Casada com Meu Irmão Postiço Bilionário - Capítulo 52
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- Capítulo 52 - 52 Vovó Irritante 52 Vovó Irritante Depois que Justin saiu
52: Vovó Irritante 52: Vovó Irritante Depois que Justin saiu, Natalie preparou-se para levar seu avô de volta ao hospital e em seguida se dirigir para inspecionar um projeto de reforma que ela tinha aceitado.
Enquanto ela se arrumava, Albert sentou-se na sala de estar, assistindo casualmente às notícias, apenas para exclamar em certos momentos o que assistia. “O que diabos está acontecendo? Como ela ousa anunciar isso sem sequer me consultar?”
Ouvindo sua voz irritada, Natalie apressou-se para fora de seu quarto, apenas para ver a notícia piscando na TV.
Sephina Ford, Presidente do Grupo Ford, acabara de anunciar aos repórteres que a próxima herdeira da família Ford e do grupo empresarial Ford seria sua segunda neta, Briena Ford.
Sephina falava com confiança para os repórteres, com Briena e Jay sentados de cada lado dela.
‘Essa mulher não me deixa em paz.” Natalie manteve a compostura e decidiu acalmar o velho primeiro.
Ela sentou ao lado dele e segurou sua mão, “Acalme-se, Vovô.”
Albert estava claramente irritado, a frustração evidente em seus olhos. “Você deveria ser a herdeira, Natalie. Você é a neta mais velha, você é mais capaz. Sua mãe — ela foi quem construiu esta empresa até o que ela é hoje, mesmo que eu a tenha iniciado. Caryn deu tudo a esta empresa.”
“Eu sei, Vovô,” Natalie respondeu gentilmente, “mas todos na família têm seus direitos sobre esta empresa. Afinal, foi você quem começou. Todos são herdeiros.”
“Mas…”
“Vovô, por favor, deixe-me lidar com isso,” a voz de Natalie firme e suas expressões determinadas. “Quero lutar pelos meus próprios direitos. Confie em mim—eu vou conseguir o que me pertence.”
“Você pode? Sua avó não é fácil de lidar.”
“Eu sou neta dela, então também não sou fácil,” Natalie respondeu com um sorriso confiante. “Eu prometo, Vovô, você me verá sentada na cadeira de líder do Grupo Ford. Você confia em mim?”
Albert a observou por um momento, depois acenou com a cabeça. “Está bem. Eu sei que você é tão capaz quanto sua mãe. Quando chegar a hora, eu transferirei todas as minhas ações para você.”
“Não há necessidade disso, Vovô,” Natalie disse rapidamente, “Por agora, tudo o que preciso é do seu apoio.”
“Você tem, sempre,” Albert a assegurou.
Eles ouviram um repórter questionar Sephina, “Senhora Ford, se você fizer de Briena Ford a herdeira, o que resta para a Senhorita Natalie? Ela não é uma das principais acionistas?”
A expressão de Sephina permaneceu fria e resoluta enquanto respondia. “Ter mais ações por herança não significa que eles sejam capazes de administrar um grande grupo como a Corporação Ford. Não podemos entregar a empresa a mãos irresponsáveis, pois isso diz respeito ao futuro da empresa e ao sustento de milhares de funcionários que trabalham para nós.”
Sua voz era afiada e inabalável. “Vocês estão cientes de que Natalie tem sido bastante problemática ultimamente. Ela precisa trabalhar duro e provar seu valor. Portanto, decidi atribuir a ela a empresa de relações públicas e recursos humanos que sua mãe, Caryn Ford, iniciou, mas não conseguiu desenvolver totalmente devido à sua morte prematura. Se Natalie puder transformar essa pequena divisão dentro do Grupo Ford em uma entidade de sucesso, então eu poderia considerar dar a ela algo mais substancial.”
A coletiva de imprensa terminou com os repórteres parabenizando Briena, que aceitou a atenção graciosamente, parecendo completamente a parte de uma herdeira polida e elegante. Sua vestimenta cara e maneiras bem-educadas deixaram uma impressão positiva em todos os presentes, fazendo Natalie parecer ainda mais indigna diante dela.
O rosto de Albert ficou tenso de frustração, mas Natalie simplesmente desligou a TV e se levantou. “Vamos, Vovô. Vou levá-lo ao hospital, e depois tenho que ir trabalhar.”
Albert, ainda processando as palavras de Sephina, olhou para Natalie com preocupação. “Você deixou seu emprego na Browns. Com que trabalho você está ocupada agora?”
Natalie ofereceu um sorriso tranquilizador, “Apenas algumas tarefas aleatórias para ganhar dinheiro suficiente.”
“Você não vai me contar o que é?”
“Talvez em breve.”
Após deixar Albert no hospital, Natalie estava prestes a ir para a visita ao local quando seu telefone tocou.
‘Como esperado. Ela não consegue esperar para zombar de mim,’ Natalie encostou na beira da estrada e atendeu a ligação.
“Você deve ter visto as notícias,” a voz de Sephina veio através, tão afiada quanto sempre.
“Eu não pude deixar de ver alguém cavando a própria cova,” Natalie respondeu sarcasticamente.
Em resposta, Sephina elevou sua voz. “Venha ao escritório assinar alguns documentos se você quiser aquela pequena empresa que sua mãe deixou. Se não, ficarei mais do que feliz em vender essa empresa inútil para outra pessoa.” Seu tom deixava claro que ela não estava brincando.
“Está bem,” Natalie desligou e virou o carro, enquanto murmurava para si mesma, “Meu querido cliente VIP, parece que você terá que esperar um pouco mais para sua casa ficar pronta. Minha vida é uma obra de arte, e está exigindo toda a minha energia criativa agora.”
Natalie chegou ao escritório. Embora a empresa que lhe estava sendo concedida não fosse um ativo lucrativo, era algo que sua mãe havia decidido começar na época como algo inteiramente seu, além de administrar o grupo Ford. Como ela poderia deixar isso cair nas mãos de outra pessoa?
Ao entrar no escritório de Sephina, Natalie viu Briena e Clara presentes também. Ela conseguia ver aquelas expressões arrogantes no rosto de mãe e filhas. Ignorando as formalidades, Natalie se posicionou em frente à mesa de Sephina, nem se dando ao trabalho de sentar.
“Onde eu preciso assinar? Vamos resolver isso logo.”
Surpreendeu-as que Natalie não mostrasse desagrado ao declarar Briena como a herdeira.
Sephina empurrou o arquivo na direção dela atravessando a mesa. Natalie pegou e começou a folhear as páginas, sua expressão séria e concentrada.
“Natalie, você deveria pelo menos sentar,” Briena sugeriu.
“Eu vou sentar quando a cadeira que eu quero estiver vazia,” Natalie respondeu sem olhar para cima dos papéis.
“Há muitas cadeiras vazias aqui…”
“A que eu quero, nossa avó está sentada nela.” A resposta casual de Natalie, como se ela não tivesse dito nada de errado, deixou a sala em silêncio chocado.
Os olhos de Sephina se estreitaram, sua voz fria enquanto respondia, “Você parece ter perdido a cabeça.”
“Ainda não perdi,” o tom de Natalie enganosamente calmo como se estivessem discutindo algo casualmente durante o chá. “Mas no dia que eu perder, você vai se arrepender de tudo o que fez comigo, Vovó.”
“Você—”
“Shhh! Deixe-me me concentrar na leitura,” Natalie interrompeu, ainda absorta na leitura dos documentos. “Hmm, isso parece bom.” Com isso, ela assinou os papéis, deslizou o arquivo de volta através da mesa, e finalmente encontrou o olhar furioso de Sephina. “Não esqueça suas palavras, Sephina Ford. Vou fazer esta empresa ter sucesso.”
Sephina ergueu uma sobrancelha, sua expressão uma mistura de desdém e desafio. “E se você não conseguir?”
Natalie fingiu ponderar por um momento, depois respondeu com indiferença fria, “Então eu terei que matar você e sua preciosa neta para tomar controle desta empresa.”
Slam!
Sephina bateu a mão na mesa, sua fúria explodindo. “Você… você quer nos matar?”