Casada com o Filho do Diabo - Capítulo 200
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200: Capítulo 77 200: Capítulo 77 “Meus melhores sonhos e piores pesadelos têm as mesmas pessoas neles.”
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Uma vez que a mãe de Heaven se juntou a eles na mesa, algumas trocas de olhares silenciosos aconteceram e Zamiel soube que Hazel tinha notado a marca no pescoço de sua filha. Heaven deu à sua mãe um olhar que dizia que explicaria depois, e Irene não perdeu tempo para passar para os pesadelos e perguntar sobre eles.
Heaven contou à sua avó sobre os pesadelos que vinha tendo, e Irene falou o que suspeitava. Que era obra de seu avô.
Zamiel sentou-se em silêncio e observou a expressão de Heaven enquanto Irene falava sobre o plano do avô e os cinco reinos. Para sua surpresa, Heaven permaneceu calma no começo, mas depois, em vez de sentir-se decepcionada, ele percebeu raiva vindo dela enquanto a avó continuava a falar.
Os pensamentos da mãe de Heaven eram um tanto dispersos. Ela estava extremamente preocupada com sua filha, mas acima de tudo, estava assustada. Ela só queria escondê-la em algum lugar, mas por ter crescido muito protegida, não queria fazer com que Heaven sentisse que não podia aproveitar a vida. A mãe de Heaven já se sentia triste e culpada por não ter conseguido dar à filha uma vida diferente.
“O que podemos fazer para impedir isso?” Heaven perguntou quando a avó terminou de falar.
Sua avó suspirou. “Não há muito que você possa fazer. Você só precisa resistir à manipulação dele e não deixar que seus medos controlem você.”
“Não existe um feitiço que possa ajudar?” Heaven indagou.
“A maioria dos feitiços não funcionam em seres antigos. Eles são poderosos demais para isso. Feitiços muito complicados precisam ser usados, e esses feitiços podem matar você a menos que você tenha uma fonte direta de poder. Como um demônio antigo.” Ela explicou, olhando para ele.
Zamiel entendeu o que ela quis dizer. Razia o tinha envenenado. Depois, ela extraiu poder dele para prendê-lo. Caso contrário, seu feitiço nunca funcionaria. Ela acabaria se desgastando, mas em vez disso, ela drenou ele.
“Com seu avô, não há feitiço que possa impedi-lo de manipular. Este é o seu poder especial que nada neste mundo pode tirar dele.” Ela continuou, voltando-se para Heaven.
Agora foi a vez de Heaven suspirar. Ela estava frustrada. Ele podia sentir suas emoções mais forte agora com a marca. Ele tinha sido cético no começo, mas a marca realmente se renovou. Ele podia sentir o vínculo com Heaven mesmo que não entendesse a explicação de sua avó. Talvez porque ele não visse a natureza da mesma forma que ela enxergava.
A mãe de Heaven pegou as duas mãos da filha nas suas antes de olhar profundamente nos olhos dela.
“Heaven. Estou orgulhosa de você por se tornar uma mulher forte. Eu quero que você acredite em si mesma e saiba que ninguém pode te assustar ou te usar. E quero que você sempre se lembre de que este lugar é a sua casa. Não importa onde você esteja ou por onde ande, este lugar é o seu lar.”
“Mãe, eu não vou a lugar nenhum. Não tenho intenção de ajudar o avô, então não se preocupe.” Heaven assegurou.
Zamiel podia ver que as três mulheres estavam preocupadas e frustradas pelo fato de que não havia muito o que fazer. Esta era uma luta que só Heaven poderia enfrentar. Ela só podia resistir a seu avô.
O diabo não podia ser morto, então ele não tinha nada a temer. Não havia nada que pudesse ser usado contra ele também. Ele não se importava com ninguém e nada além de si mesmo.
Zamiel só podia imaginar o que o diabo estava tentando fazer com os pesadelos. Ele continuaria fazendo isso até que um deles desistisse por causa da preocupação constante, do medo e da falta de sono. Ele os esgotaria, e Heaven, por não ter a mesma mentalidade forte de demônio que ele, se quebraria facilmente.
Zamiel não deixaria que isso acontecesse e o diabo sabia disso, por isso o dava seus próprios pesadelos para mantê-lo ocupado.
Ou talvez ele estivesse completamente errado e o diabo estivesse planejando algo totalmente diferente.
“Heaven.” Sua mãe quebrou o silêncio perturbador primeiro. “Não pense muito nisso. Você precisa se manter forte, então faça a coisa certa e descanse sem deixar que isso te preocupe. Você parece exausta. Vá para o seu quarto e descanse.”
“Mãe, preciso voltar para Valish.” Heaven protestou.
“Não, você não precisa. Você completou sua missão. Agora, o resto será tratado por seu pai. É importante que você descanse.”
O tom de voz da mãe era resoluto, mas não rude. Ele podia sentir o forte vínculo entre elas. Às vezes, só precisavam trocar olhares para se comunicarem.
“Vou fazer com que seu pai organize tudo para parecer que você deixou Valish e vou garantir que ninguém venha ao seu quarto.”
Heaven concordou.
Zamiel pensou em se desculpar e sair antes que as coisas ficassem constrangedoras, mas tanto Hazel quanto Irene se levantaram de seus lugares antes que ele pudesse fazer algo.
“Vamos deixar vocês dois a sós por um tempo.” Sun avó sorriu.
“Obrigado por nos emprestar seu tempo.” Zamiel disse.
Os olhos verdes dela, que se pareciam exatamente com os de Heaven, olharam para ele com um sentimento que ele não conseguia identificar. Mas ele podia dizer que era um bom sentimento, diferente do que a mãe dela demonstrava, que ainda estava cautelosa com ele.
E ele não a culpava. Ela estava apenas preocupada com a filha, especialmente agora sabendo dos pesadelos.
Assim que saíram, Heaven pegou a mão dele e os teleportou para o quarto dela. Eles estavam bem ao lado da cama dela. Ela olhou para ele, com preocupação nos olhos.
“Me desculpe pelo meu avô.” Ela disse.
“É culpa dele. Não sua.” Ele disse a ela.
Ela se sentou na cama com um suspiro e ele se sentou ao lado dela.
Ele podia sentir o estresse dela, a confusão. Ele podia sentir o peso nos ombros dela. Tanta coisa aconteceu em sua vida nas últimas semanas. A missão, Zarin, os pesadelos e agora a marca e seu avô. Ele podia sentir ela encolher. Era isso que ele temia. Talvez devesse ter esperado e não colocado tudo nela ao mesmo tempo.
Envolvendo seu braço em volta dos ombros dela, ele a puxou para perto de si. “Não pense.” Ele falou contra o cabelo dela. “Deixe-me pensar por você.”
Ela se virou para ele, seus olhos verdes encontrando os dele. “Eu não quero que você faça tudo. Você disse que resistiu ao impulso de me proteger. De quê? Suas lembranças?”
“Sim.” Zamiel admitiu.
Heaven comprendeu rápido.
“Sei que você quer me proteger, mas não precisa ir tão longe. Eu posso lidar com isso.” ela disse.
“Mas você não deveria ter que lidar com isso. Isso é algo que eu deveria ter deixado no passado e não algo que você deveria carregar. Vou compartilhar com você as coisas no presente, mas devo lidar com meu passado sozinho.”
Heaven pegou a mão dele. “Não é sua culpa. Agora é o meu avô que está fazendo isso, então você não deve se sentir culpado se eu vejo o seu passado.”
Zamiel encarou seus olhos. “Heaven, prometa-me uma coisa.” Ele disse.
Ela concordou.
“Se ficar demais, você pode simplesmente ir embora. Eu vou ficar bem. Depois você pode voltar quando quiser. Eu sempre vou esperar por você.”
Suas lembranças não eram nada leves. Eram horríveis. Algo que ninguém deveria ver diariamente.
Heaven concordou, mesmo que ele pudesse claramente ver que ela não tinha planos de ouvi-lo.
Teimosa, como sempre.
Então ela franziu a testa. Sua mão alcançando seu pescoço novamente e esfregando a marca. Ela se levantou e foi até o espelho do quarto, examinando-a de perto.
“Ainda não consigo acreditar nisso.” Ela disse.
Ele também não.
Não houve uma vez que ela veio até ele e o olhar dele não foi para o pescoço dela, fazendo suas gengivas coçarem muito. Ele teria notado se ela tivesse a marca antes. Só havia reaparecido agora e, como o impulso de mordê-la sumiu e ele sentia a conexão entre eles mais forte do que antes, só podia ser a marca de acasalamento.
Heaven se virou. “Você não sente mais vontade de me morder?” ela perguntou.
Zamiel estava confuso. Ele ouviu decepção na voz dela? Ela queria que ele a mordesse?
Levantando-se, ele se aproximou dela. Ele olhou para a marca entre o ombro e o pescoço dela antes de seu olhar subir pelo pescoço esguio dela. Ele sentiu uma fome surgir dentro dele, mas não era a mesma de desposá-la. Era apenas para obter prazer ao mordê-la.
Ao contrário do impulso que o consumia a cada momento, isso era só ele querendo mais do que precisava.
Quando se tratava de Heaven, sua ganância era infinita. Ela despertava seu demônio com todas as suas características pecaminosas. Mas ela era dele agora, e apenas ela poderia libertar seu demônio e contê-lo.
“Não.” Foi sua resposta curta.
“Então… você não vai me morder?”
Ele fitou os olhos esmeralda dela. Eles olharam suplicantemente para ele, esperando que sua resposta fosse o que ela queria ouvir. E ela queria que ele a mordesse. Ele podia ver que ela estava curiosa sobre isso. Nervosa, mas ainda curiosa.
Ele segurou a cintura dela e a puxou contra seu corpo. Inclinou-se e roçou os lábios na bochecha dela, em seguida, seguiu a linha do queixo dela. Ela estremeceu em seus braços.
“Você quer que eu te morda?” Ele falou em tom baixo, sua mão subindo pelas costas dela e se emaranhando em seu cabelo macio.
Ele podia ouvir as batidas rápidas do coração dela e sua respiração trêmula.
“Sim.” A resposta dela saiu de seus lábios como um grito silencioso.
Ela inclinou a cabeça para trás, expondo o pescoço para ele.
Não demorou muito para presas dele crescerem e seu demônio vir à tona, instigando-o a agir impulsivamente e sussurrar coisas em sua mente.
‘Ela é nossa agora. Acalme-se.’
Mas assim que ele provou a pele dela e o doce aroma dela encheu seus sentidos, todo pensamento racional fugiu de sua mente e ele afundou suas presas na carne dela.