naquele sonho—com a voz de Davion ecoando em minha cabeça.

“Eu estou vindo para você.”

E eu acreditei nele.

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