Casada com Meu Irmão Postiço Bilionário - Capítulo 271
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271: Gritos de Dor 271: Gritos de Dor Mia olhou ao redor da sala de estar e depois virou-se para Natalie com um sorriso provocante. “A propósito, onde está seu marido? Só para ter certeza de que é seguro ter intimidade com você e não acabar perdendo minha vida.”
Natalie lançou-lhe um olhar afunilado, enquanto Cathy perguntou curiosamente, “Ele é algum ricaço possessivo e autoritário?”
Mia suspirou dramaticamente. “Pergunte a ela.”
Cathy ergueu uma sobrancelha para Natalie, incitando-a a responder, “Ignore-a. Ele é um bom homem.”
Mia zombou. “Bom homem, claro—mas ele vem com muitos ‘poréns’ e ‘contudo’.”
Cathy franziu a testa. “Então, você finalmente acabou com um homem desses? Pensei que depois daquele idiota do Brown, você escolheria alguém mais sensato.”
Natalie não se deu ao trabalho de explicar e em vez disso disse, “Só se certifique de conseguir um homem sábio.”
“Com certeza. E esse homem não será nenhum empresário rico. Já tive minha cota deles enquanto trabalhava com eles. Além disso, as experiências de vocês com Ivan Brown e aquele Steve Davis já me ensinaram bastante,” respondeu Cathy com um suspiro profundo. “Eu até poderia casar com um bandido, mas não com um empresário.”
“Um bandido?” Mia levantou a sobrancelha. “Tudo bem, vamos encontrar um para você.”
“Eu mesma vou fazer isso,” disparou Cathy antes de se virar para Natalie, com uma expressão de repente séria. “Nat, você é realmente feliz com ele?”
Natalie encontrou seu olhar sinceramente. “Eu sou.”
“Mas ele não te enganou para entrar nesse casamento? Você nem sabia que estava casada. Você realmente confia nele?” perguntou Cathy, evidenciando sua preocupação.
“Não posso te contar exatamente como aconteceu, mas saiba apenas que ele é o homem certo para mim,” Natalie garantiu.
“Contanto que você esteja feliz, isso que importa,” disse Cathy, abraçando Natalie de lado mais uma vez.
“Feliz?” Mia deu uma risadinha. “Por que ela não estaria, se esses dias ela anda tendo a coluna bem cuidada.”
“Ué?” Cathy pareceu confusa, fazendo com que Mia esclarecesse com um sorriso malicioso, “Não seja tão inocente, sua idiota. Por que uma mulher casada teria a coluna machucada?”
“Ohhh!” exclamou Cathy, entendendo o recado. Ela virou-se para Natalie com um olhar zombeteiro. “Quer que eu massageie suas costas?”
“Calem a boca, vocês duas,” disse Natalie, empurrando-as enquanto seu telefone vibrava com uma mensagem.
Cathy e Mia se inclinaram para dar uma espiada na tela enquanto Natalie a abria.
Justin: Não voltarei para casa por um ou dois dias. Cuide de si mesma e tome seus remédios no horário. Ryan me disse que suas amigas estão te acompanhando. Elas podem ficar na nossa casa até eu retornar.
Natalie: Está tudo bem?
Justin: Sim. Nada com que se preocupar. Vejo você em breve.
Natalie leu a troca de mensagens e colocou o celular de lado.
“Ele parece que realmente se importa com você,” comentou Cathy. “Nada mal.”
Mia não pôde refutar; ela tinha visto em primeira mão o quanto Justin cuidava de Natalie. “Esse amargo se preocupa com nossa amiga,” ela murmurou.
“Amargo?” Natalie arqueou a sobrancelha.
“Para você, ele pode parecer doce, mas pergunte aos outros—eles confirmarão o que eu disse,” Mia respondeu. “Você sabe que é verdade. Não negue só porque ele é seu marido.”
Natalie ficou quieta. Ela sabia que Justin era gentil e atencioso apenas com pessoas importantes para ele, enquanto as outras nem tanto.
“Bem, já que seu marido nos permitiu ficar aqui, vamos aproveitar ao máximo e curtir nosso tempo juntas,” disse Cathy. “Faz tanto tempo que nós três não nos encontramos.”
“Certo,” concordaram Natalie e Mia.
“Ah, esqueci de algo,” disse Cathy de repente. “Preciso de um lugar para ficar.”
“Não no meu apartamento,” Mia declarou imediatamente, “e esta casa está fora de questão. O marido da Nat simplesmente te expulsaria.”
“Por que não no teu apartamento?” Cathy perguntou com uma expressão carrancuda.
“Não aguento você por vinte e quatro horas, tá legal? Ou você trabalha comigo na minha empresa ou fica na minha casa. Escolha uma,” Mia disse firmemente.
“Amiga cruel,” Cathy rangiu os dentes. “Acabei de voltar pra cá depois de tanto tempo, e você nem pode me oferecer um lugar para ficar. Como é que eu vou achar um lugar tão rápido?”
“Você pode ficar na casa da Nat,” sugeriu Mia. “De qualquer forma, está vazia já que ela está aqui.”
Antes que Natalie pudesse responder, Cathy lhe lançou um olhar suplicante, com os olhos tão arregalados quanto os de um cachorrinho. “Por favor, não diga não.”
“Tem certeza?” Natalie perguntou.
“Contanto que eu não tenha que pagar aluguel,” disse Cathy, sorrindo com hesitação. “Você sabe que estou com orçamento apertado. Hábitos de classe média continuam, mesmo depois de ganhar uma fortuna.”
Natalie pensou por um momento, um sorriso malicioso se formando em seus lábios. “Tudo bem. Mas por sua conta e risco.”
“Como assim?” perguntou Cathy, sua curiosidade misturada com inquietação. “Você está alugando o lugar para fantasmas ou algo do tipo? Deixe-me dizer, tenho medo de fantasmas—ou de qualquer coisa, realmente—exceto gastar dinheiro.”
“Ok,” disse Natalie com um riso, pegando o telefone e digitando. Ela enviou uma mensagem para Cathy e disse, “Eu te enviei a senha da fechadura da porta.”
“Você é uma boa amiga,” disse Cathy, envolvendo Natalie em um abraço.
“Espero que você ainda diga isso depois,” respondeu Natalie com um sorriso matreiro.
—-
No hospital, as horas passaram em silêncio tenso enquanto esperavam. Finalmente, a cirurgia terminou e os médicos saíram.
Justin, Vincent e Leo imediatamente se levantaram, suas expressões carregadas de preocupação.
O cirurgião-chefe os informou, “A cirurgia foi bem-sucedida, mas ele ainda não está fora de perigo. As balas atingiram alguns pontos vitais, e é muito cedo para fazer qualquer previsão. Ele ficará na UTI sob observação. Saberemos mais assim que ele acordar—esperançosamente até amanhã. Apenas orem pelo melhor.”
Os três homens só puderam assentir em silêncio.
“Vocês podem vê-lo pela parede de vidro, mas não podem entrar no quarto,” acrescentou o médico antes de partir, instruindo uma enfermeira a acompanhá-los até a UTI.
Parados do lado de fora da UTI, eles olhavam através da parede de vidro para o homem deitado na cama do hospital, rodeado por máquinas que bipavam ritmicamente.
A mente de Justin era inundada pelas memórias de seu irmão gêmeo—o homem confiante e orgulhoso que ele passou a conhecer. E agora, ali estava ele, imobilizado, incapaz de responder a qualquer uma das perguntas sobre o passado compartilhado.
Vincent soltou um suspiro pesado. “Eu o avisei para não agir precipitadamente, mas…”
Leo, que esteve em silêncio até então, fechou os punhos contra a parede de vidro. As veias em seus braços se destacavam, evidência da raiva reprimida ao ver seu chefe em tal estado vulnerável.
Vincent deu um tapinha no ombro de Leo e disse, “Você terá sua chance. Eu te dou minha palavra.”
Leo não respondeu, mas a determinação em seus olhos falava por si. Ele vingaria seu chefe—não importa o que fosse preciso.
Após passarem alguns minutos observando Aiden através do vidro, os três homens saíram. Justin instruiu Leo a permanecer por perto, pois Aiden ainda estava em estado crítico.
“Não me diga que não conseguiu nada útil depois de passar por toda essa confusão?” disse Justin friamente, sua voz nítida e calma, embora seu olhar traísse a tempestade que se formava sob a superfície.
“Você realmente subestima as pessoas, não é?” Vincent comentou, caminhando ao lado de Justin. “Se eu voltasse de mãos vazias, eu deixaria de ser Vincent Castello e viraria seu escravo.”
“Melhor você cumprir sua palavra,” respondeu Justin enquanto saíam do andar da UTI. “Aqueles homens que você capturou—eu cuidarei deles.”
“Eu estou deixando você assumir só porque o ferido é seu irmão,” disse Vincent casualmente.
Justin não respondeu, mantendo seu foco enquanto se dirigiam ao subsolo onde os agressores capturados estavam detidos.
O quarto estava mal iluminado, com uma única lâmpada pendurada no teto, projetando sombras duras nos rostos dos dois homens amarrados em cadeiras embaixo dela. Seus rostos machucados e ensanguentados contavam a história de um interrogatório anterior.
O olhar frio de Justin varreu-os enquanto um dos homens de Vincent se aproximava. “Nenhum deles falou,” relatou o homem.
Vincent deu um sorriso torto. “Parece que fomos misericordiosos demais. Traga a caixa de ferramentas.”
Vincent se moveu em direção aos prisioneiros, mas Justin o impediu com a mão levantada. “A partir daqui, é comigo.”
“Ah, então você quer vingar seu irmão?” disse Vincent com um tom de divertimento. Ele apontou para um dos homens. “O da esquerda atirou nele duas vezes. O outro—não voltou para contar a história.”
Os olhos de Justin se fixaram no homem à esquerda. Seus olhares se encontraram, e o homem capturado estremeceu. O jeito como Justin o olhava—era como um predador avaliando sua presa, e o homem instintivamente sabia que não sairia ileso.
“Certo,” disse Vincent, virando-se para sair. “Chega de derramamento de sangue para mim hoje. Vou ver como está minha querida.”
Justin não respondeu. Seu foco estava inteiramente na tarefa que tinha pela frente, e nada poderia balançá-lo. Ele pegou uma faca da mesa, inspecionando a lâmina afiada enquanto passava o dedo levemente sobre ela.
Os dois homens amarrados nas cadeiras, embora treinados para suportar tortura, não conseguiam afastar a sensação sinistra emanada por Justin. Ele não parecia um homem que simplesmente os esfaquearia e pronto.
Do lado de fora do quarto, Vincent retirou seu celular, pretendendo ligar para Natalie. Mas enquanto estava prestes a discar, seus ouvidos foram atingidos pelos gritos angustiantes ecoando do subsolo.
Seu dedo pausou no meio do discar. Droga! Não posso deixar minha querida ouvir tal cacofonia. Os ouvidos dela são delicados. Vou ligar para ela mais tarde, e ele colocou o celular de volta no bolso.
Vincent ficou do lado de fora, olhando em direção à escuridão enquanto continuava a ouvir os gritos dolorosos e lancinantes do quarto. ‘Ouvi uma melodia tão bonita depois de tanto tempo.’