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Casada com o Filho do Diabo - Capítulo 72

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72: Capítulo 12 72: Capítulo 12 Quem você é?

Essa foi a pergunta que Roshan fez a si mesmo enquanto olhava para o seu reflexo. Ele não se reconhecia mais. Ele estava pensando demais, se importando demais a ponto de começar a preocupar. Se preocupar também não era do seu feitio. O que estava errado com ele nos últimos dias? Desde que conheceu a princesa Viking, ele não conseguiu pensar em nada além dela.

Todo dia desde que ela partiu, Roshan a observava, passando seus dias sozinha em seu quarto onde seu irmão a trancou. Ele havia encontrado um marido adequado para ela e a manteria trancada até ela se casar. Por algum motivo, a ideia de vê-la casada e pertencendo a outra pessoa o deixava desconfortável. Ele nem sequer conhecia a mulher, então por que ele se importava? Ele tinha coisas mais importantes para fazer agora, como encontrar a mãe de Irene.

Irene havia desmaiado desde o dia que descobriu sobre a morte de seu filho e desde então ela não acordava. Lúcifer tentou de tudo, mas nada parecia funcionar e agora sua mãe era sua única esperança. Mas a bruxa era impossível de encontrar e Roshan não estava ansioso para encontrá-la.

Droshts não eram brincadeira quando o assunto era poder. Eles podiam extrair energia da natureza, como o sol e a lua, e até de outras bruxas e isso fazia com que o seu poder fosse ilimitado. Além disso, eles desprezavam demônios, então ele basicamente estava indo para uma missão suicida. Mas Irene havia salvo sua vida uma vez, então ele devia isso a ela.

“Para onde você está indo?”

Como sempre, seu amigo estava muito arrumado quando entrou na sala. Ele usava uma camisa branca e calças pretas, e seu cabelo loiro ainda estava molhado do banho, mas penteado elegantemente para trás. Sua aparência angelical poderia fazer qualquer mulher perder o fôlego.

Roshan se lembrou dos velhos tempos quando ele e seu amigo costumavam festejar muito, se meter em brigas e confusões, se ver cercados por mulheres belas e passar cada dia em um lugar diferente. Esses eram os dias em que Enoque costumava aproveitar a vida, sorrir e rir, mas desde o evento trágico em sua vida Roshan não viu seu amigo sorrir nem uma vez.

“Estou indo para uma caçada de bruxas.”, respondeu Roshan.

“Eu pensei que você iria salvar a princesa do gelo.”, disse Enoque ao se acomodar no sofá.

“E por que você pensaria isso?”

“Porque você gosta dela.”

“Eu não gosto.”, Roshan negou.

Enoque estreitou o olhar. “Você é um tolo. Você tem uma chance de estar com a mulher que você gosta…, alguns de nós nunca tivemos uma chance.”

Uma expressão triste se acomodou em seu rosto e Roshan sabia que seu amigo estava relembrando memórias dolorosas.

Roshan deixou Enoque sozinho na sala. Ele sabia que não havia nada que pudesse fazer para melhorar o humor de seu amigo de qualquer maneira. Caminhando pelo corredor ele se transformou em névoa e se teleportou para o submundo onde gostava de habitar um nível inferior de demônios.

“Meu Senhor!” Uzil já estava esperando por sua chegada.

“Alguma informação?”

“Não, mas… Lúcifer estava aqui. Acho que ele quer encontrar a bruxa ele mesmo.”, sussurrou Uzil.

Não é à toa que estava muito quieto hoje. Lúcifer deve ter os aterrorizado com sua presença.

“Você quer que eu continue procurando?”

“Não se preocupe.”, disse Roshan. Se Lúcifer não pudesse encontrá-la então ninguém poderia, e se ele a encontrasse seria uma tremenda batalha. Lúcifer estaria em desvantagem, já que ela é a mãe de sua companheira.

Roshan dispensou Uzil e continuou a procurar por conta própria. Até agora ele sabia que não seria capaz de encontrar a bruxa, mas ele só queria se manter ocupado para que ele não pensasse em Klara. Não que isso funcionasse. Quanto mais ele resistia à vontade de pensar nela, mais ele pensava sobre ela e mais frustrado ele ficava. Antes que ele soubesse se encontrou no quarto dela observando-a de um canto. Como sempre, ela estava lendo um livro enquanto estava deitada de bruços com os cotovelos descansando em um travesseiro e os pés balançando no ar.

Ele não deveria estar fazendo isso. Ele estava invadindo a privacidade dela, mas quando ele se importou com essas coisas? Enfim, essa seria a última vez que ele viria aqui, ele não viria aqui novamente, ele prometeu a si mesmo. Uma promessa que ele fez muitas vezes antes, incluindo a última vez que veio e ainda hoje ele estava aqui.

Justo quando ele estava prestes a sair, ele ouviu passos do lado de fora do quarto dela e logo depois seu irmão invadiu o lugar. Klara ignorou o irmão e continuou lendo sem levantar o olhar, nem uma vez sequer.

“Prepare-se. Você vai se casar amanhã.”, ele disse.

Klara continuou a ignorá-lo.

Rasmus suspirou então se virou para os servos. “Certifiquem-se de prepará-la.”, disse ele calmamente antes de sair. Assim que a porta fechou atrás dele, a cabeça de Klara caiu no travesseiro e seus ombros começaram a tremer.

Ela estava chorando. Roshan estava surpreso, ela nunca havia chorado antes, nem quando o irmão tinha gritado com ela, nem quando a tinha trancado e a ignorado por vários dias, nem mesmo quando ele negou a ela encontrar a irmã e agora ela estava chorando. Ela deve ter suportado muito e atingido seu limite.

Roshan sentiu uma súbita urgência de pegá-la nos braços e confortá-la, mas antes de fazer algo que pudesse se arrepender, ele se teleportou de volta para casa. Ele precisava parar com essa loucura. Ela estava se casando e ele não era o tipo de pessoa que se comprometia. Ele gostava de estar com uma mulher diferente cada vez, mas agora pensando nisso, ele não ficava com uma mulher há um tempo. Talvez essa fosse a razão pela qual ele estava agindo de forma estranha, ele pensou. Sim, ele deveria ir e satisfazer suas necessidades. Ele era um demônio, afinal, e os demônios são conhecidos por serem de sangue quente.

***
“Minha senhora, por favor. Você deve se preparar agora. É o seu casamento amanhã.”, as empregadas imploraram, ansiosas. Elas estariam em apuros se não a preparassem.

Klara não queria que suas empregadas sofressem, mas ela mesmo estava sofrendo. Ela estava trancada por dias sem ver ninguém além de suas empregadas. O irmão nem sequer a deixava encontrar Astrid. Que cruel.

A princípio, Klara tinha sido paciente, pensando que o irmão logo desistiria e a perdoaria, mas não. Ele realmente estava a casando sem o seu consentimento. Ela sabia que ele a puniria severamente por trai-lo, mas ela nunca pensou que ele fosse tão longe.

Não! Ela não se casaria contra a sua vontade. Ela sempre imaginou se casando com alguém que amava e ter um casamento de conto de fadas, assim como os que ela lê nos livros, mas depois de ter o seu coração partido, ela havia desistido desses sonhos. Isso não significava, no entanto, que ela se casaria com qualquer um.

“Eu quero ficar sozinha.”, disse Klara.

As empregadas olharam para ela implorando, mas não ousaram desafiá-la, então elas saíram. Klara olhou em volta do quarto. Ela precisava fazer algo, mas o quê? Ela não poderia fugir, pois seu irmão tinha o lugar fortemente vigiado, especialmente em volta do quarto dela.

Klara nunca se sentiu tão impotente como se sentia agora. Pensar não a levava a lugar nenhum, pois ela ainda estava confusa sobre o que fazer. Se houvesse uma chance de escapar seria no dia do seu casamento, mas isso seria um risco muito grande.

Klara bateu os pés no chão como uma criança frustrada por não conseguir pensar em um plano.

“O que devo fazer?” Ela enterrou o rosto nas mãos.

“Venha comigo.”

Assustada, Klara pulou da cadeira enquanto um grito explodia de sua garganta, mas o som logo foi abafado por uma mão que agarrou a parte de trás de sua cabeça e outra cobrindo sua boca.

“Shh… Eu estou aqui para ajudar.”

Klara estava prestes a usar suas habilidades de luta quando ela se viu olhando para um par de olhos Hazel hipnotizantes que a mantinham cativa com apenas um olhar. Ela sabia muito bem a quem eles pertenciam, mas isso não a impediu de acertar um joelho no estômago dele e depois dar um soco no rosto dele.

Como ele entrou no quarto dela? Ela deveria gritar por ajuda agora, mas ela não gritou.

Roshan cambaleou para trás e depois esfregou o queixo.

“Ai… você realmente sabe como cumprimentar alguém. Eu estou bem, obrigado.”, disse ele sarcasticamente ao se levantar e olhar para ela com diversão.

Ela o havia socado com força, mas apenas ela parecia estar com dor.

“Como você entrou?” ela sussurrou, depois adivinhou que tinha algo a ver com a bruxa.

“Você quer fugir ou não?” ele perguntou, ignorando a pergunta dela.

Ele veio aqui para ajudá-la a fugir. Por quê?

“Irene pediu para você me ajudar?”

“Não, princesa. Estou aqui por minha própria vontade.”

“Por quê?” perguntou ela. O que ele queria dela? Ele tinha que querer algo, por que ele a ajudaria do contrário.

“Eu vou embora se você não quiser minha ajuda.”, disse ele, se virando para sair.

Klara entrou em pânico. “Espere!”

Mesmo que ela não confiasse nele, ela não queria ser deixada aqui. Uma vez que ele partiu, ela sabia que não teria outra chance de escapar. Ela deixaria ele ajudá-la a sair daqui e uma vez que ela estivesse do lado de fora, ela fugiria dele também.

Ótima ideia, penso orgulhosa de si mesma.

“Eu vou com você.”

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