Casada com Meu Irmão Postiço Bilionário - Capítulo 453
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Capítulo 453: O Fim Cruel de Colin
Primeiro, Aaron se colocou na frente de Serena e ajoelhou-se diante dela. A mulher sentada na cadeira de rodas notou sua presença. Nos últimos tempos, ela sempre aguardava vê-lo—isso a fazia sentir como se Alex ainda estivesse com ela.
“Alex?” ela disse da forma habitual, seu olhar distante e vazio finalmente mostrando um sinal de reconhecimento.
Aaron murmurou.
Ambos os irmãos—sempre que a encontravam—ela os chamava de Alex, e eles nunca a corrigiam. Não havia motivo; suas memórias pareciam presas no passado.
“Trouxe alguém aqui,” ele disse suavemente. “Você pode querer ver essa pessoa.”
Ela simplesmente olhou para ele enquanto Aaron se levantava e se afastava. No momento seguinte, dois guardas do grupo Obsidian arrastaram um homem ao seu campo de visão, parando a poucos metros de distância.
Serena olhou para o homem. No momento em que reconheceu aquele rosto, seu corpo ficou rígido, sua expressão se endureceu e seus olhos se arregalaram em choque. Lentamente, a raiva começou a inundá-los. Suas mãos agarraram firmemente os braços da cadeira de rodas, sua mandíbula se apertou, e ela trincou os dentes em fúria.
Ela queria dizer algo—expressar a raiva que crescia dentro dela—mas as palavras não viriam facilmente. Sua boca mal falara em quase duas décadas.
Justin, Natalie e Marina chegaram ali também.
“Justin, isso pode piorar a condição dela,” disse Marina.
“Não vai,” Justin garantiu.
Serena parecia querer sair da cadeira de rodas e ir até aquele homem, mas ela não poderia se levantar, não importasse o quanto quisesse se mover. Seus olhos furiosos se tornaram úmidos com a dor ressurgindo do passado.
Colin estava igualmente chocado ao vê-la. “Você… você está viva?”
Aaron respondeu, “Ela conseguiu sobreviver porque estava esperando por este dia. Ela estava esperando para matá-lo com suas próprias mãos.”
Colin engoliu seco. Ele tinha visto, no passado, do que Serena era capaz. Ela havia matado cruelmente muitos de seus homens naquele dia.
Aaron tirou uma arma e a segurou na frente de Serena. “Você quer usar isto?”
Com seus olhos úmidos, Serena olhou para a arma, mas a afastou gentilmente. Ao mesmo tempo, seu olhar inquieto e vingativo procurava por outra coisa.
Dessa vez, Justin deu um passo à frente—como se entendesse exatamente o que sua mãe queria naquele momento. Ele tirou um punhal afiado e lindamente trabalhado e o segurou em frente a ela.
O cabo do punhal ostentava o símbolo da coroa de Obsidian: uma coroa negra serrilhada com fissuras brilhantes.
Era o símbolo do grupo mais poderoso, cruel e misterioso—Obsidian—temido por figuras poderosas em todo o mundo.
Naquela época, após o acidente de Garwin em Belvorn, até mesmo Howard Everthorn recebeu um aviso deles. O próprio sinal do grupo Obsidian era suficiente para aterrorizá-lo.
Os olhos de Serena se estreitaram ao ver o punhal afiado e perfeitamente trabalhado. Suas mãos lentamente se moveram para tomá-lo de Justin.
Enquanto isso, Justin virou-se para Natalie. “Leve a vovó para dentro, e não saia até terminarmos.”
Natalie queria ficar, mas percebeu que se Justin pediu que ela saísse, isso significava que algo horrível estava prestes a acontecer. Ela não tinha coração fraco, mas sabia que não deveria testemunhar nada perturbador na situação em que estava—e também não era bom para a senhora idosa, Marina.
Natalie levou a velha senhora para dentro, e Marina obedeceu.
Justin olhou para Colin. “Você deve se lembrar de como ela rasgou seus homens usando apenas um punhal. Agora é a sua vez, e eu asseguro que será tão doloroso quanto possível.”
Colin engoliu seco mais uma vez. Ele já podia sentir o sangue drenando de seu corpo.
A mão fraca de Serena segurava o cabo da adaga com toda a força que conseguia reunir.
Enquanto isso, Justin sinalizou aos guardas para trazerem Colin mais perto, já que Serena ainda não conseguia ficar de pé adequadamente.
“Não!” Colin lutava para se libertar enquanto gritava e implorava. “Apenas me mate de uma vez. Use a arma!”
Aaron sentiu um senso de satisfação sombria ao ver o medo nos olhos de Colin. Era o mesmo medo que Serena sentiu quando Colin torturou Alexander—quando ela implorou para que ele os matasse rapidamente, mas ele recusou.
Colin desfrutava torturar Alexander, que nunca emitia um som de dor para não deixar sua esposa saber o tipo de dor que estava sofrendo. Mas ela sabia bem quanta dor ele devia estar sentindo e isso a fazia se sentir ainda pior por ele estar suportando isso por sua causa.
Mesmo quando Alexander estava morrendo, se importava mais com sua esposa do que consigo mesmo. Ele não queria que ela testemunhasse seu sofrimento. Mesmo na morte e na dor, seus olhos apenas procuravam por ela e, apesar da dor, ele sorria para ela como se estivesse garantindo que estava bem.
Os olhos de Aaron ficaram úmidos com a memória dolorosa.
Colin estava agora bem na frente dela, confinado pela força de dois guardas fortes, incapaz de se mover mesmo um centímetro.
O olhar vingativo e sombrio de Serena pairou sobre o rosto aterrorizado de Colin por um momento antes de se mover para seu pescoço, depois se estabelecer no peito.
“Tirem a camisa dele,” Justin instruiu os guardas.
Enquanto os dois guardas seguravam Colin, outro avançou e rasgou a camisa azul escura que ele estava vestindo. Ela já estava enrugada e desarrumada. O paletó de seu terno há muito fora descartado.
Agora, ajoelhando-se ali de peito nu, Colin foi arrastado para perto de Serena. Em resposta, seu aperto na adaga se intensificou ainda mais, seu olhar fixou-se em um ponto específico no peito de Colin. Sua mão se moveu—ainda estava um pouco trêmula, mas sua determinação era firme.
Com cada grama de energia que tinha, ela o esfaqueou logo abaixo da clavícula, onde a primeira costela da caixa torácica está ligada ao esterno por cartilagem. Um golpe perfeito—mesmo depois de tantos anos segurando uma faca. Não muito profundo, mas o suficiente para executar o que ela havia planejado.
Um grito escapou da boca de Colin, mas não teve efeito em Serena. Era como se ela não pudesse ouvir nem ver nada além de sua vingança.
Ela tentou arrastar a faca para baixo, mas sua força não era suficiente.
Justin sabia exatamente o que sua mãe queria. Ele cobriu sua mão com a dele, ajudando-a a apertar o punho na faca e guiá-la para baixo, fazendo com que a primeira costela se separasse onde estava presa.
Sangue escorreu, mas a facada foi precisa—habilmente colocada para evitar que Colin sangrasse muito rapidamente.
Justin e Aaron olharam para Serena, cujos olhos úmidos estavam cheios de tristeza, ódio e raiva ao mesmo tempo, mas então ela tinha um sorriso maligno nos lábios.
Ela esfaqueou mais uma vez, e dessa vez foi a segunda costela, onde mais uma vez Justin a ajudou e eles repetiram a mesma coisa.
Os gritos dolorosos de Colin não cessavam.
“O resto… deixe-me fazer por você. Apenas assista e aproveite,” Justin disse a ela enquanto pegava a faca de Serena, que permitiu que ele a pegasse.
Seu olhar estava fixo apenas em Colin, como se ela não pudesse esperar para vê-lo sofrer.
Justin ficou na frente de Colin como um demônio. Os dois guardas sabiam o que tinham que fazer e o soltaram—Colin já estava em imensa dor, sua costela separada.
Colin começou a falar através dos dentes cerrados e da dor. “Aiden… seja humano…”
Em resposta, Justin o chutou no ombro, derrubando-o no chão. Os guardas seguravam firmemente as pernas e braços de Colin enquanto Justin se ajoelhava ao lado dele, certificando-se de que Serena pudesse ver tudo claramente.
“É isso que ela quer—em troca do que você fez ao marido dela,” Justin disse a Colin. “E, coincidentemente, é o que eu quero pelo que você fez aos meus pais.”
“Aiden, por favor… Ahhh!”