Casada com o Filho do Diabo - Capítulo 161
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161: Capítulo 38 161: Capítulo 38 Ela o salvou e agora que ele escolheu viver e abandonar seu sofrimento por ela, ela queria protegê-lo.
Ela queria nunca mais deixá-lo sofrer ou se sentir solitário novamente. Ela queria preencher seus dias com felicidade e mostrar que a vida valia a pena viver.
Ela não permitiria que ninguém o machucasse novamente.
Zamiel sorriu para ela, e Heaven entrou em pânico. Suas bochechas coraram. Ele ouviu seus pensamentos? Depois de marcá-la uma vez, ele não deveria ser capaz de fazer isso, mas ele já tinha conseguido dominá-la, então tudo era possível.
“Você consegue ouvir meus pensamentos?” Ela perguntou, esperando que a resposta fosse não.
O sorriso dele se alargou. “Não. Mas estou curioso para saber o que você estava pensando agora.”
As bochechas dela ficaram ainda mais vermelhas.
“Nada de especial.” Ela mentiu.
“Duvido disso.”
“Foi perigoso vir aqui.” Ela disse a ele, tentando mudar de assunto.
“Heaven, eu prometi que não machucaria sua família.” Ele lembrou.
“Eu sei. Mas minha família não gosta de você.” Ela olhou em volta.
A mãe dela parecia descontente e preocupada. Já o pai dela parecia relaxado. A avó dela sorriu para ela, o que a acalmou, e Gina mostrou que estava animada por ela.
Klara não estava feliz, mas Roshan não parecia se importar. E então havia Zarin. Ele não parecia tão zangado quanto ela pensou, mas parecia desaprovar Zamiel.
Ela não podia culpá-lo. Ele havia machucado Zarin e sua irmã.
“Não se preocupe comigo. Eu ficarei bem.” Ele a tranquilizou.
Heaven se lembrou das imagens que viu da família morta de Zamiel. Ela não tinha visto nada mais horrível, e nunca tinha experimentado tanta dor. Ele estava realmente tão bem quanto parecia?
A música acabou, e Heaven nunca se sentiu tão decepcionada com seu final. Se pudesse, dançaria com ele a noite toda.
Zamiel aos poucos soltou-a de seu abraço, mas assim que percebeu o pânico dela, apertou mais a mão dela. “Heaven, você nunca precisa ter medo de que eu vá te deixar sozinha novamente. Eu estou apenas saindo por agora.”
Ela não tinha medo de ele partir desta vez. Apenas estava com medo do que aconteceria a partir de agora. Que tipo de problema todos eles teriam depois da festa?
Quem ficaria desapontado? Quem ficaria zangado?
Segurando a mão dela, Zamiel a conduziu de volta ao seu assento. Heaven podia ver que a mãe dela tentava disfarçar a raiva enquanto se sentava ao lado do pai. Quando chegaram às escadas que levavam ao trono, Zamiel soltou a mão dela. Ela deveria continuar sozinha até seu assento.
“Obrigado pela dança.” Ele disse.
Heaven deu-lhe um sorriso antes de subir as escadas e sentar-se ao lado de seu pai.
Zamiel se virou para o pai dela. “Sua Majestade. Obrigado pela permissão. Eu vou embora agora.”
“Por que você não fica para o jantar?” O pai dela sugeriu.
O coração de Heaven acelerou em seu peito. Ela sabia que isso não era seu pai aceitando Zamiel. Isso era seu pai sendo esperto, mantendo seus inimigos ainda mais perto do que seus amigos. Havia muitas coisas que Heaven havia aprendido com seu pai e sobre ele nas últimas semanas. Ele era muito tático.
Ela olhou para Zamiel. Ele não parecia abalado com o convite do pai dela. “Seria uma honra.” Ele disse.
Heaven podia sentir a tensão densa na sala de jantar enquanto todos se sentavam ao redor da mesa. Klara, sua mãe e Zarin estavam descontentes. Gina e sua avó pareciam curiosas, e Roshan e seu pai permaneceram calmos.
O pai dela sentou-se no lado menor da mesa com a mãe à sua esquerda e Zamiel à sua direita. Heaven sentou-se ao lado de Zamiel e à frente de sua avó, que lhe deu um sorriso tranquilizador para se acalmar.
“Então, como você conheceu minha filha?” O pai dela perguntou enquanto o jantar era servido.
“Ela me salvou.” Zamiel respondeu brevemente.
“E você a sequestrou por salvar você?”
Isso não estava indo bem. Heaven ficou nervosa.
“Lamento minhas ações e já pedi desculpas a Heaven.”
Até agora, ele estava se saindo bem. Heaven estava orgulhosa dele, mas seu pai não estava satisfeito. Ele olhou para Zamiel com ceticismo, mas Zamiel estava olhando para outra coisa.
Seu olhar estava fixo no pão que estava sendo servido. Heaven lembrou-se de sua reação quando ela lhe deu o pão. Ela sabia que o pão evocava más lembranças nele. Ela percebeu como suas mãos tremiam antes de escondê-las embaixo da mesa.
Heaven se virou para o servo. “Sem pão. Você pode levar embora.” Ela ordenou.
Todo mundo olhou para ela, surpreso. Sua mãe lhe deu um olhar questionador. “Heaven?”
“Mãe, o cheiro me deixa enjoada.” Ela mentiu.
A mãe dela parecia confusa, mas o pai dela fez sinal para o servo levar o pão embora. Heaven podia sentir Zamiel relaxar ao seu lado.
O pai dela não fez mais perguntas, mas ela sabia que depois ele gostaria de falar com Zamiel em particular.
Logo depois que o pão foi levado embora, foi servida a sopa quente. Todos pegaram a colher, exceto Zamiel, que apenas encarava a sopa. Heaven soube imediatamente do que ele estava pensando. Que poderia estar envenenada. Sua família não gostava dele, mas ela sabia que nunca o envenenariam.
Zamiel.
Será que ele um dia confiaria novamente?
Seria ele capaz de parar de acreditar que todos queriam machucá-lo?
Heaven ficou feliz em vê-lo pegar lentamente a colher. Sua mão tremia levemente, mas mesmo assim ele pegou a sopa e experimentou.
O pai dela percebeu sua hesitação. “Não se preocupe. Eu não envenenaria você por machucar minha filha. Há outras maneiras mais dolorosas.”
Eles trocaram um olhar de entendimento, que Heaven não compreendeu. “Sua Majestade. A pior coisa que você pode fazer comigo é me envenenar. Mesmo assim, vou comer sua comida.”
Havia algo sobre como Zamiel falava, a confiança no tom de sua voz, respeitoso, mas não permitindo que ninguém o ameaçasse, fez Heaven se sentir segura. Ela não sentiu a necessidade de intervir para evitar uma briga. Ele estava se comportando excepcionalmente.
Heaven ficou aliviada por terem sobrevivido ao jantar, mas o pai dela queria falar com Zamiel em particular, como ela previu.
Todos deixaram a sala de jantar, deixando Zamiel e o pai dela para trás. Ela estava nervosa, mas decidiu confiar nos dois. Quando ficaram do lado de fora no corredor, Klara foi rápida em mostrar seu descontentamento.
“Gina! Zarin! Vamos para casa.” Ela disse, se virando e indo embora sem se despedir.
Zarin a encarou por um longo tempo antes de seguir sua mãe. Gina olhou para ela desculpando-se e Heaven deu-lhe um sorriso tranquilizador. Roshan acenou adeus antes de segui-los. Agora ela estava com sua mãe e avó.
“O que está acontecendo, Heaven?” A mãe dela perguntou, cruzando os braços sobre o peito. “O que ele está fazendo aqui? Este homem não causou dor suficiente para você?”
Heaven não sabia como explicar isso à mãe dela. Ela não sabia por onde começar ou o que dizer.
“Mãe, ele não está aqui para machucar ninguém. Houve um mal-entendido antes.”
A mãe dela queria dizer algo quando a avó a interrompeu. “Vamos discutir isso uma vez que ele volte para casa.” Ela disse.
“Sim. Nós vamos discutir este assunto.” A mãe dela disse, olhando-a nos olhos. Heaven nunca tinha visto sua mãe tão chateada.
Ela balançou a cabeça, decepcionada. A avó colocou um braço ao redor dela. “Devemos deixar os homens fazerem seu trabalho.” ela disse, conduzindo gentilmente a mãe para longe.
Heaven ficou grata por ter sua avó ao seu lado. Agora ela ficou sozinha no corredor, esperando. Parecia uma eternidade, então ela foi sentar no jardim ali perto. Mesmo assim, ela estava nervosa, esperando e contando as batidas de seu coração.
Por que estava demorando tanto? Zamiel apenas foi embora, se teleportando para sua casa e o pai dela de volta ao seu quarto. O pai dela disse algo que o fez partir sem se despedir?
Ela queria confirmar sua suspeita, então correu de volta para a sala de jantar. Ela abriu a porta e entrou sem avisar.
Ela estava certa. Não havia ninguém ali. Agora ela estava realmente decepcionada.
De repente, uma ideia veio à sua mente. E se ele estivesse esperando em seu quarto?
Levantando seu vestido, ela correu para seu quarto. Quando entrou, não encontrou ninguém. Ele não estava lá, mas o cheiro dele, o cheiro de chuva e terra, ainda estava no ar. Ele havia estado ali, ou ainda estava ali, mas não em seu quarto. Ela seguiu o cheiro até o jardim.
Lá estava ele entre os arbustos e flores de costas para ela.
Heaven deu um passo para fora e, quando ele sentiu sua presença, se virou para ela. Ela ficou aliviada ao ver que ele estava bem.
“O que o pai falou com você?” Ela perguntou enquanto se aproximava dele.
“Ele me perguntou se posso protegê-la.”
Heaven parou, sentindo um nó no estômago. Ela já sabia o que ele estava pensando. Ela havia sentido a culpa dele quando ele a beijou. Viu isso nas imagens horríveis das lembranças dele. Ele pensava que falhou em proteger sua família.
“Eu não preciso de proteção. Eu posso me proteger.” Ela disse.
Ele sorriu. “Eu sei. Você provou isso com o chute da última vez. Você mirou bem.”
“Isso sempre funciona.” Ela disse brincando.
Zamiel apenas olhou para ela. Aqueles profundos olhos prateados mostravam sua apreciação, mas também brilhavam com algo desconhecido para ela. Algo que lhe causava um tremor no estômago.
“Você está deslumbrante neste vestido.” Ele disse a ela.
Heaven sentiu seu coração parar por um momento antes de começar a bater rapidamente novamente.
“Obrigada.” Ela corou.
Ele pegou a mão dela gentilmente e a puxou para mais perto. “Você se importa em ficar acordada esta noite?”