Casada Novamente por Vingança - Capítulo 94

94: Confronto 94: Confronto “Não, deixe aqui.” A empregada olhou para o balde e depois para Evangeline com confusão. Ela estava de repente muito consciente sobre sua postura e notou que havia respingado algumas gotas.

“Eu.. eu cometi um erro, sua graça?” A mulher se curvou mais ainda. Sua postura ficou tensa.

“Ah, não. Você poderia ir buscar o café da manhã primeiro, por favor.” a empregada só pôde se curvar então. Esperando que Evangeline estivesse dizendo a verdade. Ela colocou o balde ali mesmo e saiu do quarto com a velocidade de um caracol.

“E.. informar as outras empregadas para não trazerem água até que eu termine meu café da manhã.” ela acrescentou apressadamente quando a empregada alcançou a porta.

Ela deu um profundo suspiro de alívio quando a empregada saiu. Mas quando ela se virou… sua respiração acelerou novamente. O diabo estava a seduzindo.. Não havia outra explicação. Ela havia ido à igreja a vida toda e rezado para Deus. Como poderia ter tais pensamentos libidinosos!

Mas oh Deus, ela sentiu calor preenchendo todo seu corpo quando viu Damien encostado na porta com os braços cruzados na frente do peito. Um sorriso preguiçoso no rosto com um olhar malicioso nos olhos. Como se ele soubesse… o que ela havia feito e ela engoliu em seco. Desviou o olhar, envergonhada.

Seu cabelo ainda estava molhado do banho que ele havia tomado e ele não havia vestido o roupão após sair. Mas ele estava usando apenas uma toalha que estava pendurada solta em sua cintura. Apenas mais uma polegada e ela cairia no chão. O pensamento a fez ficar mais vermelha. O calor se espalhou por todo o seu corpo e lentamente se acumulou entre suas coxas.

“As empregadas..” sua voz veio rouca, sedutora e como um feitiço a prendendo. Seu tom profundo e retumbante provocou mais ondas de calor em seu núcleo. “Elas já me ajudaram a tomar banho antes.” a maneira como ele disse essas palavras.. Criou uma imagem em sua mente. Uma imagem onde as mãos das empregadas percorriam todo aquele peito musculoso bronzeado. Apreciando sua força e ela fechou os olhos, chocada consigo mesma. Como ela poderia ser tão lasciva? “Mas eu garanto que isso não se repetirá.”

Seu olhar ardente a deixou em frangalhos e levou alguns momentos para ela entender o que ele havia dito. Ele estava dizendo que nunca mais chamaria uma empregada para ajudá-lo no banho porque ela não parecia confortável com a ideia.

De repente, ela sentiu calor novamente, mas desta vez, ele se espalhou em seu coração e a fez se sentir confusa. Ela tinha certeza de que parecia uma tola, mas não conseguia parar de sorrir. Ela levantou a cabeça e olhou nos olhos dele novamente. Aqueles olhos sinceros que sempre lhe prometeram coisas que ela não conseguia compreender.

“Seu café da manhã logo estará aqui. Vou me vestir para me juntar a você.” ela concordou. Seria melhor para seus sentidos se ele estivesse vestido antes de sentar com ela.

“Mas espero que minha esposa não se sinta tão desconfortável quando se sentar comigo.” se ele soubesse.. Ela balançou a cabeça, mas o sorriso e o calor nunca saíram de seu rosto.

As empregadas entraram no quarto com um olhar consciente. Ela estava muito rígida quando colocou o jantar na mesa.

“Você está linda com esse novo penteado, Glen. Obrigada pela refeição.” Isso foi o suficiente para a garota relaxar os ombros e sorrir de volta. “Sobre aquele balde, eu estava sendo descuidada. Você pode mover o balde agora?” A empregada sorriu e levou o balde para o banheiro apenas para ver que Damien estava abotoando sua camisa. A empregada corou e percebeu por que Evangeline a estava impedindo de entrar no banheiro.

Ela saiu imediatamente do quarto, dando privacidade ao casal. Quando eles se sentaram lado a lado, havia uma estranha harmonia. Ela passou manteiga em um pedaço de pão para ele e ele encheu sua xícara de chá. Eles ambos ignoraram os croissants e sobremesas, mas comeram um pedaço de chocolate escuro. Ian entrou com uma batida. Ele passou um arquivo para Damien e sussurrou algo em seu ouvido.

Damien levantou uma sobrancelha quando leu e um sorriso malicioso surgiu em seus lábios.

“Evangeline, você sabe onde a jovem senhora Dowenshire estava ontem à noite?” ela parou, olhou para ele com as sobrancelhas levemente franzidas. “Cotlin manteve a senhora ocupada para você.”

“Ah.” olhando para seu rosto confuso, ele suspirou. Ela não entendeu. Mas ele entendeu.

“Vá até Cotlin antes de ir para seu escritório, ele vai te ajudar.” Evan tomou um gole de seu chá. Cotlin também a havia ajudado naquele dia. Ou ela não saberia que Diana miraria a festa.

“Evangeline, você está pronta?” Ela concordou. Ela estava? Mas ela não o decepcionaria. Como ele havia mostrado tanta confiança nela, ela faria o seu melhor.

Ele colocou suas mãos em suas costas, apenas um toque breve para que ela não se sentisse desconfortável. Mas isso mostraria sua confiança nela.

Quando eles entraram na sala, Gabi e Diana estavam paradas atrás de sua cadeira com Emma no canto.

Os anciãos já estavam sentados e conversando com uma expressão sombria no rosto. Mas quando ele entrou, eles se levantaram de uma vez e se curvaram lentamente.

Mas o respeito deles era apenas para Damien. Eles ignoravam Evan como se eles não pudessem vê-la.

Havia apenas uma cadeira de cabeceira e os lados esquerdo e direito de sua cadeira já estavam ocupados pelos anciãos. Eles não olharam para ela como se não notassem ela ali em pé.

“Meu senhor, já nos encontramos ontem e discutimos todos os detalhes necessários. Ficamos surpresos que você nos tenha chamado novamente. Aconteceu algo?” a anciã olhou para Evangeline como se pudesse sentir que era um erro dela.

“É minha esposa quem os chamou hoje. Estou aqui apenas para lhe fazer companhia. Ian..” o ajudante olhou para a empregada e eles trouxeram outra cadeira e a colocaram ao lado de Damien.