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Casada com o Filho do Diabo - Capítulo 230

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230: Capítulo 107 230: Capítulo 107 “Fique longe das pessoas negativas. Eles têm um problema para cada solução.” – Albert Einstein.

*************************
Depois de esfaqueá-lo, Heaven cambaleou para trás e Zamiel abriu os olhos com um soluço. Sua respiração saía rapidamente e seu rosto se contorcia de dor. Ela percebeu que respirar era difícil para ele, mas não podia fazer nada para ajudar. Suas pernas recusavam-se a mover, seu corpo recusava-se a obedecer.

Ela estava paralisada enquanto a voz no fundo da sua mente lentamente lutava para emergir. Ordenando que ela se mexesse, mas seu corpo a desafiava.

Parecia que seu corpo não lhe pertencia, e sua mente sentia como se tivesse se dividido em duas partes distintas. Bem no fundo da sua mente estava o que ela pensava ser sua verdadeira voz, e a parte da frente, aquela que controlava seu corpo, era desconhecida. Fazia com que ela permanecesse calma nesta situação horrível.

Zamiel se levantou e encarou a adaga em seu peito antes de olhar para ela. Seus olhos transmitiam tanta dor que ela queria morrer ali mesmo. Seus olhos faziam sua voz ficar cada vez mais alta, rompendo com mais força. Seu coração acelerava, e ela sentia o pânico crescendo lentamente.

Zamiel agarrou a adaga e a retirou. Muito sangue vertia da ferida e manchava os lençóis brancos.

Ele estremeceu em dor antes de olhar para ela novamente. Aqueles olhos prateados pareciam atormentados. Pareciam os que ela viu quando o conheceu pela primeira vez. Ela esperava nunca mais ver aquele olhar em seus olhos, mas lá estava ela. Encarando um par de prateados e agonizantes olhos.

“Você… você tinha que envenenar a adaga?” Ele perguntou, soando mais triste do que zangado.

Veneno?!

Não! Ela não envenenou. Ela nunca faria isso! Mas mesmo assim, nada saiu de sua boca.

Heaven sentiu como se estivesse sufocando. Ela estava presa em seu próprio corpo.

Seu corpo a traiu, e ela traiu Zamiel. Como ela pôde fazer isso? Isso não era como ela. Ela nunca…
Lágrimas escorriam pelo seu rosto. Ela tinha que se mexer, ou senão o mataria. Mas se ela pudesse se mexer, ela correria até ele ou fugiria? Ela queria ajudá-lo, correr até ele, salvá-lo. Ela estava desesperada, mas sabia que teria que deixá-lo.

Vamos lá, Heaven! Movimente-se!

Zamiel parecia que mal conseguia respirar. Seu rosto mudou de tons e cores até que não restou mais cor. Ele ficou pálido enquanto perdia mais sangue. Ele colocou uma mão na ferida para parar o sangramento, mas seus olhos nunca saíram dos dela. Ele olhava diretamente nos olhos dela e se perguntava o que ele estava pensando.

Magoado. Ele deve estar magoado, se sentindo traído e decepcionado se já não a odiasse. Ele deve estar com raiva.

Mas ela gostaria que a raiva dele o fizesse se mover. Fizesse ele sair, já que ela não estava indo embora. Ele queria morrer?

Se mexa, Zamiel! Saia!

Ela rezou a Deus para lhe dar forças para se mover, já que Zamiel não fazia nada para se salvar. Ela se recusou a pensar que ele morreria. Ela não podia permitir que isso acontecesse.

Mais lágrimas caíram pelo seu rosto. Ela só ficaria lá assistindo seu companheiro morrer?

Não!

Sua voz ficava mais alta, lentamente se intensificando, e, de repente, ela se mexeu. Mas foi muito súbito. Quase como se ela tivesse acordado de um transe ou uma força tivesse deixado seu corpo. Isso a desequilibrou, mas ela não teve tempo para pensar nisso. Seu primeiro instinto foi correr para Zamiel, e foi isso que ela fez.

Ela não deveria ter feito isso, mas seu cérebro não estava funcionando direito.

“Zamiel!” Ela pressionou suas mãos trêmulas contra a ferida e sobre a mão dele, enquanto irrompia em lágrimas. “O que devo fazer? O que eu fiz? Me desculpe. Eu tenho que… o que… eu preciso…”

Ela estava um caos e Zamiel olhava para ela com aqueles olhos mortos. Quase como se ele não pudesse vê-la ou não conseguisse se concentrar para olhar para ela. Ele estava sentindo muita dor e estava fraco demais. Ela estava o matando.

Os batimentos cardíacos dele diminuíam. Ela tinha que sair, e isso seria a coisa mais difícil que ela já teve que fazer. “Me desculpe… eu… eu preciso ir!”

Como ela pôde fazer isso? Isso a matou. Ela sentiu como se uma parte dela tivesse morrido quando se teleportou de volta para casa.

Heaven pulou direto para sua cama e sacudiu sua avó violentamente para acordá-la. Suas bochechas estavam molhadas com lágrimas e suas mãos cobertas de sangue.

“Vovó!” Ela chorou alto.

Irene acordou assustada.

“Heaven.” Quando ela viu o sangue nas mãos dela, levantou-se apressadamente.

“Heaven. O que é isso? O que…”
“Zamiel! Eu… eu o esfaqueei. Por favor…corra…salve-o. Eu não posso… ele… morrer.” Ela mal conseguia falar. Ela estava tremendo, chorando, ofegante.

“O que… por quê?”

“Não há tempo.” Ela saiu da cama e arrastou sua avó para fora da cama também. “Por favor, vá ajudá-lo.”

“Tudo bem, tudo bem.” Ela disse.

“O que está acontecendo?” Sua mãe acordou e, quando Heaven se virou para ela com o sangue em suas mãos, ela pôde ver o horror nos olhos de sua mãe.

Sua mãe apressou-se a ficar do seu lado com mil perguntas. “Você se machucou? O que aconteceu? De quem é esse sangue?”

Mas Heaven estava concentrada em sua avó, que acabara de envolver-se com um manto. “Ele ficará bem.” Ela garantiu antes de se teleportar.

Heaven não percebeu que estava prendendo a respiração e ignorando completamente sua mãe até que ela a sacudiu. “O que está acontecendo, Heaven?!”

Sim. O que acabou de acontecer?

“Céu! Você está me assustando!”

Heaven virou-se para sua mãe, sentindo-se completamente impotente e perdida. Ela se sentiu derrotada. Ela já não tinha forças nem para chorar. Ela ficou entorpecida por um momento.

“Eu esfaqueei Zamiel. Com uma adaga envenenada. Eu o esfaqueei bem no coração.” Ela falou em tom neutro.

Sua mãe franziu a testa. “Ele vai ficar bem. Ele é antigo.”

Heaven riu sombriamente.

Ela havia prometido a Zamiel apenas uma coisa. Protegê-lo. Nunca deixá-lo passar pela mesma dor novamente, e agora ela o esfaqueou em seu sono. Com uma adaga envenenada. A coisa que ele mais odiava e temia.

Isso pode não ter sido culpa dela, mas foi sua culpa. Seu avô a havia avisado, mas ela insistiu em encontrar outras soluções.

Por quê?!

Mais do que com seu avô, ela estava com raiva de si mesma. Ela recebeu inúmeros avisos. Através dos sonhos, do vínculo e agora de seu avô. Ela ignorou tudo isso.

“Mãe, eu quero morrer.” Saiu como um sussurro, mas as palavras abalaram sua mãe.

Heaven costumava proteger muito sua mãe e nunca a preocupava, mas agora ela queria ser abraçada. Ela queria se esconder. Desaparecer.

“Não! Não diga isso.” Sua mãe a abraçou com força e acariciou seus cabelos. “Tudo vai ficar bem.”

“Não mãe. Nada está nem ficará bem.”

Seu avô sempre cumpria suas promessas, e ele deve querê-la desesperadamente se estivesse usando métodos tão extremos para tê-la. Ainda assim, ela não conseguia entender o que aconteceu com ela.

“Por que você saiu?” A mãe dela parecia confusa.

Mas Heaven entendeu tudo. A forma como ela havia observado sua mãe e avó dormir tranquilas. Isso também deve ter sido obra do seu avô. As observações foram intencionais para mostrar a ela seu poder. Ele planejou tudo. Ele poderia fazer qualquer coisa. Ele poderia colocar toda sua família para dormir se quisesse. Ela estava impotente contra ele. Todos eles estavam impotentes contra ele.

Às vezes, Heaven esquecia que seu avô era um antigo e não apenas qualquer um. Ele era o diabo. Ela nunca deveria esquecer. Esquecer foi seu primeiro erro.

Heaven deveria ter percebido mais cedo que lutar era inútil. Se ela tivesse apenas seguido ele, nada disso teria acontecido.

Ela não podia deixar seu avô machucar mais ninguém por sua causa.

Quem ele machucaria a seguir? Seu pai? Sua mãe?

Ele tinha tantas maneiras de machucá-la.

A temperatura dela baixou quando pensou em todas as pessoas que amava. De todas elas, uma já estava….

Lágrimas ardiam em seus olhos. Seu coração pesava, como se estivesse pressionando seus pulmões e dificultando a respiração.

Estava a matando ficar longe de Zamiel, sabendo como ele estava. Ela queria esfaquear-se no coração, mas não precisava. Seu coração já sangrava.

Zamiel. Ela não poderia viver consigo mesma se algo acontecesse com ele. Ela nunca se perdoaria se algo acontecesse com ele.

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