Casada com o Filho do Diabo - Capítulo 290
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290: Capítulo 167 290: Capítulo 167 Os olhos de Zamiel se arregalaram surpresos. Ele não podia acreditar no que estava ouvindo. Ele não tinha certeza se deveria estar feliz ou preocupado. O que fez ela querer se casar de repente?
“É isso que você realmente quer?” Ele perguntou.
“Sim,” ela disse sem hesitar.
“E quanto a se tornar uma governante?”
“Me tornarei uma governante melhor com você ao meu lado.” Ela sorriu.
Zamiel não sabia o que dizer. Ele sabia que eles se casariam eventualmente, mas pensou que teria que esperar. Ele era paciente, mas ao mesmo tempo não havia nada que ele quisesse mais do que ser conhecido como o marido dela e viver com ela.
“Você não quer isso?” Ela perguntou quando ele não se pronunciou.
Ele segurou a mão dela. “Não há nada que eu queira mais. Eu vivo por você.”
Ela sorriu para ele, aquele sorriso tão derretedor de corações. Ele queria ver o sorriso dela e fazê-la feliz todos os dias.
“Eu quero te dar algo mais para viver,” ela disse. “Uma família. Um filho. Nosso filho.”
Um filho?
Seu coração pulava a cada vez que pensava em ter um filho. Ele tinha que admitir que estava com medo, mesmo sabendo que tinha um forte desejo de sentir novamente a alegria de segurar a sua própria carne e sangue. Não havia nada mais especial que um momento como aquele.
Eva notou sua preocupação. “Você não quer crianças?”
“Eu quero.”
“Mas você está com medo?” ela disse.
“Estou. Eu quero proteger você e meu filho desta vez. Nosso filho.”
Eva acariciou a bochecha dele e sorriu. “Não precisa se preocupar. O que tiver que acontecer sempre acontecerá. Eu sei que você fará o seu melhor e isso é tudo que importa.”
Zamiel sabia que não podia ter medo para sempre. Ele tinha que deixar o medo de lado e aproveitar a vida e a família com Eva.
“Você merece tudo de bom neste mundo. Eu quero te dar tudo que eu puder,” ela continuou.
Zamiel sentiu um calor aconchegante em seu peito. Ele sempre sentiu que isso era um sonho e que acordaria em breve, mas não era. Isso era real, e ele estava abençoado com essa mulher. Sua mulher. Seu céu.
“Eu te amo.” Ele disse e se inclinou para beijá-la.
Ela tinha um gosto doce e quente e cheirava a primavera e flores. Ela envolveu os braços em volta dele e pressionou seu corpo macio contra o dele. Ela acolheu seu toque e despertou seus sentidos.
Ele já estava desejando ela o dia todo. Eram principalmente suas gengivas que estavam coçando, e desta vez não era apenas para mordê-la por prazer. Era como se tivesse um impulso de renovar a marca, apesar de ainda estar lá. A coceira dolorida que o impedia de pensar em qualquer outra coisa. A vontade de renovar a marca não era divertida.
Movendo-se rapidamente, ele a colocou embaixo dele e continuou a beijar seu maxilar e pescoço. Eva inclinou a cabeça para trás e se arqueou contra ele. As gengivas de Zamiel doíam com o crescimento das presas enquanto ele adornava o pescoço dela com beijos. Ele deu uma mordidinha onde a marca estava e suas presas roçaram a pele dela.
Eva se contorceu sob ele e enterrou os dedos no cabelo dele. Ele não sabia de quem era o batimento cardíaco ou a respiração pesada que ouvia, mas de repente ficou claro aos seus ouvidos. Ele pôde sentir o pulso no pescoço dela contra os lábios dele. Evitando a veia no pescoço dela, ele afundou as presas bem onde a marca anterior estava.
Eva soltou um gemido e o apertou com mais força. Zamiel sentiu a coceira em suas gengivas diminuir gradualmente e o prazer ocupar seu lugar. Ele se perdeu no calor do momento, ignorando os sons preocupantes que ouvia ao fundo. E o gosto do sangue dela. Era diferente. Ele passou a língua sobre a ferida e provou o sangue novamente.
Não podia ser?
Mas muitas coisas começaram a se encaixar. O cansaço de Eva, o impulso súbito de mordê-la novamente e agora o gosto de seu sangue.
“O que houve?” Eva perguntou quando ele se afastou abruptamente.
Zamiel se inclinou e encostou o ouvido na barriga dela. Ele ouviu.
“O que você está fazendo?” Eva perguntou.
Ele pôde ouvir seu próprio coração e o de Eva no começo, mas depois de um tempo, ouviu um batimento adicional. Era um som fraco e só era ouvido de vez em quando. Como o batimento cardíaco de repouso de um demônio antigo, era muito lento.
Zamiel olhou para Eva, percebendo o que acabara de descobrir. Ele ainda tinha dificuldade em acreditar. Ele estava sem palavras. Sua mente parou de funcionar, e havia um silêncio completo dentro de sua cabeça. Ele pensou que demoraria muito tempo antes de ser abençoado com um filho novamente. Isso parecia um sonho.
Eva se sentou, parecendo preocupada. “Zamiel? O que houve?” ela perguntou com cautela, como se tivesse medo de saber a resposta.
“Eva.”
“Sim.”
“Você está grávida.”
Eva piscou algumas vezes sem acreditar. “Mas…” ela colocou a mão na barriga. “Eu não sinto nada. Eu saberia,” ela disse.
Zamiel supôs que, como Eva era parte demônio, o bebê era principalmente demônio e por isso o batimento cardíaco era tão lento. Mesmo ele não teria como saber que um coração batia apenas de vez em quando.
“É cedo para saber, e é sua primeira vez.” Ele disse a ela.
Eva ficou em silêncio por um longo momento. Ele sabia que, como ele, ela precisaria de algum tempo para que tudo se encaixasse.
“Estou grávida,” ela disse com a mão ainda no estômago.
“Sim,” Zamiel concordou.
Ele sabia que ela não ficaria feliz com isso. Ela tinha seus objetivos e sonhos para realizar. Ele queria ser feliz, mas estava tão conflituoso.
“Estou grávida,” ela repetiu.
Zamiel ficou inseguro com sua reação. Será que ela…
“Estou grávida.” Seu rosto se iluminou e ela sorriu.
Ela estava feliz?
Zamiel sentiu um alívio o invadir. Ele finalmente podia respirar e ficar feliz com a notícia.
“Ah, Zamiel.” Ela enlaçou os braços nele, e ele a abraçou de volta.
Ele não pôde conter as lágrimas que encheram seus olhos. Ele teria um filho. Tudo parecia surreal. A felicidade que sentia era avassaladora até que ele a sentiu enrijecer. Ela se afastou e havia um cenho franzido entre as sobrancelhas.
Ele sentiu a preocupação e o medo dela. “Como posso contar aos meus pais?” ela disse, as bochechas ficando vermelhas.
“Eva. Eles. Sabem.” Ele disse a ela.
Os pais dela sabiam como isso funcionava. Eles não eram tolos a ponto de pensar que eles, como companheiros, passavam tempo juntos sem se tocar.
O rosto inteiro de Eva ficou vermelho. “Ah,” foi tudo que ela conseguiu dizer.
Zamiel pegou as mãos dela. “Não há nada do que se envergonhar.”
Ela respirou fundo e concordou. Ele podia ver que ela estava apreensiva para contar a eles. Então, de repente, ela olhou para cima com os olhos arregalados.
“A guerra? Não poderei me tornar uma general ou governar agora”
“Por quê? Porque você está grávida?” Ele perguntou.
Ela olhou para ele, confusa, como se ele soubesse o porquê.
“As coisas que te fazem mulher não devem ser uma fraqueza ou um empecilho. Você pode fazer as coisas que quer fazer enquanto abraça tudo o que te faz mulher.” Ele disse a ela.
“Você realmente acha?”
“Eu sei. Eu sei que você pode fazer qualquer coisa que se propuser.”
Eva assentiu, determinada.