Casados Primeiro, Amor Depois: Um Casamento Relâmpago com o "Tio" do Meu Ex - Capítulo 455
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Capítulo 455: Encontrou Ela
O chefe do departamento também ficou ansioso. “Vou ajudar a procurá-la—será que ela está presa no trânsito?”
Logan ligou para a Vila do Vale Safira. O Mordomo Miller atendeu: Selina não havia voltado para casa.
Uma onda de inquietação invadiu o peito de Logan.
Em um dia tão normal quanto este, Selina havia subitamente desaparecido.
Ela tinha saído apenas para uma reunião rápida, para visitar um cliente. Quando saiu, sorriu, acenou em despedida e prometeu que voltaria logo para que pudessem sair do escritório juntos.
Mas Logan nunca mais a viu.
A pessoa mais importante em sua vida tinha se afastado para o que parecia ser um compromisso comum—em um dia tão ordinário que poderia ter se perdido na memória—e desapareceu de sua vista assim.
Seu peito apertou tão forte que mal conseguia respirar. Ele pressionou uma mão contra o peito, com as veias aparecendo através da pele pálida. “Peguem as filmagens de segurança.”
Agora mais do que nunca, o pânico era o inimigo.
O chefe do departamento e os assistentes trocaram olhares.
Sinceramente… meia hora de chamadas perdidas não era tão incomum, era?
Poderia ser que o celular dela tivesse descarregado, ela estivesse presa no trânsito ou simplesmente não tivesse ouvido o toque. Tudo totalmente possível.
Ela tinha se despedido da equipe pouco antes das cinco. Agora eram apenas 5:30.
Uma mulher adulta estava incontactável por apenas trinta minutos. Por que o Sr. Reid estava tão em pânico?
Logan não conseguia explicar. Era como se estivesse se afogando—como se algum instinto profundo estivesse gritando para ele.
Sim, tinham sido apenas trinta minutos.
Mas se ele não encontrasse Selina… sentia que poderia perdê-la para sempre.
Todos que ele já havia amado tinham partido no que parecia ser um dia comum.
Eles saíram para algo simples e nunca mais voltaram.
Ele estava aterrorizado.
Logan raramente sentia medo—mas agora, o medo o agarrava pela garganta.
Ele exalou lentamente, deliberadamente.
Todos estavam dizendo a ele: Não é nada. As pessoas perdem chamadas o tempo todo. Provavelmente não é nada.
Mas nada disso parecia bem.
Logan virou-se e saiu a passos largos. Ele tinha que encontrar Selina.
“Senhor!” Jack chamou da mesa de vigilância. “Ela foi vista pela última vez na garagem subterrânea. Há vinte minutos! Nenhuma das saídas registrou sua saída—ela ainda deve estar lá embaixo!”
A garagem subterrânea?
Logan girou sobre os calcanhares e disparou.
Por que ela ainda não tinha saído? Ela ainda estaria lá—ou alguém a tinha levado?
“Comece a verificar quaisquer veículos que não pertençam aos funcionários do Grupo Reid,” Logan ordenou ao telefone. “Envie-me as placas imediatamente.”
Jack, confuso mas rápido, respondeu: “Sim, senhor. Vou enviá-las para o senhor.”
O maxilar de Logan se contraiu. Seus passos ficaram mais longos, mais rápidos. Ele estava imaginando o pior agora. A pulsação em seu peito se intensificou.
Ele vasculhou a garagem minuciosamente. Nenhum sinal de Selina.
Então a voz de Jack interrompeu, tensa. “Senhor, nenhum veículo desconhecido. Todos os carros aqui pertencem a funcionários da Reid…”
“Então puxe os registros. Cada carro que saiu entre 5:10 e 5:30—descubra quem estava ao volante.” Os olhos de Logan se fecharam brevemente, o maxilar travado.
Jack silenciosamente rezou para que nada tivesse acontecido com a Sra. Reid. Se algo tivesse acontecido—ele não queria imaginar no que o Sr. Reid se tornaria.
Ele correu para recuperar filmagens adicionais de segurança.
E justo então—
“Logan?” uma voz feminina fraca chamou.
Em um instante, o sangue de Logan rugiu. Ele girou.
Uma mulher estava sentada no canto, segurando o tornozelo, lábios apertados, claramente com dor. “Logan, estou aqui,” ela sussurrou.
Jack pulou. “Sra. Reid?!”
Era Selina.
Não era de admirar que não a tivessem visto antes—ela estivera escondida atrás da porta da escada o tempo todo.
Uma onda de alívio invadiu Logan—alívio tão poderoso que o deixou tonto.
“Selina!”
Ele correu até ela. A alegria de ver seu rosto novamente quase causou um curto-circuito em seu cérebro. Medo, pânico, pavor—todos surgiram de uma vez.
Mas graças a Deus. Ela estava aqui.
Ele percebeu que sua voz estava tremendo. Queria puxá-la para seus braços, senti-la em seu abraço—real, sólida—mas por alguma razão, ele se conteve. Não entendia por quê. Ela estava bem ali, e ele não se moveu para abraçá-la.
Ele não se deteve nesse pensamento. O terror de quase perdê-la ainda agarrava seu peito.
“O que aconteceu? Por que você não atendeu seu telefone?”
A mulher manteve a cabeça baixa e falou suavemente. “Logan… eu não trouxe meu cartão do elevador. Tentei usar as escadas, mas torci meu tornozelo. Não consegui me levantar. E então meu telefone… quebrou quando caí.”
Logan olhou para baixo—de fato, um telefone quebrado estava ao lado dela.
Um pequeno pingente de papagaio pendurado na capa.
Era de Selina.
Seu coração se acalmou um pouco. “Você sabe que pode usar o bloqueio de impressão digital no elevador.”
Jack concordou. Ela nem sempre carrega o cartão, mas o scanner de impressão digital funciona para qualquer pessoa acima do 60º andar. A impressão dela deve estar no sistema.
A mulher hesitou quase imperceptivelmente, então ofereceu um sorriso fraco. “Devo ter entrado em pânico… esqueci. Logan, meu tornozelo está doendo muito. Só quero ir para casa.”
Com um tornozelo torcido, carregá-la teria feito sentido.
Mas Logan pausou.
Ao se aproximar, ele sentiu um leve traço de perfume nela.
Selina usava aquele perfume?
Seus pensamentos divagaram por um segundo.
Nesse momento, o médico interno do Grupo Reid chegou ao subsolo. “Sr. Reid, deixe-me examinar a Sra. Reid primeiro—só para garantir que não seja muito grave.”
O momento se quebrou. Logan deu um passo para o lado.
O médico agachou-se. “A entorse da Sra. Reid é moderada a grave. Melhor se ela ficar fora dos pés por alguns dias.”
O que significava: sem trabalho.
Logan não objetou.
Depois de aplicar pomada e enfaixar o tornozelo, o médico fez sinal para dois assistentes ajudarem-na a entrar no carro.
Logan se moveu para abrir a porta do passageiro, então pausou.
“Esse telefone—você o adora. É personalizado, certo? Tem seu nome gravado na parte de trás. Quer que eu peça a alguém para consertá-lo?”
Ele segurou o telefone, passando o polegar sobre o pequeno pingente de papagaio. “Parece que só precisa de uma substituição de tela.”
A mulher respondeu suavemente, “Provavelmente não vale a pena—vai levar dias para consertar, e eu preciso de um telefone agora.”
Logan assentiu. “Vou pedir ao Jack para comprar um novo para você.”
De volta à Vila do Vale Safira, os olhos do Mordomo Miller se arregalaram quando a viu mancando. “Oh céus, um tornozelo torcido demora uma eternidade para curar. O médico mencionou algo sobre restrições alimentares? Ah! E o Mestre Luke ainda não sabe—você sabe que ele estava planejando convidá-la para os estábulos no sábado.”
A mulher sorriu educadamente, conversando casualmente com ele.
Então, quando Logan se afastou, o olhar dela tremulou.
Quase casualmente demais, ela disse, “Miller Butler, também machuquei minha mão direita quando caí—é difícil usar o scanner de impressão digital. Você pode adicionar algumas impressões digitais da minha mão esquerda ao sistema?”
Miller Butler nem piscou. “Claro, senhora. Farei isso imediatamente.”