Casada Novamente por Vingança - Capítulo 104--104 Minha 2 104 Minha 2 —---------------

104: Minha 2 104: Minha 2 ——————
“…..” Harold encarou-a atônito. Justo quando ela pensou que ele entenderia que ela não era a Evangeline que ele poderia controlar, ele riu.

Ele riu alto como se tivesse visto uma piada.

“Meu Deus, Evangeline, você acha que eles podem me bater ou o quê?” ele olhou para os cavaleiros divertido, “você quer outro escândalo de que a duquesa estava com ciúmes ao ver seu ex-marido com uma mulher e enviou seus cavaleiros para espancá-lo?” ele sussurrou essas palavras com escárnio e um tom exagerado que fez com que ela recuasse. Ela não estava planejando espancá-lo. Ela só queria partir com a ajuda dos cavaleiros.

“Preciso lembrar vocês dois que a imagem do seu mestre já está em frangalhos e pioraria se vocês me tocassem?” Os cavaleiros também ficaram imóveis. Olharam para a sua senhora em busca de orientação.

Como era uma questão de nobres, os cavaleiros não podiam entrar livremente no drama. Evangeline cerrava os dentes e seus olhos se estreitaram.

“O que você quer?” a voz dela estava transbordando veneno, mas ele ignorou. Ele apenas sorriu para ela com uma expressão de pura alegria. Como um gato que capturou sua presa.

“Dez minutos. Eu quero seus dez minutos naquele quarto privado que você reservou. Se eu não conseguir te convencer a voltar comigo, depois disso. Eu vou te deixar para sempre e não te incomodarei de novo.” ele prometeu com os dedos cruzados como crianças.

Mas ele sabia que ela acreditava nisso. Ela cruza os dedos sempre que faz uma promessa. Uma promessa que ele não pretendia seguir. Mas ela não precisava saber disso. Tudo o que ela precisava saber era… Ela era dele e ela não poderia pertencer a outro homem.

Damien ainda não havia tocado nela, mas Damien não era tolo para desistir dela. Ele queria um herdeiro. O mundo todo sabe disso. Mas Harold não estava pronto para sacrificar sua própria esposa pela causa. Se Damien quisesse, ele daria ao duque centenas de garotas, não milhares delas, mas Evan não estava inclusa na lista. Quando ela não respondeu, mas continuou olhando para ele com um olhar perscrutador como se tentasse ler seus pensamentos, ele suspirou.

Oh, menina tola! Se fosse tão fácil…

“Vamos lá, Evangeline. Se você tem certeza de que não voltará comigo, por que é tão difícil para você me dar seus dez minutos?” ele se inclinou, certificando-se de que a pele deles não se tocasse, mas ela sentiria seu calor, a colônia dele que ela amava. Ele tinha certeza de que ela reconheceria que foi ela quem deu essa fragrância para ele.

Ela sempre quis que ele usasse essa e agora ele a usou. Ele estava pronto para mudar por ela, contanto que ela voltasse.

“Ou você está preocupada que não será capaz de se controlar e se jogar nos meus braços quando estivermos a sós.” ele desafiou com um sorriso provocante no rosto.

Os olhos dela brilharam de raiva e ela mordeu os lábios, como fazia sempre que estava tensa. Ele a conhecia como a palma da sua mão, cada ação dela, como sua mente funcionava e como ela tomava decisões.

Ele viveu com ela tempo suficiente para controlá-la e se ela pensou que um pedaço de papel de divórcio lhe daria liberdade, então ela era uma tola.

“É tão difícil decidir?” ele pressionou quando ela piscou. Ele ficou reto e estendeu a mão. “Se não por você mesma, pelo menos pelo seu novo marido. Ou você não se importa com a imagem dele?” ele adicionou com um olhar de pena nos olhos quando ela se ergueu mais reta, o corpo tenso.

As mãos dela coçavam para abrir a porta e entrar, mas… “Damien não gostaria.” as palavras a chocaram também quando ela as falou em voz alta.

“Perdão?” os olhos dele faiscaram de raiva, mas ele a conteve. Ele deve ter ouvido errado. Mas ele nunca esteve errado em sua vida.

“Eu disse que meu marido não gostaria se eu falasse com um estranho. Então, senhor, devo pedir que você saia do meu caminho.” ela repetiu com mais confiança. Por algum motivo, seu peito se encheu e ela sentiu confiança. Especialmente quando notou o choque e a raiva registrando no rosto dele.

“E vocês dois não precisam atacá-lo, apenas precisam abrir caminho para eu partir.” os cavaleiros preocupados assentiram imediatamente. Com uma nova confiança que compartilharam com sua senhora. Eles se colocaram entre ela e Harold e desafiaram o homem.

“Você vai se arrepender.” Ele ameaçou, mas eles não reagiram. Como se a voz dele não chegasse a seus ouvidos. Outro cavaleiro deu um passo à frente e Evangeline o seguiu. Eles empurraram Harold levemente, mas não até o ponto de insultar um nobre.

Mas de forma leve, para que pudessem partir com sua senhora. Os olhos de Harold se estreitaram enquanto ele observava Evan dando passos rápidos como se estivesse preocupada que ele a seguisse e a alcançasse. Como se ele fosse levá-la de novo. O medo dela… Ainda estava lá e embora ela se comportasse tão confiantemente, ela ainda estava com medo dele.

“Ha… a perseguição só me dará um arrepio, Evangeline. Você é minha e ninguém conseguirá tirar você de mim.” ele sussurrou as palavras enquanto ela atravessava o estreito corredor mal iluminado e partia com seus cavaleiros.

A mulher que havia saído mais cedo voltou com um grupo de outras mulheres. Elas estavam rindo e conversando enquanto caminhavam em direção a ele. Mas a mulher parou quando o encontrou parado sozinho em frente à porta. Ela arqueou uma sobrancelha e ele balançou a cabeça levemente fazendo-a franzir a testa.

Ele partiu enquanto a mulher permanecia com um grupo de jovens mulheres que esperavam que ela as convidasse para entrar.

“O que aconteceu, Senhora Longmoore? Você não vai entrar?”