Casada Novamente por Vingança - Capítulo 441
Capítulo 441: Renda-se
“Elene, sua vadia! Você acha que alguém te aceitaria depois de anunciar ao mundo que está dormindo comigo. Você acha que um homem aceitaria os restos de outro homem?” ele riu friamente. Mas sua expressão não mudou. Se houve algo, foi pena que preenchia seus olhos por ele.
“Ah, Harold, eu já encontrei um.” ela suspirou com piedade. “Você só precisa se concentrar em se curar neste mês para estar preparado para implorar.” balançando a cabeça, ela deixou o quarto.
O peito de Harold se inflou. Ele pegou um vaso para jogar contra ela, mas, ao lembrar que foi avisado para sair em breve, não se atreveu a criar confusão. Quem sabe se o acusariam por destruir coisas.
Mas ele não conseguia suportar tanta raiva. Ambas as irmãs estavam tratando-o como um cachorro. Ha! Ele lhes daria uma lição em breve.
Elene fechou a porta atrás de si e começou a caminhar. Seus olhos queimavam, mas ela não parou.
“Ele não é quem tentou me matar. Ele não mentiu.” ela sussurrou suavemente enquanto enxugava as lágrimas de seu rosto. Ela conhecia Harold há muito tempo. O suficiente para saber quando ele estava dizendo a verdade e quando estava mentindo.
Poderia significar… Seus olhos tremeram. Ela havia ouvido palavras indistintas ao entrar e sair da consciência naquela noite.
Mas parecia que Sua Majestade conhecia sua mãe pessoalmente. Ela nunca ouviu dizer que sua mãe tinha um bom relacionamento com o palácio real.
Elene inalou profundamente. Suas mãos se fecharam em punhos.
“Já cheguei até aqui e enfrentei a morte uma vez. Não terei mais medo e só pararei quando souber a verdade.” ela prometeu a si mesma enquanto caminhava em direção aos aposentos pessoais de Sua Majestade.
Carmen havia acabado de retornar e estava trocando de roupa quando foi informado de que Elene havia vindo para encontrá-lo.
Ele parou, sem entender por que a garota o procuraria.
“Deixe-a entrar.” Ele vestiu o roupão de banho vagarosamente e acenou com as mãos. Todas as empregadas saíram do quarto sob seu comando.
O rosto de Elene ficou vermelho como fogo ao notar que ele estava apenas com o roupão de banho. Ele pendia frouxo em seu peito, mostrando uma boa parte de seu abdômen.
Carmen achou graça ao olhar para o rosto vermelho dela. Ela não estava dormindo com seu cunhado há anos? Por que estava tão constrangida?
“É bastante estranho que você tenha vindo me procurar a essa hora, senhora Elene. Precisa de alguma ajuda?” ele começou, quando ela ficou ali parada como uma estátua congelada.
Elene respirou fundo e assentiu.
“Sua Majestade, peço desculpas por perturbar sua rotina e sou muito grata por permitir que eu ficasse aqui por mais um dia a meu pedido, porque eu não estava me sentindo bem. Estou aqui para demonstrar minha gratidão e…”
“E..?” ele inclinou a cabeça ao notar sua hesitação. “Não me diga que você está aqui para se oferecer em troca.” ele riu. Não passava de uma piada maldosa, já que ela estava se comportando como uma donzela. Ele queria provocá-la.
“Contanto que você responda minha pergunta honestamente.” finalmente ela ergueu a cabeça e olhou para ele. Seu rosto estava tão vermelho que o sangue poderia escorrer a qualquer momento. Mas seus olhos eram duros como aço. Ele arqueou as sobrancelhas para ela.
“E qual é a pergunta?” de repente ele ficou intrigado por essa mulher estranha, fraca, mas ousada.
“Minha mãe tentou me matar?” sua voz tremia, mas seus olhos continuavam olhando diretamente para os olhos dele. Carmen teve um dia bizarro. Ele realmente queria matar alguém para se acalmar. Ele não estava esperando que ela viesse e fizesse tal pergunta.
“Minha senhora..”
“Eu ouvi vagamente sua conversa com minha mãe naquela noite, Sua Majestade. Parece que você estava em um relacionamento com minha mãe. Mas eu não entendo por que ela gostaria de me matar por isso?” Ela estava mentindo. Estava apenas inventando uma história que conseguia imaginar da forma como eles falavam livremente um com o outro.
Ela notou como o rosto dele escureceu, mas ele não a repreendeu nem negou o fato. Seus olhos se arregalaram e ela cravou as unhas nos braços.
“Por que?” ela repetiu em voz fria.
“Por que você diz isso?” Ele se levantou de uma vez e ficou na frente dela. Estranho, ela não o viu se mover, embora seus olhos estivessem fixos nele o tempo todo. Ela queria dar um passo para trás, mas as mãos dele alcançaram sua cintura e certificaram-se de que ela não pudesse se mover.
“Porque ela odeia você. Odeia que você seja o fruto do homem que ela mais odiou no mundo. Eu lhe oferecerei toda a história, Elene. Mas como você prometeu, terá que se render primeiro. Todo segredo tem seu preço, Elene. E você não tem nada a oferecer além de si mesma.” um frio correu pela sua espinha. Ela estava hiperconsciente das mãos em sua cintura e do calor passando pelo seu corpo através delas.
Ter sexo não seria nada novo para ela. Já havia perdido sua virgindade para um canalha. Que diferença faria se dormisse com a pessoa mais poderosa do império.
“Claro, Sua Majestade.” Ela ergueu os ombros e empurrou os seios para fora. “Eu o servirei esta noite. Mas amanhã, preciso ter todas as respostas.” ela repetiu sem vacilar e os lábios dele se curvaram em um sorriso nefário.
Suas mãos alcançaram o vestido dela, e sem cerimônia alguma, ele o rasgou da pele dela como se fosse feito de algodão macio. Seus olhos se arregalaram ao notar a enorme quantidade de força que este homem possuía.
“Eu realmente precisava deste alívio, Elene. Não me culpe se eu não for gentil com você esta noite. Afinal, você está pedindo por isso.”