Casados Primeiro, Amor Depois: Um Casamento Relâmpago com o "Tio" do Meu Ex - Capítulo 551
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Capítulo 551: Eu Serei a Campeã
Selina compreendeu de repente.
As palavras de Logan carregavam uma implicação clara.
— Ele também acreditava que essa competição não era totalmente justa. Ou melhor, não era justa para os competidores do País M.
Talvez os juízes não estivessem fazendo isso de propósito, mas a realidade era que — quando se tratava de concorrentes do País M, eles eram mais rigorosos. Quando se tratava de concorrentes do País Y, eles eram mais tolerantes. Mesmo que um perfume do País Y fosse bizarro, os juízes ainda encontrariam uma maneira de justificá-lo.
Por exemplo: Este é um famoso perfumista do País Y. É o estilo único dele!
Selina sabia que a situação não mudaria da noite para o dia. Ela se recompôs e disse calmamente: “Eu entendo. Estarei pronta para a final.”
…
Uma semana depois.
Os cinquenta finalistas chegaram à convenção de perfumes, cada um trazendo seu próprio trabalho para ser apresentado ao júri.
Durante o próximo mês, os juízes avaliariam todos os cinquenta perfumes e selecionariam os dez melhores. Então, cem representantes de todo o mundo se reuniriam na Cidade A para votar nesses dez finalistas.
As notas dos juízes representariam sessenta por cento, enquanto as notas médias dos cem representantes contariam como quarenta por cento.
E durante a pontuação, os nomes e nacionalidades de todos os concorrentes seriam escondidos.
Era, por qualquer padrão, um sistema justo.
Então, após o anúncio das regras, os concorrentes do País Y transbordavam de confiança.
Quando Selina chegou à convenção, ela até viu vários perfumistas do País Y andando de braços dados, ignorando completamente os concorrentes do País M, com desprezo praticamente escorrendo de seus olhos.
Selina deu uma risada desdenhosa e entregou seu perfume aos juízes.
Com a influência do Grupo Reid no processo de julgamento, ela não tinha com o que se preocupar.
“Srta. Clark.”
A voz veio de trás dela. Era Ronald, desfilando pelo salão com Paula ao seu lado.
Ele a chamou no meio do grande salão, atraindo a atenção de muitas pessoas. Cabeças se viraram, curiosas.
As palavras de Ronald soaram claras o suficiente para todos ouvirem. Ele tinha o semblante de um ancião cansado falando com uma júnior, todo benevolência e preocupação condescendente.
“Srta. Clark, apenas oito concorrentes do País M conseguiram chegar às finais desta vez. Você realmente acha que algum deles pode conquistar o primeiro lugar? Hahaha. A Srta. Paula e eu não somos pessoas mesquinhas. Por que não esquecemos essa aposta?”
Todos sabiam sobre a aposta de vinte bilhões que Selina havia assinado com Paula. Os perfumistas do País Y imediatamente zombaram, tratando aquilo como entretenimento.
“Sr. Ronald, isso não está certo. Por que você deveria deixar para lá? Não é melhor pegar dinheiro fácil do País M?”
Ronald acenou com a mão, fingindo ser magnânimo. “Não, não, você não pode dizer isso. A Srta. Clark ainda é apenas uma criança. Vinte bilhões é demais para ela! Paula e eu não somos pessoas que precisam de dinheiro. Por que fazê-la passar por tal dificuldade?”
“Hahaha, é verdade. Afinal, a Srta. Clark está fadada a perder.”
“O campeão deste ano certamente será um dos alunos de Ronald.”
“Exatamente. Os três primeiros lugares definitivamente serão dominados pelo País Y. A Srta. Clark poderia ter tido uma chance se tivesse apostado em ficar entre os dez melhores. Mas primeiro lugar? Ela está sonhando.”
“Sejamos realistas — ela nem vai ficar entre os dez melhores. O País M tem apenas oito concorrentes, enquanto temos mais de quarenta! Esqueça os dez melhores, nem mesmo entre os trinta melhores haverá uma única pessoa do País M!”
As palavras zombeteiras cortavam o ar, cada sílaba dolorosa. Ao redor deles, os concorrentes do País M cerravam os punhos de raiva.
Ronald finalmente se sentiu satisfeito. “Bem, então, Srta. Clark, pense nisso. Estou dizendo isso para o seu próprio bem. Por que não cancelar o contrato? Assim você não precisará desperdiçar tanto dinheiro.”
“Mas claro, tem que haver algum preço. Que tal isto — você admite publicamente que o País M é inferior ao País Y, e eu…”
“Sr. Ronald.”
A leve risada de Selina o interrompeu. “Já lhe disse mais de uma vez que o País M não vai perder. Mas você se recusa a ouvir. Em vez disso, você zomba e me menospreza repetidamente.”
“Selina, não seja tão ingrata—”
“Escute bem, Sr. Ronald. Não vou desistir da aposta. Vinte bilhões significa vinte bilhões. Quem perder, paga. E quanto ao campeão…”
Selina fez uma pausa, seus olhos irradiando confiança.
“Serei eu.”
Serei eu.
Ela disse com tanta convicção e autoconfiança que cada perfumista do País M presente foi elevado por sua confiança.
Ronald congelou por dois segundos e então caiu na gargalhada. Os perfumistas do País Y se juntaram a ele.
“Hahaha… Srta. Clark, confiança é bom, mas isso não é confiança — é arrogância!”
Selina lançou-lhe um olhar de lado. “Então me diga, Sr. Ronald, de onde vem sua confiança?”
“Eu?” Ronald se encheu de orgulho. “Fui treinado por Piper. Meus perfumes são famosos no mundo todo. Essa é a minha confiança!”
“É mesmo?” Selina sorriu levemente.
Outros podiam não saber — mas ela sabia melhor que ninguém.
Os supostos “perfumes” de Ronald? De onde vinham? Eram suas fórmulas! De alguma forma, Ronald havia roubado seu trabalho, reivindicado como seu e agora estava acima dela, zombando com desprezo.
Um ladrão olhando com desdém para aquele de quem roubou. Se esse era o caso — então por que roubar afinal?
Roubar de Selina, depois zombar dela como inútil e dizer-lhe para se render — que lógica era essa?
O que dava a Ronald o direito de se posicionar tão alto?
E quanto a ser discípulo de Piper…
Selina perguntou suavemente: “Seu professor é Piper?”
Ronald pensou que ela estava com inveja. “Claro.”
Selina assentiu. “E como você prova isso?”
“Não preciso de provas! Meu professor me deu inúmeros manuscritos, até revisou minhas fórmulas. Todo mundo no País Y sabe que é verdade! Srta. Clark, para uma suposta perfumista, você nem mesmo sabe disso? Tsk. Mas também, você nunca foi digna de conhecer meu professor mesmo.”
As palavras caíram, e os perfumistas do País Y imediatamente se manifestaram.
Para eles, Ronald ser aluno de Piper estava enraizado em suas mentes. Não poderia ser falso.
Selina riu baixinho. “Então você pode fazer com que Piper apareça pessoalmente?”
Ronald ficou tenso, evitando os olhares ansiosos dos perfumistas do País Y ao seu redor. Seu pescoço se contraiu enquanto ele gritava: “Meu professor está ocupado demais para perder tempo conhecendo gente como você!”
“Então você não pode,” Selina disse categoricamente. Ela assentiu. “Tudo bem. Vou me lembrar disso.”
Com isso, ela saiu direto do salão, passando por Ronald.
Ronald piscou, ainda sem processar completamente.
O que ela quis dizer com… ela vai se lembrar? Lembrar do quê?
Deixa pra lá. Deve ter sido apenas Selina falando duro. Não vale a pena se preocupar.
“Srta. Clark…”
Assim que Selina saiu do salão e estava prestes a entrar em seu carro, a voz hesitante de uma mulher a chamou por trás.
Selina se virou e viu sete pessoas em pé ali — homens e mulheres, alguns de meia-idade, alguns jovens. Eles pareciam querer falar com ela.
A jovem mulher na frente finalmente disse: “Srta. Clark, obrigada — por você e o Sr. Reid defenderem a perfumaria do País M. Obrigada por dar a perfumistas como nós uma chance.”
“Mas os vinte bilhões… não queremos que você carregue um fardo tão esmagador por nossa causa. A Srta. Paula disse que cancelaria a aposta se houvesse um pedido de desculpas. Estamos dispostos a nos desculpar em seu lugar. Por favor, apenas nos deixe—”
A expressão de Selina se endureceu. Ela de repente disse, com voz firme:
“Levantem suas cabeças.”