Casada com Meu Irmão Postiço Bilionário - Capítulo 387

Capítulo 387: Ela Sempre Será Minha Mãe

Natalie e Justin estavam assistindo à cobertura das notícias sobre o Grupo Ford.

“Finalmente começou,” Natalie murmurou. “Eu me pergunto qual deve ter sido a reação de Sephina.”

“Ela foi embora para a cidade natal deles,” Justin respondeu.

“Então ela finalmente decidiu desistir,” Natalie suspirou. “Bom para ela. Agora Vovô não precisa mais se preocupar com ela.”

Justin concordou com um murmúrio e, então, disse: “Quer ver uma coisa?”

Surpresa com a mudança repentina, Natalie olhou para ele curiosa e assentiu.

Justin pegou um envelope colocado na mesa de centro e entregou a ela. Ela abriu e tirou a foto, examinando as pessoas nela—especialmente os dois garotos idênticos.

“Sua família?” ela perguntou.

Justin murmurou novamente, confirmando o palpite dela.

“Qual desses dois é você?” ela perguntou.

“Tente adivinhar,” ele respondeu.

“Vocês dois são tão parecidos… até mesmo as expressões são idênticas. É tão difícil dizer,” ela murmurou, estudando a foto. “Até essa pequena pinta no queixo de vocês é idêntica. Me pergunto se sua mãe conseguia diferenciar vocês.”

Justin permaneceu em silêncio. Ele não tinha memórias daqueles dias.

Natalie percebeu a mudança no humor e rapidamente mudou de assunto.

“Mesmo criança, você era tão bonito,” ela disse, corrigindo-se com um pequeno sorriso, “Vocês dois parecem iguais, mas o meu elogio é só para você—qualquer que seja nessa foto.”

Justin sorriu com o esforço dela em respeitar sua possessividade e simplesmente murmurou.

“Você se parece com este homem—seu pai,” ela disse pensativa. “Se os três ficassem lado a lado, provavelmente ele pareceria mais seu irmão mais velho do que seu pai.”

Ela continuou falando, mais para si mesma. “E sua mãe… ela é tão bonita. Não é à toa—assim como seu pai—você se apaixonou por uma mulher bonita também.”

Ela olhou para ele e sorriu. “Não é verdade?”

Ele assentiu, um sorriso nunca deixando seus lábios, seus olhos cheios de afeição por ela. “Sim, você é a mais bonita. É por isso que me apaixonei por você.”

Ela sorriu, como se aprovasse as palavras dele. “Vou garantir que preserve minha beleza mesmo quando estivermos velhos, para que você sempre se sinta bem com sua escolha.”

Ele deu uma risada interna. “Mesmo quando estiver velha, tenho certeza de que você será naturalmente linda—como sempre.”

Ela deu uma risada suave e aconteceu de virar a foto, apenas para notar algo escrito no verso. Ela ergueu uma sobrancelha. “Parece que essa pessoa está pedindo problemas.”

“Por isso eu preciso ir até lá,” Justin acrescentou.

Natalie entendeu agora por que ele havia mostrado a foto para ela. “Quando você vai partir?”

“Amanhã de manhã.”

Houve um breve silêncio da parte dela antes de perguntar, “Quanto tempo você vai ficar longe?”

“Não tenho certeza,” ele respondeu. “Mas vou tentar ser rápido.”

Natalie sabia o quanto poderia ser perigoso, e sua voz suavizou. “Seja cuidadoso.”

Justin murmurou, e Natalie se aproximou para abraçá-lo. “Parece que vou sentir sua falta loucamente.”

Ele a abraçou de volta. “Que tal eu compensar isso…”

“Talvez esta noite,” ela interrompeu com um sorriso provocante. “Eu tenho trabalho para fazer agora. Só voltei para almoçar com você. Hora de voltar.”

Justin segurou a mão dela antes que ela pudesse ir embora e a puxou gentilmente de volta para seu colo. “Tentando fugir?”

Ela balançou a cabeça nervosamente. “Só não quero voltar para o escritório com marcas no pescoço.”

Seu olhar intenso estava fixo no lindo e nervoso rosto dela. “Que tal… em outros lugares? Vou poupar seu pescoço.”

Ao ouvir isso, ela sentiu uma onda de tentação crescer dentro dela, lambendo os próprios lábios inconscientemente. “Bem… mas não vou me atrasar?”

“Vamos ser rápidos,” ele disse, já prestes a deitá-la no sofá.

Ela rapidamente o interrompeu. “Não aqui.”

Ele pausou, então a levou para o quarto.

“Espere—feche a porta primeiro,” ela disse ofegante, tentando se desvencilhar do beijo intenso enquanto ele a pressionava contra a parede dentro do quarto.

Ele ignorou as palavras dela, suas mãos já levantando o vestido enquanto aprofundava o beijo, dominando-a com sua paixão.

“Pelo menos chegue na cama—”

“Você disse que precisa ser rápido. Se formos até a cama, você não vai voltar para o escritório,” ele avisou, virando-a para encarar a parede e pressionando-a firmemente contra ela.

“Justin…” ela murmurou, sua voz desaparecendo.

Protestos dela logo se transformaram em gemidos suaves e sedutores—os únicos sons no quarto, tentadores o suficiente para fazê-lo não querer deixá-la ir embora.

Um tempo depois, quando terminaram, Justin ajudou-a a arrumar as roupas e a compor sua aparência.

“Não acho que consiga entrar no escritório andando reta,” ela disse, tentando se recompor.

“Então não vá,” ele respondeu, dando a ela um olhar significativo através do espelho enquanto estava atrás dela, ajustando o cabelo dela.

Ela se afastou rapidamente, ligeiramente apavorada que ele realmente tentasse mantê-la em casa. “Estou atrasada. Até mais!”

“Seu cabelo—”

“Eu arrumo no carro!” ela gritou enquanto corria para fora da porta.

Justin riu da reação dela. “Vou sentir muita falta dela quando estiver longe.”

—-

À noite, quando Jay voltou para casa, não encontrou Sephina.

“Onde está minha Mãe?” ele perguntou a um empregado.

“Madame ainda não voltou,” informou o empregado.

Jay ficou surpreso. “Minha Mãe saiu do escritório depois da reunião. Para onde ela foi?” Ele imediatamente discou o número de Sephina. O telefone tocou, mas ela não atendeu. Ele tentou mais algumas vezes, mas o resultado foi o mesmo.

Preocupado, ligou para outra pessoa. “Descubra para onde minha Mãe foi,” ele ordenou e desligou, com a expressão se tornando tensa.

Clara desceu as escadas com Briena. “Você sabe para onde minha Mãe foi?” Jay perguntou.

“Não a vi desde que voltei depois da reunião,” Clara respondeu casualmente. “Não sei onde ela está.”

O tom de Jay ficou ríspido. “Ela não voltou para casa e você nem se preocupou em verificar?”

Clara encolheu-se diante da raiva dele. “Achei que talvez ela tivesse voltado para o escritório para cuidar de algo antes de se afastar.”

“Você é inútil,” Jay retrucou, subindo furioso para seu quarto.

Briena virou-se para Clara. “Onde você acha que ela foi, Mãe?”

“Quem sabe,” Clara respondeu com um dar de ombros. “Sinceramente, é melhor que ela nunca volte. Assim, esta enorme mansão será nossa. Não seria perfeito se ela morresse de choque por perder sua posição? Então não precisaríamos nos preocupar mais.”

“Ela realmente vai morrer?” Briena perguntou, um tanto curiosa.

Clara suspirou. “Aquela velha parece dura demais para morrer tão cedo. Mas enquanto ela ficar longe, estamos bem aqui.”

Depois de um tempo, Jay recebeu a notícia de que Sephina havia ido para sua cidade natal, na cidade próxima.

Ele estava prestes a se preparar para partir quando Clara falou. “Jay, não acho que seja o momento certo para ir ver sua Mãe.”

Ele lançou um olhar de reprovação para ela, apenas para ouvi-la continuar, “Estou dizendo isso para o seu próprio bem. Ela deve estar furiosa agora. Se você for ao encontro dela nesse estado, isso pode apenas piorar as coisas entre vocês. Deixe-a se acalmar primeiro—então vá.”

Jay parou, considerando as palavras dela. Ela tinha um ponto. Depois de um momento, ele desistiu de se preparar, decidindo que visitaria Sephina no dia seguinte.

Clara suspirou discretamente de alívio. Graças a Deus. Achei que ele a traria de volta imediatamente.

Ela sentou na cama ao lado dele. “Jay, você se arrepende do que fez?”

Jay não respondeu, permanecendo em silêncio.

Clara gentilmente segurou a mão dele. “Briena é nossa única filha. É nossa responsabilidade protegê-la. Se ela ficasse sem nada, o que seria dela? Ela ainda é jovem. Mãe, por outro lado, já é velha o suficiente para deixar as coisas para trás. Ela pode descansar agora. Espero que você entenda que tudo que fiz você fazer foi para o seu próprio bem—e para o bem de Briena.”

Jay soltou sua mão e deitou na cama, virando as costas para ela.

“Eu vou trazer minha Mãe de volta amanhã,” ele disse com firmeza. “E espero que ela seja tratada com o mesmo respeito que sempre mostramos a ela. Apesar de tudo, ela sempre será minha Mãe.”

“Claro, Jay. Não se preocupe.”

Ela deitou ao lado dele, seus pensamentos se tornando sombrios.

Eu não vou deixar você trazê-la de volta. Esta casa será minha—minha apenas.