Casada com Meu Irmão Postiço Bilionário - Capítulo 98
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98: Leva Dois Para Tango 98: Leva Dois Para Tango Victor se recostou, ainda casual. “Agora que terminamos, que tal um almoço de comemoração?”
“Estou ocupada,” Natalie respondeu de maneira direta, já voltando para o seu trabalho.
“Jantar?”
“Ainda mais ocupada.”
“Um jantar com outro homem — seu marido não vai se importar, vai? Ele não pode ser tão mesquinho.”
Ao comentário de Victor, os pensamentos de Natalie imediatamente foram para Justin e, sem pensar, ela murmurou, “Ele é o epítome da mesquinharia e do ciúme.”
Victor riu. “Então meu conselho é deixá-lo e vir para mim. Homens como ele são bandeiras vermelhas ambulantes.”
“Eu sei,” ela disse distraidamente, “mas eu gosto do jeito que ele é.” As palavras saíram tão naturalmente que Natalie não percebeu o que significavam.
“Mulheres podem ser verdadeiramente sem cérebro quando se trata de homens assim, e você não é exceção.”
“Nunca afirmei o contrário.”
“É, se você tivesse algum cérebro, não teria se apaixonado por aquele idiota do Ivan Brown em primeiro lugar.”
Natalie o olhou curiosa. ‘Por que tanto Justin quanto Victor chamam o Ivan de idiota?’ Ela se perguntou se era a única que não conseguia ver o que eles viam.
“Por que vocês sempre o chamam de idiota?” ela perguntou, genuinamente perplexa. “Fui eu quem o prejudicou no nosso dia de casamento.”
O comportamento brincalhão de Victor desapareceu por um momento, sua voz tornou-se séria. “Algumas pessoas simplesmente nascem idiotas, e Ivan é uma delas. Não tem motivo mais profundo.”
Antes que ela pudesse responder, Victor se levantou, ajustando o paletó. “De qualquer modo, estou de saída. Meu tempo é precioso.”
“Você não parece valorizar seu tempo quando está flertando comigo,” Natalie retrucou. “Mas no momento em que começamos a falar sobre algo sério, de repente, é uma perda de tempo.”
Victor sorriu, seu charme voltando com força total. “Flertar com você faz parte da minha rotina de exercícios. Faz bem para o meu coração. Mas conversar sério com você — especialmente sobre o seu ex — é deprimente. Isso faz mal para a minha saúde.” Ele piscou e virou-se para sair.
“Idiota!” ela gritou atrás dele.
Ele riu enquanto sua voz ecoava pelo corredor, mesmo estando fora de vista. “Não é minha culpa se você tem um hobby de colecionar idiotas!”
Natalie franziu a testa, resistindo à vontade de correr atrás dele e lhe dar um pedaço de sua mente. Ela respirou fundo, contendo sua irritação e voltou ao seu trabalho.
Pouco tempo depois, Nora e Ella se aproximaram de Natalie com um senso de urgência. “Senhorita Natalie, estamos recebendo uma enxurrada de e-mails e ligações de vários artistas perguntando sobre nossa empresa e as oportunidades que estamos oferecendo. Mas a maioria deles são artistas de médio a pequeno porte.”
Natalie acenou pensativamente. “Peguem todos os detalhes e comecem a arranjar entrevistas. Vocês e o Dan vão cuidar das entrevistas. Quanto ao novo pessoal que estamos contratando, certifiquem-se de que esse processo acelere. Vamos precisar de mais mão de obra.”
“Sim, senhorita Natalie. Já recebemos várias inscrições,” Ella respondeu.
“Bom. Qualquer um que tenha trabalhado para o Grupo Ford ou tenha sido associado a eles de qualquer forma — rejeitem-nos imediatamente,” Natalie instruiu, seu tom afiado.
Ella parecia um pouco preocupada. “Você acha que pode ter um espião?”
“Acho?” Natalie zombou. “Tenho certeza absoluta.”
“Entendido,” Ella acenou, totalmente consciente dos riscos.
Naquele momento, o telefone de Nora tocou. Ela se desculpou e saiu para atender a chamada. Assim que ela saiu, o olhar de Natalie se voltou para o Dan.
“Fique de olho nela,” Natalie disse em voz baixa.
Ella, que ouviu, franziu a testa. “Se você suspeita dela, por que não a demite?”
A expressão de Natalie permaneceu calma, calculista. “É melhor manter um inimigo por perto. Ela pode ser útil mais tarde.”
Dan e Ella trocaram olhares de entendimento e voltaram aos seus trabalhos.
—–
Exausta, Natalie voltou para casa, mas a casa parecia mais vazia que o normal. Ela não viu seu avô e imediatamente discou o número dele.
“Vovô, onde você está?”
“Estou ficando no hospital esta noite,” o velho homem respondeu, sua voz calma.
A preocupação instantaneamente invadiu o tom de Natalie. “O que aconteceu? Você está bem?”
Ela o ouviu rir do outro lado da linha. “Claro que estou bem! Só pensei em dar um espaço para você e o Aiden esta noite. Deixem os recém-casados terem um tempo romântico juntos sem este velho por perto.”
“Vovô…”
“Eu sei, eu sei,” ele interrompeu, seu tom leve e alegre. “Mas você realmente deveria dar mais atenção ao seu marido. Vocês dois estão sempre tão ocupados, mas quando ele está em casa, arranje tempo para ele. Passem um tempo de qualidade juntos.” Sua voz se tornou ainda mais entusiástica. “Estou fazendo isso por mim, sabe. Mal posso esperar para ver meu bisneto. Vocês dois é que têm que se esforçar para isso!” Ele desligou antes que ela pudesse responder.
Natalie ficou lá, sem palavras. Esses velhos são tão ousados com suas exigências, como se eu pudesse apenas pensar em ter um filho e ele saísse da minha barriga instantaneamente.
Ela suspirou e desabou no sofá. ‘Vovô, é preciso dois para dançar tango, mas acredite, sua neta nasceu para ser uma artista solo com aquele marido invisível dela. Você nunca vai ter bisnetos.’
Depois de um tempo ela se levantou e decidiu cozinhar algo para si mesma. Como de costume, a casa parecia vazia sem os dois homens. Será que deveria apenas pedir algo para comer? Não é como se Justin fosse aparecer aqui com a avó dele por perto. Ela balançou a cabeça, ‘Cozinhar é melhor. Mas será que pelo menos deveria perguntar se ele vai vir?’ Ela olhou para o telefone, e decidiu contra isso.
Ela preparou uma boa refeição, apreciou a comida, tomou banho depois de terminar parte do trabalho e estava prestes a ir para a cama, quando a campainha tocou.
Seu coração disparou, e ela saltou da cama, correndo em direção à porta, o pulso acelerando porque sabia quem era.
Antes de abrir a porta, Natalie respirou fundo para se acalmar, recuperando sua postura usualmente composta. Lentamente, ela abriu a porta.
Como esperado, Justin estava lá, sua imponente figura emoldurada pela luz do lado de fora no corredor.
O coração de Natalie, que se acalmara, acelerou mais uma vez. Ela fez o melhor para esconder isso e deu um passo para trás para deixá-lo entrar. Ela não sabia o que dizer ou perguntar.
Justin entrou em casa sem dizer uma palavra e começou a trocar seus sapatos.
Natalie colocou os chinelos de casa para ele na frente dele como uma esposa obediente e perguntou, “Você gostaria de comer alguma coisa?”
Ele simplesmente acenou com a cabeça, suas expressões sérias, e a atenção focada em tirar os sapatos.
Ela podia ver que ele estava incomumente quieto. Mas sem perguntar nada, ela disse gentilmente, “Lave as mãos, vou esquentar a comida,” e foi para a cozinha.
Essa calma repentina entre eles parecia estranha, mas ela sabia que estava feliz por vê-lo de volta.