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Casamento de Conveniência com o Alfa Snow - Capítulo 127

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  3. Capítulo 127 - 127 Um Passo para Ter Você 127 Um Passo para Ter Você
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127: Um Passo para Ter Você 127: Um Passo para Ter Você ***************
CAPÍTULO 127
~Ponto de vista de Zara~
Era domingo de manhã. Era um lindo dia, mas a mansão parecia estranhamente silenciosa. Snow tinha saído cedo para uma reunião, e eu decidi respirar um pouco com Tempestade e Aira ainda navegando pelos destroços emocionais da noite anterior.

Pegando uma das chaves do carro de Snow, eu me vesti com um confortável vestido solto e sandálias. Havia tempo demais que eu não tinha um momento só para mim, e hoje parecia a hora perfeita, enquanto um plano simples se formava em minha mente – sorvete.

A ideia de passear pelas ruas pitorescas da cidade e saborear um cone de algo doce era estranhamente atraente.

***************
O trajeto de carro até a cidade foi suave, com o zumbido rítmico do motor me fazendo companhia a mim e aos meus pensamentos. As lojas vibrantes e as calçadas movimentadas vieram à vista, e eu estacionei em um pequeno estacionamento perto de uma sorveteria que eu já tinha passado algumas vezes antes.

O cheiro de casquinhas de waffle recém-assadas preencheu o ar assim que entrei, e o murmurinho alegre das pessoas conversando me fez sentir à vontade.

Depois de pedir uma bola de caramelo salgado, eu saí para fora para aproveitar a delícia no ar fresco da manhã.

Eu não tinha dado nem alguns passos pela rua quando ouvi uma voz familiar.

“Zara?”

Virei-me, meu coração dando uma pausada ao ver Andrew Blake parado a alguns metros de distância, vestido de maneira casual, mas ainda exalando aquele charme natural. Ao lado dele estava Zade, com seus penetrantes olhos azuis se fixando nos meus quase instantaneamente.

“Andrew”, cumprimentei, sorrindo. “E Zade. Que coincidência encontrar vocês aqui.”

Andrew sorriu, segurando uma sacolinha. “Compromissos de negócios. Mas não resistimos a pegar um lanche daquela padaria ali.”

“E você?” Zade perguntou, com sua voz profunda quente e levemente brincalhona.

“Sorvete,” respondi, erguendo meu cone. “Prazeres simples.”

Andrew riu. “Bem, é um bom dia para isso. Se importam se nos juntarmos a você?”

Assenti, e nós três começamos a passear pela rua. Andrew caminhou ao meu lado, enquanto Zade andava um pouco atrás, mantendo uma presença discreta, mas firme.

Falávamos sobre nada em particular—os empreendimentos de Andrew, o charme peculiar da cidade—mas a dinâmica era fácil.

Ainda assim, eu não podia ignorar os olhares ocasionais que Zade lançava em minha direção, como se estivesse tentando decifrar algo sobre mim.

Justo quando Andrew estava prestes a comentar sobre a arquitetura da cidade, seu celular vibrou. Ele o tirou do bolso, sua expressão ficando séria enquanto conferia a tela.

“Desculpa,” ele disse, erguendo o celular. “Preciso atender isso.”

Ele se afastou, deixando eu e Zade sozinhos. O silêncio súbito entre nós era carregado, mas não desconfortável.

“Você vem aqui com frequência?” Zade perguntou após um momento, quebrando o silêncio.

Balancei a cabeça negativamente. “Não, mas eu precisava de uma pausa de… tudo.”

Ele assentiu, mantendo uma expressão pensativa antes de murmurar algo. “A noite passada foi pesada.”

“Foi,” eu admiti. “Mas parece que não fui só eu que lidei com surpresas.”

Ele riu baixinho, um som que soou estranhamente reconfortante. “Justo. Embora eu diria que você carregou o peso mais pesado.”

Sorri levemente, dando outra lambida no meu sorvete. “Sabe, você e Andrew são próximos, não são?”

Seu olhar se suavizou, e ele assentiu. “Nós passamos por muita coisa juntos. Ele é família em todos os sentidos que importam.”

A maneira como ele disse isso carregava um peso, uma profundidade que insinuava histórias das quais eu não estava ciente.

“Andrew é um bom homem,” eu disse. “Embora ele pareça… calculista, às vezes.”

Zade sorriu ironicamente. “Esse é o Andrew. Sempre pensando dez passos à frente. Mas seu coração está no lugar certo.”

Viramos, esperando por Andrew, quando ele fez um gesto com a boca que eu não consegui compreender, mas Zade parece ter entendido enquanto Andrew se afastava.

“Vamos, é melhor irmos andando. Ele precisa cuidar de algo urgente.”

“Claro.”

Conforme caminhávamos, a conversa fluiu mais facilmente. Zade tinha uma maneira de falar que me fazia sentir à vontade, como se eu pudesse baixar a guarda sem medo de julgamentos.

Viramos em uma rua mais tranquila, com o barulho da via principal desaparecendo atrás de nós. Uma brisa suave balançava as árvores, trazendo consigo um leve perfume de flores desabrochando.

“Então,” Zade disse, olhando para mim. “O que você faz quando não está sendo a esposa de um Alfa superprotetor?”

Eu ri, o som surpreendendo até mesmo a mim. “Eu trabalho. Ou pelo menos, eu trabalhava antes de Snow decidir que eu precisava de ‘descanso.'”
Ele arqueou uma sobrancelha. “Você não parece ser alguém que gosta de ser mandada.”

“Você acertou,” eu disse, meu tom mais leve. “Mas às vezes, é mais fácil escolher suas batalhas.”

Ele concordou com a cabeça, seu olhar pensativo. “Inteligente. Mas imagino que não seja fácil ser casada com alguém como Snow.”

“Tem seus momentos,” eu admiti, escolhendo minhas palavras cuidadosamente. “Ele é… complicado. Protetor ao extremo, mas tem boas intenções.”

A expressão de Zade mudou, e algo brilhou em seus olhos. “Ele tem sorte em ter você.”

A sinceridade em sua voz me pegou de surpresa, e por um instante, eu não sabia como responder.

Paramos em um pequeno banco com vista para um parque, e eu gesticulei para nos sentarmos. O sol filtrava pelas árvores, projetando sombras salpicadas no chão.

“Eu sinto que devia saber mais sobre você,” eu disse, voltando-me para ele. “Você anda com Snow há anos, mas eu mal sei alguma coisa sobre você.”

Ele riu, recostando-se no banco. “O que você quer saber?”

“Qualquer coisa,” eu disse, dando de ombros. “Comece pelo básico.”

“Bem,” ele começou, um pequeno sorriso nos lábios. “Eu trabalho com Snow há muito tempo, principalmente em empreendimentos que exigem discrição. Eu prefiro ficar nos bastidores, mas Andrew tem um jeito de me trazer para o holofote.”

“Isso parece intrigante,” eu disse, genuinamente curiosa. “Você gosta?”

“Às vezes,” ele admitiu. “Mas eu sempre fui mais interessado em… coisas mais profundas.”

“Coisas mais profundas?”

Ele fez uma pausa, como se considerasse suas palavras. “Conexões. Entender as pessoas. Descobrir o que as faz funcionar.”

Seu olhar encontrou o meu, e por um momento, parecia que ele estava tentando me decifrar.

“E você?” ele perguntou, mudando um pouco o tom. “O que faz você funcionar, Zara?”

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