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Casada com o Filho do Diabo - Capítulo 205

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205: Capítulo 82 205: Capítulo 82 “Só somos tão cegos quanto desejamos ser.”

******************
“Meu Senhor. Alguém está à sua procura.” Uzz informou.

Lothaire sentou-se em seu trono e dispensou Uzz com um aceno de sua mão. Depois que o escravo saiu, ele abriu O Olho com outro aceno de sua mão. O Olho era uma janela na qual ele podia ver o mundo inteiro. Onde quer que gostasse, O Olho mostraria.

O Olho se abriu, revelando a pessoa que o procurava.

Zarin.

“Quem é aquele rapaz jovem e bonito?” Sua filha Tezznin estava de repente ao lado dele, olhando para O Olho e observando curiosamente Zarin. O rapaz tentava encontrar uma maneira de chamá-lo.

Lothaire sabia o que Zarin queria, mas ele não tinha tempo para o rapaz.

“Ele é filho de Ramiel.” Lothaire disse simplesmente.

“Ah, não é à toa.” Sua filha lambeu os lábios.

Lothaire fechou O Olho, não interessado em perder tempo com Zarin.

Sua filha gemeu. “Você vai ignorá-lo?”

“Sim.”

“Mas por quê? Se você não tem tempo, eu certamente tenho.” Os olhos dela brilhavam com travessura.

Ela adorava os jovens e inexperientes. Achava-os mais fáceis e divertidos para brincar.

“Ele é o amigo? O amigo de sua neta?” Ela perguntou.

Lothaire deu-lhe uma resposta silenciosa.

“Pai, você não acha que o Céu estará mais disposto se tivermos o amigo dela aqui? Você só traz ele aqui e eu cuido do resto.” Ela tentou convencê-lo.

Lothaire sabia que ela podia, mas Zarin não precisava de muito esforço. Ele estava cavando sua própria cova. Mas com certeza, um empurrão o faria cavar mais rápido.

“Do que vocês estão falando?” Sua outra filha, Hezznin, juntou-se a eles no corredor.

“Estamos falando do filho de Ramiel.” Tezznin disse, com entusiasmo evidente em seu tom. “Podemos dividi-lo, irmã. Tenho certeza de que Heaven ficaria com ciúmes e viria até aqui de bom grado.”

Lothaire riu secamente. “Ela não está interessada no rapaz.”

Tezznin pareceu surpresa. “Por que não? O rapaz é requintado.”

“Ela encontrou seu companheiro.”

As irmãs se entreolharam, surpresas. “Você não nos contou, pai.” Hezznin falou.

Ele não contou a elas porque sabia qual seria a reação delas.

“Sim. Quem é?” Tezznin estava curiosa.

Já que descobririam em breve, ele decidiu contar a elas.

“Zamiel.” Ele disse.

O rosto de Hezznin se contraiu em descrença. “Zamiel?!” Ela repetiu como se não pudesse acreditar.

Lothaire assentiu, observando os olhos de sua filha se arregalarem em preocupação e medo.

“Estamos falando do demônio antigo da fumaça?” Tezznin perguntou.

Hezznin assentiu. “Sim.” Ela disse, com os dentes cerrados.

Enquanto uma de suas filhas estava preocupada, a outra ficava ainda mais animada.

“Agora entendo por que ela não está interessada no rapaz. Aquele demônio de fumaça é divino.” Sua voz se transformou em um ronronar baixo, e ela lambeu a ponta de suas presas. Estava mais do que animada e Lothaire tentou ignorar as imagens selvagens na mente de sua filha.

Hezznin balançou a cabeça para sua irmã antes de olhar para seu pai novamente. “Você planeja tirar o companheiro de um demônio antigo? Pai, você quer trazer destruição aqui? Ele pode não ser capaz de te machucar, mas ele nos matará a todos.”

“Hezz, relaxa.” Sua irmã acenou com a mão. “Tenho certeza de que o pai tem um bom plano.”

Hezz cruzou os braços sobre o peito, infeliz. “Por que você precisa dela? Você tem a nós.” Ela perguntou, ignorando Tezz.

Lothaire se levantou de seu assento e foi até sua filha. Ele segurou o queixo dela e a fez olhar para ele. “Ganância.” Ele disse. “Eu sempre quero mais. Não se esqueça de quem é seu pai.”

“Sim, exatamente.” Tezz comemorou, batendo as mãos juntas. “E eu também quero mais. O rapaz vai servir por enquanto. Terei o antigo em outra ocasião.”

Lothaire adorava Tezz. Ela era mais parecida com ele.

“Você terá o rapaz quando eu terminar com ele.” Lothaire disse. “Deixe-nos em paz agora.”

Hezz e Tezz desapareceram sem mais palavras, e Lothaire se teletransportou para encontrar Zarin.

O rapaz estava sentado do lado de fora de um bordel, parecendo perturbado. Isso ia ser uma perda de tempo, mas muito divertido, Lothaire sorriu interiormente.

“Zarin.” Ele colocou a máscara de tio gentil.

Zarin olhou para cima, de onde estava sentado em uma pedra grande. Levantando-se, um sorriso de alívio curvou seus lábios.

“Tio Lothaire, não te vejo há tanto tempo.”

“Você nunca se preocupou em chamar por mim. Pensei que você não quisesse me ver como seu pai.”

Zarin balançou a cabeça. “É claro que eu queria te ver, só que…”

Ele estava ocupado com a vida e com os pecados. Caindo em cada armadilha que ele, o diabo, colocava no mundo para as pessoas caírem. Se ao menos todos caíssem em suas armadilhas tão facilmente.

“Eu não sabia o que era apropriado fazer.” Ele disse.

Lothaire assentiu. “Tudo bem. Estou feliz que você me chamou agora.”

“Estou feliz que você veio.” Disse ele. “Eu preciso da sua ajuda. Só você pode me ajudar.”

Não, filho. Ninguém pode te ajudar, Lothaire pensou consigo mesmo. A única ajuda que ele poderia dar era continuar no mesmo caminho.

“Heaven está em apuros.” Ele começou. “Preciso da sua ajuda para salvá-la.”

Lothaire lutou contra o impulso de rir. Ela estava mesmo em apuros, mas ele estava pedindo ao homem errado para salvá-la. Ela precisava ser salva dele.

“Como assim?” Lothaire perguntou, fingindo estar curioso.

Zarin contou-lhe a história desde o início, tagarelando sobre como Zamiel era perigoso e manipulador.

Perigoso? Sim.

Manipulador? Quem dera.

Zamiel era o exemplo perfeito de um homem evitando todas as suas armadilhas. Como ele tinha gostado quando o homem perdeu sua mente e começou a queimar vilas. Aquela foi a única vez que ele perdeu seu caminho, mas mesmo assim foi por uma razão compreensível.

Até quando ele levou Heaven da caverna para sua casa, Lothaire não se preocupou em interferir. Ele sabia que o homem era incapaz de maldade. Havia uma razão pela qual seu nome foi dado por um anjo.

“Ninguém está fazendo nada. É quase como se ele tivesse lançado um feitiço neles. Ele é antigo e capaz de muitas coisas. Tenho certeza de que você pode ver através dele.” Zarin explicou.

“Eu acredito que ele a ama genuinamente.” Lothaire afirmou simplesmente. “Eles são companheiros.”

“Sim. Ele só está com ela por causa da atração de companheiro. Ele não tem sentimentos genuínos.”

Lothaire franziu a testa. Era verdade que os companheiros podiam ser maus, egoístas e cruéis, mesmo que o demônio dentro deles se tornasse protetor por causa do vínculo. Ele era um exemplo disso.

“E você tem?” Ele perguntou.

Sua pergunta o pegou desprevenido, mas ele reuniu coragem e respondeu. “Sim.”

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