Casada com Meu Irmão Postiço Bilionário - Capítulo 388
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Capítulo 388: Encontro com uma Mãe
No dia seguinte, Justin já havia partido para o País Oriental. Ele estava revigorado e cheio de energia—enquanto Natalie se arrastava para o escritório em um estado sonolento.
Justin não tinha deixado ela dormir na noite anterior, alegando que, como ficariam separados por um tempo, ele precisava compensar todo o tempo perdido com antecedência.
Natalie não teve escolha a não ser ceder a ele.
Agora, engolindo analgésicos para aliviar a rigidez em seus músculos, ela de alguma forma conseguiu chegar ao Grupo Harper, amaldiçoando silenciosamente seu marido por sua energia infinita.
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Enquanto isso, no Grupo Ford, Briena finalmente foi autorizada a retornar e reassumir sua posição como CEO. Embora as pessoas na empresa fofocassem pelas suas costas, na superfície, tinham de manter uma atitude respeitosa.
Briena não via a hora de colocar sua vida de volta nos trilhos.
“Mãe, Ivan não me contatou nem uma vez. Quando eu o chamo, ele não atende,” comentou Briena amargamente. “Depois do desastre com meu filme, nenhum homem respeitável de uma família rica iria querer se casar comigo. Só me resta o Ivan agora.”
Clara sabia perfeitamente disso também. A mídia estava fervilhando com especulações sobre se Ivan iria romper o noivado—mas os jornalistas não tinham conseguido arrancar nenhuma declaração dele.
“Ele não vai desaparecer assim tão facilmente,” Clara disse. “Afinal, ele tem projetos importantes com o Grupo Ford. Ele terá que aparecer eventualmente para se encontrar com a CEO.”
“Você está certa, mãe. Uma vez que eu o encontrar, vou tentar explicar tudo.”
Clara concordou com um murmúrio, depois acrescentou, “Agora esqueça o Ivan por um momento e pense em como impedir seu pai de trazer Sephina de volta.”
“Eu não vi o Papai no escritório. Ele já saiu para buscá-la?” Briena perguntou, alarmada.
“Ele não estava no escritório?” Clara perguntou, chocada. Ela rapidamente fez algumas ligações e confirmou—Jay de fato havia ido a algum lugar.
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Jay chegou à Cidade de Valena. Embora raramente tivesse visitado nos últimos anos, ele ainda se lembrava do local como a palma da sua mão. Quando era criança, Sephina costumava trazê-lo aqui sempre que Albert estava fora em viagens de negócios. Ela amava o sossego, e durante aqueles dias ela dava toda sua atenção ao filho.
As lembranças apertaram o coração de Jay enquanto o carro finalmente parava em frente ao pequeno portão de madeira que levava à casa situada no centro da fazenda. O lugar ainda estava cercado por uma vegetação exuberante, tão pacífico e intocado quanto ele se lembrava.
Um empregado saiu para recebê-lo.
“Onde está minha Mãe?” Jay perguntou.
“A senhora está nos fundos da fazenda,” respondeu o empregado, então conduziu o caminho.
Jay seguiu pelo longo caminho ladeado por árvores e flores, até alcançar os fundos da casa. Dali, a vista se abria para um céu limpo e montanhas distantes—ainda de tirar o fôlego, mesmo após todos esses anos.
Lá, sentada tranquilamente em uma cadeira, estava Sephina. Ela estava de frente para o horizonte, imóvel e serena.
Jay parou, lembrando—aquele sempre fora seu lugar favorito.
“Mãe,” ele chamou gentilmente.
Sephina olhou para ele, mas não demonstrou surpresa com sua chegada. “Você deveria estar na empresa,” ela disse simplesmente.
Jay aproximou-se dela. “Você não me disse que vinha para cá. Eu fiquei preocupado.”
“Decidi viver aqui a partir de agora,” ela respondeu sem desviar o olhar.
“Mãe, você realmente vai abandonar nossa casa?” ele questionou em voz baixa.
“Aquela não é minha casa,” ela disse, seu tom calmo e indiferente. “Na verdade, nunca foi. Albert construiu aquela casa na cidade por conveniência própria. Mas minha casa sempre foi aqui. E agora, aquele lugar é seu. Você pode cuidar dele.”
Quanto mais composta ela parecia, mais doía.
“Mãe… você está me abandonando também?” ele perguntou, com a voz trêmula.
“Você nunca foi meu para que eu o abandonasse,” ela disse, sua voz firme, mas sem amargura. “Você conseguiu o que queria, Jay. Agora vá. Viva sua vida. Não precisa se preocupar comigo.”
Ao ouvir que ela já não o considerava seu filho, Jay sentiu-se profundamente magoado. Ele imediatamente ajoelhou-se na frente dela e segurou sua mão.
“Mãe, não diga isso. Eu sou seu filho,” ele disse, com a voz apertada pela emoção.
Sephina não respondeu.
“Eu fiz tudo pela minha filha—sua neta. Mas ainda sou seu filho, e sempre cuidarei de você.”
“Eu posso cuidar de mim mesma,” ela respondeu, gentilmente puxando a mão para longe dele. “Eu posso ser velha, mas ainda sou capaz. Não te odeio pelo que você fez, então não há necessidade de sentir culpa. Apenas quero viver minha vida sozinha, cercada pelas memórias que tenho aqui. Não quero ninguém perturbando minha paz.”
“Mãe…”
“Espero que você cuide da empresa,” ela disse, seu tom mudando para firme. “Se você fracassá-la—nem pense em mostrar sua cara para mim novamente. Eu posso aceitar traição. Eu posso aceitar engano. Mas nunca aceitarei que você falhe com o que Albert construiu do zero. Aquela empresa é a alma dele.”
“Eu não vou falhar com você, Mãe,” Jay respondeu rapidamente. “Briena e eu cuidaremos dela. E eu continuarei a visitá-la—quer você queira ou não. Quando você estiver pronta, eu a levarei de volta para casa.”
Sephina não respondeu a isso, mas disse, “Você pode ir agora.”
Embora relutante, Jay levantou-se. “Voltarei em breve, Mãe,” ele disse baixinho.
Ela não respondeu.
Jay caminhou em direção ao carro. Quando estava prestes a entrar, um dos empregados o chamou por trás.
“Senhor! A senhora pediu para lhe entregar isto,” o empregado disse, entregando uma pequena caixa.
Jay aceitou em silêncio e sentou-se no carro enquanto o motorista dava a partida. Curioso, abriu a caixa—e sua respiração parou.
Dentro estavam biscoitos de mel.
Seus olhos ficaram úmidos.
Quando era criança, esses eram seus favoritos. Ele costumava implorar para Sephina fazê-los para ele, e ela sempre fazia—pacientemente, amorosamente.
Mesmo agora, quando ela deveria estar com raiva dele… ela se lembrou.
Ela ainda os fez para ele.
A culpa de trair sua mãe apertou seu coração enquanto as lágrimas rolavam silenciosamente pelo seu rosto.
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À noite, quando Jay voltou para casa, Clara veio até ele, “Jay, onde você estava? Eu fiquei tão preocupada…”
Ele puxou sua mão para longe dela e olhou-a com raiva, “Se não fosse por você…”
“Jay?” Clara ficou assustada ao vê-lo com raiva.
Ele engoliu sua raiva. Embora Clara tivesse o manipulado, ela não o forçou a fazer nada. Foi ele que seguiu o que ela sugeriu.
“Cai fora,” ele cuspiu e foi para seu quarto.
“Mãe, o que aconteceu?” Briana se aproximou dela. “Por que o Papai está tão bravo?”
“Parece que ele está arrependido do que fez,” Clara respondeu, atordoada.
“Isso significa que ele vai devolver tudo para a avó?” Briena perguntou preocupada.
“Não se preocupe. Assim como enganamos Sephina, podemos enganá-lo e colocar tudo em nosso nome,” Clara respondeu, seu olhar cheio de determinação.
“Mas e se ele criar problemas depois disso?”
“Ele não será capaz de fazer nada,” Clara sorriu. ‘Hora de usar aquele remédio.’