Casada com Meu Irmão Postiço Bilionário - Capítulo 77
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77: Um Marido Protetor 77: Um Marido Protetor Esposa?
Todos na sala congelaram, pasmados pelo modo como o homem havia chamado Natalie.
Sua presença comandante, a aura intimidadora que ele exalava, juntamente com sua aparência alta e bela com aquelas feições diabolicamente afiadas, os deixou sem palavras e encarando-o.
O coração de Albert se encheu de prazer ao ver Justin proteger Natalie como um verdadeiro marido deveria. Sua atitude protetora e inabalável fez Albert perceber o quanto ele se importava com ela.
Natalie, também, olhou para Justin com surpresa, descrença estampada em seu rosto.
Esposa? Ele a havia chamado de sua esposa. Mas mais do que isso, ela estava sobrecarregada pelo fato de que, pela primeira vez, alguém havia ficado ao seu lado, protegendo-a do mal.
Justin soltou a mão de Jay com um aviso, sua voz fria e firme. “Esta será a última vez que você faz algo assim.”
Jay esfregou o pulso, sentindo a dor da pressão que Justin havia aplicado, como se quisesse esmagá-lo completamente.
Justin se virou para Natalie, seu olhar suavizando levemente ao ver as lágrimas nos olhos dela. Ele as enxugou gentilmente e disse, “Você é destemida, como uma tigresa quando encara o mundo. Mas por que você se permite ser tão indefesa diante de sua família e deixá-los machucá-la?”
Natalie não sabia como responder. O que quer que esse homem estivesse fazendo, a tocava profundamente de maneira que ela não esperava.
Justin continuou, sua voz ainda firme mas preenchida com uma estranha calorosidade. “Faça o que quiser com os outros, mas não está permitido se deixar machucar. Mesmo que você matasse alguém, é melhor sair ilesa disso—ou serei eu quem a punirei.”
O quê? Todos quase gritaram em suas mentes com o que esse homem estava falando. Matar alguém? Era tão normal assim para ele permitir que a própria esposa fizesse isso?
Natalie apenas murmurou, sabendo que alguém como Justin Harper poderia facilmente dizer tais palavras—afinal, poder fala por si só.
“Você é o marido dela?” Sephina finalmente deu um passo à frente, escrutinando o homem à sua frente.
Justin encontrou o olhar dela sem pestanejar. “Não acho necessário repetir o óbvio.”
Justin já havia percebido como essa mulher havia tratado Natalie e fez uma nota mental de que não precisava ser educado com ela também. Além disso, Natalie não tinha verdadeiros laços de sangue com eles, então ele não precisava considerá-los como sua família. Eles eram simplesmente ninguém.
“E é assim que você fala com a família de sua esposa na primeira vez que os encontra?” A voz de Sephina se elevou com indignação.
“Considerando que esta é a família dela, estou sendo o mais educado que posso,” Justin respondeu, seu olhar escurecendo. “Se fosse qualquer outra pessoa levantando a mão para ela, provavelmente já estariam aleijados agora.”
A raiva de Jay inflamou. “Você—está me ameaçando?”
Justin não perdeu a cadência. “Você parece inteligente o suficiente para entender o que estou dizendo,” respondeu friamente, todo o seu comportamento irradiando a confiança de alguém que se sentia dono do mundo.
“Você pode ser o marido dela, mas eu sou o pai dela,” Jay retrucou, endurecendo sua voz. “A razão pela qual ela veio a este mundo. Então eu posso ensiná-la uma lição quando ela está errada.”
Justin desejou expulsar essa arrogância do homem dizendo que ele só poderia trazer o lixo como a Briena para o mundo, mas se conteve.
“Ela pode estar errada, mas ela não pode ser machucada.” O tom de Justin frio e seu olhar tornaram-se ameaçadores, “Toque um dedo nela, e farei você pagar mais do que poderia imaginar.”
Sephina virou abruptamente em direção a Albert, sua voz cheia de desdém. “Você está vendo que tipo de homem sua preciosa neta trouxe para nossa família? Um homem sem verdadeiro status ou nome, agindo não melhor que um marginal, ameaçando seus próprios parentes!”
João, parado logo fora da sala, balançou a cabeça impotente. Marginal? Que insulto ao seu perigosamente poderoso chefe—o próprio diabo. Se ao menos eles soubessem com quem estavam lidando, sentiriam como se o céu estivesse caindo sobre suas cabeças.
Eles têm sorte de serem a família da senhorita Natalie.
“Ele está simplesmente protegendo sua esposa,” Albert refutou calmamente. “O que mais um homem faria se alguém estivesse tentando machucar sua esposa? Estou orgulhoso de ela ter um marido que pode defendê-la.”
“Você não vê que ela está errada?” Sephina retrucou, sua voz aguda.
“Não vejo onde ela está errada,” Albert respondeu. “E mesmo que estivesse, levantar a mão para uma mulher adulta—especialmente uma que é casada—é inaceitável. Eu nunca vi você levantar a voz para a Briena, que dirá a mão.”
“Isso é porque a Briena nunca erra! Ela é sempre a vítima de esquemas arquitetados por essa desgraça. Ela até causou o acidente da Briena, quase custando sua carreira no Piano.” A ira de Sephina inflamou ao se voltar para Justin. “Você não faz ideia de quão desprezível sua esposa realmente é. Se você soubesse—”
“Então ela combina perfeitamente comigo,” Justin interrompeu friamente. “Porque apenas uma desgraça desprezível como ela combina comigo. Contanto que ela esteja segura, o resto do mundo pode ir para o inferno. Ela é livre para ser tão desprezível quanto quiser.”
Suas palavras deixaram Sephina e os outros sem palavras mais uma vez
Justin se virou para Natalie, seu tom suavizando, mas descontente ao mesmo tempo. “Se você causou aquele acidente, por que ainda vejo sua irmã tocando piano? Se você pretendia machucá-la, deveria ter conseguido. De agora em diante, você não está autorizada a falhar em nada do que planeja, mesmo que signifique que você quer matar alguém. Caso contrário, terei que cuidar disso—e duvido que você gostaria que eu tomasse as coisas em minhas mãos.”
Ainda magoada pelas acusações de seu pai, Natalie balançou a cabeça suavemente. “Ignore-os,” ela sussurrou, não querendo que as coisas escalassem ainda mais na frente de seu avô.
“Como você desejar,” Justin respondeu, como um marido obediente.
Os dois pareciam em perfeita harmonia, como se existissem um para o outro e os outros fossem simplesmente invisíveis.
Justin olhou para Albert, enquanto segurava as mãos de Natalie. “Senhor Ford, estou levando-a.”
Albert assentiu. “Cuide dela.” Ele sabia que Natalie estava machucada e precisava ser tirada da presença sufocante de sua família.
Enquanto Justin e Natalie se viravam para sair, Sephina os chamou, sua voz aguda. “Quem é você? O que lhe dá coragem para agir assim diante de nós, os Ford?”
Sem olhar para trás, Justin respondeu calmamente, “Aposto que você não gostaria de saber,” e saiu com Natalie, segurando a mão dela protetoramente.