Casada com o Filho do Diabo - Capítulo 243

243: Capítulo 120 243: Capítulo 120 “Quanto mais eu fico em casa, mais parece que eu não tenho lar.” – Desconhecido.

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Lothaire ficou surpreso ao ver Céu e Irene no jardim de pé e com as roupas prontas. Ele esperava mais resistência e não achava que Céu viria até ele ainda. Ou, para ser mais correto, ele sabia que ela viria, mas não esperava que sua família ou Zamiel a deixassem ir tão facilmente.

Como esperado, Lucian veio até ele para tomar o lugar de sua filha, mas Lothaire insistiu em ficar com Céu. Era ótimo ser imortal. Nenhum deles podia fazer nada.

E poderia melhorar? Claro que sim, mesmo que Irene já estivesse com sua neta. Ele esperou por esse momento. Talvez ele devesse ter feito as coisas desta maneira há muito tempo, em vez de tentar ser cuidadoso. Ele não podia morrer. Então, o que as consequências poderiam fazer com ele? Nada muito que ele não pudesse se recuperar ou consertar.

Ninguém e nada poderia fazer nada a ele.

Depois de chegarem em seu reino, em seu próprio castelo, ele foi vê-los. Céu parecia ter voltado da morte, e provavelmente foi o que aconteceu. Ela perdera cor e peso e assim que o viu, seus olhos escureceram e ele pode ver a hostilidade neles. Não que ele esperasse menos.

Então ele olhou para Irene. Ela estava tão linda quanto sempre, mas parecia exausta. Diferente de Céu, ela não olhou para ele. Era como se ela não suportasse olhar para ele. Como se a visão dele sozinho a repelisse.

“Bem-vindos.” Ele disse.

Nenhum deles respondeu. “Você estão cansadas, deixem-me mostrar seus quartos.” Ele continuou.

Ambas estavam extremamente irritadas no momento, então ele não se preocupou em conversar. Ele as levou primeiro ao quarto de Céu. Elas o seguiram em silêncio, enquanto olhavam ao redor. Ele sabia que seu castelo tinha um interior único. Era escuro, misterioso e sinistro. Uma vez que chegaram no quarto de Céu, ele fez um sinal para que ela entrasse. Irene a seguiu.

“Eu tenho um quarto diferente para você.” Ele disse a ela.

“Eu gostaria de ficar aqui.” Ela disse.

Ele concordou. “Tudo bem, então. Se precisarem de alguma coisa…”
“Nós não.” Ela o interrompeu.

Ele concordou novamente. “Vou deixá-las em paz, então.” Ele disse, e fechou a porta atrás dele.

Lothaire sabia que Irene não o perdoaria facilmente depois do que ele fez. Esse foi o único motivo pelo qual ele evitou ir por este caminho desde o começo. Mas ele se tornou impaciente.

Ele se arrependeu? Não.

Diferente de Lucian, Irene era fácil de manipular. Seu filho de alguma forma sempre conseguiu ver através dele, mas não Irene. Ele só precisava se fazer de vítima para fazê-la se sentir culpada, como da última vez em que se encontraram. Ele só precisava colocá-la em uma situação vulnerável em que se sentisse sozinha, e daí ele a faria se sentir cuidada. Era tudo o que ela precisava, e foi assim que ele a conseguiu primeiro.

Ela era jovem quando foi enviada como noiva para o castelo do rei. Estava na idade em que o coração e a autoestima eram vulneráveis. Seu marido não lhe deu amor e atenção e foi quando ele agiu. Ele lhe deu tudo isso e muito mais, e ela caiu facilmente em sua armadilha. Mas ele não podia negar que também caiu na própria armadilha. Ele não sabia quando isso aconteceu, mas teve certeza quando ela morreu e ele sofreu pela primeira vez. Quando foi que ele se importou se alguém morresse?

Naquele dia, ele soube que ela era especial para ele e ficou feliz ao descobrir que ela estava viva. Era verdade que ele deixou sua missão naquela época, mas nunca foi por ela. Foi por ele mesmo. Ele estava curioso e queria tentar viver uma vida normal.

Irene quis deixá-lo várias vezes, pensando que seu filho estava separado dela porque ela estava sendo punida por seus atos errados e não queria continuar no mesmo caminho. E ficar com o diabo certamente não era o caminho certo para a redenção.

As dificuldades que ela enfrentou de alguma forma abriram seus olhos para o que estava fazendo de errado. Fez com que ela amadurecesse e aprendesse. Coisa triste para ele, mas ele a convenceu a ficar, dizendo que deixou sua missão. Não era mentira, mas também não era toda a verdade.

Ele finalmente encontrou sua companheira. Ele não tinha intenção de deixá-la ir.

Ele foi até seu trono e sentou-se. As primeiras semanas ou até meses não seriam fáceis, mas suas filhas eram boas no que faziam. Ele até incluiria seus filhos e netos.

Era tudo sobre mudar a perceção de Céu em relação a ele, seu povo e seus reinos. Seus filhos, netos e bisnetos eram bons em enganar, assim como ele. Ele faria com que se aproximassem dela e, eventualmente, ela se apegaria e gostaria de estar com eles. Eles eram bons em se fazer parecer relacionáveis. Ele não teria que fazer muito.

Assim que Céu se desse bem com todos os outros, Irene se sentiria excluída. Ela se juntaria a eles aos poucos. Ela amava ter uma família, e uma maneira que ele a convenceu antes foi apresenta-la a Roshan e Enoque. Isso a fez se sentir parte de uma família.

Enquanto isso, Hazel não seria capaz de viver sem sua filha. Ela viria até ele, e Lucian seguiria sua companheira. Eles se juntariam a ele.

Mas Zamiel era uma preocupação. Parecia que o demônio tinha um plano, ou ele não deixaria sua companheira partir tão facilmente. Lothaire se perguntava o que ele estava planejando. Ele teria que ficar de olho nele.

“Eles chegaram?” Hezz entrou na sala do trono, com Tezz seguindo atrás.

“Sim. Vocês podem começar amanhã. Vocês informaram os outros?” Ele perguntou.

“Eu informei. Eles estarão aqui quando necessário.” Hezz disse.

Tezz sorriu maliciosamente, animada. Ela gostava de ver as pessoas mudarem para pior.

“Não será fácil mudar a Céu.” Ele avisou a elas.

“Claro.” Hezz concordou. “Ela tem um companheiro para o qual precisa voltar.”

“Isso tornará mais divertido.” Tezz falou.

Hezz olhou para a irmã com uma expressão séria. “Enquanto a marca estiver lá, não será divertido. Ela estará muito protetora.”

“Talvez não, mas um dia irá desaparecer.” Tezz disse, então se voltou para o pai. “Pai, companheiros podem trair o companheiro?”

“Sim. Por quê?”

“Bem, então, precisamos encontrar um demônio irresistível para Céu. Alguém com habilidades excepcionais de sedução. Alguém para fazê-la se sentir menos sozinha.” Tezz sugeriu.

Hezz deu uma risada. “Eu não acho que isso vá funcionar.”

“Não agora, mas eventualmente. Não subestime a luxúria, minha irmã. Esse é o pecado em que todos eles caem pelo menos uma vez.”

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📚 ATUALIZAÇÃO amanhã (domingo) também 🥰❤.