Casada com Meu Irmão Postiço Bilionário - Capítulo 35
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35: Visita ao Hospital da Briena 35: Visita ao Hospital da Briena Justin estava profundamente concentrado em seu trabalho, forçando-se a bloquear quaisquer pensamentos sobre Natalie.
Mas justo quando pensou que havia conseguido, seu celular tocou. O nome “Sr. Ford” apareceu na tela, surpreendendo-o.
Ele atendeu rapidamente, “Sim, Sr. Ford?” apenas para ser recebido com a voz descontente do velho senhor. “Aiden, é assim que você trata minha neta, sua esposa?”
Justin foi pego de surpresa e ouviu novamente, “O trabalho é mais importante do que minha neta machucada, hospitalizada? Como posso ter certeza de que você cuidaria dela?”
Percebendo o que estava acontecendo, Justin respondeu rapidamente, “Desculpas, Sr. Ford. Eu não deveria tê-la deixado sozinha.”
“E então?” O tom de Albert permaneceu insatisfeito, esperando mais.
“Eu estarei aí imediatamente,” Justin assegurou-o, já se levantando da cadeira.
Ele caminhou até seu quarto, suas mãos ocupadas em remover a gravata e desabotoar a camisa, preparando-se para trocar rapidamente por roupas mais comuns.
“Bom, estou esperando você,” Albert disse antes de desligar.
Justin, enquanto isso, instruiu Noah, que o havia seguido, tentando entender por que seu chefe havia se tornado tão sério de repente. “Prepare aquele carro de marca menos conhecida.”
“Sim, Sr. Harper.”
Logo, Justin estava vestido com roupas comuns e partiu no carro discreto. Ao entrar no quarto do hospital, seu olhar cruzou imediatamente com o de Natalie. Seu coração pulou uma batida ao ver os olhos surpresos e lindos dela.
“Aiden, finalmente você está aqui,” a voz de Albert interrompeu o momento, trazendo ambos de volta à realidade.
Eles rapidamente desviaram seus olhares, evitando se olhar, ambos cientes da tensão não verbalizada que havia se formado entre eles.
“Sim, Sr. Ford,” Justin respondeu, caminhando para mais dentro do quarto.
“Venha, sente-se,” Albert gesticulou para a cadeira ao lado dele, e Justin obedeceu, sentando-se com um ar de compostura calma.
Natalie não sabia o que fazer ou dizer e preferiu ficar quieta e observar o que esses dois iriam conversar, já que da última vez ela havia perdido.
“Eu estava um pouco irritado por não vê-lo ao lado de Natalie, mas estou contente que você retornou assim que liguei,” Albert disse, seu tom se suavizando.
Justin apenas acenou com a cabeça, e ouviu o velho senhor continuar, “Entendo que você é jovem e quer se focar em seu trabalho, mas você também deve se lembrar de suas responsabilidades para com sua família. Você não pode deixar sua esposa machucada sozinha no hospital assim. Ela deveria ser mais importante do que o trabalho.”
“Vou manter isso em mente,” Justin respondeu, sua voz calma e obediente, como se ele fosse o genro perfeito.
Natalie, observando a troca, não pôde deixar de se surpreender com quão suavemente Justin desempenhava seu papel. ‘Ele é realmente bom em atuar. Apenas fique calmo e composto e diga algumas palavras convenientes e pronto.’ Ela sentiu uma mistura de admiração e frustração.
“Bom,” Albert ofereceu um aceno de satisfação e se voltou para Natalie, sua expressão se suavizando. “Devo dizer, você encontrou um bom marido para si. Posso confiar nele com você.”
Natalie forçou um sorriso leve, respondendo, “Obrigada, Vovô.” Seus olhos se encontraram brevemente com os de Justin, e ela quase podia sentir o que ele poderia estar pensando. ‘Ele deve pensar que eu sou tão boa atriz quanto ele. Ai, no que eu me meti? Isso vai ser tão difícil de resolver.’
Albert, aparentemente satisfeito, mudou o assunto. “Você procurou uma casa ou ainda está ocupado com o trabalho?” ele perguntou a Justin. “Se não, posso chamar meu agente imobiliário agora mesmo e—”
“Vovô, nós já encontramos uma casa,” Natalie interrompeu, esperando evitar mais complicações.
“Vocês encontraram?” Albert levantou uma sobrancelha, claramente surpreso, enquanto Justin apenas olhava para ela, esperando para ver que tipo de mentira ela iria inventar agora.
“Ah sim, Vovô,” Natalie continuou, o sorriso em seus lábios se alargando. “Fui eu quem a escolheu, e Aiden concordou. Eu sempre quis ter um lar ao meu gosto e encontrei. Mas então esse acidente aconteceu, e ainda não nos mudamos. Assim que eu receber alta hoje, iremos diretamente para lá para organizar tudo e começar a morar lá.”
O rosto de Albert iluminou-se com felicidade genuína. “Muito bem, então. Estou ansioso para visitar sua casa assim que me permitirem sair do hospital.”
Natalie apenas concordou com a cabeça, enquanto olhava hesitante para Justin, que apenas lhe ofereceu um olhar silencioso, deixando Natalie incapaz de ler seus pensamentos.
Albert, sentindo-se encantado pela conduta respeitosa e responsável de Justin, não recusou.
Para Justin, além de ser responsável, era sua tentativa de evitar ficar sozinho com Natalie. Eles realmente precisavam conversar sobre a coisa da casa que ela havia mencionado, mas antes disso, uma pequena pausa, um tempo para se recompor, não era uma má ideia.
Natalie, por sua vez, sentiu-se aliviada ao ver Justin tratando bem seu avô, mesmo que tudo fosse parte do ato. Ela sentiu um momento de paz, sabendo que seu avô estava em boas mãos.
Um pouco mais tarde, alguém bateu na porta. Natalie assumiu que Justin havia retornado, mas quando viu quem entrou, seu humor escureceu. ‘Deveria ter mantido o João por perto, assim eu não teria que lidar com esse incômodo,’ ela pensou amargamente.
“O que você está fazendo aqui?” Natalie perguntou friamente.
“Claro, estou aqui para verificar minha irmã, para ver se ela se machucou,” Briena respondeu, entrando graciosamente no quarto, sua expressão arrogante.
Natalie ofereceu-lhe um sorriso irônico. “Não vejo sua irmã aqui. Parece que você entrou no quarto errado.”
O sorriso de Briena não vacilou; se algo, ficou mais confiante, seu comportamento irradiando a arrogância de alguém que acreditava ser a vencedora. “Nega quanto quiser, mas isso não muda o fato de que somos irmãs e compartilhamos do mesmo sangue.”
“Queria poder mudar isso para não ter nenhum laço com lixo.”
Briena riu, inabalável. “O que podemos fazer? Somos ambas lixo do mesmo lixo.” Seus olhos brilharam com triunfo ao observar os pequenos ferimentos no rosto de Natalie. “Parece que você não está tão machucada.”
“Desculpe por decepcioná-la,” Natalie rebateu. “Mas se terminou, então saia. Ou não me culpe por machucá-la em troca.”
“Machucar-me?” Briena levantou uma sobrancelha, sua expressão divertida. Então suas orelhas se aguçaram ao ouvir a voz de um homem do lado de fora, pedindo direções para o quarto de um paciente.
“Senhor, quarto número três.”
“Obrigado.”
Um sorriso apareceu nos lábios de Briena. Em um movimento rápido e calculado, ela pegou o copo da mesa de cabeceira de Natalie, deu um passo para trás e o esmagou no chão bem na frente dos próprios pés.
O vidro estilhaçou, espalhando cacos por todos os lados com um pouco de água se espalhando junto. Briena então recuou em direção à porta, sua voz se elevando em um grito dramático e alto, “Natalie, o que você está fazendo?”
Uma porta se abriu com força e um homem apressou-se para dentro do quarto, aparentemente ouvindo o barulho de dentro.
“Ivan,” Briena chamou, seu corpo tremendo correndo para ele como se estivesse assustadíssima. Ela se atirou em seus braços, abraçando-o com força, desempenhando perfeitamente o papel de vítima.
Os olhos de Ivan foram de Briena para o vidro quebrado no chão e em seguida para Natalie, que estava sentada em sua cama, indiferente.
Sua expressão escureceu de raiva. “Que diabos aconteceu aqui?”