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Casamento de Conveniência com o Alfa Snow - Capítulo 37

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  3. Capítulo 37 - 37 O Grande Esquema 37 O Grande Esquema
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37: O Grande Esquema 37: O Grande Esquema **************
CAPÍTULO 37
~Ponto de Vista do Ivan~
Aaron assentiu, visivelmente impressionado. “E a Clarissa? Ela ainda está de acordo com o plano?”

Eu debochei, me recostando na cadeira. “Clarissa está ansiosa para ver Zara cair. Ela tentou arruinar a imagem da Zara com aquele escândalo do hotel, mas só teve efeito contrário. Mas não se preocupe. Eu cuidarei dela quando chegar a hora. Ela sabe que eu preciso da Zara.”

Foi então que Clarissa apareceu, os saltos clicando contra o piso enquanto ela se aproximava de nós com um sorriso matreiro. “Oi, rapazes?”

Sorri, fazendo sinal para que ela se sentasse. “Apenas discutindo nosso pequeno plano.”

Os olhos de Clarissa brilharam de excitação enquanto ela aceitava o convite. “Se é sobre a Zara e o que você fez lá, ótimo. Porque eu tenho algumas ideias próprias.”

Eu e Aaron trocamos um olhar, um tanto intrigados com sua natureza astuta.

Logo que terminamos o evento, imediatamente me recolhi, visitando a casa dos meus pais. Clarissa queria ir comigo, mas dado que meu caso com ela me custou a Zara, e a ira do meu pai quanto a isso, eu recusei a ideia.

Ao chegar em casa, minha mãe me recebeu com o beijo habitual, mas assim que pisei na sala de estar, onde meu pai estava sentado, com as pernas cruzadas, focado na televisão, meu lobo se agitou inquieto, sentindo a mudança na atmosfera assim que atravessei a soleira.

Seu olhar frio se desviou em minha direção, as sobrancelhas franzindo levemente.

“Você está aqui.”

Engoli em seco e entrei. “Olá, pai.”

“Qual a novidade? Os Zareks ainda estão sob seu controle?”

Eu hesitei, escolhendo minhas palavras cuidadosamente. Meu pai tinha pouca paciência para atrasos, especialmente em relação aos negócios.

“Está… demorando mais do que o esperado,” eu admiti, tentando mascarar a tensão no meu peito.

“Demorando?” Os olhos de meu pai se estreitaram, sua voz se endurecendo. “Ivan!” A aspereza do seu tom fez meu lobo eriçar.

Antes que ele pudesse continuar me repreendendo, minha mãe interveio. “Pegue leve com ele,” ela disse suavemente. “Ele está fazendo o melhor que pode.”

Meu pai olhou para ela com frustração, seu maxilar se apertando como se estivesse segurando o aborrecimento. “O melhor dele não é bom o suficiente. Não podemos perder essa oportunidade.”

Foi então que o som familiar de passos ecoou pelo corredor em direção à sala de estar.

“Concordo com isso.”

Levantei o olhar a tempo de ver minha avó, vestida com um simples vestido preto na altura dos joelhos, suas pérolas brancas reluzindo ao redor do pescoço, caminhando para dentro da sala.

Sua presença era comandante, como sempre, e imediatamente a tensão no ambiente mudou. O ar ficou mais frio.

Ela observou o cômodo com uma expressão severa antes de seus severos olhos verdes pousarem em minha mãe, e sem hesitação, ela a repreendeu.

“Você é muito branda com ele, Anne,” ela disse friamente. “É por isso que ele ainda está lutando. O mundo não distribui favores ou oportunidades. Você tem que agarrar quando vê.”

Minha mãe baixou o olhar, claramente relutante em desafiar a mulher formidável à sua frente. Minha avó sempre foi a verdadeira força motriz da nossa família, aquela que construiu a fundação que agora nos sustenta.

Senti o calor do olhar de meu pai, mas não consegui encará-lo. Eu já sabia o que estava por vir—a expectativa me pressionando.

Antes que eu pudesse me preparar completamente, minha avó entrou na minha linha de visão, bloqueando minha visão do resto da família.

Eu levantei a cabeça enquanto a palma dela acariciava minha bochecha, seus olhos verdes e frios penetrando nos meus. “Querido Ivan, você sabe que o que fazemos é para o seu bem?”

Assenti.

“Fale,” ela ordenou asperamente.

“Sim, vó.”

Alguém poderia pensar que sua expressão se suavizaria, mas ficou ainda mais fria.

“Eu não era nada até que lutei pelo que era meu,” sua voz estava cheia de convicção, “Vi uma oportunidade para o seu pai, e eu agarrei. É por isso que temos a empresa e por que você desfruta destes malditos benefícios agora. Tudo o que temos foi conquistado, não dado.”

Suas palavras me cortaram, e eu sabia que ela estava certa. Tudo nela exalava poder—ela era implacável em sua busca pelo sucesso, e esperava nada menos de mim.

Embora tivesse nascido uma ômega, ela subiu os degraus, seduziu o filho do Alfa naquele tempo, meu avô, e teve meu pai.

Contudo, por causa de seu status, ele não pôde aceitá-la. Por fim, meu avô se casou com a filha de um alfa, a mãe de Snow, mas meu avô tinha uma afeição especial por ela.

Usando isso a seu favor, ela conseguiu uma empresa em seu nome e uma casa separada.

Seus dedos seguraram meu queixo, forçando-me a manter seu olhar. “Agora é a sua vez. É hora do seu pai liderar a Matilha Crescente de Marfim como o próximo Alfa. Não o Snow.”

Seus olhos escureceram com intensidade. “Não há tempo para jogos. Reconquiste a Zara. Assegure a empresa do pai dela, e deixe nossa família vencer.”

Engoli em seco, sentindo a pressão aumentar no meu peito. Tudo dentro de mim sabia que isso não era apenas negócios—it was about power, dominance, and our family legacy.

Minha avó soltou meu queixo e deu um passo atrás, seus olhos afiados ainda me observando de perto.

“Essa é a sua sina, Ivan,” ela continuou. “Você não está lutando apenas por si mesmo. Você está lutando pelo futuro da nossa família. Snow é uma ameaça. Mas você…” Ela fez uma pausa, seus lábios se curvando em um sorriso fino. “Você tem vantagem. Zara ainda está ao alcance. Use-a para conquistar a empresa e tomar tudo que deveria ter sido nosso.”

Apertei os punhos e assenti.

“Não nos decepcione,” disse meu pai de onde estava sentado. “Só posso aceitar tantos erros.”

Ele olhou para minha mãe, como se lembrando a ela que sua paciência desta vez era por causa dela. “Estamos contando com você.”

Assenti, forçando-me a encarar seus olhos. “Não vou.”

Quando me virei para deixar a sala, a voz da minha avó me impediu em meu caminho. “Lembre-se, Ivan,” ela disse suavemente, suas palavras me arrepiando. “Isso não é apenas sobre negócios. É sobre sobrevivência. Não hesite em fazer o que for preciso. Se Snow tivesse o seu jeito, ele apagaria nossa linhagem da família. Não podemos nos dar ao luxo disso.”

Saí da casa, com as palavras dela ecoando em minha mente. As apostas eram altas—era uma luta por tudo que minha família construiu.

Quando saí, Aaron estava me esperando pelo carro com um olhar curioso no rosto.

“E aí?” ele perguntou. “Como foi?”

Olhei para trás para a casa antes de virar minha atenção para ele. “A pressão está alta, mas preciso agir rápido. Zara é a chave para tudo, e eu não posso perder de novo.”

Aaron ergueu uma sobrancelha. “E a Clarissa?”

Eu debochei. “Ela é apenas um peão nisso. Zara é o verdadeiro alvo. Eu a conquistarei de volta, custe o que custar.”

Aaron sorriu, seus olhos brilhando com diversão. “Você sempre gostou de um desafio.”

Apertei a mandíbula, minha mente agitada com planos. “Zara ainda está sob o controle do Snow, mas não por muito tempo. Vou garantir isso.”

“Bom,” disse Aaron, cruzando os braços. “Mas seja cuidadoso. Snow não vai deixar ela ir facilmente. Ele está com as garras bem fincadas.”

Assenti enquanto entrava no carro e Aaron seguia.

“É por isso que eu vou usar a única coisa que ele se importa mais do que com ela—seu império. Vou sabotar os negócios dele, deixá-lo vulnerável. E quando ele estiver focado demais em salvar sua empresa, reconquistarei Zara. Além disso, Zara não estará em posição de me recusar. Eu tenho meus planos para a família dela.”

Aaron sorriu. “Isso sim é o Ivan que conheço. Vamos esmagar.”

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