Casada Novamente por Vingança - Capítulo 53

53: O Teste 53: O Teste “Então você quer dizer que não é o erro daquelas garotas tolas que derramaram cor em cima da minha esposa, mas sim dela por não verificar a entrada do seu altar de casamento?” Dami ergueu uma sobrancelha divertido enquanto entrava no quarto com um sorriso no rosto. Mas os anciãos sabiam melhor. Seus olhos frios e a zombaria escondida por baixo de suas palavras.

“Por que nossas filhas fariam isso? Você não pode acusar os outros sem nenhuma prova!” O homem franzia a testa cada vez mais enquanto advertia Dami, apenas para fazer Dami rir.

“Eu os culpei? Não me lembro de ter mencionado seus nomes.” ele não mencionou? Claro que não. O entendimento surgiu. Ele só as havia chamado de garotas tolas. O rosto do homem ficou vermelho instantaneamente e ele tossiu e desviou o olhar.

“Philip só disse que sua esposa ainda é ingênua. Seria melhor que ela se treinasse primeiro como duquesa e só então pudesse assumir sua posição.” Falou o outro ancião, Darren, com uma voz suave.

Dami os ignorou e entrou. Quando se sentou, Ian veio à frente e limpou seu rosto. Todos sabiam que ele não gostava que nenhuma mulher tocasse seu rosto.

“Por que você não vai e a testa? Se ela falhar, aceitarei todas as suas decisões. Mas se ela passar em todos os testes necessários para uma duquesa, não há razão para você entrar novamente no meu quarto. Certo?” Eles trocaram olhares. Todos no império sabiam quão difícil era lidar com os anciãos da família Alancaster. E ele estava aceitando os testes de sua esposa tão facilmente.

Era melhor do que eles esperavam. Talvez ele não amasse sua esposa tanto quanto havia afirmado.

“Sabíamos que você entenderia.” Eles sorriram e acenaram com a cabeça e saíram do quarto às pressas. Ian, que já havia limpado as manchas pretas do rosto do seu mestre, olhou preocupado para a porta.

“Se você está tão preocupado com ela, vá e veja como ela está.” Ian ficou tenso, mas quando notou que seu mestre falava sério, não hesitou mais. “Ian, já que Evangeline deixou sua família para sempre, estou adicionando o nome dela ao seu. A partir de agora, vocês são irmão e irmã.” isso fez Ian parar em frente à porta. Ian era um mercenário sem nome. Enquanto Evangeline era filha do marquês. Ela não sofreria ainda mais se ela assumisse o nome dele?

“O tempo dirá isso, Ian. Por ora, vá!” Ian assentiu e saiu do quarto. Assim que Dami ficou sozinho no quarto. Ele fechou os olhos e recostou-se na cadeira. Sua consciência lentamente se perde.

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No outro quarto,
“Não consigo acreditar que alguém possa ser tão malicioso. O que a senhora fez para eles reagirem assim?” Olga não pôde deixar de praguejar enquanto limpava as manchas pretas. A tinta seca era dura e difícil de remover.

As empregadas não puderam deixar de se preocupar com Eva. Seu casamento foi arruinado assim.

“Até sua graça não lhe deu a chance de limpar seu rosto. No que ele estava pensando ao pedir para ficar assim na frente de todos e fazer os votos de casamento.” Cereja chorava sem lágrimas nos olhos. Ela parecia desconsolada ao ver como o momento perfeito de Eva foi arruinado.

Eva sentou-se lá calmamente e olhou para o espelho. As manchas pretas pareciam horríveis. No entanto, Dami a beijou e que beijo quente foi esse! Ela estremeceu só de se lembrar. Mas aquela ação foi tomada como raiva e irritação pelo noivo e o culpado. Preocupava as empregadas que Eva não tivesse falado uma palavra sobre isso. Seu rosto estava tão vermelho que ela devia estar fervendo de raiva.

Engolindo em seco, a última empregada segurou a mão de Eva e suspirou,
“Minha senhora, o senhor vai encontrar o culpado e puni-lo. Ele nunca deixará este assunto passar. Então não o culpe por nada.” Disse a última e todos olharam para Eva juntos. Seus olhos implorando cheios de preocupação por ela, quando Eva sorriu e balançou a cabeça.

“Ele se casou comigo desse jeito para provar que meu rosto não é a razão do nosso casamento. Ele não se importa com minha aparência, contanto que seja eu. Ele se casaria comigo mesmo se eu arruinasse meu rosto.” ela sussurrou suavemente, espantando as empregadas.

“Ai meu Deus! Eu sabia que o senhor é o marido perfeito para a senhora.” Eva riu de como suas respostas e expressões mudaram tão facilmente.

“Sim, sim! O senhor é tão romântico. Como ele poderia deixar sua esposa sofrer.” Outra empregada riu com os olhos brilhando de alegria. Lentamente elas começaram a tagarelar sobre a grandeza do seu mestre, fazendo Eva sorrir.

“Minha senhora, sua maquiagem vai demorar um pouco. Por que você não fecha os olhos e descansa um pouco? A noite será cansativa com tantos nobres na festa.” Eva assentiu e fechou os olhos. Ela tinha sentido o olhar penetrante daqueles anciãos e sabia que eles não perderiam a chance de insultá-la.

A porta bateu alto depois de alguns minutos. As empregadas ainda estavam arrumando seu cabelo.

“A senhora vai precisar de mais meia hora.” anunciou Olga, mas a porta bateu novamente. Hesitante, Cereja foi abrir a porta.

Ela ficou atônita ao ver dois cavaleiros pertencentes aos anciãos parados ali. Era costume que o casal entrasse junto na recepção. Isso mostrava a harmonia entre eles. Assim, as empregadas foram pressionadas pelo tempo.

“Meu senhor, a senhora ainda está se arrumando para sua recepção. Se há algo urgente, poderia esperar meia hora?” ela falou com um tom respeitoso, pois conhecia a posição deles na propriedade.

“Claro, estamos aqui apenas para informar a senhora que o senhor teve um trabalho urgente e ele vai se atrasar uma hora para a recepção. Então a senhora pode tomar seu tempo doce na preparação.”