Casada Novamente por Vingança - Capítulo 49

49: Bem-Vindo À Família 49: Bem-Vindo À Família “Você acha que você e eu temos o direito de decidir por ele? Ou você considera seu mestre como um imbecil que não está em condições de tomar suas próprias decisões. Isso… que ele precisará de você para entender o que é bom para ele e o que é ruim. E mesmo assim, você não poderia dizer a ele, mas sim fazer truques pelas costas?” ela inclinou a cabeça e encarou o homem. Se ele pensava que poderia usar jogos de culpa para manipulá-la, ele era um tolo.

“Eu vi muitas manipulações emocionais em minha vida, lorde Gerald. Se fosse no passado, eu poderia ter me sentido culpada e deixado sua graça. Mas agora.. Eu sei como as pessoas usam isso para se afirmarem corretas e forçar outros a carregar o fardo de seus erros. Você não seguiu as ordens de seus mestres, você mentiu e manipulou fatos. É essa a razão pela qual você está sendo punido. Então não me culpe por isso.” a voz dela estava fria como a de Damien. Gerald levantou a cabeça para ver a mulher claramente. Se ele não soubesse melhor, ele teria acreditado que Damein havia sussurrado aquelas palavras.

Ele a encarou em um transe quando Damien bateu na mesa. Os cavaleiros arrastaram Gerald para fora do quarto.

Evangeline olhou para o homem que saía e em seguida para Damien, que estava sentado confortavelmente. Havia um sorriso fraco em seu rosto.

“Isso foi um teste, sua graça?” ela perguntou enquanto voltava para ele. Era muita coincidência que Gerald estivesse sendo punido em seu escritório quando ela foi encontrá-lo.

“Você não é uma tola como eu esperava, lady Evangeline. Eu espero não precisar trabalhar arduamente no futuro para avisá-la contra os truques de sua família.” Ele não admitiu nem recusou, mas ela deixou o assunto de lado e sentou-se de novo.

“Estes são os papéis do nosso casamento. Você pode lê-los e depois negociá-los. Se achar que estão de acordo com o que deseja, assine-os. Eu organizarei a cerimônia o mais rápido possível. A cerimônia só será realizada no palácio com apenas meus anciãos presentes.” Evangeline assentiu e recolheu os papéis. Ela se levantou para ir embora, mas um pensamento estranho preencheu sua mente.

“Sua graça, existe alguma mulher que queira se casar com você?” Damien pausou. A pena em suas mãos deixou uma marca no papel caro, manchando-o.

“Não tenho nenhuma mulher em minha vida. Se eu tivesse gostado de alguém, eu teria me casado com ela há muito tempo. Espero que esta resposta seja suficiente.” Ela sabia que isso era diferente do que ela havia perguntado, mas também sabia que ele não preferiria mais questionamentos.

“Sim, desde que permaneçamos leais um ao outro em nosso casamento. Afinal, eu não quero pegar nenhuma DST de você.” Assim como, ela deixou Damien atônito.

Ele só piscou quando a porta se fechou suavemente e justo quando os servos pensaram que ele iria explodir de raiva, ele riu. Era mais assustador do que sua raiva fria. Ele riu como se estivesse possuído.

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Evangeline foi levada ao quarto que havia ocupado antes de partir na última vez. Olga ajudou-a a trocar de roupa e trouxe chá quente para ela. Ela sentou-se no sofá e leu o documento. Dizia que ela ia adotar seu nome e a posição de duquesa até que ele decidisse anular o casamento.

Ela tinha todos os direitos sobre o tesouro e o selo dele. Ela teria acesso a todos os seus escritórios e seus empregados a serviriam bem. Ela poderia usar sua autoridade sem sua permissão. Mas ao mesmo tempo, ela deveria respeitar os seus anciãos, seguir as tradições de sua família e aceitar sua intimidade.

Eles deveriam dormir juntos pelo menos três vezes por semana, exceto quando ela estivesse menstruada, e ela não poderia recusar qualquer tipo de intimidade sem um motivo adequado. Eles teriam pelo menos dois filhos e ela os criaria de acordo com as suas tradições. Em caso de divórcio, ela poderia ver as crianças, mas não poderia levar nenhuma delas consigo.

E ela tinha que manter a boca fechada sobre os servos trabalhando no palácio ou sobre o que ela visse em suas propriedades posteriormente. Qualquer violação e ela seria punida pela lei deles.

Em caso de discussão, os anciãos da família teriam o direito de tomar decisões. Era um contrato simples sem nada a perder. No entanto, a linha em que ela tinha que ter dois filhos parecia estranha para ser assinada. Mas ela já tinha chegado tão longe. Ela respirou fundo e assinou os papéis.

Assim que entregou o contrato para a empregada, ela partiu sem esperar por suas instruções. Logo uma mulher idosa retornou com um colar em suas mãos.

“Este é o relicário da nossa família, sua graça. Ao usá-lo, você poderá empunhar o poder da duquesa. Todo servo, jovem ou idoso, na capital ou na propriedade, o reconhece imediatamente.” Ela tirou o colar de esmeraldas e esperou pela permissão de Evangeline. Uma vez que ela assentiu, a empregada colocou o colar em volta de seu pescoço esbelto.

As pedras brilhavam sob a luminosidade dos Candelabros.

“Você não deve pensar muito sobre o contrato, sua graça. Todas as duquesas da família o assinaram antes de se casar.” isso surpreendeu Evangeline. Ela pensou que fosse a única já que o casamento deles havia sido baseado em outros fundamentos.

Como se lendo seus pensamentos, a empregada acrescentou, “A maioria das duquesas da família é vendida ou casada por algum motivo, como você. Pode parecer difícil no início, mas aos poucos você irá abraçar a cultura deles.” Evangeline assentiu enquanto se olhava no espelho.

“A cerimônia vai começar amanhã. Bem-vinda à família, sua graça.”