Casada Novamente por Vingança - Capítulo 82

82: A Senhora Que Mente 82: A Senhora Que Mente Um silêncio ensurdecedor preencheu o quarto. Os cavaleiros congelaram em seus lugares porque conheciam muito bem o seu mestre. O homem realmente se importava com seus servos, funcionários e todos ao seu redor como se fosse seu dever servi-los, e não o contrário. Ele era o nobre mais bondoso que eles já haviam encontrado. Mas o que os outros não sabiam era… ele detestava os nobres e desprezava as mulheres.

E ele nunca se explicava, não importa o que fosse. Haviam tantos rumores se espalhando, mas ele apenas dava de ombros e dizia que isso o ajudava a se mover livremente. Ele não precisava enfrentar as correntes que o prendiam à família real.

Esse homem despreocupado defendia sua esposa de maneira tão audaciosa. As empregadas também pareciam chocadas. Corações podiam ser vistos em seus olhos. Ah! Seu mestre era o melhor marido.

Ele estava pronto para aceitar como dia porque a sua senhora disse isso! Eles não podiam deixar de bajulá-lo.

Evan não era melhor. Ela os derreteu ali. Seus olhos não podiam deixar o rosto dele e antes que soubesse… ela estava em seus braços, abraçando-o por vontade própria.

“Damien…” ela engasgou com a palavra simples quando ele baixou a cabeça e deu tapinhas em suas costas como se estivesse tranquilizando uma criança assustada.

Só então Diana voltou a si. Ela havia pensado tanto… Planejado tanto… No entanto, ele a estava tratando como uma mosca e essa mulher fria… que não sabia nada sobre a cultura deles, sobre o ducado deles, era tratada como uma deusa. Por quê? Com base em quê? Por que ele a escolheu dentre todas elas? Seu coração queimava e seus olhos lançavam punhais. Quanto ela queria atacá-la e arrastá-la para fora desse quarto. Mas ela sabia… mais uma palavra e tudo acabaria para ela. Ela não iria perder tão facilmente.

Ele a tratava como uma deusa. Certo? Ela mostraria a Damien como sua esposa não era nada além de uma mulher tola e malvada.

“Eu… como posso ir contra a vontade do meu senhor?” ela baixou a cabeça, escondendo sua fúria e arrastou seu corpo em direção à pequena mesa perto da porta.

As empregadas lançaram-lhe um olhar concordando com ela ainda mais. Suas mãos se fecharam num punho apertado, enquanto ela desviava o olhar. Ela não ia desperdiçar seu fôlego com eles.

“Posso?” Evan assentiu enquanto Dami a levava até seu assento.

“Espero que o arranjo esteja do seu agrado. O quarto não está atado a nenhuma formalidade. Você é livre para se divertir.” ela sinalizou para o quarteto começar a tocar.

A música fluía e todos começaram a se divertir. Diana ranger os dentes enquanto esperava que sua mãe viesse e a ajudasse na festa, mas ninguém apareceu. Como Dami colocava comida no prato daquela donzela como se ela não tivesse suas próprias mãos. Como ela sorria e olhava para ele, sem prestar a menor atenção nos arruaceiros que riam ao redor dela como bárbaros. O quarto a deixava nauseada. As ações deles a deixavam nauseada.

“Eles não são um casal adorável?” disse uma empregada com um suspiro.

“Sim, eu nunca pensei que nosso senhor pudesse ser tão gentil. O amor realmente muda as pessoas.” outra concordou e começou a sussurrar mais sobre o casal, fazendo com que Diana sentisse como se estivesse sentada em agulhas.

“Vocês vão calar a boca?” ela sibilou com veneno na voz, “vocês são apenas empregadas insignificantes, no entanto ousam falar dos seus mestres como se fossem um objeto.” Ela levantou-se. Se ela não podia sentar-se com eles, ela pediria a Dami para dançar. Evan estava perdendo tempo conversando com cavaleiros, enquanto ele a encarava. Ele deve estar se sentindo solitário. Ela iria lá e lhe daria a companhia necessária. Com esse pensamento, ela deu um passo em direção a ele, mas Dami se levantou e foi até Evan antes que ela pudesse se aproximar.

“A senhora me daria a chance de dançar com ela?” Ele se levantou e estendeu as mãos, esperando que ela as segurasse.

Evan riu das formalidades dele enquanto assentia com a cabeça e segurava suas mãos. Quando foram para a área de dança, ela pôde ver hesitação entre muitos dos cavaleiros.

“Sua graça, eu não acho que eles saibam dançar.” Dami fez uma pausa e olhou para eles, seus olhos brilharam um lampejo travesso e sussurrou em seu ouvido.

Seu hálito quente a fez estremecer e ela o segurou com força.

“Você faria isso?” Ele provocou, e ela olhou para os cavaleiros. Eles desviaram o olhar instantaneamente como um gato pego roubando leite.

“Se você me conduzir, eu irei.” ele a segurou pela cintura e assentiu, e logo eles começaram a dançar. Mas não era o tipo de dança que os nobres usam. Era uma dança de plebeus, uma sensual, mas livre dos passos formais. Batendo palmas e cantarolando, a dança é livre para usar qualquer tipo de passos.

Os cavaleiros olharam para a cena estupefatos e com um assobio eles se juntaram ao casal. A pista de dança de repente se encheu de cavaleiros. Eles se curvaram para eles de forma desajeitada, mas Even não pareceu se importar. Então eles se tornaram despreocupados com o tempo e se perderam na música.

O quarteto se ajustou bem ao estilo de dança livre. Eles tocaram uma melodia rápida e mais pés batiam no chão.

“Ha! Eu não acredito que ela está pedindo ao duque para realizar essa dança estranha. Considerando que ela não frequentou bailes formais muitas vezes. Mas isso é ridículo.” Na realidade, Evan havia dançado algumas vezes. Mas, na maioria das vezes, ela estava ocupada com homens discutindo negócios em lugar de seu pai.

Os homens frequentemente a viam como associada de negócios em vez de uma mulher pela qual eles deveriam mostrar interesse. Diana bateu o pé. Ela não iria mais suportar o absurdo deles. Ela iria embora e falaria com sua mãe sobre os insultos que ela havia suportado aqui hoje.

Mas antes que ela pudesse chegar à porta deles, Evan se virou para olhá-la. Ela hesitou por um segundo, Mas Dami cobriu suas mãos com as dele. Ela olhou para ele surpresa, mas ele sorriu e assentiu tranquilizando-a. Ela chamou uma empregada e sussurrou algo em seu ouvido
“Umm, minha senhora, você poderia ir e pedir ao Lord Cotlin que sua graça o chamou. Por favor…”