Casada com Meu Irmão Postiço Bilionário - Capítulo 76
- Home
- Casada com Meu Irmão Postiço Bilionário
- Capítulo 76 - 76 Minha Esposa Minha Família Importa 76 Minha Esposa Minha
76: Minha Esposa, Minha Família Importa 76: Minha Esposa, Minha Família Importa No hospital, Albert deitava-se repousando em sua cama após completar todos os exames necessários. Sephina estava lá, esperando ansiosamente pelos resultados. Albert, embora calmo por fora, estava nervoso por dentro, imaginando se Justin tinha conseguido cumprir o que havia prometido.
Natalie entrou na sala, após terminar algumas tarefas importantes. Ela havia evitado intencionalmente ficar perto da avó para evitar qualquer conflito potencial que pudesse abalar seu avô doente e aumentar seu estresse.
“Agora é que você aparece?” Sephina olhou feio para Natalie. “Ele ficou hospedado com você, o mínimo que poderia fazer é estar aqui para os exames dele.”
“Eu pensei que estava deixando ele nas mãos mais capazes — as suas, Vovó — então eu não precisava me preocupar,” Natalie respondeu calmamente, oferecendo um sorriso tranquilizador para o avô, embora pudesse ver a preocupação nos olhos dele.
“Não se preocupe, Vovô. Tenho certeza de que seus exames vão voltar bons, e você ficará perfeitamente saudável,” Natalie assegurou.
Albert deu-lhe um sorriso constrangido, seus pensamentos correndo em uma direção diferente. Tudo vai ficar bem? Isso é exatamente o que mais me preocupa.
O médico entrou na sala com seu assistente seguindo-o de perto. Albert foi o primeiro paciente a rezar para os deuses para que os laudos saíssem piores.
O médico examinou os laudos em sua mão, apertando os lábios em uma linha fina, sua expressão sugerindo que havia algo preocupante.
“O que diz o laudo?” Sephina perguntou rapidamente, enquanto Natalie olhava com preocupação crescente.
“Senhora Ford, esperávamos dar alta ao Senhor Ford hoje,” o médico começou, “mas parece que precisaremos mantê-lo aqui por mais um mês.”
Tanto Sephina quanto Natalie sentiram sua preocupação aumentar com a notícia, mas havia uma pessoa na sala que lutava para suprimir um sorriso — Albert.
Meu genro é realmente capaz, Albert pensou alegremente. Terei que agradecê-lo adequadamente depois.
“O que exatamente tem no laudo?” Sephina perguntou, com a voz elevada.
“Nada muito sério ou que ameace a vida imediatamente,” o médico explicou. “No entanto, ainda precisamos monitorar sua condição cardíaca de perto para garantir que não surjam complicações. Alguns testes indicam preocupações menores, que podemos tratar enquanto o mantemos em observação pelo próximo mês. Só então poderemos tomar uma decisão mais informada.”
“Você está só querendo manter meu marido aqui para tirar mais dinheiro de um cliente VIP, não é?” Sephina retrucou irritada.
“De maneira alguma, Senhora Ford. O Senhor Ford tem sido nosso paciente valoroso por anos, e nos importamos genuinamente com o bem-estar dele,” o médico respondeu calmamente. “Na verdade, o próximo mês de tratamento do Senhor Ford será inteiramente coberto pelo hospital. Não haverá nenhuma cobrança para o paciente e sua família.”
Sephina, incapaz de argumentar mais com o médico, voltou sua frustração para Natalie — o alvo óbvio que havia sido fonte de aborrecimento ultimamente.
“Você vê o que fez?” ela disparou. “Em vez de manter seu avô seguro no hospital, você deixou ele passear por aí. Qual foi o sentido de levá-lo para a sua casa quando ele está doente?”
Natalie não pôde refutar a alegação de sua avó, sentindo-se culpada por ter sido causado por sua negligência. Ela olhou para o avô com um olhar de desculpas.
O coração de Albert afundou, “Não a culpe por isso, Sephina. Fui eu quem escolheu ir para a casa dela, e isso não tem nada a ver com minha condição. Pare de acusá-la sem motivo.”
“Você sempre a defende, não importa o quão descuidada ela seja,” Sephina cuspiu com raiva.
“Senhora Ford,” o médico interveio, “O Senhor Ford sair do hospital não teve impacto na condição dele. Na verdade, estar em um ambiente positivo e feliz é bom para seu coração e mente estressados. Ele pode sair ocasionalmente, contanto que retorne aqui para consultas regulares.”
Sephina olhou para Albert, seus olhos se estreitando. “Até os médicos estão nessa com você, hein? Só para você poder fazer o que quiser.”
Albert foi momentaneamente surpreendido, como se pego de surpresa, mas rapidamente recuperou a compostura. “O que você quer dizer? Você acha que eu gosto de estar doente? Que eu prefira passar os últimos dias da minha vida preso em um hospital em vez de vivê-la? Você acha que eu estou escolhendo estar doente?” Sua voz quebrou enquanto ele segurava as lágrimas, parecendo desolado e comovente.
Essa era a única maneira que funcionava com sua esposa. Ele não podia ser pego ou poderia esquecer de ir para a casa de Natalie de novo.
“Vovô,” Natalie disse suavemente ao ir até ele. “Por favor, não fique triste. A vovó não quis dizer isso.”
Sephina suspirou, lançando um olhar para o médico, que assentiu educadamente antes de deixar a sala, claramente ansioso para se distanciar da tensão da família. Ele já havia feito o que foi instruído por alguém que não ousava desafiar.
Nesse momento, Jay e Clara entraram no quarto do hospital. Sentindo a atmosfera pesada e notando o pai enxugando as lágrimas, Jay perguntou, “O que aconteceu? Está tudo bem com o Pai?” Ele andou até Albert, seu rosto marcado pela preocupação, antes de lançar um olhar fulminante para Natalie. “Saia da frente.”
Natalie ficou de pé, mas Albert segurou sua mão. Ela o tranquilizou baixinho, “Estou bem aqui.”
Albert olhou severamente para o filho. “Não há necessidade de ser rude com ela. Ela é sua filha.”
“E você é meu pai. É errado estar preocupado com você?” Jay rebateu, ignorando Natalie intencionalmente. Ele sentou-se na beira da cama e virou-se para Sephina. “O que diz o laudo?”
Sephina relatou o que o médico havia dito, em seguida lançou um olhar cortante para Natalie. “É culpa dela, embora o médico tenha ficado do lado dela. Ela deve ter dito algo para ele concordar com ela. Não há nada que ela não possa manipular.”
Natalie quis protestar, mas de alguma forma ela se culpou por ter sido ignorante em relação ao homem idoso. Ele deveria ter ficado no hospital.
Jay, já enfurecido por razões próprias, avançou em direção a Natalie. “Você… você matou sua mãe, e agora quer matar meu pai também, sua coisa maldita?”
“Jay!” Albert exclamou, mas seu filho não ouviu.
Natalie olhou para o pai em descrença. Matou a mãe dela?
A acusação atingiu-a como um soco. Era verdade que ela havia sido a única a insistir para que sua mãe fosse naquela viagem de iate com ela, esperando que pudessem passar tempo juntas, mas acabou resultando na perda de sua mãe.
A culpa que ela havia enterrado no fundo do coração foi agora arrastada à superfície pelas palavras do pai. Lágrimas começaram a brotar em seus olhos.
“Por que você está me olhando assim? Tão teimosa, né?” Jay rosnou, levantando a mão como se fosse bater nela, sem ver a dor nos olhos dela.
Natalie ficou imóvel, incapaz de se mover. Ela nem sequer tentou desviar.
Mas antes que a mão de Jay pudesse fazer contato, foi parada no ar por uma pegada forte.
Jay virou, a fúria inabalável, mas viu-se incapaz de soltar a mão. Ele encarou o homem imponente à sua frente, “Você… quem é você? Como se atreve a se meter nos assuntos da nossa família?”
“Parece ser um assunto da minha família também quando envolve minha esposa, que está sendo abusada,” a voz fria e ameaçadora do homem ecoou pelo quarto.
Seu olhar profundo penetrava em Jay, a calma nele mascarando sua vontade de despedaçar aquele homem ali mesmo, naquela hora, por sequer querer machucar Natalie.