Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

Casamento de Conveniência com o Alfa Snow - Capítulo 131

  1. Home
  2. Casamento de Conveniência com o Alfa Snow
  3. Capítulo 131 - 131 Um Passeio 131 Um Passeio
Anterior
Próximo

131: Um Passeio 131: Um Passeio **************
CAPÍTULO 131
Zade acariciou seu pescoço suavemente, murmurando algo inaudível para o cavalo preto. Eu fiquei sem palavras enquanto sua atenção se voltava para mim, o brilho em seus olhos revelando sua diversão.

Ele sabe, não sabe?

O canto da boca dele se contorceu.

“Você confia em mim?” Ele estendeu a mão.

Meu olhar oscilava entre seus olhos e a mão estendida. Era uma pergunta simples, mas a resposta carregava um peso muito além de suas palavras.

“Eu confio em você.”

O cavalo branco se aproximou de mim e eu tive que admitir, meu coração acelerou mais rápido do que jamais acelerara em toda a minha vida.

Pegando a mão dele, ele me ajudou a montar no cavalo e eu fiquei surpresa. Eu nunca tinha montado um cavalo antes na minha vida, mas isso… parecia natural.

Mas Zade parecia imperturbável, sua calma me tranquilizou. “Apenas siga meu exemplo”, disse ele enquanto montava seu próprio cavalo.

Os cavalos caminhavam lado a lado, e o balanço suave de seus movimentos me embalava em um ritmo confortável.

“Então, você nunca tinha montado antes?”

Eu olhei para o meu lado e sorri. “Como você sabia que eu nunca tinha montado um cavalo?” perguntei, curiosa.

“Porque,” ele respondeu, um sorriso brincalhão em seus lábios, “se você soubesse, não estaríamos caminhando.”

“Você tem um ponto, mas quem disse que não se pode caminhar enquanto está montado em um cavalo?”

Zade sorriu ironicamente, balançando a cabeça. “Chame isso de instinto, mas você não parece alguém que jogaria seguro se soubesse cavalgar.”

Meu sorriso se espalhou até meus olhos enquanto eu olhava para outro lado. Ele estava certo. Eu sentia um certo tipo de energia em mim apenas segurando as rédeas. Quase como uma segunda pele que meu corpo lembrava.

Em todas as vidas que vivi, isso não fazia parte de nada que eu conhecia, então como?

Continuamos na trilha, os sons da natureza nos envolvendo. A trilha se estreitava, nos obrigando a andar um atrás do outro. Zade tomou a liderança, sua postura confiante e relaxada.

Tentei imitar sua postura, segurando levemente as rédeas.

Quando chegamos a uma bifurcação no caminho, ele diminuiu a velocidade, permitindo que eu o alcançasse.

“Esquerda ou direita?” ele perguntou, olhando por cima do ombro.

“Você é quem manda,” respondi com um sorriso.

“Aqui não, Zara,” ele disse, seu tom gentil mas firme. “Somos iguais.”

Parei, tocada por sua sinceridade. “Direita, então,” respondi.

Ele assentiu, guiando seu cavalo pelo caminho da direita. O ar mudava, ficando mais fresco à medida que as árvores nos cercavam.

“Para onde estamos indo?” perguntei, me inclinando levemente para frente.

“Você vai ver,” ele respondeu com um sorriso travesso.

Continuamos em frente, e a paisagem se tornava cada vez mais familiar.

“Isso é um atalho para a cachoeira?”

Ele riu, balançando a cabeça. “Não, isso é algo mais.”

Chegamos à clareira, e eu suspirei, incapaz de acreditar no que via.

Uma grande casa na árvore foi construída entre os galhos de uma árvore antiga, a madeira envelhecida e desgastada mas forte.

“Você construiu isso?”

Zade assentiu. “Eu construí há muito tempo, mas não estive aqui por anos.”

Ele desmontou e se aproximou do meu cavalo, me ajudando a descer.

“Vamos,” ele disse, levando os cavalos até um bebedouro próximo.

Subimos os degraus e eu fiquei impressionada com o artesanato e a atenção aos detalhes. Tudo estava exatamente como eu imaginava que uma casa na árvore seria, só que melhor.

“Isso é incrível,” murmurei, passando os dedos pelas tábuas de madeira lisas.

“Fico feliz que você goste,” ele respondeu, observando-me atentamente.

“Então, esse é seu refúgio secreto?”

Seus lábios se curvaram em um sorriso torto. “Algo assim. Eu costumava vir aqui quando queria escapar.”

“Escapar de quê?”

Ele se virou, olhando para a vista. “Das pressões de ser um macho Alfa, das expectativas dos outros. Este era um lugar onde eu podia simplesmente ser eu mesmo com…” Ele parou antes que as próximas palavras saíssem de seus lábios.

Eu queria insistir, mas sabia que não deveria.

Sua honestidade me pegou de surpresa, e um sentimento de compreensão surgiu.

“Obrigada,” eu disse suavemente. “Por compartilhar isso comigo.”

Ele encontrou meu olhar com uma expressão aberta e vulnerável. “Eu não trouxe ninguém aqui desde que era uma criança.”

Eu desviei o olhar, meu peito apertado. Suas palavras ressoavam comigo de uma maneira que me surpreendia.

Ficamos juntos em silêncio e então, sem aviso, um flashback me atingiu.

Eu vi uma criança—uma menina jovem—com cabelos loiros brilhantes e olhos azuis claros, sua expressão determinada e esperançosa enquanto ela subia as escadas.

Ela entrou na casa na árvore e se sentou, suas pequenas mãos alisando o chão.

“Zara?”

Pisquei, a memória se desvanecendo.

O que foi isso?

Meu coração martelava no peito, e eu me virei para Zade, meus olhos arregalados e cheios de confusão.

Ele me encarava, mas eu não conseguia lê-lo. Ele estava apenas como Snow ou, devo dizer, pior.

“Você é a única pessoa em quem confiei esse lugar, Zara.”

Suas palavras eram calmas, mas o significado por trás delas era claro.

Ele confiava em mim.

“Por quê?” eu sussurrei.

Seus olhos se suavizaram. “Porque você é diferente e me lembra alguém.”

Eu não conseguia encontrar as palavras para expressar o que estava sentindo. Uma conexão profunda. Minha mente acelerada conforme as emoções ameaçavam me dominar.

Nesse momento, ouvimos os cavalos relincharem, quebrando nossa atenção. Sem olhar para trás, eu me apressei para fora e desci da casa da árvore.

“O que houve, Diamond?” eu perguntei, acariciando o cavalo branco.

Zade apareceu por trás, se aproximando de nós. “Diamond?”

Assenti. “Bem, sempre que olho nos olhos dela, eles têm um brilho e eu me lembro de Diamantes. Daí o nome.”

Zade sorriu, dando um aceno de cabeça. “Ótimo então. Diamond será o nome dela. Quer uma carona de volta?”

Assenti e antes que ele pudesse me ajudar, eu montei em Diamond com facilidade, me surpreendendo e surpreendendo Zade.

“Você é natural,” eu sorri com o elogio. “Bem, vamos ver se ser natural pode fazer você me acompanhar.”

Eu mal entendi o que ele quis dizer, mas no segundo seguinte, Zade montou em seu e, para meu choque, partiu em disparada no seu cavalo.

“Vamos lá, Zara. Mostre-me do que você é capaz,” ele coaxou enquanto cavalgava.

Em vez de sentir medo, senti meu sangue bombear, minhas veias ansiosas por uma cavalgada.

“Ei, garota, pronta?”

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter