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Casada com Meu Irmão Postiço Bilionário - Capítulo 390

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Capítulo 390: Herdeiro do Legado de Riverdale

Na propriedade Riverdale.

“Não recebemos nenhuma resposta dele, Sr. Riverdale,” reportou o homem de terno, Kavin.

O velho, sentado em uma cadeira de encosto alto, tamborilava os dedos lentamente nos apoios de braço. Seus olhos semi cerrados brilhavam com uma intensidade contida.

“A criança está ficando ousada agora que cresceu,” ele murmurou.

Seus dedos pararam enquanto ele acrescentava friamente: “Parece que é hora de refrescar sua memória sobre o passado.”

“Alguma ordem para mim?” Kavin perguntou, esperando pacientemente.

“Deixe-o descansar por hoje. Amanhã, eu irei pessoalmente encontrá-lo.”

“Sim, Sr. Riverdale.”

Kavin deixou a sala silenciosamente, deixando o velho sozinho. Seus olhos permaneceram fixos na tela da televisão à sua frente, onde a foto do Justin era exibida de forma proeminente.

“Você tem vivido no País Oriental… bem debaixo do meu nariz… construindo seu império,” murmurou o velho. “E eu nem sabia.”

Sua voz caiu, carregada tanto de curiosidade quanto de desafio.

“Você deve ser realmente capaz—para se esconder de alguém como eu. Vamos ver do que você é realmente feito, Aiden. Vamos ver se você ainda é o mesmo escolhido do passado—meu neto, o herdeiro escolhido do legado Riverdale.”

—–

No dia seguinte, saindo de sua cobertura no topo do prédio, Justin finalmente fez sua aparição na sede corporativa da NextEra, em frente a todos os funcionários.

Desde que a notícia foi divulgada, todos sabiam quem era, de fato, seu misterioso chefe, e esperavam ansiosamente para vê-lo pessoalmente.

O homem que outrora liderou o Grupo Harper e o transformou em um império também era seu chefe. Agora era de conhecimento geral: enquanto trabalhassem sob ele, seus futuros estariam garantidos.

Justin entrou na área de recepção do arranha-céu, onde os funcionários haviam se reunido para recebê-lo. Sem se incomodar com a atenção, ele caminhou diretamente para o elevador privado que levava ao seu andar.

As pessoas ficaram em silêncio, impressionadas, incapazes de desviar os olhos dele. Sua simples presença era suficiente para inspirar admiração. O poder irradiava dele sem esforço.

No andar superior—reservado exclusivamente para ele—Justin se acomodou em seu escritório. Harvey já estava lá, pronto para relatar as operações da empresa, enquanto Noah saiu discretamente para cuidar de suas tarefas.

Algum tempo depois, Noah retornou, sua expressão séria.

“Sr. Harper,” disse ele, “o convidado mais esperado chegou.”

“Deixe-o entrar,” Justin respondeu.

Noah acenou com a cabeça e saiu.

Hayden, que revisava alguns arquivos, ergueu o olhar. “Parece que é a sua vez de lidar com o incômodo. Eu vou me retirar.”

Justin fez um leve aceno com a cabeça. Hayden juntou seus documentos e saiu.

Alguns minutos depois, a porta do escritório se abriu novamente. Noah entrou, seguido por dois homens.

O primeiro era um homem mais velho em um terno escuro e elegante. Seu cabelo espesso era completamente grisalho, e ele caminhava com uma bengala distinta em uma das mãos. Apesar da idade, ele carregava uma autoridade imponente. Sua expressão era inescrutável, fria, mas composta.

Seguindo-o estava Kavin, seu fiel auxiliar.

Justin olhou para o homem, seus olhares finalmente se encontrando. Justin não se levantou para cumprimentá-lo enquanto o homem caminhava em direção à sua mesa com expressões indiferentes.

“Parece que, junto com suas memórias, você também esqueceu suas maneiras,” comentou o velho.

O olhar de Justin, que estava fixado no topo prateado da bengala do homem—adornado com o Brasão da Família Riverdale, uma cobra enrolada em uma espada—voltou a encontrar os olhos dele.

“Permitir que estranhos sequer me encontrem já excede o nível de educação que me dou ao trabalho de manter,” Justin respondeu friamente.

O velho o encarou, olhar calmo mas calculista—sua mente claramente trabalhando por trás da superfície.

“Agora que você está aqui,” Justin acrescentou, gesticulando casualmente em direção à cadeira, “fique à vontade.”

Kavin avançou e puxou a cadeira para Aeldric Riverdale. Uma vez que o velho se sentou, Kavin deu um passo respeitoso para trás, ficando à distância ao lado de Noah—ambos auxiliares observando silenciosamente enquanto seus chefes se enfrentavam.

“Você sabe quem eu sou,” disse o velho com um ar inconfundível de superioridade.

“Aeldric Riverdale,” Justin respondeu sem hesitação.

“Então você também deve saber quem você é… e por que estou aqui,” pressionou Aeldric, sua voz firme.

“Eu sei quem eu sou,” disse Justin uniformemente, “e também sei que—não vou ceder ao que quer que você tenha vindo buscar.”

O velho riu, divertido, como se as palavras de Justin fossem nada mais do que uma brisa insolente. “Se você não tivesse perdido suas memórias, não ousaria dizer isso.”

“Se você soubesse que eu não sou mais o garoto de dez anos que algum dia pode ter lhe temido,” Justin rebateu suavemente, “você também não estaria sentado tão confortavelmente na minha frente.”

“Dirigir uma grande empresa parece ter feito você acreditar que possui o mundo,” Aeldric murmurou com um traço de desprezo.

Justin apenas o encarou de volta, arrogância e orgulho brilhando em seus olhos—igualando ou até superando os de Aeldric.

Então Justin riu. “Se ao menos você soubesse.”

“Você já se divertiu o suficiente ficando longe,” declarou Aeldric, seu tom final, como se suas palavras fossem lei. “Agora é hora de voltar para casa.”

“Eu já disse,” Justin respondeu, indiferente, “não vou obedecer ao que quer que você tenha vindo buscar.”

Em resposta, Aeldric virou-se para seu assistente. “Kavin, mostre a ele.”

Kavin ligou a tela de seu tablet, depois se aproximou da mesa de Justin e o colocou sobre ela. Noah pegou o aparelho e o posicionou na frente de Justin.

“Dê uma boa olhada nessas fotos,” disse Aeldric.

Justin olhou para as imagens, uma por uma. Uma mulher de aparência frágil apareceu na tela, sentada em uma cadeira de rodas. Sua expressão estava vazia—seu olhar distante, como se sua alma já tivesse partido há muito tempo, deixando apenas a casca de um corpo para trás.

O coração de Justin acelerou.

Era ela—a mulher da foto de família. Sua mãe. Aaron não disse que ela estava morta?

“Essa é sua mãe,” declarou Aeldric friamente. Suas próximas palavras foram ainda mais frias. “Ela já estava meio morta depois de ver o marido morrer. E então, quando seus filhos foram mortos e ela mal sobreviveu ao acidente… ela perdeu o pouco que lhe restava.”

Justin encarou a tela em silêncio, notando a total falta de emoção na voz do velho. Não havia luto pela morte do próprio filho, e tampouco preocupação pela mulher agora vivendo como um fantasma. Nada.

A expressão de Justin permaneceu inalterada enquanto ele perguntava, “Por que está me mostrando isso?”

“Para que você saiba que sua mãe está viva—e vivendo sob meus cuidados,” respondeu Aeldric suavemente, levantando uma sobrancelha. “Você não quer vê-la?”

“Para mim, ela parece uma estranha,” Justin respondeu calmamente, sem mostrar nenhuma de suas emoções para aquele homem. “Você pode continuar cuidando dela, se ela significar algo para você.”

“Ela não passa de lixo para mim,” Aeldric disse sem piscar. “Mas eu a mantive viva… na esperança de que um dia, meus netos viessem por ela.”

“Você não sabia que seus netos foram mortos?” Justin perguntou, questionando a confiança daquele homem. Também ignorando o fato de que este homem acabara de chamar sua mãe de lixo. Mas ele faria a contagem disso.

A risada do velho ecoou pelo escritório, profunda e assustadora. “Você é meu neto. Ninguém pode matar você. Mesmo se eu o jogasse num poço cheio de fogo, sei que você sairia rastejando vivo. Essa é a razão pela qual você foi escolhido. Você já provou do que é capaz—e agora, está na hora de tomar seu lugar.”

“Não estou interessado,” Justin respondeu tranquilamente, impassível.

“Você veio aqui sabendo de tudo,” disse Aeldric, seu olhar afiado. “Isso, por si só, significa que você tem toda a intenção de confrontar seu passado—e a mim.”

Aeldric inclinou-se ligeiramente para frente, sua voz calma, mas carregada de peso.

“Quer ouvir algo interessante do passado, meu caro Aiden? O porquê de você ter sido escolhido… por que você é tão especial para mim?”

Justin não respondeu. Apenas o encarou, sua expressão inescrutável.

Aeldric tomou o silêncio como permissão para continuar.

“Deixe-me contar sobre um momento do passado,” começou ele, voz baixa e deliberada. “Um momento que mudou tudo. O dia em que você chamou minha atenção—e o dia em que decidi que você seria meu herdeiro.”

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