Capítulo 454: Amor Físico!

O céu já estava ficando vermelho, o canto dos pássaros podia ser ouvido à distância, mas a porta do quarto de Sua Majestade permanecia firmemente fechada. As empregadas, com os rostos corados pelos sons íntimos que ouviram a noite toda, trocavam olhares, mas não ousavam se aproximar. A porta não se abriu.

Dentro, Carmen encarava sua nova esposa com um olhar ardente. Ele já a havia tomado três vezes, mas a fome que sentia por ela permanecia insaciável. Ela estava deitada de bruços, suas costas nuas expostas, provocando-o com sua suavidade.

A respiração de Elene era suave e constante, seu corpo relaxado após o ápice de sua paixão. O desejo de Carmen reacendeu ao ver sua vulnerabilidade, e ele se inclinou mais perto, tocando suavemente os dedos ao longo de sua espinha. Ela se mexeu levemente, um murmúrio suave escapando de seus lábios.

“Carmen,” ela sussurrou, sua voz uma mistura de exaustão e desejo.

Sua mão parou na curva de suas costas, traçando-a com reverência. “Eu não me canso de você,” ele admitiu, sua voz rouca de desejo.

Elene virou levemente a cabeça, seus olhos encontrando os dele. “Então me tome novamente,” ela desafiou, um sorriso lento espalhando-se por seus lábios.

A determinação de Carmen desmoronou e ele se inclinou para beijar seu ombro, seus lábios traçando um caminho de fogo ao longo de sua pele. O mundo exterior desapareceu quando eles se perderam um no outro mais uma vez, as empregadas do lado de fora forçadas a esperar em constrangido silêncio enquanto o amanhecer surgia.

Os lábios de Carmen se moviam lentamente, devotamente, do ombro até a curva delicada de sua cintura. Cada beijo era uma promessa, cada toque uma declaração. Elene tremia sob sua investida carinhosa, seu corpo despertando mais uma vez para a necessidade ardente que existia entre eles.

Ele beijou sua espinha, suas mãos acariciando suas laterais, mapeando o terreno familiar de seu corpo como se fosse a primeira vez. Quando alcançou a curva de suas costas, ele parou, colocando sua mão ali, sentindo o calor de sua pele. Elene arqueou-se levemente ao toque, um gemido suave escapando de seus lábios.

“Carmen,” ela respirou, sua voz tremendo de antecipação.

Ele continuou sua jornada, seus lábios descendo mais baixo, saboreando o gosto de sua pele. Ele alcançou a curva de seus quadris e colocou um beijo gentil ali, seus dedos dançando ao longo de suas pernas. A respiração de Elene ficou mais pesada, seu corpo tremendo em resposta às suas carícias.

Com lentidão deliberada, ele a virou, seus olhos encontrando os dela. A intensidade em seu olhar fez seu coração disparar. Ele a beijou novamente, começando na clavícula e descendo, adorando cada centímetro dela com seus lábios e mãos. Seus dedos se enroscaram em seu cabelo, puxando-o mais perto, incentivando-o.

Quando chegou à suavidade de sua barriga, ele parou, olhando para ela com um olhar ardente. “Você já está molhada por mim,” ele murmurou, sua voz carregada de emoção. “E eu preciso de você.”

Os olhos de Elene se fecharam enquanto seus lábios retomavam sua jornada, seu corpo arqueando em resposta ao toque dele. Ele beijou seu caminho de volta, suas mãos explorando suas curvas, sem deixar nenhuma parte dela intocada. Quando finalmente a cobriu com seu corpo. Com um empurrão forte, ele a penetrou. Ela já estava pronta, molhada e esperando por ele.

E para demonstrar isso, ela envolveu as pernas ao redor dele, puxando-o para mais perto, precisando dele tanto quanto ele dela. Em resposta, ele saiu completamente antes de entrar novamente com força. Ele estava cansado de ser um amante suave à noite. Ele estava sendo rude e dominante com ela.

Elene ofegou, suas unhas cravando-se nas costas dele, seu corpo arqueando para encontrá-lo. Ele se movia com um ritmo primordial, cada investida mais profunda do que antes, mais feroz do que antes, como se quisesse despedaçá-la e então tornar-se parte dela ali.

Os sons de sua paixão encheram o quarto mais uma vez, ecoando nas paredes e escapando pelas frestas da porta, um testemunho da intensidade de seu vínculo. Do lado de fora, as empregadas estavam de rostos vermelhos e olhares desviados, conscientes de que esta mulher seria sua nova senhora. Uma mulher que já havia compartilhado uma boa história com outro homem.

Elas não viam Elene como rainha, mas como amante de Sua Majestade. Elas tinham certeza de que era apenas o desejo acumulado de Sua Majestade, já que ele não estava com uma mulher há muito tempo. Nenhuma delas reconhecia Elene como uma mulher com inteligência.

Lá dentro, Elene já estava tremendo em seu ápice, mas Carmen continuava movendo-se dentro dela para trazê-la à beira novamente. Ela estava se despedaçando, estava se refazendo. Essa experiência era completamente diferente daquela que ela havia compartilhado com Harold.

Ela podia sentir um estranho amor, ódio, desejo e saudade. Tantos sentimentos, e ainda assim ela não entendia a origem de nenhum deles. Quando tinha certeza de que ele continuaria até a eternidade, ela encontrou Carmen parando de repente, como se estivesse congelado no lugar, fazendo-a piscar.

Seu olhar ainda estava enevoado, sua voz rouca de tanto gritar e gemer.

“Carmen.” ela passou a mão em suas costas, trazendo-o de volta aos seus sentidos. Ele olhou para ela e seu olhar estreitou de repente, fazendo-a se tornar sóbria.

Ele se retirou de seu corpo e levantou-se na cama em toda sua glória nua. Ele olhou ao redor como se estivesse procurando algo, confundindo-a.

“Carmen..” ela ergueu seu corpo superior colocando o peso nos cotovelos quando ele balançou a cabeça.

“Descanse, eu voltarei logo.” ele sussurrou para ela com uma voz fria. Ela podia sentir a mudança repentina nele, mas não conseguia entender o motivo.

Ele colocou as calças apressadamente e saiu sem sequer vestir uma camisa. Seus cabelos desarrumados.

“Carmen.. Sua Majestade.” ela o chamou novamente, mas apenas o suave barulho da porta foi a resposta que recebeu. Suas sobrancelhas franzidas começaram a relaxar lentamente e ela fechou os olhos e recostou na cama novamente.

“O que você estava pensando, Elene? Ele só vai te oferecer amor físico. Uma vez terminado, ele partirá assim diariamente.”