Casada com o Filho do Diabo - Capítulo 57

57: Capítulo 57 57: Capítulo 57 Lucian havia esperado por este momento, o momento em que se reencontraria com Hazel e a levaria para a cama. Ele havia imaginado fazer amor lento, doce, apaixonadamente com ela, mas agora estava delirante de luxúria. Tudo o que queria era mergulhar nela, se fundir ao calor e maciez do corpo dela e se afogar no som de seus gemidos.

“Hazel, eu não vou ser gentil dessa vez.”

Diabos, ele não queria ser. Ele já estava listando todas as coisas que queria fazer com ela dentro de sua cabeça. Queria tê-la de todas as maneiras possíveis, consumi-la, devorá-la. Queria provocá-la e fazê-la implorar por alívio. Seu corpo tremia com suas fantasias selvagens.

O olhar de Lucian desceu até o rosto de Hazel na tentativa de ver se suas palavras a assustaram. No entanto, quando seus olhos se encontraram, tudo o que ele viu foi um desejo ardente, uma fome selvagem que coincidia com a sua própria. Inclinando-se, ele colidiu seus lábios nos dela, sua língua explorando sua boca enquanto suas mãos exploravam seu corpo. Os dedos de Hazel agarravam seu cabelo enquanto ela abria a boca para ele, acolhendo sua língua com a sua própria. Lucian enfiou os dedos em suas coxas enquanto aprofundava ainda mais o beijo. Hazel soluçou enquanto um suspiro escapava de seus lábios.

Chega. Lucian não podia esperar mais, não tinha mais paciência hoje. Se afastando, ele começou a se despir. Hazel observava com curiosidade no início, mas lentamente ele percebeu o nervosismo crescendo nela. Ele se perguntou por que ela ficava nervosa de repente. Quando ele ficou completamente nu, agarrou o fino tecido que ela estava usando.

“Eu quero isso fora”, disse ele com a voz rouca enquanto tentava puxá-lo para cima.

Ela agarrou seus pulsos para impedi-lo. “Você pode apagar um pouco as luzes primeiro?” Ela perguntou, um rubor subindo em suas bochechas. O comportamento tímido de Hazel só servia para aumentar o desejo de Lucian.

“Não. Eu quero te ver.” O rubor dela se aprofundou, mas ela não protestou enquanto ele puxava a camisola por cima da cabeça.

Lucian inspirou profundamente ao olhar para o corpo nu de Hazel. Ela tentou se cobrir com os braços, mas Lucian os segurou e os prendeu aos lados de seu corpo.

“Não. Você é linda.” Disse ele. Ele podia ouvir a fome em sua própria voz.

Inclinando-se, ele deu beijos leves em sua barriga. O corpo dela tencionou com o primeiro toque de seus lábios, mas relaxou aos poucos com cada beijo. Ela arqueou as costas quando ele subiu lentamente, beijando seu pescoço. Hazel mordia os lábios para evitar qualquer som. Isso o fez decidir mudar aquela situação. Ele queria ouvir seus gemidos. Ele lambeu o pescoço dela, parando no ponto de pulso onde sabia que ela era sensível. Ele chupou levemente e ela soluçou enquanto um gemido suave escapava de seus lábios.

De repente, uma estranha sensação veio sobre ele e ele se imaginou mordendo seu pescoço. Suas gengivas começaram a coçar e seus dentes ficaram sensíveis. Perturbado com essa sensação, ele ignorou-a e continuou beijando-a.

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Meus olhos estavam fechados, meu coração batia forte no meu peito. Minha respiração saía curta e acelerada enquanto Lucian beijava as áreas mais sensíveis do meu corpo. Seus dedos acariciavam o interior das minhas coxas, enviando uma onda de calor por todo o meu corpo.

“Você tem um gosto tão bom”, ele disse, lambendo seu caminho para cima.

Abri os olhos com um suspiro e agarrei os lençóis quando sua língua e lábios exploraram minha garganta. Uma onda de prazer me atingiu.

“Por favor, Lucian…” implorei, envergonhada por estar implorando.

Ele acatou, passando de provocações para beijos e chupões.

“Ah…” eu ofeguei e joguei minha cabeça para trás. Meu corpo estremecia com uma necessidade incontrolável. Eu me debatia debaixo dele, querendo ter as mãos livres, mas ele era muito forte e me mantinha no lugar.

Pensei que estava enlouquecendo de desejo. Meu corpo ansiava pelo toque dele.

Me debati novamente e ele sibilou. “Você me deixa louco quando faz isso.”

“Eu quero te tocar.” Eu sussurrei.

Ele me encarou, os olhos lentamente se tornando vermelhos, e então soltou minhas mãos. Eu me levantei, apoiada nos cotovelos, e então envolvi meus braços em volta de seu pescoço para me puxar para cima. Ele passou um braço pela minha cintura e me ajudou a subir, até que eu estava sentada em seu colo.

Inclinei-me e beijei-o nos lábios primeiro, seu gosto picante fez meus lábios e língua formigarem com uma sensação quente e ardente. Em seguida, deslizei meus lábios pelo seu queixo, afastei o cabelo de seu pescoço e beijei-o ali. Ele tremeu levemente e apertou seu abraço em mim. Eu sempre quis fazer isso, mas não achei que ele fosse gostar. Lentamente beijei meu caminho até o peito dele, mas ele agarrou meu cabelo e trouxe meu rosto de volta ao dele. Ele respirava pesadamente.

“Se eu te deixar continuar, isso pode acabar antes mesmo de começar e eu não quero que acabe ainda.” Disse ele com voz áspera.

Ele me colocou de volta na cama, por cima de mim. Seus olhos ainda estavam vermelhos enquanto ele me olhava. Eu me perguntei por que.

“Seus olhos estão vermelhos.”

“Você está com medo?”

Balanço minha cabeça. Ele se inclinou e me beijou com mais paixão do que antes enquanto deslizava a mão pelo meu corpo. Eu arquei as costas, sabendo onde suas mãos chegariam em breve. Eu gemi em sua boca enquanto ele começou a acariciar-me gentilmente, acendendo um fogo que se espalhava pelo meu corpo. Eu cravei meus dedos em suas costas, os músculos do meu corpo se contraíram, meu sangue fluía como lava em minhas veias e meu corpo ameaçava explodir. Eu pensei que estava perdendo minha mente até que suas carícias ficaram mais rápidas e, de repente, meu corpo explodiu com um grito.

Eu me sentia tonta. Eu não sabia se o que estava acontecendo comigo era normal. Ninguém me disse que seria assim, como se seu corpo não pertencesse mais a você. Eu só ouvi falar da dor e que poderia ficar bom depois. Ninguém me falou sobre essa sensação de êxtase.

Olhei para cima e encontrei o olhar de Lucian. Seus olhos ainda estavam vermelhos, quase um vermelho escuro que eu nunca havia visto antes. Ele levou os dedos à minha garganta e traçou uma linha até a minha clavícula, mas seu olhar se concentrou na minha garganta. Eu senti como se seus olhos ficassem ainda mais escuros, mas não tinha certeza.

Ele se afastou e eu quase entrei em pânico. “Eu deveria parar”, ele disse mais para si mesmo do que para mim. Ele parecia confuso. Agarrei seus braços para impedi-lo de ir embora.

“Eu não quero que você pare”, eu disse.

Antes que ele pudesse protestar, eu envolvi meus braços em torno de seu pescoço, puxando-me para cima e beijando-o. Eu o beijava com força, querendo que ele soubesse o quanto eu o queria. Ele me beijou de volta com a mesma urgência, me empurrando de volta para a cama.

Seu braço passou por trás das minhas costas, sem aviso, levantou meus quadris e penetrou em mim. Eu gritei e me agarrei nele. Seu corpo tencionou por um momento antes de começar a me mover com uma paixão selvagem. Eu envolvi minhas pernas em volta de sua cintura, nunca querendo que ele parasse enquanto ele me levava à loucura. Ele capturou meus lábios com os seus, abafando os sons que escapavam pela minha boca e então desceu para minha garganta.

Repentinamente, ele parou. “Hazel…”, sua voz vacilou perto do meu ouvido, “Eu não sei por que, mas eu quero te morder.”

“Faça o que quiser, só não pare”, eu disse ofegante.

Segurando meu cabelo, ele inclinou minha cabeça para trás. Eu pensei que ele iria me morder brincando, antes de sentir algo afiado afundar no meu pescoço. Eu lamentei de dor e tentei empurrá-lo, mas ele prendeu minhas mãos no lugar. Antes que eu pudesse pensar no que estava acontecendo, uma onda de prazer me envolveu e eu me entreguei a ela.

Depois de um tempo, Lucian se afastou. Ele me olhou e perguntou, “Você está bem?”

Eu me sentia tonta, então mal conseguia responder. Eu balancei a cabeça enquanto olhava em seus olhos que se transformaram em um preto assustador. Mas o que chamava minha atenção não eram os olhos. Eram os dentes. Seus caninos haviam crescido, longos e afiados, e estavam manchados com o sangue. Meu sangue.

Eu me sentia tonta, então mal conseguia responder. Eu acenei enquanto olhava em seus olhos que se transformaram em um preto assustador. Mas o que chamava minha atenção não eram os olhos. Eram os dentes. Seus caninos haviam crescido, longos e afiados, e estavam manchados com o sangue. Meu sangue.