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Casada com o Filho do Diabo - Capítulo 88

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  3. Capítulo 88 - 88 Capítulo 28 88 Capítulo 28 Klara acordou um pouco
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88: Capítulo 28 88: Capítulo 28 Klara acordou um pouco desorientada. Como e quando foi parar na cama, ela não conseguia se lembrar. Ela nem estava usando sua camisola, o que era estranho, porque ela sempre se trocava antes de ir dormir.

Não pensando mais nisso, ela foi se refrescar. De volta ao quarto, ela vestiu um vestido novo e começou a pentear os cabelos. O que aconteceu na noite passada? Ela se lembrou de beber com Roshan, tomando mais um copo do delicioso vinho, mas depois disso, ela simplesmente não conseguia se lembrar de nada. Ela provavelmente ficou bêbada.

Tola menina. Você era só para provar um pouco, ela repreendeu a si mesma.

Depois de se arrumar, ela saiu do quarto e foi para o jardim onde Irene gostava de servir chá todas as manhãs, mas quando chegou lá, apenas Hazel estava sentada.

“Bom dia.” Klara cumprimentou.

“Bom dia.” Hazel sorriu.

Klara se sentou e serviu um pouco de chá para si mesma. “Você dormiu bem?”

Por que ela estava perguntando como se se importasse? Mas então ela se lembrou dos hematomas que viu e se perguntou se Hazel conseguia deitar sem sentir dor.

“Sim, eu dormi. E você?”

“Bem, se você não está reclamando, então não posso dizer o contrário.” Ela encolheu os ombros.

Hazel apenas sorriu.

“Soube por que você está aqui. Lamento que tenha acontecido isso e sou eternamente grata por você ter me salvado e ajudado.”

“Na verdade eu estou me arrependendo disso agora mesmo.” Klara brincou.

Hazel riu.

“Lucian…está bem?” Klara perguntou.

Hazel concordou com a cabeça. “Sim.”

Klara olhou para seu chá de repente se sentindo estranha na situação, mas então decidiu dizer o que realmente estava sentindo para que pudesse ter um encerramento e deixar tudo para trás.

“Hazel. Eu não quero mais fingir que nada aconteceu. Sim, eu gostava do Lucian, quer dizer, eu ainda gosto, mas… eu não estou mais tentando ficar com ele. Eu sei que não fui a pessoa mais legal com você e o que eu fiz foi errado, mas eu estava magoada e com raiva. Raiva porque… enquanto eu estava esperando, ele se casou com outra pessoa. Maguada porque ele foi a única pessoa de quem eu gostei, mas não pôde ser meu. Sim, eu fui egoísta, cresci aprendendo a nunca desistir, mas no final desisti porque queria que ele fosse feliz e eu não era a pessoa que o fazia feliz.”

Klara sentiu uma dor no coração na última frase.

“O que eu estou tentando dizer é…” Ela continuou. “É que Lucian pertence a você e eu não estou tentando mudar isso… eu apenas…”
“Eu sei.” Hazel interrompeu. “Na verdade, eu tentei me colocar em seu lugar. E se eu gostasse muito de alguém e ele de repente aparecesse com uma esposa. O que eu faria? Como eu me sentiria? Não é como se eu pudesse parar de gostar dele de repente só porque ele se casou. Eu provavelmente estaria tão brava quanto você e projetaria minha raiva em outra pessoa. É compreensível, você não precisa explicar nada. Não guardo rancor.”

Klara concordou com a cabeça, aliviada por Hazel ser compreensiva. Ao contrário dela, Klara cresceu usando os punhos em vez da boca e, por isso, não era muito boa em se explicar. Na verdade, essa foi a primeira vez que teve uma longa conversa com uma mulher que não fosse sua irmã e se sentiu bem.

“Consigo entender por que Lucian te ama.” Klara sorriu.

“Você também não é tão ruim assim.” Hazel disse com um olhar presunçoso no rosto.

“Ah, é?” Klara fingiu surpresa e Hazel riu. “Já agora, onde estão os outros?”

Hazel deu de ombros. “Irene disse que tinha algo para fazer e os outros, não tenho certeza.”

Klara suspirou. “Sabe, estou cansada de ficar só aqui. Quero sair um pouco. Quer vir junto?”

“Não tenho certeza. E se não encontrarmos o caminho de volta?” Ela olhou para o portão e, nesse momento, ele se abriu e Irene entrou. “Bem, a Irene está aqui, ela poderia ir conosco.” Hazel sugeriu.

“Sobre o que vocês duas estão conversando?” Irene disse ao se aproximar.

“Nada. Apenas…quer dizer… eu estava pensando se podemos sair um pouco?”

“Não, querida, é muito pe…” Ela parou como se mudasse de ideia. “Na verdade, talvez você queira ir conosco para algum lugar.”

“Nós?”

“Sim, eu e Hazel.”

“Para onde vamos?” Hazel perguntou.

“Lucian libertou seus homens, mas eles têm dificuldade para chegar em casa com segurança.”

Hazel se levantou rápido. “Bem, então temos que ajudá-los.”

“Sim. Está pronta para partir agora?” Irene perguntou.

Hazel concordou com a cabeça.

“Vou junto com vocês.” Klara disse.

“Vamos então.”

Klara arrumou um pouco de comida enquanto Hazel foi buscar água e Irene trouxe alguns kits médicos. Quando tudo estava empacotado, Irene usou sua magia para levá-las ao lugar onde elas poderiam encontrar os soldados.

Klara ofegou ao chegar no local onde os homens estavam descansando em algum lugar nos bosques. Muitos estavam feridos, mas a maioria parecia faminta, seus corpos apenas pele e ossos. Esses homens precisavam de alguma coisa para comer.

“Sua Alteza.” Eles perceberam Hazel, que estava parada no mesmo lugar, congelada de choque. Então, aos poucos, seu rosto se transformou em uma expressão de raiva e preocupação, mas ela tentou esconder isso ao máximo.

“Oliver.” Ela suspirou, olhando para um jovem soldado que parecia estar em péssimas condições.

Eles todos se levantaram e se curvaram.

“Sua Alteza, o que a traz aqui?” Todos estavam surpresos.

“Lucian…ele me enviou aqui para ajudá-los.” Hazel gaguejou.

Todos se entreolharam, provavelmente se perguntando por que Lucian faria isso. Mandar a própria esposa para ajudá-los.

O que Klara reconheceu como Lincoln olhou para ela interrogativamente, mas ele não perguntou o que ela estava fazendo ali.

“Vocês não precisam ficar de pé, sentem-se. Trouxe comida para vocês.” Ela disse e se apressou para dar a todos algo para comer.

Os homens pareciam felizes e agradeceram. Irene já havia começado a cuidar de alguém e Klara foi ajudar. Ela foi até um soldado que parecia ter machucado a perna.

“Posso dar uma olhada?” Ela perguntou, ajoelhando-se.

Ele olhou para ela surpreso. “Estou bem.” Disse ele.

“Não parece. Deixe-me dar uma olhada.” Ela disse.

Ele apenas concordou com os olhos arregalados.

Klara olhou para o ferimento em sua perna. Era de uma espada, ela podia perceber, mas, felizmente, não era profundo, então não havia perigo ali. Ela só precisava evitar que ficasse infectado, então começou a limpar a ferida.

O homem parecia desconfortável e Klara entendeu que ele sabia quem ela era e ter uma princesa ajoelhando-se para limpar sua ferida podia ser angustiante. Quando ela terminou de limpar, enrolou a ferida com um pedaço de tecido.

“Terminei.” Ela disse.

“Obrigado.” Ele respirou.

Klara passou para o próximo e percebeu que conhecia esse homem, só não sabia seu nome.

“Princesa Klara, eu não pensei que veria você de novo.” Ele disse. Parecia estar em uma condição ligeiramente melhor que os outros, mesmo com mais feridas, ela percebeu.

“E você é?”

“Callum, Minha Senhora, e estou bem. Acho que os outros precisam de mais ajuda.”

Klara olhou em volta. Ninguém parecia estar tão gravemente ferido quanto ele e a maioria deles só precisava de comida.

“Vou ajudá-lo primeiro.” Ela disse, e então, sem esperar que ele protestasse, começou seu trabalho.

Ele não disse mais nada e ficou ocupado observando Hazel enquanto ajudava os outros.

“Você não parece feliz em vê-la.” Disse Klara.

Ele desviou o olhar e olhou para Klara. “Eu pensei que Sua Alteza estivesse morta.” Ele se calou por um momento e inspirou profundamente. ” E embora eu esteja muito aliviado em vê-la, posso ver que ela passou por muita coisa.”

Ele estava falando sobre os hematomas e provavelmente sobre como Hazel ficou magra.

Guardas e empregadas, sem saber, geralmente se apegavam àqueles a quem serviam mais, e mesmo Callum sendo um dos homens de Lucian, Klara podia ver que ele estava mais apegado a Hazel.

“Ela é forte, então provavelmente está bem agora.” Klara o tranquilizou.

“Posso perguntar por que você está aqui, Minha Senhora?”

“É uma longa história.” Klara respondeu.

Ele apenas concordou com a cabeça, mas então percebeu Irene. Ela era difícil de não se notar e todos os homens pareciam estar de olho nela. Eles não estavam apenas olhando, estavam devorando com os olhos.

“Quem é ela?” Callum perguntou encarando-a.

Mãe do Lucian, Klara pensou com um arrepio. E uma bruxa, aliás.

Klara ainda tinha dificuldade em digerir esse fato. Provavelmente levaria algum tempo, e ela ainda tinha várias perguntas sem resposta sobre por que todos pensavam que a mãe de Lucian estava morta quando ela estava viva e bem.

“Apenas uma amiga.” Klara deu de ombros. “Terminei agora.”

“Obrigado.” Ele disse.

Ao se levantar, Klara procurou alguém que pudesse precisar de ajuda, mas para sua surpresa Irene foi muito rápida e cuidou de todos os feridos.

“Acho que terminamos.” Irene disse, tirando a sujeira do vestido.

“Sim”, disse Klara e então olharam para Hazel, que passou algum tempo conversando com todos e se certificando de que eles estavam bem.

“Ela tem um coração puro.” Irene disse observando.

Klara concordou. “Só precisa usar um pouco a cabeça às vezes.”

Irene riu. “Você é engraçada.”

Klara se afastou para procurar água para lavar as mãos. Ao encontrar uma garrafa e segurá-la, pedaços de sua memória da noite passada voltaram. Ela se lembrou de encher o copo de vinho mais e mais e beber até ficar bêbada e então…Roshan..não, não, não!

Ela balançou a cabeça violentamente enquanto sua memória voltava lentamente. O que ela tinha feito? Como pôde? Não! Deus a ajude, ela desejava que a terra a engolisse naquele momento.

Como ela conseguiria encarar ele novamente e por que ela fez aquelas perguntas?

“Está tudo bem?” Hazel assustou-a. “Seu rosto está vermelho.”

“Não, nada está bem.” Ela disse, gesticulando com os braços e espalhando água para todo lado. “Sou tão estúpida.”

“O que aconteceu?” Hazel perguntou preocupada.

“Eu pedi para beijar ele. Por quê?!” Ela gritou.

Todos que estavam ocupados comendo a comida agora olhavam para elas, mas Klara estava constrangida demais para perceber. “Por que eu faria algo assim? Eu até pedi para ser a mulher dele?” Klara queria morrer de constrangimento. Não, ela só queria morrer.

“Bem”, Hazel começou a tentar dar-lhe um sinal que todos estavam olhando e que ela precisava se acalmar. “Fale devagar. Quem é ele?”

Ele? Ele era um homem irritante que a fazia sentir coisas e fazer coisas que não deveria. Como ela o enfrentaria agora? Ele a veria como uma mulher desesperada por amor ou, pior ainda, sexo.

“Klara?”

“Sim!”

Hazel olhou para ela com uma carranca. “O que há de errado?”

“Nada. Não há nada errado.” Disse Klara, constrangida demais para contar. Passando por uma Hazel confusa, foi sentar-se debaixo de uma árvore sozinha. Ela tentou pensar em maneiras de evitar Roshan ou explicar por que agiu daquela maneira, mas nada com que chegara parecia lógico.

“Talvez eu possa ajudar?” Irene chegou rodopiando com um sorriso maroto. Claro, ela ouviu seus pensamentos. Tão irritante.

“Como?” Klara perguntou. “Você apagará a memória dele ou algo assim?”

Irene riu. “Não. Memórias são valiosas e não devem ser apagadas.”

“Então?”

“Eu estava pensando que você poderia fingir que ainda não se lembra ou…”
“Ou?” Klara esticou os ouvidos.

“Ou você pode agir como se não fosse uma coisa tão importante.”

“Mas é um grande problema. Minha vida acabou, Irene.”

Isso só a divertiu mais.

“Então é a opção número um, eu acho.”

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