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Casamento de Conveniência com o Alfa Snow - Capítulo 460

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Capítulo 460: Hora de Entrar em Contato

******************

CAPÍTULO 460

~Ponto de vista de Zara~

Dois dias depois…

A viagem de carro até a casa da matilha da minha mãe foi silenciosa, pacífica, até mesmo. A paisagem de árvores sinuosas e montanhas distantes não conseguia acalmar o pulso ansioso em meu peito.

Havia algo em voltar para casa—de volta ao lugar onde fui criada, onde um dia sonhei com a paz—que fazia tudo parecer mais real.

A guerra não era mais um pensamento distante. Ela estava respirando em nossos pescoços.

Os portões se abriram diante de mim, dois guardas acenaram com a cabeça em respeito quando entrei. Minha mãe, Luna Zaria, estava na entrada já esperando, com os braços cruzados, enquanto seu longo casaco roçava nos tornozelos na brisa suave.

Seus olhos azuis afiados pousaram em mim antes de suavizar.

— Zara — ela respirou com um pequeno sorriso, puxando-me para um abraço firme e reconfortante. — Você perdeu peso.

Soltei uma risada suave. — Culpe a guerra iminente e a ressurreição.

Ela recuou, me estudando. — E você também ganhou algo. Força. Você está mais parecida com seu pai a cada dia.

Isso fez minha garganta apertar, mas assenti. — Infelizmente, ele não está aqui conosco para que eu veja todas essas qualidades maravilhosas eu mesma. Se ele estivesse, talvez então eu teria um passe livre de todo esse estresse.

Minha mãe tocou minha bochecha esquerda e a acariciou. — Ele vive em você. Sempre lembre-se disso.

Assenti, então minha expressão ficou séria enquanto eu segurava sua mão na minha e ia para dentro da casa da matilha. Preciso da sua ajuda, Mamãe. —

— Eu imaginei. — Ela se virou e me levou para dentro. — Venha.

Entramos na sala de jantar, que cheirava a chá doce. Enquanto sentávamos, olhei-a nos olhos.

— Quero construir algo real, Mamãe. Uma aliança. Uma aliança forte e unificada, capaz de derrubar. Quero que as matilhas parem de se esconder atrás de fronteiras e realmente lutem contra essa escuridão juntas.

Sua expressão não mudou. — Você quer o que seu pai tentou criar.

Assenti. — Exatamente isso. Mas não posso fazer isso sozinha.

Os dedos de Zaria traçaram a borda de sua xícara de chá. — Você quer a minha influência.

— Eu quero a sua voz. Você foi Luna de um reino unificado. Eles ainda te respeitam. Se você mandar uma mensagem… eles ouvirão.

Seus olhos me estudaram por um longo tempo, e então lentamente, ela assentiu justo quando pensei que ela diria não.

Ufa!

— Eu farei isso. Mandarei cartas para todas as matilhas fortes que ainda não estão corrompidas. O nome do Alpha Storm tem peso, mas o seu… o seu traz o futuro. Se eles não fizerem isso pela coroa, farão pelo nome Gold.

— Obrigada, Mamãe. — Exalei, verdadeiramente grata.

Ela segurou minha mão. — Você está lutando uma batalha que seu pai não viveu para ver o fim. Mas eu acredito que você verá.

Mamãe e eu passamos um tempo conversando, sobre Snow, sobre o reino dos dragões e tudo o que eu tinha visto e também sobre Kaid.

Ela concordou em enviar um presente de agradecimento e também ligar pessoalmente para ele para entregar seu agradecimento antes de pagá-lo uma visita.

Fiquei feliz que ela ainda o amava, independentemente.

— Obrigada, Mamãe.

Mais tarde naquela noite, voltei dirigindo para Ivory Crescent, chegando tarde.

Meus ombros doíam, e Snow mal disse algo quando me encontrou na porta—ele apenas me ajudou a sair do carro e entrar no quarto. Tomamos banho e não nos preocupamos com o jantar. Apenas braços quentes e silêncio.

Na manhã seguinte, eu acordei um pouco cansada.

Uma batida na nossa porta nos despertou. Eu me sentei devagar, cabelo despenteado, lábios secos. Snow bocejou e pegou a pequena carta que tinha sido inserida por debaixo da porta.

— É da sua mãe — ele disse, estendendo-a.

Peguei, meus olhos passando rapidamente pelo papel.

— As cartas estão prontas. Enviando o rascunho para aprovação antes do despacho. —

— Ela é rápida — murmurei.

— Ela é você — respondeu Snow com um sorriso.

— Eu não faço isso, enviar em cópia física para correções. —

— Deixe-a ser. Foi impresso aqui na casa da matilha. De qualquer forma, você já leu? — perguntou Snow.

Revirei os olhos e dei outra olhada. — Ela fez bem. Está tudo certo — disse depois de ler a carta dela. — Mamãe fez um bom trabalho, mas só precisa de algumas edições.

— Viu? — Snow estava todo sorrisos enquanto me ajudava a levantar.

Minutos depois, seguimos para o gazebo do lado de fora da casa da matilha. A brisa suave brincava com as videiras que se enrolavam acima de nossas cabeças. O café da manhã já estava posto, e a carta estava no centro.

Lemos linha por linha, editando algumas palavras, adicionando frases mais fortes e garantindo que o tom soasse firme, diplomático, mas urgente.

— Isso chegará a todas as casas dos Alphas em um dia — observei. — Vou deixar que Mamãe aprove as edições e… —

— Apenas entregue a um dos guerreiros. Eles reescreverão — sugeriu Snow.

— Não é necessário. Posso usar meu telefone para enviar para o email dela. Estarei bem, Snow. Fiz isso e mais por você. —

— Eu não duvido disso. Eu só queria que você descansasse. —

Eu sorri com o quão genuinamente doce ele era quando, de repente, Aira e Tempest se juntaram a nós com pratos nas mãos.

“Cartas de condenação?” Aira perguntou, deslizando para uma cadeira.

“Cartas de aliança,” eu corrigi.

Tempest sorriu. “A mesma coisa, se você pensar bem.”

Atualizamos eles sobre o conteúdo, os nomes das matilhas que esperávamos alcançar e quem era mais provável de prometer sua ajuda.

“Isso pode realmente funcionar,” Aira disse suavemente.

Snow assentiu. “Vai funcionar. Mas precisamos de mais do que promessas. Precisamos de poder e precisamos preparar Zara para tudo.”

Minha sobrancelha levantou. “O que você quer dizer?”

Snow parecia sério. “Treinamento. Não apenas físico. Mágico. Mental. Você é o coração desta aliança, mas o inimigo te vê como o alvo. Quero você equipada para destruir uma bruxa com os olhos fechados.”

“Uau!” Eu pisquei. Meu companheiro estava sendo sério aqui.

“Eu gosto disso,” Tempest interveio, já imaginando a batalha.

“Eu também quero que ela seja treinada,” Snow continuou. “Por isso já liguei para Xavier.”

Ele pegou o celular, e assim que ele começou a discar, a tela iluminou-se com um texto:

“A leitura sobre a aliança do Crescente Espinhoso está crescendo. Precisamos conversar. Urgente.” —Xavier

Snow me mostrou a tela, e eu senti um aperto no estômago voltar.

“Parece que já começou,” eu sussurrei.

A mandíbula de Snow se contraiu enquanto ele apertava o botão de chamada. “Sim. Também preciso informar a Siona para começar o seu treinamento depois de amanhã. Saímos da matilha amanhã.”

*****************

~Ponto de Vista de Vera~

A cobertura que Kent arranjou para mim era exatamente o que eu esperava—elegante, fria e gotejando minimalismo caro. Tudo, desde as paredes preto fosco até as janelas do chão ao teto, gritava controle, domínio e perigo.

Eu abri a porta sem bater. Afinal, eu não era uma convidada.

Kent estava de pé junto à janela com um copo de algo ambarino na mão, ainda com o casaco, e o olhar fixo na cidade abaixo como se ela lhe devesse um favor.

“Alguém está meditando como um vilão de James Bond,” eu disse displicentemente, chutando a porta atrás de mim e jogando minha capa sobre uma cadeira.

Ele não se virou. “Eu estava começando a pensar que você havia sangrado até a morte em alguma vala esquecida.”

Eu sorri. “Decepcionado que eu não tenha?”

“Não,” ele respondeu, finalmente se virando para mim. “Moderadamente impressionado. Mas não surpreso. Você é teimosa demais para morrer.”

Eu dei um passo lento à frente, passando um dedo ao longo da borda do balcão de mármore impecável dele. “Sabe, Kent, você realmente devia ter melhorado a segurança aqui. Eu poderia ter sido alguém perigoso.”

“Você é alguém perigoso,” ele disse, tomando um gole de sua bebida. “É por isso que te dei o andar superior. Sem vizinhos. Sem testemunhas.”

Minhas sobrancelhas se levantaram. “Que cuidadoso. Eu me sinto especial.”

“Você é.” Seu olhar caiu para a barra do meu vestido. “De um jeito caótico, do tipo que eu posso envenenar seu vinho.”

Eu ri, entrando no espaço dele. “Ah. E eu que pensei que você gostava de mim.”

“Eu nunca disse que não gostava.”

A tensão entre nós fervilhou por um momento, familiar e elétrica, sempre pairando perigosamente entre ameaça e promessa.

Ele deu um passo mais perto, olhar afiado. “O coven da sua mãe—eles ainda são leais a ela?”

“Por enquanto,” eu disse com um encolher de ombros, passando por ele em direção ao bar. “Mas até as bruxas têm limites. E lealdade só dura enquanto o medo superar a ambição.”

“Está planejando inclinar a balança?” ele perguntou, observando-me servir uma bebida.

“Digamos apenas que…” Eu me virei, levantando o copo aos lábios, “…não tenho intenção de morrer pelo trono de ninguém.”

Kent deu mais um passo à frente, fechando o espaço entre nós. Ele enganchou um dedo sob meu queixo, levantando meu olhar para encontrar o dele. Seu sorriso era afiado—perigoso.

“Você realmente veio até aqui só para falar sobre política?” ele perguntou com uma voz baixa e rouca.

Eu arqueei uma sobrancelha. “Por quê? Esperando uma recepção mais calorosa?”

Ele se inclinou, sua respiração roçando meus lábios. “Só me perguntando quando a parte em que você tenta me seduzir começa.”

“Oh, querido,” eu sussurrei, sorrindo. “Quem disse que não começou?”

Kent riu sombriamente, passando o polegar pelo meu lábio inferior. “Você não mudou.”

“E você ainda me quer da mesma forma.”

Kent nem negou nem confirmou minhas palavras, deixando apenas o silêncio.

Temer um homem como ele, mas melhor ainda, temer uma mulher que sabe e ainda joga um jogo ao seu redor.

A mão de Kent desceu, os dedos roçando minha cintura enquanto ele se inclinava mais perto. “Eu não te quero, Vera,” ele murmurou.

Eu inclinei a cabeça, um sorriso crescendo nos meus lábios. “Mentiroso.”

Ele não me corrigiu. Não precisava.

O ar entre nós já estava carregado. Nós éramos fogo encontrando gasolina—e ambos gostávamos da queimação.

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