Casamento de Conveniência com o Alfa Snow - Capítulo 113
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113: Data do Filme 113: Data do Filme ****************
CAPÍTULO 113
~Ponto de vista de Zara~
“Você está… perfeita,” Snow expressou, seus olhos nunca deixando os meus.
“Obrigada,” eu respondi, segurando um sorriso.
Ella soltou uma risada suave, dando uma cotovelada em Aira com um sorrisinho. “Acho que acertamos em cheio.”
Aira sorriu, mas Snow pareceu não perceber.
“Você está bonito,” ofereci meu elogio e desviei o olhar. Snow se aproximou, seu olhar percorrendo minha roupa antes de se fixar novamente no meu rosto. “Pronta para ir?”
“Sim.” Dei a Ella e Aira um pequeno e grato sorriso. Elas me responderam com polegares para cima encorajadores, os olhos de Aira brilhando com uma risada contida enquanto ela sussurrava, ‘Boa sorte’ para mim.
“Divirtam-se, vocês dois,” ela disse em voz alta.
E Ella piscou para mim antes de acrescentar, “E não se contenha, Zara.”
As duas trocaram olhares que me fizeram corar, e eu rapidamente me virei, seguindo Snow para fora do quarto. No momento em que estávamos no corredor, a energia brincalhona de dentro do quarto se desvaneceu, substituída por uma tensão mais quieta e quase elétrica entre nós.
Snow guiou o caminho, sua mão pairando perto das minhas costas como se estivesse pronto para me estabilizar se eu tropeçasse nos meus saltos.
Conforme descíamos a escada, eu podia sentir seu olhar desviando para mim de vez em quando, como se ele estivesse tentando captar cada detalhe.
Uma vez que chegamos ao carro dele, ele abriu a porta para mim, seu toque demorando na borda da porta enquanto eu entrava. Ele a fechou gentilmente, caminhando até o outro lado. Quando se acomodou, olhou para mim, com um olhar um pouco mais suave do que o habitual.
“Dirija,” ele instruiu o motorista e a viagem começou.
O trajeto até o teatro foi silencioso, mas confortável. Volta e meia eu o pegava me olhando de relance, para logo depois voltar sua atenção para a estrada, e eu não conseguia evitar o pequeno sorriso que surgia nos meus lábios.
Quando chegamos ao teatro, ele me levou para dentro, sua mão roçando a minha por um breve momento.
Eu me maravilhei com a simplicidade de tudo. O teatro estava agitado com pessoas, e pela primeira vez em muito tempo, eu me senti… normal. Snow comprou os ingressos, surpreendendo-me ainda mais ao me oferecer uma escolha de lanches.
“Pipoca?” ele perguntou, segurando um balde grande na minha direção.
Eu ri, aceitando. “Acho que você sabe o essencial.”
Quando o filme começou, nos acomodamos, nossos assentos posicionados um pouco afastados do resto da multidão. As luzes diminuíram e eu pude sentir uma estranha e emocionante energia se estabelecer entre nós.
Eu me pegava roubando olhares dele mais do que assistindo à tela, percebendo como sua mandíbula relaxava e sua expressão suavizava enquanto ele se concentrava no filme.
Quando ele me pegou olhando, ele se inclinou e murmurou, “Está curtindo o filme?”
Envergonhada, voltei minha atenção para a tela. “Sim, claro.”
“Ou curtindo a vista do meu rosto?”
Eu desviei o olhar como uma adolescente apaixonada e tentei parar de corar.
“Falha épica,” Astrid notou dentro de mim e meu rubor piorou.
Algumas cenas se passaram e, quando me mexi para ajustar meu assento, nossas mãos se roçaram no apoio de braço.
Eu senti meu coração acelerar quando ele não se afastou. Em vez disso, seus dedos lentamente se entrelaçaram com os meus. Eu olhei para ele, e ele ofereceu um pequeno sorriso tranquilizador que fez meu coração virar.
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~Ponto de vista de Snow~
A simplicidade de sentar ao lado dela, segurando sua mão, era estranhamente aterradora. Quando o filme terminou, saímos do teatro em silêncio.
Lá fora, uma leve brisa soprava, e eu não pude deixar de notar o jeito como o cabelo dela se mexia com o vento, emoldurando seu rosto de uma maneira que a fazia parecer serena.
“Obrigado, Snow,” ela disse suavemente, uma verdadeira calorosidade em sua voz.
“De nada,” eu respondi, achando difícil desviar o olhar. “Você mereceu isso, uma chance de relaxar.”
Ela deu um pequeno aceno com a cabeça, seus olhos se encontrando com os meus, e por um momento, eu considerei me inclinar para frente, fechando a pequena distância entre nós. Mas exatamente quando eu dei um passo mais perto, o celular de Zara vibrou no bolso dela, quebrando o encanto.
Ela verificou rapidamente e suspirou, uma leve ruga se formando em sua testa.
“Tudo bem?” eu perguntei, imediatamente alerta.
“Apenas um lembrete para uma papelada,” ela disse, dando de ombros. “Nada urgente, mas me trouxe de volta à realidade.”
Eu lhe dei um sorriso tranquilizador. “A realidade pode esperar um pouco mais. Quer ir a outro lugar?”
“Sim, talvez tomar um sorvete, também para Tempestade.”
“Claro.”
Desta vez eu não hesitei e segurei a mão dela na minha antes de me inclinar para dar um beijo em seus lábios.
Os olhos de Zara se arregalaram. Ela nunca esperou que eu agisse, eu sei, mas eu não poderia deixar um momento tão perfeito passar sem fazer algo para mostrar minha apreciação por sua beleza divina.
Após o meu rápido beijo, eu pude ver a surpresa piscar nos olhos de Zara. Seu olhar se suavizou e um sorriso tímido apareceu em seus lábios.
Sem mais palavras, eu a conduzi pela rua movimentada em direção à pequena sorveteria do outro lado do teatro.
Lá dentro, o lugar era aconchegante e um pouco lotado, mas ela não pareceu se importar enquanto esperávamos na fila, nossas mãos ainda entrelaçadas.
Quando chegou a nossa vez, ela examinou a seleção, suas sobrancelhas se contraíndo levemente em pensamento. “O que você vai pegar?” ela perguntou, olhando para mim, sua curiosidade acendendo algo em meu peito.
“Baunilha,” eu disse, mantendo minha voz casual. “Simples, clássico.”
Ela sorriu, pedindo o dela, algo com espirais de chocolate e caramelo, e levamos nossos sorvetes para uma pequena mesa escondida no canto.
Quando nos sentamos, Zara deu uma pequena mordida no sorvete dela e continuou, “Sabe, estou surpresa que você escolheria baunilha. Pensei que alguém como você escolheria algo… complicado.”
Eu ri, me inclinando um pouco. “Às vezes a simplicidade é subestimada.”
Seus olhos encontraram os meus, e uma faísca de algo ousado brilhou ali. Antes que eu pudesse reagir, ela se inclinou e nossos lábios se encontraram.
O gosto de chocolate e caramelo ficou, misturando-se com a emoção que me percorreu com a ousadia dela.
Ela se afastou, com as bochechas coradas, e eu me vi sem palavras — algo raro o suficiente que trouxe uma pequena risada aos seus lábios.
“Não esperava por isso, esperava?” Zara provocou suavemente.
“Não,” eu respondi, incapaz de esconder o sorriso que se espalhava pelo meu rosto. “Mas eu poderia me acostumar com isso.”