Casada com Meu Irmão Postiço Bilionário - Capítulo 265
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265: A Verdade 265: A Verdade Os juízes se voltaram para Briena. “O que você tem a dizer sobre isso, Senhorita Briena?”
Briena, ainda atônita, hesitou antes de dizer, “Eu acho que foi uma coincidência…”
“Coincidência?” Senhorita Taylor exclamou, franzindo a testa. “Uma coincidência tão grande que você criou apenas metade do perfume e nem percebeu que estava incompleto? Que perfumista não sabe que sua própria criação está inacabada? Você realmente o criou?”
Briena congelou sob as palavras cortantes da Senhorita Taylor mas rapidamente tentou se defender. “Eu sabia que vocês não aceitariam. Vocês estão do lado da Natalie. Eu vi você no evento de perfume dela, ao lado dela. Tenho certeza de que estão conspirando com ela!”
A expressão da Senhorita Taylor endureceu. “Você está me culpando pela sua falha em completar uma fórmula? Como isso mostra que estou do lado dela? Os outros juízes aqui também podem ver claramente o que está acontecendo.”
Um dos juízes masculinos finalmente falou, com voz severa. “Senhorita Briena, pense bem antes de nos acusar. Estamos aqui para dar um julgamento justo, e todos nesta sala podem ver claramente a situação. Se você apresenta um perfume incompleto assim, você não merece ser perfumista.”
“Parem de acusar minha filha!” Clara exclamou, avançando. “Vocês viram nas outras rodadas como ela criou perfumes incríveis que todos vocês não puderam deixar de elogiar. Mas agora, só porque por uma pequena coincidência o perfume dela coincidiu com o da Natalie, vocês a estão acusando? Ela deve ter estado sob pressão da competição, o que a fez cometer esse erro.”
Nesse momento, um homem de aparência erudita, vestindo um terno preto, entrou na sala, sua presença comandando atenção. Ele era um advogado.
“Senhorita Briena,” o homem disse firmemente, “em nome do meu cliente, eu apresentei uma queixa formal contra você por roubar o trabalho deles e apresentá-lo nesta competição como se fosse seu.”
“O quê?” Briena exclamou, seu rosto pálido. “Eu… eu não roubei o trabalho da Natalie! Se eu tivesse roubado, por que teria roubado apenas metade? Eu…”
“Não estou falando sobre roubar o trabalho da Senhorita Natalie,” disse o advogado, colocando um grande envelope marrom na mesa à frente de Briena. “Isso é em nome do meu cliente, o famoso perfumista Dew.”
Um suspiro coletivo ecoou pelo salão. Dew era um perfumista renomado, conhecido por criar apenas um perfume por ano. Cada criação era produzida em quantidades limitadas e leiloada a preços exorbitantes. A identidade de Dew estava envolta em mistério — ninguém sabia se Dew era homem ou mulher, nem alguém o havia visto em público.
“Eu… eu não roubei nada deles!” Briena gritou incrédula, seu rosto pálido.
Naquele momento, a tela atrás do palco se iluminou, exibindo uma série de fórmulas de perfume registradas em nome de Dew por mais de um ano. Essas eram as exatas fórmulas que Briena usou nas rodadas anteriores da competição.
O salão ficou em silêncio, atônito com a revelação.
O advogado continuou, “Senhorita Briena, não tente alegar que isso é uma coincidência. Todas as fórmulas que você usou nesta competição pertencem a Dew. Meu cliente não tem intenção de mostrar misericórdia.”
“Que prova você tem que minha filha roubou?” Clara exigiu irritada, avançando.
A tela mudou, agora mostrando evidências das fórmulas sendo vendidas e compradas ilegalmente. O advogado começou a explicar conforme mais detalhes apareciam na tela.
“Há alguns dias, alguém que trabalhava próximo de Dew vendeu essas fórmulas. Foram pegos e confessaram tudo. Além disso, temos prova de transferências de dinheiro para este indivíduo da Ford Industries.”
Sussurros e murmúrios preencheram o salão enquanto as evidências eram exibidas. Os juízes trocaram olhares chocados, enquanto o público — tanto no salão de eventos quanto os assistindo nas telas — ficou em total descrença.
“Ela trapaceou durante toda a competição?” uma voz na plateia murmurou, ecoando os pensamentos de muitos.
“Senhorita Briena, a polícia estará aqui em breve,” o advogado anunciou firmemente.
Briena, com lágrimas nos olhos, se escondeu atrás de sua mãe. “Mãe, eu não fiz nada! Eles estão me incriminando!”
Clara encarou Natalie, sua raiva incendiando. “Tenho certeza que tudo isso é obra sua! Minha filha nunca faria nada de errado. Você tem inveja do sucesso dela e está se vingando porque o Ivan escolheu ela em vez de uma mulher desprezível como você!”
“Sim, sua filha não pode fazer nada de errado,” Natalie respondeu friamente. “Naquela época, ela roubou meu trabalho e fingiu ser Aroma — mesmo assim, ela não fez nada de errado. Ela forjou seu próprio acidente porque sabia que não tinha habilidade suficiente para competir na competição de piano. Depois, ela me culpou, alegando que eu estava com ciúmes e não queria que ela participasse.”
Clara recuou com o tom calmo, porém gelado, de Natalie.
“Clara Ford, quantas coisas assim sua filha não fez enquanto você convenientemente fechava os olhos e a encobria?”
“O quê? Que prova você tem para acusar minha filha assim?” Clara gritou, sua voz tremendo de raiva. “Eu posso processar você por difamar minha filha—”
“Mas eu não vou me contentar apenas em processar sua filha, Clara Ford,” Natalie interrompeu, se aproximando dela. Seu olhar penetrante cortou tanto a mãe quanto a filha. “Naquela época, eu não tinha poder para provar nada. Mas desta vez, eu não estou. Acredite, farei sua filha pagar por tudo o que ela me fez. Eu não sou mais a mesma jovem fraca de antes.”
“Você…” Clara gaguejou, protegendo Briena atrás de si. “Nem pense em prejudicar minha filha!”
“Isso,” Natalie disse afiadamente, “você já fez sozinha, ao não ensiná-la melhor.”
Ela sinalizou para todos olharem a tela atrás deles. A tela exibia evidências claras: imagens de Briena tropeçando nas escadas durante a competição de piano. Mostrava Natalie tentando salvá-la, torcendo seu próprio pulso no processo.
O salão ficou em silêncio, e o peso da verdade pairava pesado no ar. O rosto de Clara ficou pálido enquanto ela assistia as provas se desenrolarem diante de si, suas defesas desmoronando. Briena, tremendo, ficou paralisada atrás de sua mãe, incapaz de refutar as evidências inegáveis.
O próximo vídeo foi exibido na tela, revelando uma conversa desoladora entre uma jovem Natalie e Sephina Ford na sala de espera de um salão de eventos. No espaço pequeno e confinado, Natalie era vista chorando na frente de Sephina, Clara e Briena.
“Vovó, você sabe que eu não roubei nada. Eu sou a Aroma. Eu—”
“Cale a boca!” a voz afiada e ameaçadora de Sephina ecoou pela tela. “Sua miserável, você não merece nada disso. Se a Briena tivesse sido dada as oportunidades que sua mãe lhe deu desde jovem, ela seria muito melhor que você. Tudo isso pertence à Briena. Ela é a filha da família Ford que eu aceito, enquanto você não passa de uma desgraça. A partir de hoje, Briena é a Aroma. Você pode chorar o quanto quiser, mas ninguém vai acreditar em você. E se você não parar por aqui, não vai demorar muito para eu te expulsar da família Ford. Você quer acabar na rua como uma mendiga?”
“Vovó, por favor não faça isso,” Natalie implorou, sua voz trêmula. “Minha mãe me ensinou tudo. Ela sonhava comigo me tornando uma perfumista. Se fizer isso, eu não vou poder—”
“Sua mãe?” Sephina interrompeu com veneno em sua voz. “Aquela vagabunda inútil? Você é igual a ela. Eu não vou deixar você desonrar o nome da família. A partir de agora, apenas a Briena é minha neta e receberá tudo o que uma filha desta família merece.”
Na tela, a jovem Natalie ajoelhou-se diante de Sephina, suas lágrimas escorrendo. “Vovó, por favor. Não faça isso comigo. Você não pode—”
Tap!
O som do tapa reverberou pelo salão enquanto a jovem Natalie caía no chão, segurando a bochecha.
“Aceite a misericórdia que estou lhe mostrando,” disse Sephina friamente. “Diga mais uma palavra para alguém, e vou fazer com que você desapareça para um lugar de onde nunca retornará. E você sabe que sou capaz disso.”
Com isso, Sephina, Clara e Briena saíram da sala, deixando a jovem Natalie para trás, chorando e destruída.
A plateia sentou em silêncio estarrecido, sua incredulidade palpável. Briena e Clara estavam congeladas, seus rostos pálidos enquanto olhavam para a tela. Elas tinham certeza de que não havia uma câmera na sala de espera — como esse vídeo poderia sequer existir?
O salão permaneceu assustadoramente silencioso.
Os olhos de Mia se encheram de lágrimas, seu coração doendo pela amiga. Tudo o que ela queria era correr até Natalie e abraçá-la, mas se conteve, respeitando a força de Natalie no momento.
Cathy colocou sua mão sobre a de Mia para confortá-la, enquanto ela só podia olhar para Natalie em silêncio.
Os juízes também olhavam para Natalie com pena.
Mas Natalie permaneceu ali, calma e composta. Sua expressão era gelada, indecifrável, como se nada daquilo pudesse afetá-la mais, ela já havia muito se tornado imune a qualquer uma dessas coisas.
“Se perguntando de onde isso veio?” Natalie perguntou, seu tom zombeteiro. “Não forcem demais seus cérebros inexistentes. Saibam apenas que—este é o momento para vocês pagarem pelo que fizeram comigo. Não apenas vocês duas, mas Sephina Ford também pagará por isso.”
Clara e Briena permaneceram congeladas, incertas sobre o que fazer enquanto a polícia chegava ao local.
Natalie se virou para os juízes, sua voz firme e composta. “A fórmula de hoje foi de fato roubada de mim, mas ela não sabia que foi feita em duas partes.”
O salão permaneceu em silêncio. Ninguém podia refutar a afirmação de Natalie — tudo havia sido exposto diante deles.