Casada com Meu Irmão Postiço Bilionário - Capítulo 37

37: Qualquer um, Menos Você 37: Qualquer um, Menos Você Natalie engoliu em seco. Suas palavras, sua determinação inabalável e confiança naquela que ele amaria, eram avassaladoras. Um homem como este deve ser desejado por toda mulher.

“Entendeu?” ele perguntou, trazendo-a de volta à realidade.

Ela afastou a mão dele para libertar seu queixo, oferecendo-lhe um olhar frio. “Se importaria de manter distância? Estamos apenas fingindo ser marido e mulher pelo bem do meu avô, não para você chegar tão perto de mim.”

“Diz aquela que pulou em cima de mim ontem à noite,” ele retrucou, dando um passo para trás.

A observação dele apenas inflamou sua raiva. “Você… aquilo foi um acidente… Eu…”

“Bom que você está ciente de que estamos apenas atuando,” ele interrompeu com desdém. “Porque qualquer uma poderia ser minha esposa, menos você. Você está fora dos limites”
As sobrancelhas dela se juntaram em frustração, pensando que ele a estava menosprezando.

“Você também está fora dos limites para mim, Sr. Harper. Eu prefiro ficar solteira do que me envolver com um homem superficial como você,” ela respondeu rispidamente. “E não vou te agradecer por ajudar com o meu avô, visto que é simplesmente parte do nosso acordo de ajudar um ao outro em nossos respectivos objetivos.”

Justin podia ver a raiva e a mágoa nos olhos dela. Ela era sua meia-irmã, então claro que ela era proibida, mas não havia necessidade de explicar. Quando ele lhe dissesse, ela entenderia suas palavras.

“E o papo em casa com o seu avô?” ele perguntou, mudando de assunto.

“Não precisa se preocupar com isso,” ela respondeu secamente. “Você pode ir embora agora.”

“O Sr. Ford me pediu para te levar para casa.”

“Diga a ele que você o fez,” ela disse enquanto deitava na cama e fechava os olhos.

Justin hesitou por um momento, então caminhou até ela e gentilmente a cobriu com o lençol, pegando-a de surpresa. Nenhum deles falou enquanto ele saía, e Natalie abriu os olhos, ainda perturbada pelo que ele havia dito.

‘Qualquer um menos ela?’ Isso claramente mostrava que, como os outros, ele tinha uma má impressão dela e nunca pensaria nela de outra maneira. ‘Não importa. Talvez minha má imagem ajudará a manter homens superficiais como ele afastados.’
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Após os ferimentos leves de Briena serem tratados, ela e Ivan decidiram deixar o hospital. Briena optou por ficar quieta enquanto sua mentira quase foi descoberta hoje por Ivan. Ao chegarem ao estacionamento, ela notou um carro familiar e um homem entrando nele.

“Aquele homem,” ela murmurou, o que chamou a atenção de Ivan e ele seguiu o olhar dela. Um homem em roupas formais simples estava sentado dentro de um carro branco de marca comum.

“Quem é ele?” Ivan perguntou, observando Briena enquanto ela rapidamente verificava a tela do seu telefone e depois olhava de volta para o carro.

“É o mesmo carro e aquele homem… Ele é o marido da Natalie,” ela respondeu.

Ivan imediatamente tentou vislumbrar o rosto do homem, mas o carro já havia feito a curva e desaparecido.

“Perdi de tirar uma foto dele novamente. A vovó queria vê-lo pois Natalie insiste em escondê-lo,” Briena franzia a testa em frustração.

“Você tem certeza que é o marido dela?” Ivan perguntou, chocado. “Não foi ela quem disse que não o conhecia?”

“Ivan, você ainda acredita nela? Como alguém pode não saber com quem está casado?” Briena retrucou. “Ela o trouxe para conhecer o nosso avô. Ele é apenas um homem comum, fazendo trabalhos aleatórios. Não sei o que ela viu nele quando tinha alguém perfeito como você. Fico me perguntando quantos homens ela conheceu na Cidade de Xyros, e se ele é o único com quem ela já esteve.”

As palavras dela atingiram um ponto sensível em Ivan. Ele olhou na direção onde o carro havia desaparecido, com os punhos cerrados com força. Natalie o havia humilhado na frente de todos no dia do seu casamento por um ninguém.

Briena percebeu sua reação e gentilmente segurou sua mão. “Acalme-se, Ivan. Eu sei que você está sofrendo, mas precisa aceitar a verdade. Esqueça-a. Agora estamos juntos, e eu prometo, eu nunca te machucarei.”

Ivan olhou para Briena. Suas palavras eram reconfortantes, e seu toque acalmava a raiva ardente dentro dele. Mas mais do que isso, sua expressão suave e a beleza de seu rosto eram cativantes.

Sentindo sua vulnerabilidade, Briena ficou na ponta dos pés e deu-lhe um beijo no rosto. “Estou feliz em ter você comigo. Você é um grande homem, Ivan.”

O gesto carinhoso e amoroso a fez engolir em seco. Ela cheirava bem e seu corpo macio tão perto dele era tentador. Ele nunca tinha se sentido assim com a Natalie—ela nunca tinha sido assim com ele. Sempre havia uma parede invisível entre eles que ele nunca conseguiu ultrapassar. Ele nem sequer conseguia lembrar da última vez que Natalie o havia tocado dessa maneira ou o que sentia ao estar perto dela.

‘Será porque ela tinha outra pessoa no coração?’
“Briena?” ele sussurrou suavemente.

“Hmm?” ela respondeu, com uma expressão inocente como se inconsciente do que ele estava sentindo.

Ele engoliu em seco, lutando para controlar suas emoções. “Vamos,” ele disse, virando-se em direção ao seu carro.

Briena podia sentir que quase tinha conquistado ele de vez hoje. Um sorriso triunfante surgia em seus lábios enquanto ela o seguia até o carro. ‘Mais cedo ou mais tarde, ele será meu. Não vai demorar muito até ele estar na minha cama, e então ele não terá escolha a não ser esquecer Natalie e pensar apenas em mim.’
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Na tarde, com a ajuda do João, Natalie completou o processo de alta do hospital.

“Senhorita Natalie, há alguns repórteres fora do hospital. Eles podem tentar te incomodar,” João informou ela.

“Obrigada,” ela respondeu, decidida, enquanto caminhava em direção à saída. João a seguiu de perto, pronto para protegê-la se necessário.

Assim que ela saiu do hospital, os repórteres, aparentemente já cientes de sua alta, a cercaram. João ficou ao lado dela, seu olhar um aviso silencioso para que mantivessem distância.

Mas Natalie não se intimidou. Ela ficou lá, calma e composta, com o queixo erguido e as costas retas, exalando nada além de confiança.

“Senhorita Natalie, o que você tem a dizer sobre as notícias recentes envolvendo você?” um repórter perguntou.

“Você saberá muito em breve,” ela respondeu calmamente.

“Nós vimos você bater na sua irmã. O que exatamente levou a isso?” outro repórter insistiu.

“Se você bate no seu próprio irmão, você sai explicando para todo mundo?” ela contra-atacou, com um tom firme.

“Mas nós, pessoas comuns, não aparecemos nas notícias,” o repórter rebateu. “Então, você vai explicar porque você bateu nela?”

“Porque ela mereceu,” Natalie respondeu sem rodeios.

Os repórteres ficaram momentaneamente surpresos com sua resposta ousada. Em vez de se defender, ela assumiu suas ações na frente de todos.