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Casada com o Filho do Diabo - Capítulo 250

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250: Capítulo 127 250: Capítulo 127 “A pessoa mais perigosa é aquela que escuta, pensa e observa.” – Bruce Lee.

***********************
Zamiel ficou de frente para o oceano, observando as ondas suaves em silêncio. Lembrou-lhe de seu primeiro beijo com o Céu, mas ele não estava ali para apreciar a vista ou as memórias. Ele estava ali em uma missão.

Assim que o Céu partiu, ele começou com seu plano. Além de confundir o diabo, havia uma coisa que ele pensava que poderia ajudá-lo, e era a coisa que o confundia.

A possessão.

Não era típico de Lúcifer possuir alguém. Zamiel sabia que haveria consequências graves ao tirar o livre-arbítrio de alguém, mas ele não sabia quais eram as consequências. Como a possessão era rara, apenas alguns sabiam o que realmente acontecia. O resto apenas especulava, e Zamiel não sabia em quais informações podia confiar.

Ele precisava de uma fonte confiável, e só conseguia pensar em uma pessoa. O primeiro djinn da água criado.

Era perfeito porque agora ele poderia encontrar informações sem o diabo saber. O diabo só tinha acesso ao que acontecia em terra, já que aqueles que ele queria enganar eram humanos. Embaixo da água, ele estaria a salvo dos olhos e ouvidos do diabo.

Zamiel tirou a camisa antes de entrar na água. Estava frio, mas isso não o incomodava. Ele caminhou mais para dentro, e depois mergulhou no oceano. Ele não precisava nadar até a terra do djinn da água. Ele se teleportou até chegar aos seus muros de segurança que ninguém de fora podia entrar.

Zamiel estava no portão. Usando os seus poderes, ele alcançou a mente de Axia e a chamou. Ela foi rápida em responder e parecia feliz em ouvir sua voz. Logo os portões se abriram e ele pôde entrar nas terras encantadoras do djinn da água. Nenhum lugar na terra parecia tão lindo, e Zamiel havia visto a maior parte dos lugares na terra.

Axia estava na entrada com seu companheiro. Zamiel não o havia conhecido antes, então ela os apresentou. Seu nome era Stilos, e ele era um jovem demônio. Não mais velho do que duzentos anos.

“Você veio mais cedo do que eu esperava. Aconteceu alguma coisa?” Axia perguntou a ele. Ela o conhecia muito bem.

“Eu vim aqui para encontrar Euphorion.” Zamiel disse.

Os olhos dela se arregalaram. “Você sabe que ele não gosta de demônios da terra.” Ela lembrou.

“Eu sei. Diga a ele que é o Zamiel.” Ele disse.

“Vocês se conhecem?” Ela perguntou, surpresa.

“Um pouco.”

Ela assentiu. “Tudo bem, então. Siga-me.”

Euphorion tinha seu próprio reino debaixo das águas. Ele não era apenas um senhor, mas também um rei. A coisa boa de ser um djinn da água era que eles podiam viver sem se esconder dos humanos. Sob as águas, eles eram livres.

Quando chegaram ao castelo dele, foram parados nos portões. Os guardas ficaram um pouco defensivos quando notaram que ele era um demônio da terra.

“Avise o Lorde Euphorion que o Lorde Zamiel está aqui para encontrá-lo.” Axia disse aos guardas.

Um guarda desapareceu e voltou rapidamente. Ele deu um aceno de cabeça aos outros guardas para deixá-los entrar.

“Daqui eu me viro.” Zamiel disse a Axia.

“Tem certeza?”

“Sim.”

“Eu venho encontrar você depois.” Ela disse.

Zamiel assentiu.

O guarda mostrou-lhe o caminho e logo ele veio cara a cara com um djinn que ele não via há muito tempo.

Euphorion. Antigo djinn da água. O primeiro de sua espécie.

Ele era o auge da beleza única. As pessoas o descreveriam como estranho, ainda assim fascinante. Ele tinha cabelo azul-gelo que caía sobre seus ombros em ondas suaves, e sua pele nua era de um branco pérola. Seu corpo inferior estava coberto de escamas de peixe iridescentes e seus olhos mudavam de cor quando se voltavam para olhá-lo.

Ele inclinou a cabeça para um lado e olhou para ele curiosamente. “O que traz um antigo demônio da terra aqui?” Ele perguntou.

“Eu vim pedir sua ajuda.” Zamiel disse.

Euphorion ficou ainda mais curioso. “Você precisa da minha ajuda?” Ele arqueou uma sobrancelha.

“Sim.”

“Se você veio pedir por forças, então deveria saber que demônios da água não se envolvem nos conflitos que você tem em terra.” Euphorion lembrou.

“Eu não preciso das suas forças. Apenas do seu conhecimento. Você sabe algo sobre possessão demoníaca?” Ele perguntou.

Euphorion era um dos djinn que viviam por mais tempo. Zamiel suspeitava que ele soubesse mais do que a maioria dos djinn sabia sobre qualquer coisa.

Euphorion estreitou os olhos. “Você deveria saber melhor do que possuir alguém.” Ele disse.

“Quais são as consequências?”

Euphorion caminhou até o sofá branco na sala e sentou-se. Ele cruzou uma perna sobre a outra. “No pior caso, você pode ficar preso no corpo da pessoa para sempre.”

“E se não?”

“Se não, então você pode acabar com os sonhos, memórias, emoções, características da pessoa, ou todos eles. Isso vai te confundir, mudar você, perturbar você e talvez até te assombrar se essa pessoa teve uma má experiência.”

“Você tem certeza disso?” Zamiel perguntou.

“Você veio aqui porque sabe que eu tenho certeza.”

Então o diabo acabaria com as emoções, características ou memórias do Céu? Ele deve ter sabido disso, então por que ele fez isso?

Provavelmente ele pensou que nada poderia acontecer com ele. Que ele era intocável.

“Quem possuía quem?” Euphorion entendeu que Zamiel não estava perguntando porque planejava possuir alguém.

“O diabo possuía minha companheira.”

Os olhos de Euphorion se arregalaram. “Ele não seria tão tolo?”

“Ele foi.”

Euphorion ficou surpreso, mas depois jogou a cabeça para trás e gargalhou. “Ah, ele está em apuros. Eu adoraria ver Lúcifer em dificuldades.” Ele disse.

Euphorion e Lúcifer eram inimigos. Não do tipo que iriam à guerra um com o outro, apenas se desgostando de longe. Uma luta entre antigos acabava mal para todos os outros envolvidos.

“O que o levou a possuir sua companheira?”

Zamiel contou-lhe a história na esperança de descobrir mais informações. “Sua companheira é neta dele, e ele a possuía?” Ele perguntou com uma expressão carrancuda.

Zamiel assentiu.

Euphorion ficou pensativo por um tempo. “Será que ele quer as qualidades dela?”

Zamiel franziu as sobrancelhas. Ele nunca pensou nisso, mas então balançou a cabeça. “Você está dizendo que ele quer ser como uma mulher jovem, inocente e gentil?”

Euphorion voltou a rir. “Isso seria apropriado para ele. Você consegue imaginar?”

Não! Ele não conseguia.

“Talvez ele se sinta velho e esteja entediado. Ele quer ver o mundo pelos olhos de uma jovem.” Euphorion continuou. Ele estava se divertindo.

Zamiel continuou sério.

“Tudo bem.” Euphorion parou de rir quando Zamiel não se juntou a ele. Ele se levantou do assento e bateu as mãos. “Eu aconselharia você a não fazer nada. Eu sei que é difícil quando sua companheira está longe, mas quando seu inimigo está se destruindo, você não interrompe. Especialmente se o seu inimigo é o diabo.”

“Quanto tempo levará para as consequências impactarem?” Zamiel perguntou.

“Se sua companheira tem um espírito forte, tenho certeza de que ele já está lidando com as consequências.”

“Ela não só tem um espírito forte, mas um bom também.”

Euphorion sorriu. “Isso torna ainda mais divertido.”

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