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Casada com o Filho do Diabo - Capítulo 84

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  3. Capítulo 84 - 84 Capítulo 24 84 Capítulo 24 Klara não acreditou em Roshan
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84: Capítulo 24 84: Capítulo 24 Klara não acreditou em Roshan quando ele contou que Lucian estava vivo, mas então viu Irene chorando de felicidade e tristeza ao mesmo tempo depois de encontrar o filho. Ela ficou certa de que Lucian estava mesmo vivo. Ela também chorou, aliviada, junto com Irene. Aquele dia parecia que durou uma eternidade.

Agora ela estava sentada no jardim, sozinha, pensando no que fazer a seguir. Ela não poderia ficar aqui para sempre, não queria ser vista como um fardo.

“Você não é um fardo e pode ficar aqui o tempo que quiser.” De repente, Irene falou de perto, como se tivesse estado lá o tempo todo.

Klara virou a cabeça e viu Irene caminhando em sua direção, como sempre, bonita e elegante.

“Você pode ouvir meus pensamentos.” Klara perguntou surpresa.

“Não fique tão surpresa. Eu disse que era uma bruxa”. Irene sorriu e veio sentar-se ao lado dela no banco.

“Por que você é tão legal comigo?” Klara perguntou. “Eu não fui boa para seu filho e sua esposa.”

Irene sorriu. “Você amou meu filho, apesar de sentir que ele era diferente. Como você não foi legal com ele?”

Klara olhou para as próprias mãos. Haviam coisas que Irene não sabia. Coisas como a forma que forçou Lucian e ameaçou Hazel. Ela não se orgulhava daquelas atitudes.

“Eu sei dessas coisas.” Irene disse, surpreendendo-a novamente. “Às vezes, o amor pode nos fazer fazer coisas loucas. O que importa é que você ajudou eles no final e… Eu realmente gostei da sua briga com a Hazel.” Ela riu. “Você é uma mulher forte e determinada que busca o que realmente quer. Não são muitas as pessoas que têm essa coragem”.

Klara estava confusa. Irene gostava dela, apesar de saber de tudo? Aquela mulher realmente a surpreendia.

“Como eu disse, você pode ficar aqui o quanto quiser.”

“Eu posso nunca encontrar um lugar para ir”. Klara disse, percebendo a gravidade de suas próprias palavras. E se ela realmente nunca encontrasse um lugar?

“Eu duvido disso.” Irene sorriu, seus olhos pareciam saber de algo que Klara não entendia. Então se levantou “Nos veremos no jantar.” Ela disse e saiu.

Klara sentou-se sozinha novamente, seus pensamentos desviaram-se para Lucian. Ele estava bem? Hazel estava bem? Klara sabia que se Hazel se machucasse, isso machucaria Lucian e ela não queria que ele se machucasse porque isso a machucaria também.

E então seus pensamentos vagaram para Astrid. A irmã dela deveria estar muito preocupada neste momento. Klara se sentia culpada por ser a causadora de problemas. Ela sempre colocava a irmã em situações difíceis e a fazia preocupar. Ela realmente não servia para nada.

Com os ombros caídos, Klara levantou-se para voltar ao quarto quando notou Roshan parado a dois passos de distância. Ela quase esbarrou nele se não tivesse olhado para cima.

“Deus, você me assustou. Você não sabe manter a distância?”

Mais uma vez os lábios dele se curvaram naquele sorriso perverso que a perturbou tanto. Ela tentou o máximo evitar ele nos últimos dias, mas era difícil, já que estava morando na casa dele. Toda vez que ele falava com ela, ela se via corando, toda vez que ele olhava em seus olhos, ela se via perdendo a linha de pensamentos e gaguejando, e toda vez que ele sorria daquela maneira, ela se via querendo estapear e beijar ele ao mesmo tempo. Ele era simplesmente irritante.

“Por quê? Eu deixo você nervosa?” Ele perguntou.

“Nervosa?” Ela riu nervosamente. “Você não me faz sentir nada.”

“É por isso que você está evitando olhar para mim?”

Klara levantou o queixo e olhou diretamente nos olhos dele. O modo como ele olhou de volta fez seu coração pular uma batida. Por que ele tinha que ser tão bonito? Teria sido mais fácil odiá-lo se ele não fosse.

“Estou olhando agora para você.” Ela disse desafiadora. “Agora, se me dá licença.” Ela empurrou o ombro dele, mas ele agarrou seu pulso impedindo-a de partir.

Klara estava prestes a tirar sua mão quando ele disse. “Eu posso te levar até a sua irmã.”

Como ele sabia? Klara voltou-se para ele, “Eu pensei que você não pudesse ler meus pensamentos.”

“Eu não posso… bem, na maioria das vezes. De qualquer maneira, você quer ir ver a sua irmã ou não?”

Klara acenou com a cabeça, de repente empolgada e feliz. Desta vez ela não se preocupou em perguntar como, provavelmente passariam por algum portal ou o chão poderia se abrir e engoli-los. De qualquer maneira, não importava. Ela só queria ver a irmã.

Ele a puxou pelo pulso e a trouxe para seus braços. “Feche seus olhos.” Disse ele, e Klara obedeceu. Ela fechou seus olhos firmemente e abraçou-se em um aperto firme preparando-se para o que estava por vir, mas nada aconteceu. Ela apenas sentiu uma sensação estranha atravessar seu corpo antes de Roshan pedir para ela abrir seus olhos novamente.

Klara abriu os olhos e percebeu que já estava no quarto de Astrid.

“Oh… isso foi rápido.” Ela respirou aliviada mas arriscado. E se Astrid ou algumas empregadas estivessem lá?

“Eu me certifiquei de que ninguém estava aqui antes de chegarmos.” Ele explicou. “Fique aqui, eu vou buscar sua irmã.���
Klara entrou em pânico e agarrou o braço dele para impedi-lo. “Como? Eles vão te ver se você sair daqui.”

“Não se preocupe. Eu tenho alguns truques na manga.” Ele piscou e depois saiu.

Klara esperou e esperou, ficando mais ansiosa a cada minuto que passava. E se Roshan fosse pego? E se ele estivesse em apuros por causa dela?

Justo quando decidiu sair e procurar por ele, a porta do quarto abriu e Astrid entrou. A princípio ela não a notou mas ao andar um pouco mais para dentro ela quase tropeçou ao ver Klara. Seus olhos se arregalaram de surpresa.

“Klara? Como…? Você está bem?”

Klara não respondeu. Simplesmente correu e abraçou a irmã. “Eu senti sua falta.”

“Eu também senti sua falta.” Astrid disse, a envolvendo com força em seus braços. “Eu estava tão preocupada. Eu pensei que algo tivesse acontecido com você. Onde você foi?”

“Desculpe por te fazer se preocupar, mas eu estou bem. Estou ficando com um amigo.”

Astrid deu um passo para trás e olhou para a irmã duvidosa. “Que amigo? Eu não sabia que você tinha amigos.” Ela murmurou com lágrimas nos olhos.

“Tem alguém.” Klara sorriu.

“Esse amigo te trouxe até aqui?” Astrid perguntou.

Klara assentiu.

“Você confia nessa pessoa?”

“Sim, não se preocupe.”

Astrid suspirou não totalmente satisfeita. “Rasmus eventualmente irá se acalmar então certifique-se de voltar. Até lá, cuidado.” Ela disse.

“Eu vou.”

Depois de conversarem por um tempo, era hora de Klara voltar. Ela beijou e abraçou a irmã com força, dizendo para ela não se preocupar.

“Agora, meu amigo está me esperando do lado de fora. Eu preciso das suas roupas.”

Astrid se despiu e deu o vestido para Klara e então se despediram novamente antes de Klara sair para procurar Roshan onde combinaram de se encontrar. Agora ela podia caminhar sem se esconder, já que todos pensavam que ela era Astrid, os benefícios de serem gêmeas idênticas ela pensou sorrindo.

Klara apressou-se até o terraço do castelo onde Roshan já estava esperando.

“Desculpe-me pela demora”. Ela disse, ofegante depois de subir todas aqueles degraus.

“Tudo bem.”

Roshan as levou de volta para casa sem perguntar nada e Klara ficou aliviada. Ela não sentia vontade de conversar depois de ver o quão preocupada estava a irmã. Ela se perguntava se algum dia conseguiria voltar para casa e morar com os irmãos novamente. Ela sentiu muita falta deles, especialmente de Astrid.

Klara se virou na cama e fechou os olhos. Tudo ficaria bem, ela disse a si mesma e tentou dormir, mas por mais que tentasse, não conseguia.

Dessa vez, seus pensamentos foram para Roshan. Por que ele a estava ajudando e até a levando para encontrar a irmã? E se ele não era uma bruxa, então o que era?

Klara não conseguia entender ele muito bem, ou o que ele queria e isso a incomodou, ainda mais do que os hematomas que cobriam seu corpo e doíam sempre que se virava na cama. A experiência de dormir era dolorosa e incômoda, então ela decidiu sair em vez disso.

Ela envolveu os ombros em um cachecol e foi sentar no jardim.

“Não conseguiu dormir?”

Roshan. Ele sempre parecia aparecer do nada.

“Não.”

Ele sentou-se em frente a ela, novamente vestindo todo preto. Ela se perguntou como ele ficaria em outras cores.

“Tem algo te incomodando?” Ele perguntou em um tom suave que a fez querer contar tudo.

“Não, só não estou cansada.” Ela olhou para ele, sua expressão era suave, quase preocupada.

O vento soprou algumas mechas dos cabelos dele no rosto, que ele removeu passando o dedo pelos cabelos. Quanto mais Klara olhava para ele, mais incrivelmente bonito ele parecia, mas ele tinha aquela aura escura que o envolvia, alertando-a para algo desconhecido.

“Eu pensei que você estaria mais aliviada agora que encontrou a sua irmã e sabe que Lucian está vivo”.

Sim, ela deveria estar mais aliviada, mas não estava. Ela encontrara a irmã, mas não sabia se voltariam a ficar juntas novamente. E Lucian, sim, ele estava vivo, mas nunca poderia ser dela. Ela esperava que pelo menos ele estivesse feliz com Hazel. Ele merecia isso após tudo o que passou.

“Por que você amou ele?” Roshan perguntou de repente. Klara sabia que ele estava falando de Lucian.

No começo, Klara gostava de Lucian porque ele salvou ela, não apenas uma vez, mas duas vezes, e então gostava dele porque ele a respeitou e não a tratou como apenas um corpo, mas como um ser humano. Ele mostrou a ela que era um homem de palavra, que protegia e cuidava dos outros. O oposto do que todos os boatos diziam sobre ele.

Klara tinha pensado que gostaria menos dele quando descobriu que ele era casado, mas ao ver a lealdade e o amor dele pela esposa, ela gostou ainda mais dele. Homens como ele eram raros e difíceis de encontrar, por isso ela decidiu se tornar sua segunda esposa.

Mas, aos poucos, ao tentar convencê-lo, ela percebeu que estava se sentindo miserável. Ela ia para a cama todas as noites se sentindo como a vilã nos livros que normalmente lia. A vilã que tentava ficar entre o herói e a heroína do livro. Klara não queria ser a vilã. Ela não queria ir para a cama se sentindo culpada e maldosa. Ela não queria ser egoísta ou gananciosa. Ela sabia que tinha que deixá-lo ir, não só pelo bem dele, mas também pelo dela. No fundo, ela sabia que não ficaria feliz após arruinar a felicidade de outra pessoa.

E então veio o dia em que Lucian finalmente concordou em se casar com ela e ela não se sentiu feliz como esperava, ao invés disso, sentiu-se estranha e culpada. Isso a fez perceber que realmente não conseguiria viver fazendo a pessoa que amava infeliz. Como isso poderia ser chamado de amor? Era apenas sua própria ganância. No entanto, ela continuou por algum tempo porque não conseguia imaginar a vida sem ele até que não aguentou mais. O coração dele já pertencia a outra pessoa, não havia sentido em apenas mantê-lo de corpo então ela deixou-o ir. Ela até ajudou-o a fugir e depois salvou sua esposa.

Ela sorriu com sua loucura. Irene estava certa. O amor realmente nos faz fazer coisas loucas. Foi muito doloroso deixá-lo ir e ela ficou muito triste e vazia, mas ao menos estava em paz consigo mesma. Ela se sentiu orgulhosa de algo que havia feito depois de tanto tempo.

Talvez amar alguém nem sempre signifique lutar por eles, às vezes deixá-los ir também é uma forma de amar e isso ela aprendeu da maneira mais dificil.

“Ele parecia ser alguém que precisava de amor.” Klara deu de ombros.

Roshan apenas olhou para ela, seus olhos focados como se estivesse tentando lê-la.

“A propósito, obrigada por me levar para ver minha irmã.” Ela sorriu.

Algo no modo como ele olhou para ela mudou. Ele a deixou nervosa. “O quê?” Ela perguntou.

“Eu nunca te vi sorrir antes. Você fica bonita assim.”

Klara sentiu suas bochechas queimarem. “Obrigada.” Ela disse timidamente, mas então tentou rapidamente mudar de assunto. “Mas você ainda não me contou o que é? Você disse que não é uma bruxa e eu sei que você não é um homem comum, então…?”

“Então o quê?” Ele levantou uma sobrancelha.

“Então o que você é? E não tente mentir para mim ou inventar coisas.” Ela advertiu.

“Se eu não fizesse, eu não acho que você poderia lidar com a verdade.”

“Me experimente.” Ela desafiou-
Roshan a observou silenciosamente por um tempo. “Eu sou um demônio.”

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