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Casada com o Filho do Diabo - Capítulo 153

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153: Capítulo 30 153: Capítulo 30 “Vocês brigaram?” Gina perguntou quando Heaven voltou ao quarto dela.

“Ele está bravo comigo. Eu pensei que ele iria superar isso, mas ele continua amargo. Ele nem sequer me dá a chance de explicar.” Heaven reclamou.

“Por que vocês brigaram?”

Heaven estava prestes a responder quando percebeu que não havia contado nada a sua amiga sobre o que estava acontecendo com ela e Zamiel. Ela tinha medo que todos a julgassem por estar com o homem que a sequestrou e machucou sua família e amigos.

Ele até machucou Gina. Como ela deveria contar a ela?

“Ohoh, você está com aquela cara novamente.” Gina disse.

“Que cara?” Heaven perguntou.

“A cara que faz quando está escondendo algo. Vamos lá. Você sabe que pode me contar qualquer coisa. Eu não sou como meu irmão.” Ela deu um sorrisinho.

“Você pode não gostar de mim depois que eu te contar.”

“Nada no mundo pode me fazer te desgostar.” Gina garantiu.

Heaven fitou sua amiga por um momento. Ela sabia que Gina era a pessoa menos julgadora do mundo e nunca havia brigado com ela ou ficado zangada com ela.

“Tudo bem, vou te contar tudo desde o começo.”

Heaven contou tudo o que podia a Gina. Como tudo começou com os sonhos até o momento em que Zamiel a marcou e quis matá-la. Ela contou que ele estava vivo e não morto e como a marca desapareceu. Ela até contou sobre seus encontros com ele, o que as bruxas fizeram a ele e à sua família, e que agora ele estava lutando contra o impulso de mordê-la. Heaven não deixou nada de fora. Ela queria que Gina entendesse por que fez o que fez.

Gina escutou atentamente, seus olhos se arregalavam às vezes, sua expressão mudava ao longo da história. Uma vez que terminou de contar toda a história, Heaven soltou um suspiro profundo. Seu coração acelerou enquanto esperava que Gina dissesse algo.

“Como você pôde…?”

Oh, não! Heaven pensou. Agora sua amiga a odiaria.

“Como você pôde esconder tudo isso de mim?” Gina perguntou, exigindo uma resposta.

“Tive medo que você ficasse brava. Você não está brava?”

“Heaven! Você não confia em nossa amizade o suficiente? Você tem passado por tudo isso sozinha quando eu poderia ter estado com você, sua boba.” Gina repreendeu.

Lágrimas de alívio escorreram pelo rosto de Heaven. Foi como se um enorme peso tivesse sido retirado de seus ombros.

Gina se aproximou e a abraçou. “Não chore. Está tudo bem.” Ela assegurou. “Estou feliz por você ter me contado. Além disso, fui eu quem sugeriu ir até lá, então a culpa é toda minha.”

“Não, não é.” Heaven balançou a cabeça. “A culpa é minha.”

“Não importa de quem é a culpa. O que aconteceu já aconteceu. Agora me diga. Você gosta desse homem?”

Heaven teve que pensar. Ela não tinha certeza do que gostar neste caso significava, mas ela estava preocupada com ele, pensava nele, talvez até sentisse falta dele. Ele a fazia se sentir de uma certa maneira. Ela não conseguia explicar bem.

“Eu não sei. Eu pensei que era a marca a princípio, mas eu continuo pensando nele mesmo agora.”

“Heaven, ser companheiros é além da marca.  A marca em si não pode fazer muito se não houver sentimentos envolvidos. Tenho certeza de que o que ele está lutando é mais do que o impulso de te morder. Ele está lutando contra seus sentimentos por você porque isso afetará seu impulso de te morder. Se ele tivesse te conhecido por mais tempo e seus sentimentos por você fossem mais fortes, ele não teria conseguido lutar contra o impulso por mais um dia. Lutar contra o impulso na primeira e na segunda vez não é a mesma coisa.” Gina explicou.

Heaven não tinha muito conhecimento sobre como a marca funcionava, mas ela nunca se importou em saber antes. Agora ela precisava aprender tudo sobre isso.

“What do you mean? Qual é a diferença?”

“A primeira vez pode ser controlada em certo grau porque ambos devem consentir antes que isso aconteça. A segunda vez é quase impossível de controlar porque você já pertence a ele. O motivo pelo qual ele foi capaz de controlar isso é provavelmente porque os sentimentos não estão totalmente lá ainda. Ele odeia bruxas e, portanto, ainda não confia em você.” Gina continuou.

“Ele está longe de confiar em alguém.” Heaven disse.

“Eu não acho isso. Quer dizer, ele está lutando contra o impulso de renovar a marca. Ele sente algo por você. Mas a razão pela qual você queria permitir que ele te mordesse é apenas porque você sente pena dele? Acho que você gosta mais dele do que percebe.” Gina parecia pensativa.

Heaven se lembrou do momento em que ele a puxou para seus braços. Parecia tão natural, como se ela pertencesse ali. Seu coração disparou com a proximidade dele e, apesar de como ele parecia horrível, ele era lindo aos seus olhos naquele momento.

“Eu não sei.” Ela disse balançando a cabeça. Ela estava com medo de admitir.

E se ela admitisse, e ele a deixasse?

Gina a estudava em silêncio. Ela a conhecia muito bem, então não disse nada. Ela apenas sorriu.

Heaven ainda estava surpresa. Ela achava que sua amiga a diria para tomar cuidado ou a avisaria para não estar com ele, talvez até a repreendesse, mas ela parecia bastante aceitativa e feliz com isso.

“Preciso voltar para casa.” Heaven disse se levantando. “Há muito que eu preciso aprender.”

“Claro. Minha amiga está se tornando uma Rainha.” Gina sorriu.

“Não há nada para ficar animada sobre isso.” Heaven murmurou.

Gina franzu a testa. “Por que você diz isso?”

Heaven suspirou. “Porque preciso governar pelas razões corretas. Eu só… queria governar sobre minha própria vida.” Ela deu de ombros.

“Bem, isso é um bom começo. Você não pode governar sobre a vida dos outros se nem consegue governar a sua própria. Quando você se sentir confiante o suficiente para governar sua própria vida, só então poderá encontrar uma razão e um propósito para governar os outros.”

Gina era muito sábia para a idade dela, e Heaven sempre apreciou os conselhos de sua amiga. “Eu preciso de você ao meu lado, amiga.” Heaven sorriu.

“Sempre.” Gina sorriu de volta. “Agora vá e governe sua vida.”

Heaven voltou para o castelo, sentindo-se mais confiante e à vontade. Ela estava grata pelas pessoas maravilhosas em sua vida que a apoiavam, não importava o quê. Com a cabeça erguida, ela entrou na sala de reuniões. Como de costume, ela ouviu e observou cuidadosamente a maneira como seu pai conduzia a discussão e como ele anunciava sua decisão.

Foi com absoluta finalidade e confiança. Mas ela pôde ver que ele ouvia atentamente o debate deles e levava em consideração o que diziam. Heaven percebeu que os assuntos de estado relacionados à economia eram a área onde ela tinha menos conhecimento. Ela se certificaria de estudar mais.

Assim que a reunião terminou, Heaven se apressou para procurar Lincoln. Ele estava falando com alguns soldados no corredor quando ela o encontrou.

“Vossa Alteza.” Ele se curvou.

“Lincoln. Você pode me encontrar um tutor? Alguém muito habilidoso em assuntos econômicos.”

“Claro, Vossa Alteza.”

“Obrigada. Você poderia também organizar um encontro com o General Kian para mim?”

“Sim, Vossa Alteza.”

General Kian seria uma boa pessoa para aprender sobre as pessoas deste reino. Lincoln também seria uma boa fonte de conhecimento, então ela decidiu segui-lo por um tempo e fazer perguntas que tinha. Lincoln era paciente e lhe fornecia as informações de que precisava.

“Vossa Alteza, você está se esforçando demais. Você não pode aprender tudo em um dia.” Ele disse a ela.

“Eu simplesmente quero encontrar a razão certa para governar.” Os comentários feitos sobre ela ainda a machucavam.

“Na minha opinião, não há governante certo ou razão certa para governar. Os governantes não escolhem governar, eles nascem nessa posição. Existem apenas bons governantes e boas razões para governar. Sua Majestade queria governar porque queria proteger as pessoas que ele amava, não porque ele queria ser um governante. Você precisa encontrar uma boa razão para governar.”

Uma boa razão? Qual poderia ser essa?

Antes que ela percebesse, já era hora do almoço. Heaven voltou para seu quarto enquanto sua cabeça explodia com mais perguntas do que respostas. Isso não seria fácil, mas era definitivamente divertido. Ela aprendeu muitas coisas novas e queria saber mais.

Quando ela entrou no quarto, ficou surpresa ao encontrar Zarin ali, sentado no sofá dela.

“O que você está fazendo aqui?” Ela perguntou.

Ele se levantou do sofá e olhou para ela. “Vim pedir desculpas. Eu sinto muito.” Ele disse.

“Por qual parte você está pedindo desculpa? A parte em que me chamou de egoísta, ou que você apenas saiu todas as vezes sem me deixar explicar, ou a parte em que você tem me ignorado?”

“Por tudo isso.” Ele disse. “Mas você também errou.”

“Sim, pelo qual eu pedi desculpas e tentei explicar, se você tivesse me escutado.”

Por algum motivo, ele parecia surpreso com a raiva dela.

“Eu sinto muito.” Ele disse com uma carranca. “Eu só não queria que você cometesse um erro.”

Heaven suspirou, tentando se acalmar. “Zarin, como amigo, você não precisa concordar com minhas escolhas. Eu não concordo com você dormindo por aí com mulheres, mas nunca te deixei nem te ignorei por causa disso. Quanto ao que aconteceu na noite passada, eu peço desculpas novamente. Se você me deixar, gostaria de explicar.”

Alguma coisa mudou na maneira como ele olhou para ela. Heaven não conseguia dizer se era uma boa ou uma má mudança.

“Eu vou te ouvir sempre que você precisar.” Ele finalmente disse.

Os ombros de Heaven caíram em alívio. Seu amigo estava de volta.

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